Blogue coletivo, criado e editado por Luís Graça, com o objetivo de ajudar os antigos combatentes a reconstituir o puzzle da memória da guerra da Guiné (1961/74). Iniciado em 23 Abr 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência desta guerra. Como camaradas que fomos, tratamo-nos por tu, e gostamos de dizer: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Guiné 61/74 - P25032: Casos: a verdade sobre...(37): O Ten Art Montanha, Ernesto Luiz Lemonde de Macedo, foi mortalmente ferido no combate de Nhamacurra, a 50 km de Quelimane, no dia 1 de Julho de 1918, vindo a falecer no dia 22 do mesmo mês (Morais da Silva, Cor Art Ref)
Guiné 61/74 - P25023: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XLII: ten art Ernesto Luiz Lemonde de Macedo (Lisboa, 1892 - Quelimane, Moçambique, 1918)
Comentário de Fernando Ribeiro:
“Eu peço desculpa pela minha estranheza, mas custa-me acreditar que este militar tenha sido morto pelos alemães na zona de Quelimane, na Zambézia. Quelimane fica a muitíssimos quilómetros de distância do Rio Rovuma, que fazia (e ainda faz) fronteira entre Moçambique e o ex-Tanganyika, atual Tanzânia. Talvez mil quilómetros! Como foi que os alemães foram parar a Quelimane? Não se terá dado o caso de o infortunado tenente Ernesto Luiz Lemonde de Macedo ter sido morto pelos guerreiros de um régulo local, eventualmente aliado dos alemães?”
Caros editores
Porque convivo mal com faltas de educação e de civismo comentei:
O formato da documentação que possuo sobre o Ten. Lemonde de Macedo (fotos de documentos oficiais) não é compatível com o espaço de Comentários pelo que as enviarei, via mail, para os editores o poderem fazer e assim dissipar estranhezas aceitáveis e "palpites" inaceitáveis.
Em anexo seguem alguns documentos que me serviram para escrever as circunstâncias da morte em combate do meu camarada artilheiro.
Por regra, não brinco em serviço. Para que conste.
Muita saúde para 2024.
Cumprimentos cordiais
Morais Silva
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Nota do editor
Último poste da série de 27 DE DEZEMBRO DE 2023 > Guiné 61/74 - P25006: Casos: a verdade sobre...(36): A morte do Braima Djaló, o irmão do Amadu Djaló e de outros 'comandos' do BCmds, na Caboiana, e do aprisionamento do tenente graduado 'comando' António Jalibá Gomes, cmdt da 3ª CCmds (Joaquim Luís Fernandes, ex-alf mil, CCAÇ 3461, Teixeira Pinto, 1973/74)
sábado, 2 de dezembro de 2023
Guiné 61/74 - P24908: As nossas geografias emocionais (18): Boma ou a fonte de Bafatá do meu tempo da Mocidade Portuguesa (em 1973) e depois de estudante liceal (1975) (Cherno Baldé, Bissau)
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 2010> A antiga fonte de Bafatá. "(...) em 1968/69 estava num grau de conservação normal, quando fui lá em 2010 o terreno, por força das chuvas, tinha subido mais de um metro subterrando o tanque. Também em 2010 já tinha desaparecido a placa com a data da construção." (...)
Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > "Fonte Pública de Bafatá, 1918". Na foto, o Manuel Mata, que vive no Crato, ex-1º cabo apontador de Carros de Combate M 47 do Esq Rec Fox 2640. Esta belíssima fonte, na zona da "Mãe de Água", também conhecida na época colonial como "Sintra de Bafatá", é portanto do início do desenvolvimento urbano de Batafá, ainda no tempo da República. Ainda chegou aos tempos do Cherno Baldé, quando, depois da independência, ele foi para Bafatá estudar.
Foto (e legenda): © Cherno Baldé (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Cherno Baldé, quadro superior com formação em economia e gestão, vive e trabalha em Bissau; colaborador permanente do nosso blogue: integra a Tabanca Grande desde 19/6/2009; tem cerca de 290 referências no blogue. |
A fonte (nascente) de Bafatá que conheci desde a minha primeira viagem a esta cidade na qualidade de "infante" da Mocidade Portuguesa ou mocidade "treco" (ou "tareco"), como nos apelidaram os colegas de Bafatá em 1973, praticamente serviu-nos de residência durante alguns dias, pois vindos do interior não conhecíamos ninguém na cidade, mas só durante o dia, porque à noite, por força do arvoredo, da escuridão e isolamento, o pequeno vale se transfigurava num local sinistro de que poucos se atreviam a atravessar.
