tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post3107581181258064961..comments2024-03-28T18:30:49.770+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 61/74 - P17481: Estórias do Juvenal Amado (56): Em memória dos filmes que comecei a ver a meioLuís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-71174372824363651072017-06-21T12:45:23.782+01:002017-06-21T12:45:23.782+01:00
Como informação complementar transcrevo aqui notí...<br />Como informação complementar transcrevo aqui notícia do jornal Região de Císter<br /><br /><br />As sessões de cinema vão regressar ao Cine-teatro João d’Oliva Monteiro, em Alcobaça, a <br /><br />partir do próximo mês de setembro. <br /><br />As exibições estão previstas para as quartas-feiras à noite e domingos de manhã haverá cinema para as crianças. “A extensa programação do Cine-teatro não permite reservar o equipamento para cinema ao fim de semana, mas penso que será um bom hábito ir ao cinema às quartas-feiras à noite”, justificou a vereadora da Cultura da Câmara de Alcobaça, Inês Silva. A sala cultural está agora preparada com equipamento de projeção para cinema digital, tendo as mesas de som e de luz sido também susbtituídas.<br /><br />O cinema estava suspenso no Cine-teatro desde 2015 pela falta de películas para a máquina existente.Juvenal Amadohttps://www.blogger.com/profile/08971775182863900123noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-19565408126641814322017-06-21T03:28:47.329+01:002017-06-21T03:28:47.329+01:00Amigo Juvenal,
Fizestes com que eu voltasse ao Tea...Amigo Juvenal,<br />Fizestes com que eu voltasse ao Teatro Faialense, na bela e pequena cidade da Horta. Sempre adorei aqueles filmes épicos das eras romanas e gregas, mas tinha um fraco especial para os filmes sobre a II Guerra Mundial. <br />Hoje, com muita pena minha, nada é como então. Se agora é melhor certamente que estou a perder o comboio.<br />Abraço transatlântico.<br />José CâmaraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-77324519152111011212017-06-19T18:39:54.430+01:002017-06-19T18:39:54.430+01:00Começo por te agradecer as palavras e dar-te razão...Começo por te agradecer as palavras e dar-te razão, porque a culpa é de todos nós. No face não tardam a aparecer todo o tipo de comentários. Alguns bem a propósito fazem a destrinça sobre o que é e o que representa a falta de acção para com a floresta outros voltam à velha ladainha que antigamente........é que era. <br />Pinheiros e eucaliptos mesmo na berma da estradas transformam-se em perigosas armadilhas como foi o caso.<br /><br />Quanto ao filme Cinema Paraíso já o vi algumas vezes e emociona-e sempre. Comecei por o ter em VHF e posteriormente em Video que guardo religiosamente.<br />Também o carteiro de Pablo Neruda é também um dos filmes de eleição que não me canso de ver e saborear. <br />Há tempo deliciei-me com uns pequenos filmes com a Sofia Loren, que sendo apanhada a vender tabaco de contrabando só se safou da prisão porque estava grávida. Assim a pena ficou para cumprir quando parisse mais uns meses de aleitação. Resultado, passou a ter filhos uns atrás dos outros. O Marcelo Mastroiano que era o marido sofre de uma exaustão sexual e já nada consegue fazer. Resultado a Sofia vai para a prisão com o ultimo filho acabado de nascer. Às vezes na RTP Memória apanhamos estas maravilhas. <br /><br /><br />Lembro-me de um filme que vi criança que se não estou em erro chamava-se Marcelino Pão e Vinho . Bom o filme fez-me cá uma confusão porque há uma cena de um funeral em que vai uma banda a tocar. Moí a cabeça à minha tia porque se era um funeral porque raio é que tinha musica.Juvenal Amadohttps://www.blogger.com/profile/08971775182863900123noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-4952856386972737562017-06-19T17:47:31.203+01:002017-06-19T17:47:31.203+01:00Juvenal, no Face da nossa Tabanca Grande ainda acr...Juvenal, no Face da nossa Tabanca Grande ainda acrescentei o seguinte ao meu comentário anterior:<br /><br />Mas estava longe de imaginar a tragédia que se abateu sobre Pedrógão Grande!... O mesmo é dizer sobre o Portugal eucaliptizado e abandonado, o Portugal pobre, envelhecido, periférico, do interior... Como foi possível, perguntam as "virgens púdicas" do costume, face a uma tragédia como esta, daquelas há muito anunciadas ? <br /><br />Acho que todos devemos ter um sentimento de culpa, pelo que aconteceu, com o nosso laxismo, o nosso deixa andar, o nosso nacional-porreirismo, o nosso voto nos partidos do poder que não têm tido a coragem e a lucidez de fazer a reordenação e a regulamentação da nossa floresta!