quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Guiné 63/74 - P16752: Convívios (774): Almoço de Natal dos associados e camaradas da tertúlia da Tabanca Pequena ONGD, a levar a efeito no próximo dia 11 de Dezembro (domingo), a partir das 13 horas, em Leça da Palmeira (Álvaro Basto)



Mensagem do nosso camarada Álvaro Basto (ex-Fur Mil Enf da CART 3492/BART 3873, Xitole, 1971/74), dirigente da Tabanca Pequena ONGD, com data de 22 de Novembro de 2016, dando conta do Almoço/Convívio de Natal dos seus associados e camaradas da tertúlia:

Caros associados e camaradas da tertúlia da Tabanca Pequena ONGD 

Vamos este ano, e uma vez mais, realizar um almoço convívio de Natal para nos revermos e convivermos em sã camaradagem. 

Para que tudo corra o melhor possível, precisávamos que se inscrevessem com a antecedência necessária para que o planeamento do almoço possa agradar a todos. 

Para isso, deverão usar os telefones do Zé Teixeira (966 238 626) ou do João Rebola (919 082 512) para se inscreverem indicando quantas pessoas irão comparecer e se irão preferir a carne assada ao bacalhau. 

Claro que todos gostaríamos que o almoço corresse o melhor possível pelo que acreditamos que este apelo terá da vossa parte o melhor acolhimento. E já agora, e porque estamos todos em família, se quiserem trazer uma sobremesa ela será muito bem vinda. 

Não deixem de comparecer para celebrar mais um ano da nossa longa camaradagem.

Um grande abraço 

Pela TERTÚLIA DA TABANCA PEQUENA ONGD 
Álvaro Basto
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Nota do editor

Último poste da série de 22 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16748: Convívios (773): 28º convívio da Magnífica Tabanca da Linha: 40 convivas no último encontro do ano, no restaurante "O Nosso Cantinho", Alvide, Cascais (Manuel Resende)

Guiné 63/74 - P16751: A construção de Mansambo, em imagens (Carlos Marques dos Santos, ex-fur mil at art, CART 2339, 1968/69) - Parte IV: a porta fechada que o IN não conseguiu abrir para se infilrar nos regulados de Badora e Cossé

 







Fotos (e legendas): © Carlos Marques dos Santos (2016). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]






1. Quarta parte do trabalho sobre a "construção de Mansambo em imagens" (*), realizado pelo Carlos Marques dos Santos, nosso grã-tabanqueiro da primeira hora, ex-furriel miliciano da CART 2339 (Mansambo, 1968/69), subunidade adida ao BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). (*)



História da “feitoria” de Mansambo, com foral a partir de 21 de abril de 1968


A ideia de “fortificar” as imediações da pequena tabanca de Mansambo (sob a chefia do Leonardo – um velho homem grande) terá sido iniciada ainda antes do general Spínola ter chegado à Guiné como Governador e Comandante Chefe.

De “pingalim”, de monóculo, de luvas, bem fardado e com uma postura de “cavalaria”, como mandavam as regras, era assim que aparecia, de surpresa no mato em visitas de informação ou operações.

Em fevereiro de 1968,depois de várias acções de controlo na zona, faz-se a primeira exploração à zona para saber da viabilidade de construir um “aquartelamento altamente fortificado” que sustivesse a força do IN (a partir das matas do Poidon, Fiofioli e Burontoni) no célebre triângulo Xime-Xitole- Bambadinca.

Em 21 de abril de 1968, 1 Gr Comb, neste caso o 4.º da Cart 2339, inicia a ocupação de Mansambo e a construção de casernas abrigo e em sobreposição com 1 Gr Comb da Cart 1646.

Em julho todo o pessoal operacional estava aí instalado, ainda com a formação em Fá Mandinga. Só em novembro [de 1968] a Companhia se reuniu na totalidade.

O projecto era do BENG 447, a mão de obra era o nosso pessoal, que, no terreno, construía um aquartelamento, com base nos materiais de construção que quase diariamente lhe eram enviados em enormes colunas de reabastecimento.

Cada abrigo-caserna tinha capacidade para 2 secções. Quinze dias depois de iniciada a obra o cmdt da Cart deslocou-se para Mansambo para supervisionar os trabalhos.

