tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post4760645005075195190..comments2024-03-28T08:44:02.415+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 61/74 - P22408: Estórias do Zé Teixeira (49): Um dia de festa em tempo de guerra (José Teixeira, ex-1.º Cabo Auxiliar Enfermeiro da CCAÇ 2381)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-17808875237707909012021-07-31T11:39:13.513+01:002021-07-31T11:39:13.513+01:00Zé, conheci o Cherno Rachide em Bambadinca. em 10 ...Zé, conheci o Cherno Rachide em Bambadinca. em 10 de Janeiro de 1970<br /><br />No meu diário escrevi alguns apontamentos, que hoje vejo não sõa inteiramente corretos como por exemplo o Cherno Rachid ser "a autoridade máxima do Islão na Guiné". <br /><br />Dizia que era de etnia futa-fula, vivia em Aldeia Formosa [Quebo], "rodeado duma auréola de lenda e santidade: a sua simples presença, asseguram os meus soldados, faz malograr qualquer ataque dos guerrilheiros àquela povoação onde aliás esta sedeado urn batalhão, e os seus mezinhos (amuletos ou talismãs) imunizam os homens-grandes, quer dizer, aqueles que praticam os preceitos do Alcorão, contra as balas do inimigo."<br /><br />Por outro lado, constatei o ascendente que ele exercia a população muçulmana da Guiné (ou pelo menos do setor L1, Bambadinca), conferindo "uma dimensão política à sua personalidade de mauro (sábio). E o general Spínola reconhece-o, chegando ao ponto de ir expressamente a Aldeia Formosa para visitar o Cherno Rachid e consultá-lo sobre problemas que obviamente nada terão a ver com a exegese do Déftere (Alcorão)."<br /><br />Na altura, com alguma ingenuidade (ou ignorância) acrescentei: "Pode dizer-se que ele é o chefe ideológico (e não apenas religioso e espiritual) da casta feudal que se aliou ao colonialismo português contra o movimento nacionalista de libertação." (O Amílcar Cabral se tivesse lido, agradecia...)<br /><br />E mais escrevi: <br /><br />(...) "Tive hoje, aliás, a oportunidade de conhecer pessoalmente o Cherno Rachid e constatar o seu carisma e o poder de atracção que ele exerce sobre os africanos islamizados. Esteve vários dias em Bambadinca, de visita ao chão fula. Com avioneta ou helicóptero, às ordens, claro!<br /><br />Sentado numa esteira, de pernas trançadas, recebia nos seus aposentos privativos os fiéis que, descalços como na mesquita, o iam cumprimentar, trazendo-lhe presentes, sobretudo em dinheiro (às vezes mesmo somas importantes!) em troca duma oração, dum conselho ou dum objecto cabalístico.<br /><br />Como seria de esperar, o Cherno Rachid, acompanhado da sua comitiva de servos e discípulos, foi depois por seu turno apresentar cumprimentos às autoridades militares locais (comando do batalhão)... Noblesse oblige!" (...)<br /><br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-89944698702674966642021-07-31T11:23:13.262+01:002021-07-31T11:23:13.262+01:00Quem conhece o Zé Teixeira, facilmente descobre qu...Quem conhece o Zé Teixeira, facilmente descobre que este conto é muito "autobiográfica" e que o protagonista é um "alter ego" do autor... Ele tem uma rara sensibilidade sociocultural que decorre da promixidade, se não mesmo intimidade, que teve (e manteve) com os fulas do Forreá.<br /><br />É um conto de antologia, dos melhores que já aqui publicamos de cunho etnográfico. Conheci o Cherno Rachide em Bambdinca. Mas apenas de vista. Foi lá em missão religiosa.<br /><br /><br /><br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-17008404470491151832021-07-28T10:59:11.162+01:002021-07-28T10:59:11.162+01:00Meus bons amigos Carlos, Luís e Zé Belo. Fico grat...Meus bons amigos Carlos, Luís e Zé Belo. Fico grato pelas vossas mensagens. Refletem amizade que nos une e o carinho com que me mimoseiam. Vou escrevendo por prazer para eu ler. Os “velhinhos” estão a ir-se desta para melhor, os”piras” tornaram-se com o andar do tempo em “velhinhos” e estão a ficar cansados de ler as minhas estórias. Haja saúde que é o que mais precisamos neste tempo em que o “nariz pinga e a gaita minha”. Fraternal abraço.<br />Zé Teixeira.José Teixeirahttps://www.blogger.com/profile/00906346900972065271noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-28696727462328002002021-07-27T12:50:23.696+01:002021-07-27T12:50:23.696+01:00Uma saudável “lufada” de ar fresco.
Uma feliz comp...Uma saudável “lufada” de ar fresco.<br />Uma feliz composição baseada em recordações genuínas.<br />O caráter do Homem-Bom que foi,é e sempre será, o Maioral José Teixeira.<br /><br />Orgulho-me de o ter como Amigo.<br /><br />Um abraço do J.BeloAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-83666439559444505192021-07-27T12:23:24.021+01:002021-07-27T12:23:24.021+01:00É verdade, estávamos com saudades deste "Maio...É verdade, estávamos com saudades deste "Maioral" que agora mal tem tempo para ser avô a 200 por cento... Estou na fisioterapia mas prometo ler o teu conto. São sempre saborosas e sábias as tuas histórias. Que deviam chegar às escolas da GB. LG <br /><br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-21863788114300343012021-07-27T11:21:50.391+01:002021-07-27T11:21:50.391+01:00José Teixeira, por onde tens andado que nos privas...José Teixeira, por onde tens andado que nos privaste das tuas "Estórias" desde 2018?<br />Abraço<br />Carlos Vinhal<br />Leça da PalmeiraCarlos Vinhalhttps://www.blogger.com/profile/02513603707400841996noreply@blogger.com