segunda-feira, 7 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18614: Notas de leitura (1064): Retrato do colonizado e retrato do colonizador, por Albert Memmi; editado por Gallimard (2) (Mário Beja Santos)



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 27 de Maio de 2016:

Queridos amigos,
Este documento de Albert Memmi não pode ser lido como um panfleto político de um dirigente revolucionário. É uma prosa lúcida, a articulação é perfeita, a análise deslumbra o leitor mais reticente, mesmo o mais incrédulo de que as relações entre colonizador e colonizado são assim tão poderosas como aqui se descrevem, do princípio ao fim. Aqui se desmonta mistificações, sonhos do colonizado em imitar o colonizador, até se chegar ao ponto fulcral em que nos apercebemos que quando se procura suprimir o colonizado, pela força das circunstâncias iria desaparecer a colonização e inclusivamente o colonizador. Trata-se de um ensaio impressionante, obviamente que datado e bastante circunscrito aos países do Norte de África, como a evolução dos acontecimentos veio comprovar.
Leitura que se recomenda a todos o que se interessam por procurar conhecer a essência do que foi o colonialismo e o que separava o colono do assimilado, o que separava o assimilado do nativo e as suas diferentes categorias intercalares. Jamais se perceberá a questão de fundo dos antagonismos e constrangimentos entre guineenses e cabo-verdianos sem entender a dimensão destas categorias.

Um abraço do
Mário


Reler um clássico do colonialismo: 
Retrato do colonizado e retrato do colonizador, por Albert Memmi (2)

Beja Santos

Albert Memmi partiu cedo da Tunísia e fez uma promissora carreira universitária em França, é autor de romances, poesia, entrevistas, ensaios, entre outros. Em meados da década de 1950, ainda antes de se ter desencadeado a guerra da Argélia entendeu escrever dois retratos para dimensionar o colonizado e colonizador. Obra de escândalo e aplauso. Acrescia o facto de o autor ter sido detido pelos alemães num campo de trabalho e a sua imagem política era de resistente de esquerda. Deu celeuma as suas considerações sobre o nacionalismo e a esquerda. Os próprios funcionários coloniais se sentiram visados pelas suas considerações no contexto da vida colonial.

A sua escrita é calma, um verdadeiro incentivo ao diálogo. Quando ele diz que o colonialista é a vocação natural do colonizador, não usa palavras de ordem, trabalha com argumentos. Quando ele diz que é corrente opor-se o imigrante ao colonialista que nasceu na colónia, ele desvela como se trata de uma falácia. O imigrante acabará por adotar a doutrina colonialista. Quem nasceu na colónia tem o ambiente familiar, os interesses constituídos, os privilégios recebidos, por natureza o colonialismo restringe a sua liberdade. Quem chega à colónia, forçosamente nela se vai inserir, mas há uma larga franja do grupo colonizador que a tudo se adaptará, ao sistema policial, ao desrespeito pelas culturas nativas: são uns medíocres, aqueles que não têm saída fora daquele contexto colonial e que acabarão por se resignar aos tiques e comportamentos do grupo colonizador, resignam-se ao ramerrão, constituíram a falange da maioria dos homens da colonização.

E chegamos a um dos pontos mais polémicos da obra, em que ele refere abertamente: a situação colonial fabrica colonialistas do mesmo modo como fabrica os colonizados. E di-lo serenamente, a propósito das comparações, inevitáveis a que o colonista procede quando fala da sua pátria: “O colonialista parece ter esquecido a realidade viva do seu país de origem. Ao longo dos anos, ele esculpiu, por oposição à colónia, um monumento da metrópole tal que a colónia lhe aparece necessariamente vulgar”. O colonialista nunca esquece de referir o calor, a humidade, as cobras, o verde interminável, tem sempre argumentos de contraposição em que a metrópole reúne tudo quanto há de positivo, a própria harmonia dos sítios, o melhor clima, a beleza, etc. O nacionalismo do colonialista tem as suas especificidades. A pátria tolera e protege a sua existência enquanto colonialista. Mas há também a tentação fascista, a máquina administrativa e política da colónia está ao serviço da exploração, funda-se na desigualdade e é garantida pelo autoritarismo das forças policiais, nas cidades e nos lugares mais remotos.

