tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post5489511540406656674..comments2024-03-28T18:30:49.770+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 61/74 - P17318: Historiografia da presença portuguesa em África (75): Subsecretário de Estado das Colónias em visita triunfal à Guiné, de 27/1 a 24/2/1947 - Parte IV: No chão fula, Bafatá e Gabu, 6 de fevereiro de 1947...Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-69128288960401454392017-05-06T22:26:53.152+01:002017-05-06T22:26:53.152+01:00Já na altura parecia haver uma clivagem, aos olhos...Já na altura parecia haver uma clivagem, aos olhos das autoridades coloniais e dos jornalistas da metrópole, entre as "raças civilizadas" da Guiné (leia-se, as etnias muçulmanas) e os povos animistas, "pacificados" à força (os últimos, os bijagos, em 1936...). Amílcar Cabral irá explorar habilmente esta "fissura" no discurso do poder colonial que pôs os fulas, vencidos de outrora, como "auxiliares" das tropas coloniais contra os animistas, e em particular os balantas...).<br /><br />É interessante ler (e saber ler) estes velhos recortes de jornal... Em 6 de fevereiro de 1947, eu tinha pouco mais de um semana de vida... LGTabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-16807473679774908832017-05-05T11:01:43.744+01:002017-05-05T11:01:43.744+01:00Olá Camaradas
Pois é!
"Não há dúvidas que ...Olá Camaradas<br /><br />Pois é!<br /> <br />"Não há dúvidas que a Guiné ia longe e seria uma vida romântica e tranquila se não fossem as pressas".<br /><br />Esta coisa das pressas é que é uma chatice! Devagarzinho, devazgarzinho... Com calma que a gente há-de lá chegar...<br />E a vida romântica e tranquila era para todos ou só para alguns? Aquilo ék era kólidade de vida! Quem me dera!...<br />Reparem na necessidade que o governo tinha de apresentar a fidelidade dos régulos como um facto incontroverso. A última sublevação tinha sido em 1934/36, mas agora tudo estava pacífico e o povo até andava satisfeito porque os governantes iam junto das populações informar-se das sua necessidades. Se não iam antes é porque ninguém é perfeito. Ora bem!<br />Kum karakas! Assim é que é viver!<br /><br />Um Ab. <br />António J. P. CostaAntónio J. P. Costahttps://www.blogger.com/profile/07403205474965953291noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-82918198747525686242017-05-04T23:47:44.731+01:002017-05-04T23:47:44.731+01:00Aqueles brancos todos do Sporting de Bafatá, naque...Aqueles brancos todos do Sporting de Bafatá, naqueles anos em que ganhávamos sempre apenas " moralmente " à Espanha e Inglaterra, ajudam a explicar a penúria do futebol da metrópole daqueles tempos.<br /><br />Se os outros sportingues e benficas das diversas colónias faziam o mesmo, importavam jogadores brancos, claro que só à base de Matateus, Peyroteus e Espiritos Santos africanos, os clubes metropolitanos e a Selecção por cá, podiam fazer alguma coisita.<br /><br />Como havia tantos jovens brancos em Bafatá virtuosos da bola, (1947) não será que aquilo era só para a foto?<br /><br /> E no campo seriam uns tantos fulas e balantas meio descalços e descamisados e que ficavam feios na foto oficial do grupo? <br /><br />Como havia tantos brancos em Bafatá, com jeito para a bola! para a foto quero eu dizer.<br /><br />Comerciantes? chefes de posto? polícias? industriais de cana?<br /><br />Não há dúvidas que a Guiné ia longe e seria uma vida romântica e tranquila se não fossem as pressas.<br /><br />Paciência!<br /><br /><br /><br />Antº Rosinhanoreply@blogger.com