tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post8163805548044624711..comments2024-03-28T08:44:02.415+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P16230: As minhas crónicas do tempo da Diamang, Lunda, Angola (1972-1974) (José Manuel Matos Dinis) - Parte V: o meu álbum de fotografias Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-33559718073550452702016-06-25T20:16:46.239+01:002016-06-25T20:16:46.239+01:00Luís Graça, na Lunda terra de Quiocos, não se diz ...Luís Graça, na Lunda terra de Quiocos, não se diz Kandandu, diz-se para tudo "MOIO".<br /><br />À chegada e à partida, qualquer cumprimento "MOIO".<br /><br />O nosso JD que nos presenteia com uma coisa muito diferente para quem passou por Paunca, Pirada e outros cús de Judas, ao lado de cubanos e soviéticos a pensar em diamantes, ouro e outras maravilhas, sem sangue, por ser novo (monandengue) não conheceu o MOIO.<br /><br />E OPVDCA ((Organização Provincial dos Voluntários da Defesa Civil de Angola) fundada em 1961 foi criada na emergência de falta de forças armadas em Angola.<br /><br />Quem tivesse prestado serviço militar há pouco tempo e quisesse receber alguma nova preparação era-lhe estipulado um determinado ordenado e ficavam sob um comandante militar. <br /><br />Prestavam protecção na apanha do café no Norte, ou a algum empreiteiro, (neste caso a Diamang)libertando assim militares para responsabilidades maiores.<br /><br />Era um «tachito» aproveitado para um desempregado, por exemplo, mas era tudo uma brincadeira para quem como o JD esteve no leste da Guiné.<br />Antº Rosinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-54840833388960377362016-06-24T15:19:47.613+01:002016-06-24T15:19:47.613+01:00
Amigo e camarada José Dinis:
...<br /><br /> Amigo e camarada José Dinis:<br /> <br /> Gostei da tua crónica, desta vez muito desportiva, onde revelas os teus rápidos lances de génio, que deixavam o teu adversário do xadrez desorientado. Acho que essa rapidez de raciocínio faz parte da tua personalidade, tu acabas de expressar uma opinião e o teu cérebro já formou outra que te apressas a debitar e com isso cansas esse galego, o teu Comandante Rosales, mais calmo e parecido comigo a pensar e a falar. Consegui ver muitas fotografias interessantes e em boas condições, dessa tua curta vida de colono. <br /> Um grande abraço. Francisco BaptistaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-68367087540277251012016-06-23T21:36:08.482+01:002016-06-23T21:36:08.482+01:00Luís,
Esqueci-me de referir sobre a polícia priva...Luís, <br />Esqueci-me de referir sobre a polícia privativa, que também havia. Conheci dois elementos contratados ou deslocados da Polícia Judiciária - não lhes conheci o estatuto profissional, mas que trabalhavam mais na sombra, que deviam ter funções de análise sobre movimentos, conflitos, informações, fiscalização sobre a vida dos funcionários e familiares que pudessem envolver-se no tráfico, provavelmente com base em informações prestadas pelas outras forças. Francamente, nunca me despertou o interesse averiguar, e como era jovem e levava uma vida com outros interesses (praticava desporto diariamente, alinhava em comezainas, fiz algumas leituras, fiz relacionamentos e fui pai), essa e muitas outras questões passaram-me ao lado. Adiante, no entanto, fui um bocado interventivo.<br />Outro abraço<br />JDJDhttps://www.blogger.com/profile/10393580315863639344noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-41230319174129606712016-06-23T21:27:20.030+01:002016-06-23T21:27:20.030+01:00Caro Luís,
Antes do mais quero referir um erro de ...Caro Luís,<br />Antes do mais quero referir um erro de identificação de uma viatura na imagem que mostra a "tropa" privativa em desfile. Não se trata de um "carocha", mas de um Ford Escort. Mas o "carocha" era o modelo mais usado e que a CDA disponibilizava para o pessoal na região, que os empregados não adquiriam, para não haver tentações sobre a manutenção. Ética, ou obrigação assumida? Nunca soube a verdadeira razão.<br />Sobre as questões que levantas a propósito da "tropa", pouco poderei acrescentar por falta de conhecimento.<br />A par desta tropa privativa, cuja capacidade bélica, incluindo armamento, disciplina e treinos desconheço em absoluto, ainda pairavam na Lunda companhias da OPVDCA, essas equipadas como as companhias do exército, com G-3, morteiros e basucas. Sei que eram integradas por elementos contratados sem a necessária experiência de guerra, e aglutinava alguns elementos nitidamente preguiçosos, que só queriam uma vida fácil (salário, cama, mesa e roupa lavada). Direi mais tarde (espero não me esquecer), no período pós-revolucionário, alguma poucas más impressões que me causaram, mais próprias de arruaceiros do que de forças militarizadas. <br />Da "tropa" privativa não tenho ainda, mas talvez venha a ter, a ideia do nível de competência atribuídos, nem do nível de treinos e eficácia. No meu entender era mais uma tropa de presença e, aventualmente, de recolha de informações.<br />Com um abraço<br />JDJDhttps://www.blogger.com/profile/10393580315863639344noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-31427457556869968462016-06-23T19:40:13.168+01:002016-06-23T19:40:13.168+01:00Obrigado, Zé, belo conjunto de fotos de trabalho (...Obrigado, Zé, belo conjunto de fotos de trabalho (um tema que aprecio muito, e estas tem bastante interesse documental)... <br /><br />Afinal, a Diamang não era só "dolce vita", piqueniques, jogatanas, bem-bom... Trabalhava-se no duro... <br /><br />Tens de explicar melhor ao pessoal o papel da "polícia privativa" da CDA... Composição, comando, enquadramento, treino, armamento, métodos, histórias... Eram simples "securitas" ou eram mesmo uma força paramilitar ?... <br /><br />Dá para uma crónica, mas imagino que não saibas grande coisa desta malta...<br /><br />Boa continuação, saúde e alegria... no trabalho. Kandandu. LuisTabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.com