Não menos polémico é o que Memmi diz sobre o ressentimento que o colono guarda da metrópole. Diz sem ambiguidade que ao nível da mesma classe o colonialista está mais à direita que o metropolitano. Não tendo os mesmos interesses que o metropolitano, sente-se preterido na colónia. E temos depois o racismo que resume e simboliza a relação fundamental que une o colonialista e o colonizado. O racismo do colonialista é sustentado pela intensidade nas relações coloniais. E diz Memmi que a análise da atitude racista revela-se em três elementos importantes: descobrir e evidenciar as diferenças entre o colonizador e colonizado; valorizar essas diferenças a favor do colonizador e em detrimento do colonizado; e elevar estas diferenças a um nível absoluto. O colonizador encara esta relação com o colonizado como uma categoria definitiva. É neste ponto que Memmi introduz um elemento perturbador: as más relações entre a Igreja e os colonialistas; estes, quando percebem que o religioso (ou o missionário) apela à libertação espiritual do colonizado, tudo fazem para que a religião do colonizador seja encarada como a etapa indispensável da via da assimilação, o que pode levar à contestação, o religioso pode também entrar em confronto com o colonizador pela recusa do paternalismo, propondo direitos humanos, sindicais, sociais e o fim da discriminação.

Vejamos agora o retrato do colonizado. A imagem apresentada pelo colonizador é de que o colonizado é preguiçoso, é ladrão, despido de valores, esbanjador, sanguinário, acriançado. Assim sendo, há que o vigiar, segui-lo de perto, dar-lhe os valores metropolitanos, os mesmos feriados que há na metrópole, fazê-lo estudar a história da metrópole, sujeitá-lo a muitas provas antes de lhe dar o estatuto assimilado. Perante esta couraça de imposições, só resta ao colonizado encontrar refúgio num conjunto de valores que são os da família, os princípios do clã, assim se impede a amnésia cultural imposta pelo colonizador que pretende demolir a memória do colonizado.

O autor questiona se nos apercebemos porque é que o colonizado possui uma literatura viva rudimentar. Há a língua oficial em que escreve o escritor assimilado e há a realidade dos outros idiomas em que os colonizados sem entendem. O escritor assimilado, por muito que goste da língua que recebeu do colonizador, tem quase sempre a impressão que escreve para um auditório de surdos. E sobre este assunto Memmi profere um juízo radical: a literatura colonizada de língua europeia parece destinada a morrer cedo. O colonizado procura mudar de condição mudando de pele, isto é casando com a branca ou com a mestiça, aderindo aos costumes, à indumentária, à alimentação, ao tipo de arquitetura do colonizador, procura captar-lhe os princípios e valores. É nesse contexto de inclusão, que passa por desfrisar o cabelo, descolorir a pele, o uso de bijuteria, rejeitando o artesanato secular, que o colonizado julga que encontrou a porta aberta para a assimilação. É um quadro idílico em que se esquece que a condição colonial só pode mudar com a supressão da relação colonial.

E assim chegamos a alguns dos postulados mais polémicos do trabalho de Memmi: a verificação de que só resta ao colonizado revoltar-se, que a libertação do colonizado se deve fazer pela reconquista de si e de uma dignidade autónoma. Mas há ambiguidades desta afirmação de si: devido ao processo de exclusão, o colonizado aceita-se como diferente, a sua originalidade é definida pelo colonizador. Na conclusão da obra, Memmi dá como demonstrado que o colonizador é uma doença do europeu, que o papel de colonizador de esquerda é insustentável, que a negação dos direitos do colonizado preparam a revolta e o quadro revolucionário, neste se operará a liquidação da colonização. É na reconquista das suas dimensões que o ex-colonizado se irá tornar num homem como os outros, assim se tornará num homem livre com as ditas e desditas de todos os homens de todos os continentes.

Libertação colonial: assim como não há colonizadores de esquerda, a esquerda europeia passa a desconfiar daquele nacionalismo que em caso algum tem a ver com a sua prática ideológica, tal como ele a conhece no seu país de origem.
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Nota do editor

Poste anterior de 30 de abril de 2018 > Guiné 61/74 - P18582: Notas de leitura (1062): Retrato do colonizado e retrato do colonizador, por Albert Memmi; editado por Gallimard (1) (Mário Beja Santos)

Último poste da série de 4 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18602: Notas de leitura (1063): Os Cronistas Desconhecidos do Canal do Geba: O BNU da Guiné (33) (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P18613: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (23): um paraquedista, uma enfermeira paraquedista e um maluquinho das máquinas voadoras... O que faziam em Monte Real, no sábado, dia 5 de maio ?







