tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post2114709131139641008..comments2024-03-28T18:30:49.770+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P14843: Memória dos lugares (303): Regulado, rio e tabanca de Caboiana (ou Coboiana ?) no Cacheu, em outubro de 1964 ( António Bastos, ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Cacheu, Farim, Canjambari, Jumbembem, 1964/66)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-28479824496846113582015-07-07T21:17:34.945+01:002015-07-07T21:17:34.945+01:00António, como se chamava o chefe de posto do Cache...António, como se chamava o chefe de posto do Cacheu ? E a esposa ? Eram donde ? Tens notícias deles ? <br /><br />É uma pena que estes homens e mulheres não apareçam por aqui!... Este blogue também é deles / delas... <br /><br />Podes dizer-lhes que não fazemos qualquer discriminação entre militares e civis, funcionários públicos e comerciantes, homens ou mulheres, sejam oriundos do continente sejam de Cabo Verde... <br /><br />Há uma território (e uma população) que todos amaram, à sua maneira. E do qual têm recordações, fotografias, histórias... <br /><br />Um dia destes, quando a nossa voz se calar para sempre (e já falta tão pouco!), ninguém mais vai falar destes tempos e destes lugares...<br /><br />António, temos que fazer um esforço de memória para legendar melhor estas fotos!... Estas duas mulheres, com os típicos óculos de lentes fumadas que se usavam na época, merecem a nossa homenagem... O Cacheu, mesmo em 1964, não devia ser o paraíso na terra!... Havia já a guerra, havia as doenças tropicais, havia falta dos "confortos da civilização", a começar pela luz elétrica... <br /><br />Estas mulheres merecem a nossa atenção, o nosso apreço!... Não estou a ser sentimental, melodramático, politicamente (in)correcto, muito simplesmente estou a constatar que havia mulheres, jovens, continentais ou caboverdianos, que iam para a Guiné, umas tinham profissões (professoras, enfermeiras paraquedistas, empregadas dos correios...), outras muito simplesmente acompanhavam os maridos, civis ou militares... <br /><br />Precisamos de conhecer estas portuguesas!Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-44709615374904375692015-07-07T15:29:21.525+01:002015-07-07T15:29:21.525+01:00bizantinice | s. f.
bi•zan•ti•ni•ce
substantivo ...bizantinice | s. f.<br /><br />bi•zan•ti•ni•ce <br />substantivo feminino<br />1. Coisa a que não vale a pena ligar importância; chinesice.<br />2. Futilidade.<br /><br />"bizantinice", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/bizantinice [consultado em 07-07-2015].<br /><br />_____________<br /><br />"Sexo dos anjos"... Emm 1453, Constantinopla, a capital do Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino) está cercada pelos otomanos (antepassados dos atuais turcos)… São 80 mil contra 7 mil. Os reinos cristãos do ocidente (com Roma á cabeça) não levaram a sério o dramático pedido de ajuda de Constantino XI... Um cisma tinha dividido, a partir de 1054, o mundo cristão...O chamado Grande Cisma do Oriente havia separado a Igreja Católica em duas: a Igreja Católica Apostólica Romana, por um lado, e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, por outro. Os líderes da Igreja de Constantinopla e da Igreja de Roma excomungaram-se mutuamente...<br /><br />Em 1453, enquanto se apertava o cerco a Constantinopla (entre 6 de abril e 29 de maio de 1453), os sábios bizantinos, os teólogos, discutiam em concílio o sexo dos anjos: será que os anjos tinham pilinha ?<br /><br />Não sabemos a que conclusão chegaram: as suas cabeças cortadas, pelos otomanos, não tiveram tempo de decidir e muito menos de falar...<br /><br />Entretanto, parte dos intelectuais de Bizâncio tinham conseguido escapar para a Itália, trazendo consigo as obras originais da antiguidade clássica, ou as traduções feitas pelos arabistas... A essa redescoberta dos autores (gregos e latinos, clássicos) dar-se-ia o nome de Renascimento... A queda de Constantinopla marca o fim da Idade Média e o início dos tempos modernos... Sem a queda de Constantinopla ( e o fim de um império de mil e quinhentos anos), a Europa não seria o que é hoje, nem muito provavelmente os portugueses teriam dado início á aventura dos Descobrimentos... Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.com