tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post6181537410579113661..comments2024-03-29T07:56:00.657+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P15987: Nota de leitura (831): “As guerras coloniais portuguesas e a invenção da História”, por Luís Quintais, Imprensa de Ciências Sociais, 2000 (Mário Beja Santos)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-54663788206218511962016-04-21T02:27:44.864+01:002016-04-21T02:27:44.864+01:00Beja Santos utiliza a técnica da omissão, pois os ...Beja Santos utiliza a técnica da omissão, pois os nºs de Afonso de Albuquerque já não são 140.000, mas 40.000 (Visão de 2-12-1999 e SIC 10-1-2002). No meu livro "Combater em Moçambique(...) dedico um capítulo a esse assunto. Lá digo que no seu livro (este agora referido) Quintais/2000 fala em 12% dos combatentes e Albuquerque em 15%, quando antes dizia ser 58%, como no Vietname.<br />Assim dos militares envolvidos mesmo em acções de combate - cerca de 276. 976 (240.000 segundo Albuquerque)poderá presumir-se que os afectados por "stress de guerra" sejam - 15% - 41. 546<br /> - 12% - 33.237 Manuel Bernardo - Oficial reformadohttps://www.blogger.com/profile/13923885054430284392noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-76166029391830934752016-04-19T12:53:56.720+01:002016-04-19T12:53:56.720+01:00António Graça de Abreu tem muitos pontos de vista ...António Graça de Abreu tem muitos pontos de vista com que eu concordo.<br />De facto também como AGA, não vejo motivos para grandes "choraminguices" na nossa guerra de 13 anos.<br /> Quando na realidade andámos em guerras de além-mar durante 500 anos e continua, muitas vezes em situações bem mais traumatizantes que aquilo que nós passámos.<br />Mas ao contrário de AGA, penso que deve ser trazido tudo para este blog, porque se todas as batalhas da nossa guerra ultramarina tivessem relatos tão pormenorizados como aqui, nos 13 anos da Guiné, não seriamos tão surpreendidos com tantas coisas que não imaginávamos que nos aconteceriam.<br />AGA reage como só pode reagir, quem passa a sua vida por "mares nunca dantes navegados".<br />Tive um colega que também pensava como AGA, tinha sido furriel Milº em Macau, segundo sargento em Goa e foi topógrafo em Angola.<br />Quando rebentou o terrorismo (UPA-1961) em Angola, suspendeu a profissão por dois anos, e alistou-se no corpo de Voluntários, para dar protecção na apanha do café no Norte de Angola.<br />No fim dos dois anos de guerra, apresentou-se ao serviço sem louvores nem honrarias, mas muito vaidoso e tranquilamente apenas disse, "aqui estou, já fiz a minha guerra".<br />Recentemente esse meu amigo foi embora já a caminho dos 100 anos.<br />Foi mais uma do BS, útil como todas.<br /><br />Antº Rosinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-64887054548196988292016-04-19T01:10:40.961+01:002016-04-19T01:10:40.961+01:00"A impossibilidade de nos confrontarmos com a..."A impossibilidade de nos confrontarmos com a atrocidade e a violência extremas que se inscrevem no tecido da sua história. Atrocidade e violência que espelham indisfarçadamente a ininteligibilidade e a contingência das acções humanas e os desesperados esforços de constituição de sentido dos que as praticaram ou a elas se sujeitaram”.<br /><br />A minha alma, limpa de stress, já não fica parva face a tanto e extremado sofrimento. Somos o que somos, e como gostamos de exaltar e mostrar ainda mais dor e sofrimento (mesmo quando falso!)em nome do "desgraçado" fado de se ser português!<br />Vamos viver os anos que nos restam, meus caros camaradas, com alegria, sem remorso nenhum, com uma guerra cruel como todas as guerras de permeio na nossa juventude, agora nesta singular existência final. Nascemos e morreremos portugueses, para o bem e para o mal, nesta esplendorosa terra, na ditosa pátria como dizia o nosso camarada de armas Luís de Camões. Não foi por causa disso que duzentos camaradas da Guiné rumaram a Monte Real, sábado passado? Pena eu não estar podido estar presente, por razões que me ultrapassaram. No próximo ano espero estar com todos. Para<br />o testemunho de estar vivos, no abraço fraterno e uma ou outra lágrima correndo pelo rosto, nós,camaradas e irmãos de passadas guerras, determinados e puros.<br />Abraço,<br /><br />António Graça de Abreu<br /><br />antonio graça de abreunoreply@blogger.com