tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post8941608507287614131..comments2024-03-29T13:19:18.714+00:00Comments on Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P16503: Notas de leitura (881): “Memórias de um Esquecido”, por José Cerqueira Leiras, edição de autor, 2003 (Mário Beja Santos)Luís Graçahttp://www.blogger.com/profile/02855689880579087551noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-14592400460312673272016-09-27T12:31:44.026+01:002016-09-27T12:31:44.026+01:00Luís
Quando referes que:
"De facto, a guerr...<br />Luís<br /><br />Quando referes que:<br /><br />"De facto, a guerra está longe de ter começado em 23 de janeiro de 1963, em Tite... com o mítico tiro disparado pelo Arafan Mané (1944-2004)... O barril estava a ser enchido de pólvora de há muito..."<br /><br />Na verdade está longe, pois desde a sua descoberta/ocupação em mil quatrocentos e tal, passando pelas campanhas de Teixeira Pinto em 1912/13 que o barril estava a ser enchido de pólvora e veio a terminar em 1974, continuando entre eles a partir dessa data...<br />Um abraço<br />Carlos SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-44928884073595251912016-09-20T19:53:49.859+01:002016-09-20T19:53:49.859+01:00Não sei se, no seu livro, "Memórias de um esq...Não sei se, no seu livro, "Memórias de um esquecido", o José Cerqueira Leiras narra o episódio da morte do 1º histórico comandante do PAIGC, em julho de 1962, na sequência de uma ação fulgurante do "grupo especial" do cap inf José Curto, que comandava a CCAÇ 153...<br /><br />25 DE JANEIRO DE 2013<br /><br />Guiné 63/74 - P11005: Efemérides (119): A morte do comandante Vitorino Costa, um revés para o partido de Amílcar Cabral, em 1962, ainda antes do início oficial da guerra<br /><br />https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2013/01/guin-e-6374-p11005-efemerides-119-morte.html<br /><br /><br />O Vitorino Costa (1937-1962), nascido em Bolama, era soldado do exército português em 1959, tal como o Domingos Ramos e outros... Terá aderido ao PAIGC em 1960, e saído para Conacri, tal como o irmão mais novo, Manuel Saturnino Costa. Em janeiro de 1961 integra o grupo dos dez meninos bonitos de Amílcar Cabral, que vão para a China, para treino político-militar, na Academia Militar de Nanquim...Do grupo fazem parte outros históricos como o 'Nino'Veira, o Constantino Teixeira, o Xico Tê, o Domingos Ramos, o Osvaldo Silva, etc. Todos já morreram, com exceção do Manuel Saturnino Costa.<br /><br />Depois do regresso dos 10 históricos comandantes, o Vitorino ainda vai para o Ghana, representar o PAIGC, mas depressa regressa a Conacri para ser mandado para o sul, creio que em 1962, para fazer o trabalho de "aliciamento" das populações... <br /><br />Em Darsalame, segundo informação que tenho, na região de Quínara, a sua presença é denunciada às autoridades portuguesas. A sua morte é saudada como um grande "ronco" pelas NT em Tite... Para Amílcar Cabral foi um duro revés pessoal e político... <br /><br />Era importante que aparecessem testemunhos escritos, de um lado e do outro, sobre este episódio, que continua rodeado de um grande secretismo. Mais de meio século depois, é fundamental separar o mito e a realidade... Era importante que o hoje ten gen ref José Curto aceitasse falar sobre este e outros episódios que marcaram o início da guerra na Guiné... De facto, a guerra está longe de ter começado em 23 de janeiro de 1963, em Tite... com o mítico tiro disparado pelo Arafan Mané (1944-2004)... O barril estava a ser enchido de pólvora de há muito...Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-41523452230006922092016-09-20T18:59:21.861+01:002016-09-20T18:59:21.861+01:00Autor: LEIRAS, José Cerqueira
Título: Memórias de ...<br />Autor: LEIRAS, José Cerqueira<br />Título: Memórias de um esquecido / José Cerqueira Leiras<br />Publicação: [S.l.] : J.C.Leiras, 2003<br />Descrição física: 221, [3] p. ; 21 cm<br />ISBN: ISBN 972-95996-1-0<br />Nº do Depósito Legal: PT|191024/03<br />CDU: 869.0-94 Leiras, José Cerqueira<br />Cota: 0-8-167 BMC 519284<br />Tipo de documento: Texto impresso<br />País de publicação: Portugal<br /><br /><br />Fonte: DocBWeb<br /><br /><br />http://pesquisabmc.cm-coimbra.pt/docbweb2/plinkres.asp?Base=ISBD&Form=COMP&StartRec=0&RecPag=5&NewSearch=1&SearchTxt=%22AU%20LEIRAS%2C%20Jos%E9%20Cerqueira%22%20%2B%20%22AU%20LEIRAS%2C%20Jos%E9%20Cerqueira%24%22<br />Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-19689750947535470622016-09-20T18:52:21.725+01:002016-09-20T18:52:21.725+01:00es·que·ci·do |è|
(particípio de esquecer)
