tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post4513146396146244814..comments2024-03-28T16:13:08.781+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P14867: Libertando-me (Tony Borié) (25): Depois da guerraLuís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-61579104243516080472015-07-12T22:12:06.087+01:002015-07-12T22:12:06.087+01:00Caríssimo amigo Tony
Estive uns dias afastado dos...Caríssimo amigo Tony<br /><br />Estive uns dias afastado dos comentários, que não propriamente das leituras... mas isso fez com que não tivesse comentado as "últimas da Glória/Lola/Ruça".<br /><br />Não sei exactamente como se passa hoje nos aglomerados populacionais menos cosmopolitas mas lembro-me que 'no meu/nosso tempo' era vulgar colocar alcunhas, 'nick names', que normalmente evidenciavam alguma característica a quem era colocada. Por exemplo, aquando da minha frequência da EICVFXira uma das moças era conhecida pela "Generosa", mas não era esse o seu verdadeiro nome....<br /><br />Quando começaste este artigo lembrei-me de uma canção açoreana que começa assim. "Eu fui à terra do bravo / bravo meu bem / para ver se embravecia".... mas, pelos vistos, e pelo que escreves, não foi preciso lá ir!<br /><br />Claro que nesses tempos sabia-se lá o que era isso do 'stress de guerra', sabia-se lá que iriam haver psicólogos para ajudar a superar traumas. Também, nesses aspectos, fomos pioneiros, tivemos que nos 'desenrascar, resolver (ou não) os nossos problemas.<br />Sabe-se, por experiência própria, por 'visionamentos de proximidade' ou também por 'ouvir dizer', que nem sempre foi fácil o retorno à 'vida civil', à reinserção social (sem subsídio...). Cada um safou-se como foi capaz e sabemos, também, que ainda hoje há quem não tenha conseguido. <br />Não foi fácil. Lá e cá!<br /><br />Mas, tal como dizes, a nossa capacidade de adaptação, quando se sai do País, mas também quando se possibilita a integração a quem chega, ainda nos distingue, colectivamente e de modo individual, de muitos outros povos e dá-nos esperança de poder haver algum futuro.<br /><br />Abraço, Tony<br /><br />Hélder S.Hélder Valériohttps://www.blogger.com/profile/03759122662265632841noreply@blogger.com