Monte Real > XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 5 de maio de 2018 >  Jaime Bonifácio Marques da Silva, Giselda Antunes Pessoa e Mário Leão

Foto (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. O que é que têm em comum estes três camaradas nossos ?  

Bom, a Giselda era a única camarada presente em Monte Real, no sábado. Como se sabe, foi enfermeira paraquedista no TO da Guiné, entre 1972 e 1974... É casada com o coronel piloto aviador reformado, Miguel Pessoa... Costumamos chamar-lhes o casal mais 'strelado' do mundo... O Miguel apanhou com um e teve de ejectar-se, em 25 de março de 1973... A Giselda teve mais sorte, apanhou com dois, de raspão, mais tarde...

O Jaime foi alf mil paraquedista, no BCP 21, em Angola, entre 1970 e 1972. Era (e é) muito amigo da Rosa Serra, também enfermeira paraquedista. Estiveram os dois juntos em Angola. A Rosa Serra e as restantes enfermeiras paraquedistas foram homenageadas há dois anos, em Fafe, segunda terra, por casamento, do Jaime.  Foi na edição de 2016 do "Terra Justa - Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade". A ideia partiu do Jaime.

Em Fafe, o nosso grã-tabanqueiro lourinhanense casou, teve dosi filhos, trabalhou como professor de educação física, foi autarca, com o pelouro da educação e cultura. Por doença da esposa, fixou-se definitivamente na sua terra natal, Seixa, Lourinhã, onde o casal, reformado, vive agora.

Desinquietei-o para vir a Monte Real. Nunca tinha vindo, mas costuma estar atento ao que se passa com os ex-combatentes, quer da FAP, quer do Exército, quer da Marinha. É sócio, inclusive, da AVECO . Associação dos Veteranos Combatebentes do Oeste, com sede na Lourinhã.

O Jaime veio, comigo e com a Alice, e gostou. E era o único paraquedista presente, além da Giselda. Trouxe inclusive 2 garrafas de aguardente vínica da Região Demaracada da Lourinhã. Foi com imensa alegria e sentido de partilha que ele abriu as duas garrafas e deu-a a  provar a mais de  três dezenas de camaradas presentes, no fim da refeição, depois do almoço. Foi um sucesso e um momento alto do nosso encontro: a maior parte dos camaradas desconhecia este produto da nossa terra, que é único no mundo, a par do Cognac e do Armagnac...

O Mário Leitão, hoje farmacêutico reformado, foi por sua vez  professor na Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo. E é piloto civil  (com 300 e tal horas de voo)... Não sei se ainda é, depois de um grave acidente sofrido há uns anos. Tem, enfim, o "bichinho" dos aviões. Tal como o Jaime, que foi para os paraquedistas, porque lhe garantiram que saltar de paraquedas podia ser um dos melhores prazeres da vida... Andou muito a penantes no Norte e no Leste de Angola.  E tem guerra que chegue para contar aos filhos e netos....

E a Guiné? Tem quase meia centena de referências no nosso blogue, o que dá uma ideia do que temos em comum. É membro da nossa Tabanca Grande, vai a caminho da meia centena de referências no nosso blogue.

Não sei do que estavam a falar o Jaime e a Giselda quando lhes tirei estas "chapas"... Mas é fácil de adivinhar. O Mário, por sua vez, estava a preparar-se para oferecer dois dos seus livros ao casal Miguel & Giselda.

Aqui fica as fotos, para memória futura.

LG.
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Guiné 61/74 - P18612: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (22): bem hajam, camaradas e amigos/as, que não puderam vir, e tiveram a gentileza de nos mandar uma mensagem de saudações ou uma simples palavrinha de explicação...


Monte Real > XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 5 de maio de 2018 > Aspeto parcial do grupo de cerca de 130 que este ano marcou presença...

Foto (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Vários camaradas e amigos que não puderam estar presentes (, uma boa parte por razões de saúde, outros por compromissos de agenda, outros ainda por imprevistos de última hora) telefonaram ou mandaram mensagens a desejar um bom encontro em Monte Real, uns no próprio dia, outros na véspera, ou até uns largos dias antes. 