Um ano depois, em 1975, já na qualidade de estudante do primeiro ciclo, voltaria a serviu-nos de local aprazível para estudos e passatempo, sempre no período diurno, pois ainda prevalecia o medo do local e durante a noite predominava a escuridão e o silêncio, nesse período, entre a malta jovem já era mais conhecido por Boma.
Em alguma parte das minhas memórias, falando da guerra de Bissau (junho de 1998-maio de 1999) nossa fuga de Bissau para Fajonquito, faço referência a minha passagem por Bafatá e ao Boma (fonte Bafatá) nosso local predilecto de estudos e brincadeiras.
Um abraço amigo,
Cherno Baldé (Bissau) (**)
(*) V.d poste de 29 de outubro de 2023 > Guiné 61/74 - P24805: As nossas geografias emocionais (12): A fonte pública de Bafatá, construída em 1918, na zona conhecida como a "Mãe de Água" ou "Sintra de Bafatá", local aprazível e romântico onde chegou a haver almoços dançantes ao tempo do Esq Rec Fox 2640 (1969/71)
terça-feira, 13 de setembro de 2022
Guiné 61/74 - P23613: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXV: Pedro Carrazedo Campos Viana de Andrade, alf art (Portalegre, 1897 - França, CEP, 1918)
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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(*) Último poste da série > 23 de julho de 2022 > Guiné 61/74 - P23453: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXIV: António Eugénio da Silva Sampaio, alf inf (Bragança, 1893 - França, CEP, 1918)
sábado, 23 de julho de 2022
Guiné 61/74 - P23453: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXIV: António Eugénio da Silva Sampaio, alf inf (Bragança, 1893 - França, CEP, 1918)
Posto Alferes de Infantaria
Naturalidade: Bragança
Data de nascimento: 24 de Janeiro de 1893
Incorporação: 1916 na Escola de Guerra (nº 512 do Corpo de Alunos)
Unidade: Depósito de Infantaria, Regimento de Infantaria n.º 30
Condecorações
TO da morte em combate: França (CEP)
Data de Embarque: 8 de Janeiro de 1918
Data da morte: 9 de Abril de 1918
Sepultura: França, Cemitério de Richebourg l`Avoué
Circunstâncias da morte: Na batalha de 9 de Abril foi ferido gravemente e feito prisioneiro tendo sido, mais tarde, encontrado o seu cadáver no campo de batalha.
1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 10 de março de 2022 > Guiné 61/74 - P23064: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXIII: Manuel Augusto Farinha da Silva, ten inf (Lisboa, 1892 - França, CEP,1918)quinta-feira, 10 de março de 2022
Guiné 61/74 - P23064: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXIII: Manuel Augusto Farinha da Silva, ten inf (Lisboa, 1892 - França, CEP,1918)
Posto: Tenente de Infantaria
Naturalidade: Lisboa
Data de nascimento: 17 de Abril de 1892
Incorporação: 1909 na Escola do Exército (nº 157 do Corpo de Alunos)
Unidade: 3º Grupo de Metralhadoras, Regimento de Infantaria n.º 13
Condecorações: Cruz de Guerra de 2ª classe (a título póstumo)
TO da morte em combate: França (CEP)
Data de Embarque: 22 de Abril de 1917
Data da morte: 10 de Abril de 1918
Sepultura: França, Cemitério de Richebourg l'Avoué
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 22 de fevereiro de 2022 > Guiné 61/74 - P23015: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXII: Luis Gonzaga do Carmo Pereira Ribeiro, cap inf (Viana do Castelo, 1885 - França, CEP, 1918)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
Guiné 61/74 - P23015: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXII: Luis Gonzaga do Carmo Pereira Ribeiro, cap inf (Viana do Castelo, 1885 - França, CEP, 1918)
Nome: Luiz Gonzaga do Carmo Pereira Ribeiro
Posto: Capitão de Infantaria
Naturalidade: Viana do Castelo
Data de nascimento: 21 de Junho de 1885
Incorporação: 1906 na Escola do Exército (nº 88 do Corpo de Alunos)
Unidade: 4ª Brigada de Infantaria, Regimento de Infantaria n.º 3
Condecorações
TO da morte em combate: França (CEP)
Data de Embarque: 15 de Abril de 1917
Data da morte: 9 de Abril de 1918
Sepultura: França, Cemitério de Richebourg l`Avoué
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
(*) Último poste da série > 9 de fevereiro e 2022 > Guiné 61/74 - P22981: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XXXI: Júlio Soares Serrão da Silva Machado, cap inf (Lisboa, 1882- França, CEP, 1918)
domingo, 5 de setembro de 2021
Guiné 61/74 - P22515: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XIII: Antóno Madeira Montez Júnior (Santarém,1885 - França, CEP, 1918), cap inf
Nome: António Madeira Montez Júnior
Posto: Capitão de Infantaria
Naturalidade: Santarém
Data de nascimento: 27 de Dezembro de 1885
Incorporação: 1903 na Escola do Exército (nº 132 do Corpo de Alunos)
Unidade; 4º Grupo de Metralhadoras, 5º Grupo de Metralhadoras
Condecorações: Cruz de Guerra de 3ª classe
TO da morte em combate: França (CEP)
Data de Embarque: 24 de Dezembro de 1916
Data da morte: 9 de Abril de 1918
Sepultura: França, Cemitério de Richebourg l'Avoué
Circunstâncias da morte: Faleceu em combate devido a ferimentos provocados por fogos alemães.
