tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post7313469653873344278..comments2024-03-28T16:40:04.501+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P8741: Notas de leitura (271): Contra-Inssureição em África, 1961-1974, O modo português de fazer a guerra, de John P. Cann (Mário Beja Santos)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-13426323015070932802011-09-07T17:11:38.010+01:002011-09-07T17:11:38.010+01:00Näo foram os nossos soldados,e a maioria dos que o...Näo foram os nossos soldados,e a maioria dos que os comandaram,os tais "merdas"...mas antes os nossos políticos de entäo.Sem nos devermos esquecer que, mesmo estes génios, estavam ás ordens(!) de um ditador. Um abraco.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-19840162657410051792011-09-07T00:57:35.893+01:002011-09-07T00:57:35.893+01:00PS
Quanto às guerras de baixa e alta intensidade, ...PS<br />Quanto às guerras de baixa e alta intensidade, que os historiadores classificam ,segundo a quantidade de meios humanos e materiais empregues, é compreensível,mas nunca estiveram em combate, porque para quem esteve foi sempre de alta intensidade.<br /><br />C.MartinsAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-89238009969448451452011-09-07T00:46:49.968+01:002011-09-07T00:46:49.968+01:00Tenho este livro
Penso que poderei dar a minha opi...Tenho este livro<br />Penso que poderei dar a minha opinião baseado no seu todo.<br />Julgo que será um dos autores mais equidistante de ambos os contentores (NT E IN)e por isso imparcial.<br />O autor também refere as nossas debilidades e falhas que foram muitas,nomeadamente a nível dos estados maiores.<br />Realça a nossa capacidade de improvisação (é genética )e com a escassez de meios de que disponhamos conseguimos resultados surpreendentes (segundo ele).<br />Enaltece a capacidade de sacrifício dos nossos soldados,talvez devido à sua rusticidade.<br />Aconselho a lerem esta obra,faz-nos subir o ego e auto-estima.<br />Um dia,estando como visita no regimento de comandos da Amadora, encontrei um tenente-coronel americano "airborne" e que tinha feito a guerra do vietnam, e que após um exercício em conjunto com os nossos comandos, teve o seguinte desabafo;" se eu tivesse uma companhia como uma das vossas no vietnam e com os meios que disponhamos, não ganhava a guerra longe disso,mas poria em sentido todos os "charlies" que me aparecessem pela frente",significativo.<br />Para terminar só quero dizer o seguinte:<br />-NÃO FOMOS ASSIM TÃO "MERDAS",como por vezes por aí se diz.<br /><br />C.MartinsAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-21755039662262795182011-09-06T22:52:37.300+01:002011-09-06T22:52:37.300+01:00Camaradas
Confesso que não li o livro mencionado ...Camaradas<br /><br />Confesso que não li o livro mencionado pelo Mário Beja Santos e não estando muitas vezes de acordo com o que escreve, reconheço também a sua qualidade na abordagem que faz aos temas que divulga. No caso em apreço retiro daquilo que ali é referido o seguinte:<br />"...procura demonstrar que houve uma singularidade nas soluções encontradas pelos militares portugueses e que poderão servir de exemplo a outros países que tenham de enfrentar situações semelhantes.";<br />"Estudar o modo português de fazer a guerra é analisar como um país cheio de carências, em 1961 sem prática de contra guerrilha conseguiu conter a violência, proteger as pessoas e impedir com certos limites o acesso de guerrilheiros às populações locais, incutindo igualmente nas chefias rebeldes o respeito suficiente para induzir negociações políticas.";<br />"Os aldeamentos portugueses são minuciosamente apreciados, segundo John Cann introduziram uma brecha profunda no aliciamento das populações em muitos casos forçadas ao jogo duplo entre Portugal e o PAIGC.";<br />"As forças militares não poderiam pôr fim à guerra. O general Spínola e todas as forças armadas portuguesas estavam cientes deste facto.";<br />"A liderança do exército português demonstrara presciência quer no planeamento quer na condução da guerra. Administrou habilmente a utilização das vidas e dos bens." e<br />"Quando os políticos não conseguiram providenciar o necessário apoio complementar, foi o exército que interveio a 25 de Abril de 1974”.<br />Então, pelo aqui se refere, Portugal, mesmo nas condições em que sabemos, sustentou uma guerra colonial de 13 anos, em três frentes, a milhares de quilómetros da metrópole e também entre elas, servindo as soluções encontradas pelos militares de exemplo para outros países - é obra!<br />Os comandos militares demonstraram ante-visão sobre o futuro e administraram habilmente os recursos humanos e materiais - não parece terem sido incompetentes.<br />AS forças militares não podiam colocar fim à guerra e quando entenderam que os apoios que lhes eram necessários não chegavam, fizeram o 25 de Abril - concluo que militarmente, parece que nos portámos muito bem e que sempre houve estratégia, pelo menos no capítulo das forças armadas.<br />O que não sei se no livro está medido, face às comparações com o Vietname, Malásia e Argélia, é a diferença de meios existente e o combate em frentes diferentes. Será que nas nossas condições, meios e equipamento, outras tropas teriam aguentado a situação?<br />Um abraço<br />Luís DiasLuís Diasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-91843662166873020372011-09-06T17:28:57.174+01:002011-09-06T17:28:57.174+01:00Caros amigos,
O comentário do nosso amigo Carlos C...Caros amigos,<br />O comentário do nosso amigo Carlos Cordeiro devia fazer-nos pensar um pouco.<br />Nos Açores, pelo menos em algumas ilhas, tíhamos por costume dizer que a sopa de couve alfeira do vizinho era muito melhor que a da nossa mãe, que até tinha uma batatinha.<br />Um abraço amigo,<br />José CâmaraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-79367695275938516962011-09-06T12:54:45.659+01:002011-09-06T12:54:45.659+01:00O livro tem 2.ª edição pela Prefácio, em 2005, mas...O livro tem 2.ª edição pela Prefácio, em 2005, mas com o título mudado: em vez de contra-insurreição aparece com "contra-subversão". <br />É pena a recensão não ser mais desenvolvida, pois é uma visão totalmente oposta ao que estamos habituados a ler - falta de preparação das NT, improvisação, inexistência de uma perspectiva estratégica dos altos comandos e sei lá que mais. <br />Ao menos que seja um estrangeiro a demonstrar que, talvez, as coisas não se tenham passado bem assim.<br />Um abraço,<br />Carlos CordeiroAnonymousnoreply@blogger.com