Correndo o risco de não me lembrar de todos, foi o caso do Joaquim da Silva Jorge e Esmeralda (Ferrel / Peniche), Sousa de Castro e Conceição (Viana do Castelo), C. Caria (Penamacor),  António Fernando Marques e Gina (Cascais), João Crisóstomo (Nova Iorque), Rui Chamusco (Timor), Eduardo Jorge Ferreira (Vimeiro / Lourinhã), Diana Andringa (Lisboa), João Martins (Lisboa), João Sacôto (Lisboa), Manuel dos Santos Gonçalves e Maria de Fátima (Tucha) (Carcavelos / Cascais),  Alcides Silva (Oliveira de Azeméis), Humberto Reis (Alfragide / Amadora), António Estácio (Sintra), Raúl Albino (Setúbal), José Cancela (Penafiel), Carlos Mota Ribeiro (Maia), António Rosinha (Alverca e Torres Vedras), Jorge Ferreira (Paço de Arcos / Oeiras), Virgílio Teixeira (Vila do Conde)...

Destaco estes três últimos:

(i) António Rosinha (Alverca):

Luís, almoços prolongados já não combinam com indicações médicas há uns anitos para cá, uma das razões de não comparecer em Monte Real.

Habito temporariamente entre Alverca hoje, Torres Vedras amanhã, 50/50.

Um abraço, Antº Rosinha

(ii) Jorge Ferreira (Oeiras);

Luís, tabanqueiro mor, votos de que o nosso Encontro esteja a decorrer como desejavas. Eu também estou aí em espírito,

Não te esqueças de apelar a todos os que têm fotos da sua passagem pela Guiné para que as disponibilizem para que as possamos divulhgra através do FOTOBOX, o programa de fotografia do Luís Carvalho, na RTP 3.

Aquele abraço para todos os nossos camaradas. JF

(iii) Virgílio Teixeira (Vila do Conde):

Caro amigo Luís:

Obrigado pela tua mensagem de ontem [, 4 de maio], não prometo que para o ano aí estou, em Monte Real, onde espero e desejo que passem um bom sábado,  de confraternização e camaradagem, com os nossos camaradas da Guiné, que tudo merecem.

Com certeza será mais certo eu ir ao encontro da Tabanca da Linha, pois resolvo o meu problema de transportes. Temos o Alfa, vou com a minha mulher calmamente no dia anterior, fico num hotel até o dia seguinte, posso comer e beber à vontade, e depois vou ficar no hotel até ao dia seguinte, e faço no Alfa a viagem de regresso, sem stress, sem problemas do condução, que já não aguento tantos quilómetros e com os problemas de dormir.

Está na hora da vossa convivência, por isso se receberes esta mensagem, manda aí um Alfa Bravo para todos, incluindo o Antº Rosinha se estiver também em Monte Real, (parece-me que ele não alinha muito com os meus postes, está sempre a lançar piadas, pois, tal como eu, também não é politicamente correcto, por isso o aceito tal como ele escreve, além disso merece o meu respeito pela sua mais longa idade, mas não é caso de estar sempre a lançar piadas sobre 'a minha guerra', os meus postes de Bissau, é preciso colocar mais uns, de São Domingos, Nova Lamego, Susana, Cacheu e outros sítios, tipo guerreiro, para merecer mais consideração, afinal todos andamos por lá, não tenho culpa de me darem uma função no Comando do Batalhão, que não era para todos, como é óbvio, eu sei).

Um bom regresso, e até a próxima,

Abraço do
Virgílio
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Nota do editor:

Guiné 61/74 - P18611: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (21): Monte Real, sábado, 5 de maio de 2018: uma "caixinha de surpresas"... E tivemos saudades tuas, C. Martins.


Da esquerda para a direita: Manuel Oliveira Pereira,  Acílio Azevedo e Mário Leitão... Ao fundo, a igreja paroquial de Monte Real. O Mário Leitão, que tinha o "complexo do infiltrado" na Tabanca Grande por ser um "angolano" e não um "guineense"..., acabou por se desinibir e tornar-se uma das vedetas do nosso XIII Encontro Nacional...


O Rogé Guerreira, membro da Tabanca da Linha, mais um camarada que está de perfil e que não conseguimos identificar


Da esquerda para a direita, o Miguel Pessoa, o Jorge Rosales e o Virgínio Briote (em segundo plano)


O Miguel Pessoa, membro da comissão organizadora, desta vez combalido, devido a queda recente que lhe afetou a coluna e o não deixa dormir. Contrariamente aos anos anteriores, desta feita não ficou no hotel, voltando para sua casa em Lisboa.


