tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post5408378514621173786..comments2024-03-28T18:30:49.770+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P16190: (In)citações (92): Uma troca trágica (Francisco Baptista, ex-Alf Mil)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-49682438879466921232016-06-12T13:25:22.414+01:002016-06-12T13:25:22.414+01:00Caros camaradas, António e José:
É bom ler os vo...Caros camaradas, António e José: <br /><br />É bom ler os vossos comentários de apreço e de incentivo. O Francisco Silva precisa de acreditar no seu talento. E a melhor forma é através do "feedback" (positivo) dos seus camaradas. <br /><br />Brunhoso e a nossa Tabanca Grande já têm mais um escritor. O Francisco tem talento, agora só tem que favor prova de disciplina e continuidade. A escrita (er arte em geral) é 10% de inspiração e 90% de transpiração...<br /><br />Espero que ele continue a alimentar a série sobre a sua terra, Brunhoso:<br /><br />https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/BrunhosoTabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-2051303204193194462016-06-11T22:08:47.037+01:002016-06-11T22:08:47.037+01:00Como gostaria de escrever assim!
Não é só saber es...Como gostaria de escrever assim!<br />Não é só saber escrever, é uma certa bonomia nas palavras, uma permanente condescendência ou contenção na abordagem dos pecadilhos alheios. E esta fuga ao discurso sentencioso e justiceiro torna os teus textos absolutamente cativantes. Afinal, quem somos nós para julgarmos os medos dos outros e a forma como os contornaram ?<br /><br />Um abração<br /><br />Carvalho de Mampatá <br /><br /> Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-25646057118347662972016-06-11T12:47:17.958+01:002016-06-11T12:47:17.958+01:00Olá Francisco!
Folguei por ter lido mais uma delíc...Olá Francisco!<br />Folguei por ter lido mais uma delícia da tua pena. Nós, rapazes da mesma geração, de norte a sul somos atraídos por diferentes convívios nas origens, mas que exigem sempre celebração nas mesas dos almoços. Ora, no que respeita aos convívios do pessoal que passou pela Guiné, o Luís Graça está com uma grande responsabilidade prosélita, pois encaminha-nos através das diferentes tabancas para o mesmo fim convivial.<br />Ainda havemos de fundar a confraria da tabanca ad-hoc, a que funcionará como porto de abriga de cada vez que um sulista se dirija ao norte, ou de quando um nortenho demande as terras do sul. É só criar um calendário, onde cada um se inscreva nos locais de destino, e os camaradas destas localidades que queiram participar, vão identificar as tascas mais adequadas para recebimento dos visitantes, e dessa maneira providenciar oportunos encontros e confraternizações, nem que seja por apenas uma hora de disponibilidade.<br />O que quero acentuar nesta tua descrição, é a grande simplicidade e humanismo das tuas narrativas, e faço-o com conhecimento de causa, pois já tive a felicidade de me deslocar contigo a diferentes lugares de comezaina e bebericagem, por sinal muito recomendáveis, e vi como os teus olhos brilham pela camaradagem que emprestas a cada momento, preocupado com a boa impressão que possa influenciar o interlocutor mastigante. E com essa proverbial facilidade comunicativa, vou aqui referir ter passado por maravilhosos momentos, onde as conversas fluíram com toda a naturalidade que imaginar se possa, qual religião que os homens cultivam com agrado e expontaneidade. <br />Deixa-me aqui registar como aprecio essas tuas qualidades de generosidade e grandeza espiritual, e por isso envio-te um grande abraço<br />JDJDhttps://www.blogger.com/profile/10393580315863639344noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-78969580509190155382016-06-11T07:40:27.640+01:002016-06-11T07:40:27.640+01:00Francisco, já tinha saudades dos teus textos e des...Francisco, já tinha saudades dos teus textos e dessa sensibilidade telúrica que é marca genética e cultural de um grande transmontano, exilado na cidade grande. <br /><br />És um notável contador de histórias e um fino observador da vida e das gentes que a povoam. Com um pouco mais de trabalho de artesão da escrita podes, se souberes entrar pela ficção dentro, transformar este texto num grande conto.<br /><br />Pelo meu convívio, de há 40 anos, com as gentes do Norte (, muito menos rico e intenso do que o teu, resumindo-se às épocas de Natal, Páscoa e férias grandes...), também conheço algumas figuras das antigas "Bouças" (hoje, Matosinhos) que foram (ou descendem de) grandes e médios “lavradores”. gente de teres e haveres...<br /><br />Com o crescimento do monstro urbano, a urbanização dos terrenos, passaram a viver dos "rendimentos"... Outros passaram de proprietários rurais a urbanos, e hoje têm,. nalguns casos, dezenas de "rendeiros"... Enfim, continuam a ter "património" (o que nem sempre quer dizer "liquidez")... Filhos, netos, sobrinhos ou afilhados, mais o fisco, vão dar cabo do que resta desse "património" (que no antigamente se media por muitos carros de milho e hoje são "prédios de rendimento").<br /><br />É gente boa, católica, conservadora, e que gostava de fazer férias na "rias bajas" da Galiza... E a história que contas, do teu amigo, que se safou de ir parar a Angola, em 1963, por um punhado de 100 contos de réis, não é singular. Em todas as terras, há, sempre houve, histórias dessas... Como hoje há o fenómeno das "barrigas de aluguer", também havia no passado quem estava disposto, a pagar, pelo outro, o "imposto de sangue" que a Pátria exige aos seus filhos, de vez em quando... Mediante, naturalmente, uma compensação monetária que, para um pobre, podia ser “a sorte grande”… De resto, uma das funções dos filhos dos pobres era morrer na vez dos filhos dos ricos…<br /><br />Dizes bem, cem contos na época era bastante dinheiro: pelo conversor da Pordata, 100 mil escudos em 1963 daria hoje mais de 41 mil euros... Mas para teres uma ideia do que era o bicho da inflação (que, com a guerra colonial, apressou a agonia do Estado Novo), dez anos depois, os pais do teu amigo teriam que duplicar as notas de conto para livrar o primogénito de ir parar a Guileje, Gadamael, Guidaje ou Canquelifá… É que 100 contos, em 1973, já só valiam cerca de 21,5 mil euros…<br /><br />Tens aqui o conversor da Pordata – Base de Dados Portugal Contemporâneo... E, claro, aproveita as festas do São João, que um cristão também tem direito a folgar... E como a vida é curta, para a gente a poder viver (na primavera) e a reviver (no outono)!... Ab. Luis Graça<br /><br />http://www.pordata.pt/PortugalTabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.com