tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post4599556648055932703..comments2024-03-29T12:58:51.853+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 61/74 - P17453: (De) Caras (70): O "contrabando" da... ternura ou como o "fiel amigo", o bacalhau, chegava à Bambadinca, ao Tony Levezinho, utilizando uma vasta rede de intermediários, do navio-tanque da Sacor à Casa Fialho - Parte IILuís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-49432178726534884742017-06-12T11:18:32.483+01:002017-06-12T11:18:32.483+01:00Recordo que à época Abril/1963 e Abril/1965, conhe...Recordo que à época Abril/1963 e Abril/1965, conhecia no Parque da Sacor, o Chefe De Secção, Cerejeira (sobrinho do Cardeal) e o escriturário Victor Silva (Ermesinde).<br />Este já conhecia do Porto. O Victor era muito conhecido, no Café Bento,pois usava uns óculos Ray Ban à aviador.Quando ia a Bissau encontrava-me sempre com ele.<br />Ele quando regressou foi colocado no Parque de Contumil ( Circunvalação)e passamos<br />a falar e a conviver todos os dias<br />Alcidio Marinho<br />C.Caç 412Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-77833424361518674982017-06-12T10:54:11.980+01:002017-06-12T10:54:11.980+01:00Em 1967, quando entrei para a Sacor(Rua de Sá da B...Em 1967, quando entrei para a Sacor(Rua de Sá da Bandeira, 56-Porto), conheci o meu colega, António Levezinho, que estava na Direcção Administrativa com a responsabilidade da Manutenção das Instalações. Durante trinta anos colaboramos quase<br />diáriamente, e ficamos muito amigos.<br />Recordo com imensa saudade essa convivência e amizade<br />Alcidio Marinho<br />C.Caç 412Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-91853680976959292352017-06-11T01:28:50.886+01:002017-06-11T01:28:50.886+01:00Ora bem
Uma história deliciosa (não só por causa ...Ora bem<br /><br />Uma história deliciosa (não só por causa do bacalhau...) que demonstra bem a capacidade inventiva do 'português típico' que é capaz de descortinar uma saída qualquer para os 'milhentos' problemas com que muitas vezes se depara.<br />Essa cadeia de solidariedade, de boas vontades, funcionou. E funcionou bem.<br /><br />Em Vila Franca de Xira, onde vivi até ir para a Guiné e ainda algum (pouco) tempo depois, havia (e ainda há) um rapaz do meu tempo (1 ou 2 anos mais velho) o Orlando Levezinho que julgo ser primo do Tony. Tocava num daqueles conjuntos que proliferavam na década de sessenta e acho que ainda hoje está ligado a actividades musicais.<br /><br />Mas o que me levou a fazer este comentário foi o apelo do Luís para que aparecessem mais histórias de remessas de produtos que chegavam por diversas formas e meios.<br /><br />É claro que para quem estava em Bissau as coisas eram muito mais facilitadas, mas no interior também chegavam coisas. Acontece é que para o Levezinho a cadeia de solidariedade era mais complexa mas, mesmo assim, não teve quebras...<br /><br />Uma das formas como as coisas chegavam era pelo 'portador'.<br />Quando se regressava de férias lá havia umas 'lembranças', fosse em bacalhau, chouriços, queijos, etc.<br />Quando fui para a Guiné (já contei aquando da minha apresentação aqui) fui portador de um garrafão de água-pé, castanhas e outras coisas, pois calculava-se que chegaria lá a tempo para o S. Martinho e de facto assim aconteceu pois cheguei no dia 9 de Novembro. Essa 'encomenda' foi para o meu conterrâneo José Augusto Gonçalves, colega de turma na EICVFXira, que era Fur.Mil. no Pelotão de Transmissões (tratava da montagem dos rádios e assistência à aparelhagem), para cujo quarto que ele partilhava com outros dois Fur. Mil., o Vítor Ferreira, também de Vila Franca e meu parceiro/competidor de bilhar na "Brasileira" e o já aqui várias vezes referido Pechincha, fui usufruir.