<br /><br />... A nossa raiva também é reveladora da nossa impotência. Também deixámos arrastar a p... da guerra, durante 13 anos, sem qualquer solução à vista!...<br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-90364160379572285012017-06-19T17:24:55.786+01:002017-06-19T17:24:55.786+01:00E já agora deixa-me dar-te os parabéns pelo edifíc...E já agora deixa-me dar-te os parabéns pelo edifício do Cine-Teatro de Alcobaça!... Não conheço, mas as fotos que publicaste fizeram-me logo pensar na "arte nova" e no(s) Korrodi!... Fizeram-se belos edifícios no tempo da "outra senhora", alguns dos quais o "camartelo camarário democrático", aliado à ganância, estupidez e mau gosto dos nossos "patos bravos", se encarregou de destruir para sempre!... <br /><br />Parabéns à tua autarquia por ter salvo e recuperado este belíssimo equipamento de que a tua terra se pode orgulhar! Aqui vai um excerto do sítio da CM Alcobaça:<br /><br />http://www.cm-alcobaca.pt/pt/menu/417/cine-teatro-de-alcobaca.aspx<br /><br />(...) Nos anos quarenta do séc. XX surge o Cine-Teatro de Alcobaça, na Rua Afonso de Albuquerque, com comodidades e adaptado aos novos tempos que surgiam na época, este novo edifício é propriedade da empresa Almeida, Monteiro e Leitão, no entanto, é ao espírito empreendedor de João D’Oliva Monteiro que se deve a idealização desta nova sala de espetáculos da autoria do ilustre Arquiteto suíço que se estabeleceu em Leiria em 1890, Ernesto Korrodi e de seu filho Camilo Korrodi.<br /><br />O Arquitecto Ernesto Korrodi muito fez pelo património edificado do nosso país. Para além do seu vasto trabalho na recuperação do património histórico - como é o caso da recuperação do Castelo de Leiria - foi um dos expoentes da Arte Nova em Portugal, tendo recebido vários galardões entre os quais o Prémio Valmor.<br /><br />Morre a 3 de Fevereiro de 1944, tendo o seu espólio documental sido dividido em dois. A parte técnica permaneceu no gabinete do filho, Camilo Korrodi e de outro arquitecto, Celio Cantante, enquanto que a parte escrita, correspondência e apontamentos diversos estão na posse de outros familiares herdeiros.<br /><br />O estilo arquitectónico do Cine-Teatro de Alcobaça é só por si bastante interessante uma vez que conjuga harmoniosamente vários estilos e períodos. O Arquitecto Ernesto Korrodi (pai) era claramente um defensor da Arte Nova tal como referido anteriormente, enquanto que seu filho, Camilo, seguia as novas correntes arquitetónicas em voga, inserindo no edifício alguns elementos dos finais do período da Arte Déco com transição para o Modernismo/Funcionalismo, o que conduziu ao resultado a que muitos nos habituámos a ver ao longo dos anos.<br /><br />O edifício do Cine-Teatro de Alcobaça é um feito importantíssimo não só na carreira dos Arquitetos Korrodi, como também na história da arquitetura portuguesa dos anos 40.<br /><br />Não se pode deixar de salientar o grande interesse arquitetónico do painel escultórico em baixo-relevo na fachada principal, da autoria de Luís Fernandes, que tanto brilho confere àquele edifício.<br /><br />No dia 18 de dezembro de 1944 inaugura-se o Cine-Teatro de Alcobaça, considerado por muitos um dos mais belos do país, não ficando abaixo dos mais chiques da capital. A lotação da sala, na época, era de 732 lugares e as exibições cinematográficas eram às quintas-feiras e aos domingos. (...)<br /><br />Depois disto, o Cine-Teatro foi apresentando peças de teatro, revistas, concertos e filmes ao longo dos anos, tornando-se o foco principal da vida social e cultural de Alcobaça e seus arredores.<br /><br />No final dos anos 80, a sala do Cine-Teatro de Alcobaça passa a ser explorada pela Empresa Lusomundo, exibindo filmes aos Domingos, terças, quintas, sextas e sábados.<br /><br />Em 1998 a Câmara Municipal de Alcobaça adquire o edifício com o intuito de proceder à sua recuperação, o que finalmente acontece em 2002 com o início das obras de recuperação e reconstrução do novo edifício do Cine-Teatro de Alcobaça.