tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post8661164776192842077..comments2024-03-28T18:30:49.770+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P7183: Notas de leitura (162): Guerra na Guiné, por Hélio Felgas (2) (Mário Beja Santos)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-52004586427507716152010-10-29T15:15:51.777+01:002010-10-29T15:15:51.777+01:00"Será muito difícil vir um dia a saber-se qua..."Será muito difícil vir um dia a saber-se qual o grau de intimidação em função do terror, quais as adesões espontâneas, qual o número de populações em fuga, colocado entre dois fogos". Diz Hélio Felgas.<br /><br /> Não seria dificil saber se os dirigentes do PAIGC/PAICV, um dia contassem sinceramente aos seus povos o que se passou.<br /><br />Talvez ajudasse a esclarecer e a resolver alguns problemas que surgiram após a independência até hoje, dentro da Guiné.<br /><br />Beja Santos, este relato de Hélio Felgas é a cópia do que se passou com a UPA no norte de Angola em 1961, só que aqui os brancos e pretos, trabalhadores do sul (bailundos), que sobreviveram ao massacre, relataram tudo e está tudo documentado a quente, visto dos vários lados.<br /><br />Desde a fuga das populações para o Congo de Mobutu, cunhado de Holden Roberto até à reação que se seguiu, mesmo depois a atitude do MPLA e da UNITA, está mais ou menos descrita por muitos intervenientes, o povo tem acesso a muita coisa.<br /><br />Provavelmente os guineenses um dia terão que se recorrer à memória do "tuga" para adivinhar o que na realidade se passou com eles.<br /><br />Mas com este livro de Hélio Felgas em 1966 (?), como dizes, porque é que não foi discutido e posto à disposição...<br /><br />Beja Santos em 1961 não havia nem Alferes nem capitão nem soldado raso que não emitisse opinião, e não teria havido guerra do ultramar na Guiné, se em 1961tivesse havido uma ponte aérea de Luanda para Lisboa como em Novembro de 1975.<br /><br />Houve muita mala feita e pronta para viajar.<br /><br />Mas sobre a adesão dos povos aos movimentos, no caso de Angola há uma declaração de Holden Roberto aos jornalistas interessante. <br /><br />Explica ele que com o facto de o povo não ter aderido muito a ele, só tinha um explicação: «são coisas do diabo que não têm explicação»<br /><br />Como era pastor evangelista os crentes devem ter compreendido.<br /><br />O problema devia estar nos ateus que ficaram sem compreender que nas últimas eleições em Angola teve 1%.<br /><br />Mas sem dúvida que dá para fazer, com dizes, muitas suposições.<br /><br />Até havia uma suposição dos que diziam: e se largassemos mão da Guiné?<br /><br />De Caboverde e São Tomé sabia-se que não viriam problemas.<br /><br />Mas se o Salazar nem da India quis largar mão!<br /><br />Estas conversas sempre houve em Luanda.<br /><br />Um abraço<br /><br />Antº RosinhaAnonymousnoreply@blogger.com