<br /><br />Mais tarde, também foi a minha vez de receber alguma coisa, desta vez por intermédio de um tripulante do Niassa. Era avisado por carta (ou aerograma) de que isso ia acontecer, estava atento à chegada dos navios, entrávamos em contacto e lá recebia a encomenda.<br /><br />Também tinha a sorte de ter um primo (aí já em terceiro grau...) na Base Aérea, o Sargento Salgado Valério (acho que era Valério Salgado, não sei bem) e que também de vez em quando recebia coisas por via aérea e que me facultava parte quando calhava.<br /><br />Mas a maior parte e mais interessante, eram as encomendas que o meu camarada das Transmissões e da Escuta, o Fur. Mil. Nelson Batalha recebia. <br />O seu pai era funcionário de um Despachante aqui de Setúbal, o Fernando Pedrosa, que foi dirigente do Vitória de Setúbal e também com responsabilidades federativas.<br />Algumas vezes foi possível enviar, já quando estávamos em Bissau, na Escuta, umas caixas isotérmicas em barcos que passavam por Setúbal, por exemplo o "Ana Mafalda". Nessas caixas iam imensas coisas variadas que o Nelson partilhava connosco. Fruta da época (lembro-me bem dos melões, que o pessoal nativo dizia ser "papaia da metrópole"), compotas, bolachas, enchidos, etc.. Havia também patês variados de coisas que não estava habituado, como veado, javali e outros (isso agora é corriqueiro mas na época o que havia eram os de sardinha e atum e de presunto) e também várias espécies de salsichas, da baviera, suecas, etc, que provinham das amostras que os fornecedores deixavam na Alfândega e que.... pronto! lá seguiam até à Guiné.... para se fazer o teste e aprova de qualidade.<br /><br />Quando estive no interior, no 'mato', em Piche, lembro-me que de vez em quando havia quem recebesse coisas da 'Metrópole' mas não me lembro qual o meio utilizado.<br /><br />Abraços<br />Hélder Sousa Hélder Valériohttps://www.blogger.com/profile/03759122662265632841noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-58326482436297651552017-06-10T23:05:29.748+01:002017-06-10T23:05:29.748+01:00Estive muitas vezes debaixo dessas chapas no Udund...Estive muitas vezes debaixo dessas chapas no Udunduma, mas sem bacalhau. Se soubesse desse contrabando e ele porventura tivesse passado pelo Xime, era capaz de lhe ter montado uma emboscada.José Nascimentonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-30722574526146010952017-06-10T17:25:17.179+01:002017-06-10T17:25:17.179+01:00Renessas de dinheiro, ainda me lembro. Às vezes a ...Renessas de dinheiro, ainda me lembro. Às vezes a guita não chegava ao fim do mês... Mas bacalhau e outras guloseimas não me lembro de ter recebido na Guiné. Nem sei se era possível mandar essas encomendas através do SPM - Serviço Postal Militar... Achoq ue sim, mas devia ter uma custo acrescido, contrariamente ao aerograma que era de borla, sem portes de correio.<br /><br />Nalguns casos as nossas famílias arranjavam um "portaddoe", alguém que vinha de férias à terra e era da mesma companhia ou estava perto do seu familiar... Não era fácil, porque no interiro da Guiné tínhamos pouca mobilidade...<br /><br />Era interessante que aparecessem testemunhos / memórias sobre as "encomendas" que as nossas famílias nos enviavam para os nossos SPM, o nosso código postal militar... Ninguém sabia, oficialmente, onde é que um familiar estava, se era em Guileje, Buruntuma ou Fulacunda... <br /><br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-47844797115745151092017-06-10T11:08:18.894+01:002017-06-10T11:08:18.894+01:00Oh Tony
Essa de jeito para chef não me recordo.
N...Oh Tony<br /><br />Essa de jeito para chef não me recordo.<br />Nunca te vi cozinhar, mas se as lembranças o dizem...<br />Estes "contrabandos" tinham a sua piada. Nunca ficaram escritos, mas são giros e arrebitavam o moral da malta.<br />Um Ab. e bom fds.<br />TZAntónio J. P. Costahttps://www.blogger.com/profile/07403205474965953291noreply@blogger.com