<br /><br />A 12 de novembro de 2004 encontramo-nos perante uma nova fase da história deste edifício, com a sua reabertura ao público.<br /><br />O espaço foi completamente reabilitado e adaptado às novas necessidades, com equipamento de som, luz e palco, capaz de acolher qualquer espetáculo. (...)<br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-53781475266085616322017-06-19T17:11:15.185+01:002017-06-19T17:11:15.185+01:00Caríssimo Juvenal... Devia ser proibido fazer anos...Caríssimo Juvenal... Devia ser proibido fazer anos ao fim de semana...Esqueci-me de ti!... Estive em Caneças, no sábado, na Quinta da Fonte Santa, do Banco de Portugal, num almoço de homenagem a um amigo que fazia 75 anos...Fiz-lhe um discurso e um soneto... <br /><br />A brutal temperatura, apesar da esplêndida mata que cobre a quinta, fez-me lembrar o calor da Guiné... E ao fim da tarde, na praia da Areia Branca, houve trovoada seca, seguida de grossas bátegas... Voltei de novo a pensar na "nossa terra, verde e rubra"... <br /><br />Mas estava longe de imaginar a tragédia que se abateu sobre Pedrógão Grande!... O mesmo é dizer sobre o Portugal eucaliptizado e abandonado, o Portugal pobre, envelhecido, riférico, do interior... Como foi possível, perguntam as "virgens púdicas" ? <br /><br />Com um abraço fraterno, atrasado, quero-te dizer que adorei o teu texto sobre o cinema dos nossos verdes anos... A imagem que eu tenho de meados dos anos 50, era de entrar no cinema lá da minha terra, "escondido" entre as pernas do meu pai...já com a fita a rodar, e a sala às escuras para não dar nas vistas.... Portanto, também não apanhava o início dos filmes...<br /><br />Tu que continuas a ser cinéfilo, deves ter visto, por certo, o filme do italiano Giuseppe Tornatore... "Cinema Paradiso" (1988)... Se não viste, é daqueles que tens de ver (e rever)... antes de morrer. Porque no céu não há disto!... E as recordações infanto-juvenis são únicas...<br /><br />http://www.ochaplin.com/2013/08/uma-analise-sobre-cinema-paradiso-de-giuseppe-tornatore.htmlTabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-45390046329305971912017-06-19T00:21:25.414+01:002017-06-19T00:21:25.414+01:00É verdade Hélder os trágicos incêndios marcaram de...É verdade Hélder os trágicos incêndios marcaram de forma muito profunda o dia dos meus 67 anos.<br />Aquela gente esteve submetida a verdadeiro inferno, lamento os mortos e endereço os meus mais sentidos pêsames, a todas pessoas que perderam familiares e em especial aos camaradas daquela região.<br /><br />Um abraço Juvenal Amadohttps://www.blogger.com/profile/08971775182863900123noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-4518816968458742202017-06-18T19:09:33.038+01:002017-06-18T19:09:33.038+01:00Olá Juvenal
Passado o teu aniversário, vieste com...Olá Juvenal<br /><br />Passado o teu aniversário, vieste com as recordações....<br />Mas olha, hoje não é bom dia para grandes comentários.<br />O horroroso incêndio de Pedrógão e a inquietude que gera, não deixa grande disposição.<br /><br />No entanto, e a correr, sempre te digo que essa caracterização que fazes do Cinema de Alcobaça (pela foto até parece bonito e moderno) não é muito diferente do que se passou (e passa) na generalidade das localidades em que as salas de cinema desapareceram e os filmes, quando os há, passam nas salas dos "centros comerciais".<br /><br />Eu também pertenço à "geração do cinema".<br />Bem cedo assisti a vários filmes que a Secção Cultural da UDV (União Desportiva Vilafranquense) promovia, para os jovens das Escolas e que tinham bastante concorrência. Mais tarde, apesar do dinheiro não abundar e, já se sabe, "quem não tem dinheiro não tem vícios", lá me fui desenrascando, já que uma Senhora, minha vizinha, funcionava como 'arrumadora' no Cinema de Vila Franca e "adoptou-me" como "sobrinho" o que teve como consequência ter acesso, quase sempre, aos filmes para os quais a classificação etária permitia a minha assistência. E vi muitos! Vi quase todos os que por lá passaram, para "menores de 18" e depois "menores de 17"....<br /><br />Hélder Sousa Hélder Valériohttps://www.blogger.com/profile/03759122662265632841noreply@blogger.com