O Gr Comb da 1646 regressou ao Xitole e a partir daí a segurança era realizada pelo pessoal da Companhia que ainda estava sedeado em Fá Mandinga. Cada Gr Comb ficou encarregado da construção de dois abrigos. A disposição dos abrigos (8) era em quadrado. Em simultâneo procedia-se à desmatação e capinagem das imediações.

Entretanto a Secretaria mudou-se para Bambadinca e só em Novembro se estabelece em Mansambo, com a adaptação de um abrigo, e procede-se à construção de uma enfermaria, um depósito de géneros, uma cozinha e um poço que abasteceria os balneários e em geral o aquartelamento.

A iluminação exterior e interior, a gerador, foi inaugurada a 4 de agosto de 1968. Grande “ronco”: balas tracejantes, morteirada, etc., etc., etc.. Mais vistoso que fogo de artifício. Até aí eram as garrafas de cerveja (bazookas) com mechas que serviam de iluminação.

Os abrigos, construídos em blocos de cimento, executados no local, tinham porta e umas “seteiras”, eram recobertos na sua fachada com terra, cerca de 1,5 m, bidões de gasóleo, inteiros ou abertos em chapas planas. Os telhados, eram executados, com terra, bocados de baga-baga, cibes, chapas de bidões e mais cibes. Uma verdadeira fortaleza (???).

Já houve quem questionasse o limite da sua segurança. Nós fomos atacados muitas vezes e, ou por falta de pontaria do IN ou qualidade da instalação, não tivemos, nesse aspecto,  razão de queixa.

Foi montado, interabrigos, um sistema de som que, através da Rádio Mansambo – e aqui a palavra de ordem era: Aqui rádio Mansambo – passava música e notícias e ainda um sistema de telefones internos.

Foi inaugurado oficialmente em 21 de janeiro de 1969, com a presença de entidades oficiais (diga-se, militares e religiosas) e festa rija, que incluiu “variedades” a cargo de elementos da Cart 2339 e um conjunto musical de Bambadinca – Os Zorbas (?) [o conjunto chamava-se Os Bambas D'Incas... (LG)]

É de notar que, apesar desta azáfama, continuámos em intervenção operacional como Companhia Independente em quadrícula no Sector L1. Mansambo foi, é, e continuará a ser, a porta fechada que o IN não conseguirá abrir para infiltração nos regulados de Badora  e Cossé , pode ler-se em remate da história oficial da Companhia.


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mansambo (CART 2339, 1968/69) > 1969 > Atuação do conjunto musical, da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), "Os Bambas D' Incas": > A malta em cima de um abrigo > Da esquerda para a direita, José Maria Sousa (viola solo), de pé; Tony (vocalista), sentado; Otacílio (viola baixo), de pé; Neves (bateria), sentado; e Peixoto (viola ritmo), de pé. (**)

Foto (e legenda): © José Maria Sousa Ferreira (2015). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)

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Notas do editor:


Guiné 63/74 - P16750: Os nossos seres, saberes e lazeres (186): Uma viagem em diagonal pelos países dos eslavos do Sul (10) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 23 de Junho de 2016:

Queridos amigos,
Aqui se põe ponto final a uma digressão iniciada em Belgrado e com percurso pelo Montenegro e Croácia.
Não consigo imaginar uma longa estadia em Veneza, tal a pressão provocada pelo turismo de massas. Da última vez que cá estivera desenhara uma visita a partir de Milão, por comboio fui batendo várias capelinhas, como o lago de Garda, Vicenza, Pádua, dois dias em Veneza e depois os Dolomitas. Admito que haja seres humanos que se sintam perfeitamente integrados, semanas ou meses a fio, naquele mundo de canais, pontes e praças, com passeios esporádicos pelas ilhas. É um turismo caro o de Veneza, sente-se que uma parte esmagadora deste turismo desaparece ao anoitecer, tais são os preços dos hotéis e dos albergues. A despeito destas restrições, Veneza é extraordinária, deve estar para nascer o primeiro turista que não se mete numa embarcação e atravessa todo o Canal Grande sem um frémito diante de uma beleza única, irrepetível. Isto para dizer que recomendo a todos os viajantes que por aqui comecem ou acabem viagens esplendorosas como a que tive pelos países dos eslavos do Sul.

