terça-feira, 21 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13776: (Ex)citações (242): Água da bolanha... quem a não bebeu ?!... Abastecimento na poça da Tabanca de Padada, dia 15JUN69 (Fernando Gouveia)

1. Mensagem do nosso camarada Fernando Gouveia (ex-Alf Mil Rec Inf, Bafatá, 1968/70) com data de 17 de Outubro de 2014:

Carlos
Sobre a qualidade da água à nossa disposição durante a guerra na Guiné(*), mando esta fotografia da poça de água onde nos abastecemos, na antiga tabanca de Padada, numa operação em que participei no dia 15JUN69 (dia em que a Académica eliminou o Sporting na Taça de Portugal, perdendo depois com o Benfica).

Esta foto já foi publicada numa das minhas estórias sobre Madina Xaquili, tornando agora a ter actualidade.
Recordo-me muito bem que depois do cantil cheio lhe juntei um comprimido para matar a bicharada, julgando que seria de cloro.
Também descrevi que na ida para Madina nos abastecemos de água em Umaro Cossê onde referi que essa água parecia leite ou cal de pintar paredes. Terei também de referir que chegados a Madina Xaquili viemos a ter à disposição uma água óptima, de nascente, a correr de alto.

Em Bafata, como muitas vezes teria dito, a água em toda a cidade e nos quartéis era da Companhia, neste caso da Administração, e também da melhor qualidade.

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Nota do editor

(*) Vd. poste de 20 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13766: (Ex)citações (240): Água da bolanha... quem a não bebeu ?!... Recordando aqui o pesadelo que foi a Op Jaguar Vermelho, no Morés, em 9 de junho de 1970... (Carlos Fortunato. ex-fur mil trms. CCAÇ 13, Bissorã, 1969/71, e presidente da direção da ONDG Ajuda Amiga)

Último poste da série de 20 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13772: (Ex)citações (241): Carta Aberta ao camarada Mário Vitorino Gaspar sobre o livro "Guiné, a cobardia ali não tinha lugar" (José da Câmara)

1 comentário:

Hélder Valério disse...

Caro camarada Fernando Gouveia

Muito oportuna esta foto.
É sempre bom recordar, deixar registo, para que possam ver, com olhos de ver, as condições que encontrámos e que se tiveram que enfrentar (e resolver).
Dum modo geral, contado não costumam acreditar.
Para a generalidade da população mais nova isso são "os velhos a exagerar, pode lá ser!", para os do 'nosso tempo', ou viveram ou conviveram com essas situações e portanto não lhes causa estranheza, ou são 'dos outros' e preferem nem saber.
Assim, podem ver.

Abraço
Hélder S.