1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa
Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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Nota do editor:
Último poste da série > 4 de setembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22512: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte XII: Alfredo Ambrósio Ferreira (Vila Real, 1893 - França, CEP, 1918), alf infsexta-feira, 17 de julho de 2020
Guiné 61/74 - P21176: Historiografia da presença portuguesa em África (221): Tratados, convenções e autos firmados entre as autoridades portuguesas e os representantes dos povos da Guiné (1828-1918) - III e última Parte (1882 -1918) (Armando Tavares da Silva)
Guiné > Bissau > Vista da fortaleza da Amura. Fonte: Valdez, Francisco Travassos - "África Ocidental : notícias e considerações : dedicadas a Sua Magestade Fidelíssima El-Rei O Senhor Dom Luiz I". Lisboa : Imprensa Nacional, Tomo I, 1864, 406 p., gravuras. Imagem do domínio público.
Guiné > Bissau > s/d > Vista do interior da fortaleza da Amura... Do lado direito, os seculares poilões que povoavam o interior da fortaleza, alguns dos quais chegaram aos nossos dias. Do lado esquerdo, a antiga casa do Comando demolida em 1911 para no mesmo lugar se construir novo edifício. Origem: Fototeca da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Guiné > Bissau > c. 1912 > Vista do interior da fortaleza da Amura: edifício do comando militar...
Guiné > Bolama > c. 1912 ] > Primitiva ponte-cais... À direita, em segundo plano o palácio do governador. [Bolama foi capital da província até 1943].
Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > c. 1912 ] > Antiga Fortaleza.
As três últuimas imagens são provenientes de: Carlos Pereira,” La Guinée Portugaise”, Lisboa, 1914.
1. Mensagem do nosso grã-tabanqueiro de Armando Tavares da Silva:
[ foto à esquerda: (i) engenheiro, historiador, prof catedrático aposentado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra;
(iii) "Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, História da Presença de Portugal no Mundo" (, atribuído pelo seu livro “A Presença Portuguesa na Guiné — História Política e Militar — 1878-1926”);
(iv) presidente da Secção Luís de Camões da Sociedade de Geografia de Lisboa]
Subject: Guiné - Tratados
Esta falta de conhecimento poderá levar-nos a interpretações ou juízos errados ou precipitados, os quais podem surgir dentro dos mais variados contextos, e que levem a concluir "que precisamos de mais e melhor investigação historiográfica sobre pontos de contacto comuns entre nós, Portugal e a Guiné".
E é para melhor conhecimento daqueles contactos e melhor conhecimento da evolução histórica da relação estabelecida, que elaborei uma lista (que considero exaustiva) daqueles "Tratados e Convenções".
São 76 no total e tiveram lugar durante quase um Século (entre 1828 e 1918).
Segue em baixo a respectiva relação [ III e última Parte , de 1882 a 1918].
Os seus textos estão disponíveis em referências conhecidas, e que poderão ser consultadas por quem se interessar por aprofundar aquele conhecimento.