Um abraço do
Mário


Uma viagem em diagonal pelos países dos eslavos do Sul (10)

Beja Santos

Ao romper da alva, o viandante parte de Cannaregio para San Marco. Convém esclarecer que Veneza divide-se em bairros administrativos ou sestieri. Vivo no campo dos Jesuítas em Cannaregio, amanhã vai dar um grande jeito viver neste bairro extremo com uma ilha-cemitério em frente, ao longe uns Alpes com as cumeadas cheias de neve, e uma estação de barco à porta que me deixará em Marco Polo, o aeroporto de Veneza. Prova provada que a cidade já está enxameada de turistas é o gralhar em muitas línguas, jovens branquíssimas besuntam-se com protetor solar, anda tudo enchapelado. O dia promete. A ver se o viandante não se distrai com praças, ruelas ou fachadas de igreja, a manhã está reservada para essa relíquia que é San Marcos.





Duas colunas assinalavam a principal entrada de Veneza, as colunas de S. Marcos e S. Teodoro, o viandante já está na Piazzetta, frente a um edifício notável, a Zecca, foi a Casa da Moeda de cidade. Aqui se descansou a contemplar o tráfego já intenso, mesmo em frente esta a ilha de S. Jorge, é um verdadeiro regalo para os olhos. Não é possível fotografar no interior da basílica, entra-se e o viandante fica para ali especado a olhar a cúpula central, só mais tarde é que a basílica vai ficar completamente iluminada, o melhor é sonhar, andar por ali a ver mosaicos, a mirar as paredes decoradas com preciosos mosaicos, o interior das cúpulas, caso dos mosaicos do batistério, sentar-se numa das capelas e procurar abstrair o ruído de fundo. É difícil dizer o que é que é mais excecional que o outro, o viandante regozija-se de que desta vez teve tempo e luz para ver a Cúpula da Ascensão. Nada na história da arte Ocidental é tão primoroso como este casamento entre sucessivos estilos do Gótico ao Barroco, dentro da arte e arquitetura bizantinas.
Cá fora, uma longa mirada sobre a Torre do Relógio renascentista, outra peça preciosa com fases da lua e o Zodíaco, trata-se de um relógio de esmalte dourado, invulgaríssimo. O guia que o viandante regularmente consulta alerta para um pormenor. No nível superior, vê-se o leão alado de S. Marcos contra um fundo azul recamado de estrelas. Lá no alto as duas enormes figuras de bronze têm o nome de mouros, são estas figuras que batem no sino a dar as horas. A idade impõe limites, é enorme a tentação de voltar a visitar o palácio dos Doges, fica para a próxima. Mas o viandante não resiste a fotografar a Ponte dos Suspiros, um dos locais mais iconográficos de Veneza, a ponte é famosa porque outrora os delinquentes atravessavam-na a caminho do tribunal, manda a imaginação romântica que paravam nas janelas para suspirar antes de uma condenação.


Caminhamos para a hora de almoço, é melhor sair deste lugar, é onde a comida é mais cara em Veneza. Toca de caminhar contornando S. Marcos e o Cannaregio, como se fosse em direção da estação ferroviária e paralelo ao Canal Grande, viagem movimentada, resistindo a todas as tentações de ver vidros de Murano e outras atrações locais. É nisto que o viandante vê o anúncio do concerto, música de câmara alemã, cravo e flauta de bisel, entrada grátis. Com os pés cansados e a promessa de umas sonoridades amenas, por ali se entrou, igreja muito austera, deu para perceber que era credo protestante, ouvia-se falar alemão e rapidamente deu para perceber que se estava na igreja luterana de Veneza. Foi um concerto inesquecível numa sala em que o viandante ficou face a um quadro que dava facilmente para perceber que tinha mão de mestre. E tinha mesmo: Martinho Lutero pintado por Lucas Cranach. Como não se podia fotografar, o viandante comprou um bilhete-postal, este belo retrato de Lutero pode ser visitado na comunidade evangélica luterana de Veneza no Campo dos Santos Apóstolos, em Cannaregio.



