tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post8465785520601681191..comments2024-03-29T12:00:35.957+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P16386: Álbum fotográfico de Francisco Gamelas, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 3089, ao tempo do BCAÇ 3863 (Teixeira Pinto, 1971/73) - Parte IX: Março de 1972, Cacheu... "Pintado de branco, o forte / que defendeu a velha feitoria. / Aqui, o negro evitava a morte / tornando-se mercadoria" Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-82030022260340457402016-08-14T14:30:11.138+01:002016-08-14T14:30:11.138+01:00Vd. aqui vídeo no You Tube:
Cacheu, Caminho de Es...Vd. aqui vídeo no You Tube:<br /><br />Cacheu, Caminho de Escravos<br />IMVF ONGD <br /><br />https://www.youtube.com/watch?v=PO9THMNnHdQ<br /> <br />Publicado a 06/09/2012<br /><br />"Um registo do trabalho de pesquisa realizado na Guiné-Bissau, recordando a importância da região de Cacheu, no Norte do país, na época da escravatura e domínio português".<br /><br />O IMVF - Instituto Marquês de Valle Flôr é um ONGD, portuguesa, que é parceira, de longa data, da AD - Acção para o Desenvolvimento. com sede em Bissau, e de que o nosso saudoso amigo Pepito (1949-2014) foi mentor, cofundador e diretor executivo.<br /><br /> Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-11595013233729675312016-08-14T14:20:43.348+01:002016-08-14T14:20:43.348+01:00Excerto de reportagem do "P+ublico", com...Excerto de reportagem do "P+ublico", com a devida vénia:<br /><br />https://www.publico.pt/mundo/noticia/-guinebissau-alimentava-o-comercio-de-escravos-de-cabo-verde-1729883<br /><br />GUINÉ-BISSAU<br />: Alimentar o comércio de escravos de Cabo Verde<br />Joana Gorjão Henriques (Texto) e Frederico Batista (Vídeo e Fotografia) 09/06/2016 - 00:33<br />O país serviu de emissor de escravos — e para isso até foi criada a Companhia de Cacheu no século XVII.<br /><br /><br /><br />(...) Forte de Cacheu<br /><br />A Guiné-Bissau foi uma colónia de exploração, não de fixação, diz Leopoldo Amado. Era um território que alimentava o comércio de escravos de Cabo Verde — o arquipélago prosperou devido ao comércio que saiu daqui, defende.<br /><br />Os portugueses estiveram no país através da administração, mas nunca houve uma “política de conquista e fixação na medida em que o desempenho económico de África era mínimo (ao contrário do que acontecia com o Brasil e o Oriente) e a resistência dos povos africanos ao avanço europeu também contribuía para a fraca ocupação do terreno”, lembra. Por isso “os portugueses tiveram imensas dificuldades em se estabelecerem nesses pontos”. Portugal “nunca conseguiu” ter o “domínio exclusivo” do comércio de escravos “destes rios da Guiné”. “Era preciso criar um forte para dissuadir as investidas dos espanhóis, franceses, e mesmo holandeses.”<br /><br />Os moradores eram constantemente assaltados e a guarnição portuguesa era insuficiente para fazer face às investidas de outras potências coloniais: assim se criou o Forte de Cacheu em finais do século XVIII. Situado mesmo à beira do rio Cacheu, e hoje ostentando estátuas de várias figuras históricas trazidas de outros locais, como a de Honório Barreto, governador da Guiné-Bissau, o forte ainda hoje mantém os canhões apontados para vários lados, e para o rio.<br /><br />Lá dentro, neste pequeno quadrado, cresceu o capim. “O forte era para ser mais robusto”, lembra o historiador.<br /><br />“Começou a ser concebido depois de 1640 porque a coroa tinha problemas financeiros. Foi nomeado o capitão-mor chamado Gambôa [de Ayalla] que tinha como missão principal construir este forte porque era fundamental para defender as posições portuguesas e proteger os moradores.” A construção passou inclusivamente por casos de corrupção e desvios de dinheiro, que não permitiram que fosse construído na devida altura, revela.<br /><br />“De qualquer forma, nota-se que o local escolhido tem um ângulo para poder fazer face a investidas marítimas de outras potências coloniais, quer a montante, quer a jusante do rio. Mas é também um forte com canhões virados para a povoação, fazendo antever a possibilidade de as autoridades portuguesas serem atacadas pelos africanos. Isto acontecia amiúde, e os africanos chegavam ao ponto de humilhar e exigir tributos aos moradores.”<br /><br />No entanto, em geral, o forte conseguiu dissuadir várias investidas e permitiu que o resgate de escravos pudesse florescer: Leopoldo Amado julga que se chegaram a cerca de 3 mil escravos por ano.<br /><br />“Se considerarmos que esse resgate durou cerca de três séculos, estaremos em condições de dizer que este forte permitiu que pudessem sair cerca de um milhão de escravos de Cacheu e de povoações vizinhas. Por isso, a importância de Cacheu sobreviveu até aos nossos dias através da história lendária das suas grandes famílias que prosperaram e se multiplicaram.” (...)Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-62002196532076891462016-08-14T14:11:58.628+01:002016-08-14T14:11:58.628+01:00Francisco, vocês (o batalhão de Teixeira Pinto) ti...Francisco, vocês (o batalhão de Teixeira Pinto) tinham um pelotão no Cacheu, é isso ?... Não sei porquê, este "forte", liliputiano, faz-se lembrar os "soldadinhos de chumbo" e as nossos jogos de brincar às guerras... Como é possível esta feitoria ter sido sede (ou extensão) de uma imoportante rede de tráfico de escravos ?<br /><br />Recorde-se que é aqui, no Cacheu, que ganhou forma e vida o projeto do Memorial da Escravatura, a que ficará ligado para sempre o nome do nosso amigo e grã-tabanqueiro Pepito. O projeto tem apoio não só da Guiné-Bissau, como de Portugal e da União Europeia.<br /><br /><br />https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/search/label/Memorial%20da%20EscravaturaTabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.com