adjecti...es·que·ci·do |è| <br />(particípio de esquecer)<br />adjectivo e substantivo masculino<br />1. Que ou aquele que se esquece frequentemente.<br />adjectivo<br />2. Que se esqueceu.<br />3. A que se não liga importância.<br />4. Abandonado.<br />5. Pateta.<br /><br />"esquecido", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/esquecido [consultado em 20-09-2016].Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-32251699604680255012016-09-20T09:58:01.438+01:002016-09-20T09:58:01.438+01:00Luís Graça, pouca gente dá mais importância a esta...Luís Graça, pouca gente dá mais importância a estas carolices coloniais, da nossa 3ª idade.<br /><br />Mas como a velha Europa colonial que com a descolonização se viu livre de África, mas não dos africanos, deves com teimosia e paciência dar sempre corda a este blog.<br /><br />Como digo sempre, falta explicar muita coisa.<br /><br />É que desde o Quénia e da Serra Leoa até à Líbia e Argélia, passando pelas "Guinés" os africanos estão invadindo o Mediterrâneo, em fuga e não para jogar futebol ou estudar como vinha Chipenda ou Amílcar Cabral ou Eusébio, é a prova que falta muito para compreender o que esteve errado no nosso tempo que se repercute hoje, tão negativamente.<br /><br />Este post com o relato do terrorismo antes do "histórico Tite", só vem relembrar que o termo "terrorismo" sobre as populações, era a palavra correta, na Guiné, como foi com a UPA em Angola, com o Mau-mau, no Quénia e que continua a haver terrorismo e já se sente até no território Europa de hoje.<br /><br />Claro que eu estou nos antípodas, digo sempre que os "ventos da história" é que estavam errados, não nós os "tugas", os chefes de posto e os "colon" os "imperialistas" e os fantoches (fulas e comandos).<br /><br />E também digo que os nacionalistas Amílcar e Agostinho Neto só vão lutar para o "Mato" para combater com as mesmas armas dos movimentos de origem tribal, porque era aí que estava o grande inimigo desses nacionalistas.<br /><br />Embora repetitivo, voltarei com post da mesma tecla, embora eu não faça fé.<br /><br />Cumprimentos<br /><br /> <br /><br />Antº Rosinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-63175190683031479022016-09-20T05:31:19.772+01:002016-09-20T05:31:19.772+01:00Este camarada nosso, o José Cerqueira Leiras, não ... Este camarada nosso, o José Cerqueira Leiras, não pode ser "esquecido". Irónico o título do seu livro, "Memórias de um esquecido"... Nem ele nem os nossos camaradas da CCAÇ 153... e muito menos os nossos administradores e chefes de posto...<br /><br />Importante que o nosso infatigável crítico literário tenha "repescado" mais este testemunho sobre o conturbado período de 61, 62, 63, na Guiné, os "anos de chumbo" como eu lhe chamo, quando a brincar com o fogo ateámos o capim... E ao terror respondemos com o terror... Há ainda uma cortina de silêncio sobre todos estes acontecimentos.Tabanca Grande Luís Graçahttps://www.blogger.com/profile/06648868058767002743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-92141664512812117892016-09-19T22:28:38.527+01:002016-09-19T22:28:38.527+01:00Tite, na realidade é uma data do PAIGC para criar ...Tite, na realidade é uma data do PAIGC para criar a sua história e apagando a história de outros movimentos, que é o mesmo processo que os partidos irmãos, MPLA que Amílcar também é co-fundador e Frelimo usaram em relação aos movimentos que se lhe opunham.<br /><br />Ou seja, os "heróis nacionalistas" que dominaram sobre certos partidos "tribais" numa tentativa de apagar os outros da história da libertação do jugo colonial português, a parte mais fácil para esses 3 movimentos, como se viu na prolongada guerra que continuou em Angola e em Moçambique e no caso da Guiné, com o "desaparecimento" continuado de vários dirigentes.<br /><br />Este post e outros têm escrito a nossa guerra do Ultramar, mas Beja Santos também vai ajudando a escrever a luta de libertação dos movimentos que acabaram por manter até hoje os 5 PALOP.<br /><br />E não 4 como pretendia Amílcar e Luís Cabral, e que continuam 5 enquanto Cabinda fôr angolana e a Guiné Equatorial não papia o crioulo.<br /><br />Já rebati muito esta tecla do "mal por mal", antes estes movimentos a que dominaram a situação final.<br /><br />Cumprimentos <br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br />Antº Rosinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29087476.post-44791648830792829502016-09-19T17:44:05.725+01:002016-09-19T17:44:05.725+01:00Beja
Verifica-se na descrição a ausência de datas...Beja<br /><br />Verifica-se na descrição a ausência de datas relativamente à "porrada" anterior a 20-01-1963.<br />Fala-se no PAIGC, mas o que é certo toda a documentação deste Movimento e todos os seus dirigentes máximos fazem apenas referência ao início das hostilidades por eles em 20-01-1963 com o ataque ao quartel de Tite e nunca outra data.<br />Falam também de algumas escaramuças antes desta data levadas a efeito no ano 1961 no norte da Guiné, S Domingos, em 1961 pela FLING ou outros mas que não são reconhecidas como sendo o início da guerra de libertação/guerra colonial.<br />A CCaç 153 não tem história da unidade,{vid Fichas das Unidades - EME pág 40 e 309} foi integrada no dispositivo e manobra do BCaç 237 que também não tem história, embora existam umas folhas no AHM das quais eu tenho fotocópias e que até dei ao meu conterrâneo Gabriel Moura o qual integrou-as no seu trabalho...<br />Enfim... ficam as dúvidas.<br />Um abraço<br />Carlos SilvaAnonymousnoreply@blogger.com