A primeira vez que o viandante veio a Veneza foi em 1981, tratava-se de uma reunião de gente que fazia programas de televisão dedica aos consumidores, três dias a visionar filmes e a comentá-los no salão nobre do Palazzo Labia, no canal Cannaregio. Reza o guia do viandante que em 1745-50 o salão de baile foi pintado a fresco por Tiepolo com cenas da vida de Cleópatra. Ao tempo era estação de rádio da RAI. Uma das atrações fora do trabalho foi ir a Pádua e outra visitar o Museu Peggy Guggenheim, nunca o viandante tivera oportunidade de ver ao vivo tantas obras consagradas de mestres contemporâneos. Mete-se ao caminho com igual intento, esta tarde, mas é atraiçoado por mais igrejas, praças, recantos, fachadas de edifícios, a coscuvilhice de andar a mirar os palácios do Canal Grande. Enfim, quando lá chegou, ia encerrar. Não houve desapontamento, o que não se vê hoje fica para a próxima, é o que vai acontecer. Entretanto, aqui ficam duas imagens da esplêndida passeata em que a procura de rumo foi menos relevante que o prazer de descobrir novos lugares sem bússola e sem carta.



Se é a última tarde em Veneza, morra marta morra farta, vou palmilhar o Cannaregio, depois jantar e cama. O local da devassa chama-se Fondamente Nuove, aproveito, é hora de missa, entro na igreja dos Jesuítas, dedicada a Santa Maria Assunta. Estranho a opulência da fachada, espera-se dos Jesuítas maior comedimento. Se a fachada tem pompa o interior não tem menos, carregado de mármore verde e branco, fica-se com a impressão de que a igreja está revestida de damasco. E para descansar as pernas o viandante dá-se o luxo de ficar a contemplar até ser posto na rua um quadro de Ticiano, o martírio de S. Lourenço. Toca de palmilhar, ali perto está um outro ícone veneziano o Cà d’Oro, uma das grandes atrações do Grande Canal, o mais belo exemplar do Gótico veneziano da cidade. E para acabar o dia o viandante percorre o gueto, um bairro judeu de Veneza, mantém o seu castiço mas judeus há poucos no bairro. O viandante detém-se no memorial do holocausto, percorre lentamente alguns estabelecimentos locais e vê o exterior de sinagogas. Anoiteceu, a fisiologia do septuagenário ainda é uma dádiva dos céus, está regalado, segue-se o último jantar em Itália, tudo arrumado para a viagem de regresso amanhã, seriam cinco da manhã e os russos vieram para a casa de banho fazer um pandemónio de autoclismo, duche e secador. O viandante considerou e reconsiderou se devia protestar. Ficou a dormitar, resignado. Queria levar as melhores recordações de Veneza e deixar no olvido a má criação destes russos convencidos.
E assim se põe termo a uma viagem que começou em Belgrado, andou-se por Sutomore, Kotor, Dubrovnik, Split, Plitvice, Rijeka, Trieste e a Sereníssima. O leitor que se prepare, dentro de umas semanas o viandante volta a Bruxelas e às Ardenas.
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Nota do editor

Último poste da série de 16 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16727: Os nossos seres, saberes e lazeres (185): Uma viagem em diagonal pelos países dos eslavos do Sul (9) (Mário Beja Santos)

Guiné 63/74 - P16749: Parabéns a você (1165): José Saúde, ex-Fur Mil Op Especiais do BART 6523 (Guiné, 1973/74)

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Nota do editor

Último poste da série de 19 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16735: Parabéns a você (1164): Mário Migueis da Silva, ex-Fur Mil Rec Inf (Guiné, 1970/72)

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Guiné 63/74 - P16748: Convívios (773): 28º convívio da Magnífica Tabanca da Linha: 40 convivas no último encontro do ano, no restaurante "O Nosso Cantinho", Alvide, Cascais (Manuel Resende)


Foto nº 1 > Cascais > Cascais > Alvide  >  Restaurante "O Nosso Cantinho" > 17 de novembro  de 2016 > Aspeto geral da sala


Foto nº 2 > Aspeto parcial  dos comensais (1)


Foto nº 3 > Aspeto parcial  dos comensais (2)


Foto nº 4 > Da esquerda para a direita, João Sacôto, Manuel Resende,  José Jesus  e  Mário Fitas



Foto nº 5 > Aspeto parcial  dos comensais (3)



Foto nº 6 >  Em primeiro plano, Jorge Rosales, seguida do Mário Fitas e José Jesus


Foto nº 7 > Da esquerda para a direita: (i) sentados: João da Mata, Miguel Rocha, Jorge Rocha e Manuel Macias; (ii) de pé, Armando Pires, Jorge Costa e Luís Paulino... Todos de Algés, com exceção do João da Mata.


