tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post2314039375108827516..comments2024-03-29T07:56:00.657+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P15075: Historiografia da presença portuguesa em África (63): Casamansa, setembro de 1858: apoio das autoridades portuguesas aos interesses franceses, objeto de hostilidade pelo "gentio local": portaria, de 30/9/1858, do visconde Sá da Bandeira, secretário de estado dos negócios da Marinha e do ultramarLuís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-41258519006614724612015-09-07T23:04:36.686+01:002015-09-07T23:04:36.686+01:00Olá Camarada Rosinha
Não te exalteres.
Mesmo com...Olá Camarada Rosinha<br /><br />Não te exalteres. <br />Mesmo com imagens tipo National Geographic, a verdade é aquilo que é e a História foi aquilo que foi. Aceitemos os factos mesmo que nos desagradem, sendo certo que, quando perdemos, somos nós os culpados e não o adversário ou o inimigo, porque levou a melhor. <br />Por mim o que mais me chateia é a manipulação de que fomos alvo durante anos a fio durante a nossa formação literária e cultural. <br />Já recordei, noutra altura, aqui no blog que os países não têm amigos nem regras de moral. Têm interesses e não vale a pena chover no molhado e pôr a culpas nos outros que teriam sido grandes "malanders". Fizeram o papel deles e mais nada.<br />Esta coisa de sermos o Kalimero da História num mar de energúmenos não leva a lado nenhum a não ser a uma desculpabilização muito falsa.<br />E nós? Olha quem não tem competência nãos se estabelece e aguenta-se "à bronca" quando ela surge. Foi o que não fizemos e continuamos a não querer fazer.<br /><br />Um Ab.<br />António J. P. CostaAntónio J. P. Costahttps://www.blogger.com/profile/07403205474965953291noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-75505117639681480862015-09-07T10:52:40.159+01:002015-09-07T10:52:40.159+01:00Uma coisa é certa, os mabecos (mabeco=cães selvage...Uma coisa é certa, os mabecos (mabeco=cães selvagens em matilhas, que perseguem no rasto do leão, para lhe roubarem a presa) perseguiram-nos desde Recife a Ceilão, de Bolama e Luanda até às Caraíbas, vindos de Amesterdão, Londres e Cádis e Marselha, Berlim, Moscovo e NY, (Kennedy e Krushov), e até o Vaticano e Meca nos fizeram a vida negra.<br /><br />PQP.Antº Rosinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-12432494944702059722015-09-06T22:40:43.102+01:002015-09-06T22:40:43.102+01:00Pois é Camaradas
Mas essa coisa da verdade é... um...Pois é Camaradas<br />Mas essa coisa da verdade é... um porra! <br />Uma chatice uma inconveniência, enfim, uma coisa para esquecer.<br />Se estava tão bem com a nossa historiografia e aquela coisa "da dilatação do Império" e de "dar novos mundos ao Mundo" para que é que vêm agora estes chatos com esta coisa da verdade?<br />Isto de saber história é bom. Agora divulgá-la... não tem piada nenhuma.<br />Um Ab.<br />António J. P. CostaAntónio J. P. Costahttps://www.blogger.com/profile/07403205474965953291noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-19723814787650006842015-09-06T22:19:49.008+01:002015-09-06T22:19:49.008+01:00Olá Luís Graça boa noite,
Vou ser rápido. Como se ...Olá Luís Graça boa noite,<br />Vou ser rápido. Como se diz no facebook - Gosto! do tema e, mais ainda deste comentário (bi-partido).<br />A nossa história é -nos apresentada de um modo que podemos, pois é fácil, dizer que a nossa colonização em África, Brasil ou Oriente devia aparecer de outro modo. A Aliança com a Inglaterra é uma falsidade. Fomos humilhados, ofendidos e espoliadoas demasiadas vezes. A França, Holanda etc, devido a sermos um país pequeno e com a Espanha na conveniência"" aproveitaram e encheram os cofres. Admira é tão pouca gente tanto ter feito. Ponto.<br />Antes de mudar de tema falar sintéticamente: e hoje? como está o país? como são tratados os portugueses? Foi só um pequeno á parte pois aqui não se pode assim falar.<br /><br />Ainda Casamansa: a palavra como diz o Cherno tem origem no Mali.Mansidão não e dou de barato a etimologia da palavra, é discutivel. Toda aquela zona de África tem o centro no Mali. Podemos ver a "História de África" as migrações dos povos africanos etc. Cuidado com a hitória contada pelo Paigc e creio que impressa na Suécia...há cada história...mas a história dos povos para ser feita de verdades...não dá...comecemos na nossa...<br /><br /><br />Abraço e vou, quando passar esta onda, tentar juntar este Tema.