tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post8509706884526630824..comments2024-03-28T18:30:49.770+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 61/74 - P16957: Notas de leitura (920): “O fim da guerra na Guiné”, por Carlos Alberto G. Martinho, Chiado Editora, 2015 (Mário Beja Santos)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-72873132951288603312017-01-18T14:06:35.690+00:002017-01-18T14:06:35.690+00:00Pois, eu entendo a opinião de que será só uma ques...Pois, eu entendo a opinião de que será só uma questão de vírgulas.<br />Ou será que estávamos, ou não, numa verdadeira guerra de guerrilhas?<br />Com desrespeito total pela vida do ser humano, de parte a parte?<br /><br />A ingenuidade com com que continuamos a olhar para a Guiné e para o mundo<br />estende-se até ao infinito.<br /><br />Abraço,<br /><br />António Graça de Abreu<br />antonio graça de abreunoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-41931240827006841582017-01-17T10:14:56.167+00:002017-01-17T10:14:56.167+00:00É de saudar mais a publicação de um livro, de natu...É de saudar mais a publicação de um livro, de natureza biográfica e memorialística, sobre a guerra colonial na Guiné, para mais escrita por um comandante operacional. Faço daqui um convite ao Carlos Alberto G. Martinho para se juntar à nossa Tabanca Grande e autorizar-nos a reprodução de alguns excertos do livro.<br /><br />Quanto à referência que faz ao Marcelino da Mata... É uma pena que este homem, que muitos de nós conhecemos, de cá ou de lá, do tempo da guerra, vá morrer um dia sem ter escrito ou ditado as suas memórias... Muita gente fala dele, ele muito pouco fala de si... Há sempre o risco, nestes casos, de "quem conta um conto, acrescentar-lhe um ponto"... <br /><br />O Marcelino da Mata, hoje tenente coronel do exército português reformado, disse-me, há tempos, na Tabanca da Linha, que tinha um jornalista que estava a a organizar a edição das suas memórias... Não sei se ele tem saúde, boa memória, talento, motivação e sobretudo tempo para deixar escrita a sua história e a história dos seus homens, dos quais nos foram chegando fragmentos, soltos e desconexos...Não há muitos camaradas, nossos, que tenham feito operações com ele...e que verdadeiramente o conheçam. O nosso coeditor jubilado, Virgínio Briote, foi um deles.<br /><br />O nosso crítico literário, Beja Santos, reproduziu aqui um parágrafo do livro do Carlos Alberto Martinho, que por uma questão de um vírgula pode ter diferentes leituras:<br /><br />"O primeiro-sargento Marcelino da Mata quando se despediu de mim na pista de aviação, para entrar na DO, disse-me: meu capitão, não costumo fazer estas cenas, porque nas operações que faço com os meus homens, por ordem do comando-chefe de Bissau, não trago prisioneiros”.<br /><br />Vejam a diferença, que uma vírgula a mais ou menos pode fazer:<br /><br />(i) "nas operações que faço com os meus homens por ordem do comando-chefe de Bissau, não trago prisioneiros”;<br /><br />(ii) "nas operações que faço com os meus homens, por ordem do comando-chefe de Bissau não trago prisioneiros”;<br /><br />(iii) nas operações que faço com os meus homens, por ordem do comando-chefe de Bissau, não trago prisioneiros”.<br /><br />Se o ex-cap mil Carlos Martinho reproduz corretamente as palavras atribuídas ao Marcelino da Mata, o que este quis dizer, na minha leitura, era o seguinte:<br /><br />"Meu capitão, respondo diretament ao comando-chefe. E nestas operações que faço com os meus homens, não costumo fazer prisioneiros".<br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.com