Foto nº 8 > O José Rosales (o mano do Jorge) (à direita),,, e o Francisco Tirano (conhecido por Xico Tirano)


Foto nº 9  > Juvenal Amado (agora a residir na Reboleira, Amadora), em primeiro plano, tendo a seu lado o António Alves Alves (de Lisboa)


Foto nº 10 > João Mata, de Palmela (CART 1746, Bissorã) (à esquerda) e Miguel  Rocha


Foto nº 11 > Irene, a companheira do sapador Luis R,  Moreira, aqui ao lado do Zé Rodrigues 


Foto nºn 12 > Manel Joaquim (ou Djaquin)


Foto nº 13 >  Jorge Nunes Costa


Foto nº 14 > Duas companheiras... Ilda Carioca e Manuela (esposa do Carlos Nuno Carronda Rodrigues)



Foto nº 15 >   Francisco Henriques da Silva (ex-embaixador de Portugal na Guiné-Bissau) e Joaquim Nunes Sequeira.


Foto nº 16 > Joaquim  Nunes  Sequeira e Francisco Palma


Foto nº 17 > A Gina e o seu inseparável  António Fernando Marques (ou vice-versa)


Foto nº 18 > José Diniz Souza e Faro


Foto nº 19 >  Mais um simpático casal: o José Leite e esposa Ana Leite


Foto nº 20 > Zé Carioca e Rogé Guerreiro


28.º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Cascais > Alvide  >  Restaurante "O Nosso Cantinho" > 17 de novembro  de 2016


Fotos  (e legendas): © Manuel Resende (2016). Todos os direitos reservados. [Seleção, edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem, de 18 do corrente, do Manuel Resende, secretário e fotógrafo da Tabanca da Linha, ex-alf milManuel Resende [, ex-alf mil da CCaç 2585 / BCaç 2884, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71]:

Caros amigos,

Ontem tivemos o nosso 28º Convívio. Se acharem querer fazer um poste com o acontecimento, agradeço para registo e consulta futura.

As fotos, sem novidades desta vez, isto é, sem "piras", seguem pela via normal, Google Drive. Como os intervenientes são todos mais ou menos conhecidos, não faço comentários.

Em anexo segue um pequeno texto.


Ontem, 17-11-2016 ocorreu, conforme previsto, o 28º convívio da Magnífica Tabanca da Linha em Alvide, Cascais, no Restaurante "O Nosso Cantinho". 

Tudo correu bem e sem reclamações.

Apesar desta fase do ano não ser muito propícia a estes eventos, entenda-se nossas idades e mês, tivémos 40 convivas, valor médio dos nossos convívios. Foi mais uma agradável reunião, movida pela amizade, e que esperamos que continue, ora com mais ora com menos convivas. 

Sei que hoje a Guiné está a passar mais um mau "bocado", esperemos todos que tudo se resolva da melhor forma, pois é essa palavra mágica "Guiné" que nos une e nos motiva.

Seguem-se algumas fotos para recordar o acontecimento.

Um abraço a todos

Manuel Resende

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Guiné 63/74 - P16747: Agenda cultural (522): No passado dia 17 de Novembro de 2016, foi apresentado no Porto, no Auditório da "Fundação Portugal África", o livro "Guiné Crónicas de Guerra e Amor" da autoria de Paulo Cordeiro Salgado, ex-Alf Mil Op Esp da CCAV 2721 (Carlos Vinhal)

Fundação Portugal África - Rua de Serralves - Porto
Foto: Carlos Vinhal

1 - No passado dia 17 de Novembro de 2016, foi apresentado no Porto, no Auditório da "Fundação Portugal África", o livro "Guiné Crónicas de Guerra e Amor"[1] da autoria de Paulo Cordeiro Salgado, ex-Alf Mil Op Esp da CCAV 2721, que teve como Comandante o então Cap Cav Mário Tomé, que prefaciou o livro.