<br />Ab,T.Torcato Mendoncahttps://www.blogger.com/profile/03477854535563511120noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-84544083381435698272015-09-06T15:21:24.796+01:002015-09-06T15:21:24.796+01:00Mais uma achega... O navio negreiro francês chamav...Mais uma achega... O navio negreiro francês chamava-se "Charles et Georges", era um veleiro... Texto reproduzido com a devida vénia... LG<br /><br /><br />Blog Alernavios > 13 de janeiro de 2011 > «CHARLES-ET-GEORGES»<br /><br />http://alernavios.blogspot.pt/2011/01/charles-et-georges.html<br /><br /><br />Navio negreiro francês de meados do século XIX, do qual desconhecemos as principais características físicas e as origens. Sabe-se que, em Dezembro de 1857, foi apresado pelas autoridades coloniais portuguesas de Moçambique, quando se encontrava fundeado a «menos de um tiro de canhão» da ilha de Quintangonha com um carregamento de 110 escravos, destinados às plantações de cana-do-açúcar da ilha da Reunião. <br /><br />Interrogado pelas nossas autoridades -que mais não faziam do que cumprir as leis internacionais sobre a escravatura- o capitão do navio negreiro (um certo Mathurin Rouxel) respondeu, com arrogante má fé, que os negros encontrados agrilhoados no seu navio eram, todos eles, colonos livres e trabalhadores voluntários. Perante as evidentes falsidades do francês, foi-lhe levantado um auto e o caso levado ao julgamento do governador-geral. <br /><br />Perante isto, o governo francês de Napoleão III, encorajado pela atitude passiva da Inglaterra (que, mais uma vez, abandonou Portugal à sua sorte) exigiu a libertação dos negociantes de carne humana, a devolução do «Charles-et-Georges» e o pagamento de indemnizações. Ameaçando que, não satisfazendo Portugal essas pretensões, a França enviaria uma esquadra ao estuário do Tejo para bombardear Lisboa. Perante tão brutal e ignominiosa chantagem e sem forças suficientes para contrariar a ameaça que pairava sobre a sua capital, o governo de D. Pedro V (um monarca generoso e antiesclavagista convicto) acabou por ceder às exigências de um país que, apesar de ter imposto a sua vontade, não saiu engrandecido, nem dignificado deste singular indidente. Incidente que, ao tempo, muito emocionou a opinião pública portuguesa e todos aqueles que, no mundo, pugnavam pelo fim, efectivo, do tráfico de escravos.Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-84263240944712496902015-09-06T15:10:25.636+01:002015-09-06T15:10:25.636+01:00Em meados do séc. XIX. não éramos mais do que 3.7 ...Em meados do séc. XIX. não éramos mais do que 3.7 milhões... Dom Pedro V era rei de Portugal e dos Algarves (para onde não havia ligações, decentes, pr estrada!)... Tínhamos, depois da "perda" do Brasil, um ainda vasto território ultramarino, em África e na Ásia, de 2 milhões de quilómetros quadrados, com uma população estimada em 20 milhões de almas... <br /><br />Como é que o Terreiro do Paço podia chegar a Casamansa ? <br /><br />Franceses, portugueses e ingleses continuavam, por outro lado, a fazer o lucrativo tráfico de escravos... Neste tempo há um gravce conflito com os franceses por causa do aprisionamento de uma embarcação negreira francesa, ao largo da costa de Moçambique... O navio foi trazido para o Tejo, e o seu capitão foi preso e julgado... <br /><br />Uma esquadra francesa entrou pelo estuário do Tejo, com os mirones a ver, e libertar os seus compatriotas esclavagistas.. Estamos no tempo de Napoleão III... Portugueses e ingleses (com 2 fragatas no Tejo) limitaram-ae a ver os navios franceses... Foi mais uma humilhação das grandes potências europeias,neste casoa França e a Inglaterra... <br /><br />Só depois de meados do séc. XIX, é que os europeus descobriram o "continente negro" como um potencialmente fabuloso mercado para escoamento dos seus produtos manufaturados e para fornecimento de matérias-primas... O colonialismo tem 150 anos...Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-78464353482655372312015-09-05T22:07:34.682+01:002015-09-05T22:07:34.682+01:00Olá Camaradas
Se dúvidas ainda houvesse, mesmo no ...Olá Camaradas<br />Se dúvidas ainda houvesse, mesmo no tempo de um rei esclarecido e intelectualmente evoluído, podemos tentar imaginar o que seria a situação política, económica e, principalmente, social na Guiné daquele tempo.<br />Claro que houve situações piores ao longo colonialismo internacional do Séc. XIX, mas isso não serve de consolo. Sabemos hoje que a situação nunca seria revertida, mesmo com homens esclarecidos na condução da coisa pública. <br />Enquanto governador, qual seria a latitude de acção e capacidade de Honório Barreto? Como é que exerceria o poder? Tentem imaginar a governação e o funcionamento da administração. Houve tempo para tentar reverter a situação, mas... <br />A História é isto mesmo e não adianta tapar o Sol com a peneira<br />Um Ab.<br />António J. P. CostaAntónio J. P. Costahttps://www.blogger.com/profile/07403205474965953291noreply@blogger.com