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Tratados, convenções e autos firmados entre as autoridades portuguesas e os representantes dos povos da Guiné (1828-1918): lista organizada por Armando Tavares da Silva III e última Parte (1882-1918) |
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[Atualizámos a grafia de alguns topónimos conhecidos, como por exemplo Ziguinchor, Canhabaque, Xime, Cossé, Cacine; vêm indicados entre parênteses retos. O editor LG]
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Nota do editor:
Último poste da série > 15 de julho de 2020 > Guiné 61/74 - P21171: Historiografia da presença portuguesa em África (220): Viagem à Guiné, para definir as fronteiras, 1888 (1) (Mário Beja Santos)
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Guiné 61/74 - P21172: Memória dos lugares (411): Sintra, Colares, Praia das Maçãs (Mário Gaspar, ex-fur mil at art, MA, CART 1659, "Zorba", Gadamael e Ganturé, 1967/68)
Praia das Maçãs | José Malhoa (Caldas da Rainha, 1855- Figueiró dos Vinhos, 1933) | 1918 | Óleo sobre madeira, 69 cm x 87 cm | Cortesia de Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNACC), Lisboa | Imagem do domínio público
(...) "Numa ambiência pretensamente elegante, nesta esplanada da 'Varanda do Grego', Malhoa cria específicas situações cromáticas e luminosas. A sensação transmitida expressa uma certa leveza, delicadeza e finura. Registe-se a marcação impressiva da pincelada que, curiosamente, se alia a um sublinhar de contorno das figuras, pouco frequente na sua pintura, diluída em jogos de luz. Rodelas de sol mancham o chão, provocando uma sensação de jovialidade e frescura acentuada pelo contraste que com o forte azul marinho se estabelece." (...) (Maria Aires Silveira)
Mário Gaspar |
Camarada Luís
Como dirigente da APOIAR, e quando o meu Grande Amigo Jorge Manuel Alves dos Santos era o Presidente, e tínhamos uma Advogada ao nosso serviço, fui confrontado pela mesma que me disse cabalmente:
– O senhor Mário não deve assinar os Artigos no Jornal com o seu nome. É perigoso para si e também para a APOIAR!
Assinava todos os Artigos por Mário Gaspar. Considerei tão caricato a sua opinião que lhe respondi:
– A partir de agora assinarei tudo com o meu nome completo.
Assim tenho feito. Discordei sempre de publicar artigos copiados de qualquer jornal, muito menos da Internet. O meu filho mais velho é dos poucos Portugueses, podem-se contar pelos dedos, que tem uma Pós-Graduação, em Portugal, em Direitos de Autor. Em 1962 fiz uma crítica, publicada no Jornal "Eco Académico" – fui um dos 9 fundadores, em 1961 – e escrevi: "A cópia é e será sempre a mais rendida homenagem ao original".
Hoje não mudo aquilo que escrevi. Portanto Luís, era escusado perguntares se sou o autor daquele artigo [, de que reproduzimos excertosm a seguir, sobre as praias de antigamente]. Se fosse tinha assinado.
Interessa-me tudo aquilo que diga respeito à minha terra. O único trabalho que tive foi procurar e depois sacar aquilo que diz respeito à Praia. Por vezes dou muitas voltas e perco noites quando verifico ser possível encontrar o que procuro, tenho conseguido sempre.
Sabes que sou Lapidador de Diamantes! Sou um bom técnico, fui dos últimos despedidos da DIALAP. Perguntaram-me diversas vezes qual o segredo de não ter "acidentes", nunca ter dado cabo de milhares de contos. A resposta é simples:
– Tratava os diamantes sempre do mesmo modo, quer valessem milhões, milhares… ou tostões! Eram diamantes.
Gostaria que as pessoas fossem iguais, tivessem os mesmos direitos. Nunca gostei da pobreza. As pessoas não são iguais. Conheci um Médico – não é anedota – que respondeu a um doente:
– Os comprimidos engolem-se, pela boca, os supositórios metem-se no cu!
Infelizmente existem seres que deviam engolir supositórios, tanta é a merda que acumulam diariamente na boca.
A Guerra que levei ao Blogue foi uma mentira, sou um mentiroso, por ter omitido. A omissão é uma mentira. Se tiver tempo – tenho 77 anos e tenho sido muito maltratado por este SNS – voltarei a publicar "O Corredor da Morte", mas revisto. Muitas, mas muitas histórias, estão mal contadas.
O Blogue foi importante, mas nunca teve em conta a diferença entre os anos de 62 a 67 e 67 ao fim. Em 1967 quase que não existia Guerra na Guiné e é a partir dos fins deste ano que tudo se complica. Já é tarde e tenho uma Consulta às 8 horas.
No texto qie te enviei em anexo, podes ver como cheguei ao artigo que referes. A montagem é da minha autoria, de resto tudo copiei e na íntegra. Não deixa de ser uma justa homenagem ao original.