No auditório, praticamente esgotado, via-se entre a assistência: médicos, colegas de profissão do autor, camaradas dos tempos do Olossato, guineenses e representantes da Tabanca Grande e Tabanca Pequena de Matosinhos, além de outras pessoas que se quiseram associar ao momento.

 Uma vista do auditório
Foto: Carlos Vinhal

Nesta foto reconhecem-se: João Rebola, José Teixeira e, de pé, o editor de serviço trocando algumas palavras com o ex-Alf Mil Médico, Amaral Bernardo.
Foto: João Rebola

Na primeira fila, ainda antes do início da sessão e da chegada do filho, netos e demais família do casal, Maria da Conceição Salgado.
Foto: Carlos Vinhal

José Teixeira com um dos guineenses presentes na sala
Foto: João Rebola, editada por Carlos Vinhal

Na Mesa, da esquerda para a direita: Paulo Cordeiro Salgado, o autor; Dr. José Manuel Pavão, o apresentador da obra, e António Lopes, o editor. 
Foto: Carlos Vinhal

A sessão teve início com a intervenção do editor António Manuel Lopes, também ele transmontano como o autor. Falou da sua editora, Lema d'Origem, e da aventura que é editar livros.
Teceu elogiosas palavras ao autor e enalteceu a qualidade da obra em apreço.

Seguiu-se a intervenção do Dr. José Manuel Pavão, cirurgião pediátrico, a quem cabia a apresentação de "Guiné Crónicas de Guerra e Amor", que além de ler algumas partes mais significativas da obra, prendeu a assistência e ajudou a conhecer melhor a personalidade do autor, que foi Gestor Hospitalar em diversos hospitais, no país, e cooperante durante anos na Guiné-Bissau.

Chegada a vez do autor, este agradeceu a presença de quem, àquela hora, teve a gentileza de se deslocar à Rua de Serralves para ouvir falar do seu livro de crónicas, pequenas histórias reais com ficção à mistura, que se destina a deixar aos mais novos algum conhecimento do que foi a guerra, que ele e os seus contemporâneos travaram em África. Concordando ou não com ela, o certo é que muitos milhares de jovens sofreram na pele, alguns mesmo perdendo a própria vida.

Seguiu-se uma concorrida sessão de autógrafos.

O autor, Paulo Cordeiro Salgado, quando se dirigia aos presentes
Foto: Carlos Vinhal

Sessão de autógrafos com João Rebola
Foto: João Rebola

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2 - Nota pessoal do editor:

Em duas semanas consecutivas tive o prazer de reencontrar dois camaradas que não via há já alguns anos, o Dr. Paulo Salgado, Gestor Hospitalar, como atrás foi dito, e o Prof Dr. Amaral Bernardo, distinto médico e professor jubilado do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

Neste dia tive ainda o grato prazer de rever e abraçar o "meu" cirurgião, o Dr. Artur Cabanelas, para quem tenho uma enorme dívida de gratidão por ter retirado, com sucesso, um tumor maligno do cólon à minha mãe. 
E, por a mim remover uma parótida, também afectada por um tumor, não tendo eu ficado com qualquer efeito secundário, além da inevitável cicatriz e do ligeiro aprofundamento no pescoço.

O Dr. Cabanelas é familiar do Paulo Salgado, o que prova que o Mundo é mesmo pequeno, salvando-se a nossa Tabanca, que é grande e nos permite estes encontros "imediatos". 
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Notas do editor

[1] - Vd. poste de 26 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16639: Notas de leitura (895): "Guiné: crónicas de guerra e amor", de Paulo Salgado: texto da apresentação do livro, pelo poeta e jornalista Rogério Rodrigues

Último poste da série de 22 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16746: Agenda cultural (515): "Amílcar Cabral (1924-1973): vida e morte de um revolucionário africano", nova edição, revista, corrigida e aumentada (622 pp.): convite da embaixada guineense para o lançamento do livro do prof doutor Julião Soares Sousa, na Universidade Lusófona, Lisboa, sábado, dia 26, às 15h00