Um Abraço
Mário Vitorino Gaspar
Nota: Só tens de clicar aqui
2. Excerto de "As praias de antigamente", de Manuela Goucha Soares, Expresso Multimédia, 2019 (com a devida vénia... não se reproduzindo as fotos)
PRAIA DAS MAÇÃS: A Praia do Elétrico e do Atentado
(...) A casa que Alfredo Keil mandou construir ainda existe, e foi uma das primeiras a abrilhantar a Vila Nova da Praia das Maçãs, complementando assim os planos do empresário Eugénio Levy para esta estância balnear, que já tinha uma ligação rápida e quase direta a Lisboa.
(...) Uma das funções do elétrico era assegurar a viagem das pipas e tonéis do vinho produzido nas areias de Colares – com o seu inconfundível e apreciado travo acre – das adegas Visconde Salreu e regional de Colares até à sede de concelho.
O guia de 1918 explica-nos que a praia deve o seu nome ao facto de “ter ali a sua foz o ribeiro das Maçãs”, e lembra que “já existiu, em lugar sobremodo pitoresco, sobre um rochedo enorme, mesmo à beira mar, um magnífico hotel. Era, porém, cedo demais para se manter, e teve de fechar a breve trecho, visto que a concorrência de hospedes não era a suficiente para cobrir as respectivas despesas de exploração” [do Hotel Belle-Vue].
Nesse ano em que os portugueses contavam os mortos e perdas da participação nacional na Grande Guerra, os banhistas “estacionavam pelos hotéis de Cintra e Colares, fazendo todos os dias o seu passeio matutino [de elétrico] para irem tomar o seu banho e virem depois almoçar com redobrado apetite”.
(...) A praia tinha “dois agrupamentos de barracas para banhos, o de Afonso Lopes e o de João Cláudio; na freguezia há médico permanente e nada menos de três farmacias”, informa o guia de 1918 (...).
O edifício onde funcionou o hotel Hotel Royal Belle-Vue sofreu um incêndio em 1921. A bomba de picota que os bombeiros possuíam foi transportada numa vagoneta atrelada ao elétrico, que também levou os homens, “num tempo considerado recorde – 25 minutos” [cf. obras completas de José Alfredo da Costa Azevedo], mas só se salvaram as paredes.
Texto e pesquisa Manuela Goucha Soares
Ⓒ Expresso - Impresa Publishing S.A. 2019
Para ler na íntegra o dossiê, clicar aqui : "As praias de antigamente".
[Revisão / fixação de texto para efettos de reprodução neste blogue: MG / LG]
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Último poste da série > 2 de junho de 2020 > Guiné 61/74 - P21033: Memória dos lugares (410): Fá Mandinga, local onde passamos "uma espécie de férias” (António Eduardo Ferreira, ex-1.º Cabo CAR)
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Guiné 61/74 - P19136: Agenda cultural (654): Colóquio internacional "Da Grande Guerra à Pandemia do Século: 1918 - o ano de todas as (des)ilusões". Data e local: 7 de novembro de 2018, Casa da Escrita, Coimbra. Organização: CEIS20/UC (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX / Universidade de Coimbra)
1. Convite que nos chega, com data de hoje, por mão de Sérgio Neto, historiador, CEIS20/UC (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX / Universidade de Coimbra):
Caro Luís Graça,
Espero que esteja tudo bem. Vinha por este meio convidá-lo a estar presente no Colóquio "Da Grande Guerra à Pandemia do Século: O Ano de 1918", sobre o impacto deste ano que marca o fim da Primeira Guerra Mundial e da Gripe Pneumónica. Terá lugar na Casa da Escrita, em Coimbra, no dia 7 de Novembro, a partir das 9.30.
O colóquio faz parte de uma série de iniciativas que visam assinalar os vinte anos do CEIS20.
Envio o convite e o programa. Pedia, se estiver de acordo, a publicitação no vosso blog.
Agradecendo
Com os melhores cumprimentos
S. Neto
Investigador Integrado | Integrated Member
Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) | Centre for 20th Century Interdisciplinary Studies (CEIS20)
Universidade de Coimbra | University of Coimbra
Rua Augusto Filipe Simões, n.º 33 | 3000-186 COIMBRA | PORTUGAL
Tel.: +351 239 708 870
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Último poste da série > 23 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19130: Agenda cultural (653): 1.º Encontro Nacional de Militares Escritores, Coimbra, FL/UC, 4.ª feira, dia 24 (Manuel Barão da Cunha)