Joaquim Mexia Alves, membro da comissão organizadora, a "jogar em casa"


O José Saúde (que veio de de Beja a conduzir o seu carro, adaptado, recorde-se que ele teve uma ACV isquémico aos 57 anos, com sequelas graves, de que recuperou com grande tenacidade e vontade de viver...). A seu lado, o Manuel Oliveira Pereira, amigos e longa data.


Juvenal Amado, António Tavares (de "O Bando") e Fernando Ponte, o único representante da Marinha


Manuel Joaquim e Mário Leitão


O António Mendes (Carapinheira / Montemor-o-Velho)... Veio ter que comigo: "Sou pai da sua colega da Escola Nacional de Saúde Pública, a professora Sílvia Lopes"... Uma agradável surpresa!... O António é conterrâneo do António Bonito, foi este que o desinquietou a vir a Monte Real...


A Maria Antónia e o Vasco Ferreira


O José Almeida e a Maria Antónia, o casal que representou e muito bem Viana do Castelo... O Sousa de Castro, um histórico do blogue (o tertuliano nº 2) era para vir com este casal, ele e a esposa, Conceição... Telefonou-nos ontem, às 7 da manhã, a cancelar a inscrição: a sogra, de 94 anos, acabava de morrer durante a noite. Tanto o Sousa de Castro e o José Almeida trabalharam no Estaleiro Naval de Viana do Castelo (ENVC). O José Almeida trouxe uma lembrança: uma coleção ce gravuras com navios construídos no seu "estaleiro" de que ele fala com emoção... 


Marta Rosa Pinto e Teresa Maria, ambas da Reboleira, Amadora. A primeira é esposa do Carlos Alberto Pinto e a segunda, do Fernando Oliveira.

Monte Real > XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 5 de maio de 2018 > As primeiras imagens >

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. O C. Martins, de Penamacor, teve a gentileza de nos mandar, ontem por volta das 22h00,  a seguinte mensagem a justificar a sua ausência, que foi notada, em Monte Real:

Caro Carlos

Devido a um imprevisto de última hora,  não me foi possível ir ao convívio nem avisar que não podia ir.

Tive que ser internado no hospital,felizmente não se confirmou que o motivo fosse grave. Se eventualmente a organização foi prejudicada financeiramente, envia-me o teu número de conta para eu fazer a transferência.

Antecipadamente grato.

Um alfa bravo,
C. Martins

2. O nosso coeditor Carlos Vinhal respondeu-lhe nestes termos:

Caro C. Martins

Problema da tua falta resolvido na hora. Pena teres faltado por motivo de saúde.  Ainda bem que não é nada de grave. Rápido e definitivo restabelecimento.

Abraço,
Carlos
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Vd. postes anteriores da série:

domingo, 6 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18610: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (20): Monte Real, sábado, 5 de maio de 2018: mais caras, "novas" e "velhas"... É uma alegria ver gente desta geração que faz 100, 200, 300, 400, 500 quilómetros ou mais (ida e volta) para se encontrar e "matar saudades"... Outros vêm pela primeira vez à procura dos camaradas da Guiné...


A Maria João (do Jorge Araújo) e a Isabel (do Tó Zé Pereira da Costa)... De que falam as nossas mulheres que 'não' estiveram na guerra ?


O António Acílio de Azevedo...Voltou à Guiné o ano passado...


O Tó Zé Pereira da Costa, o Jorge Araújo e o Hernâni Alves da Silva



O nosso escritor José Ferreira da Silva e o nosso coeditor Carlos Vinhal...


Em primeiro plano, o Jorge Cabral e em segundo plano o Francisco Silva e o Manuel Lima Santos (que veio de Viseu com a Maria de Fátima: é um casal que já é, há muito,presença habitual dos nossos encontros)


Diamantino Varrasquinho e Maria José (que é professora do ensino básico, reformada)... O Diamantino costuma vir aos nossos encontros, com o mano, que desta vez ficou em Ervidel, Aljustrel.  Faz 600 km (ida e volta) para estar connosco. O Diamantino e o Manuel são donos da famosa Adega Monte Acima (telem 919 721 864 / 917 320 104). Se passarem por Ervidel, estão convidados para lá beber um copo....  Vamos formalizar a inscrição (definitiva) do Varrasquinho na Tabanca Grande.



Camacho Lobo (Maia) e Armando Oliveira (Vila Nova de Gaia)


Carlos Alberto Pinto (à direita) e Fernando Oliveira (à esquerda): vieram da Reboleira, Amadora.



Manuel Joaquim e Jaime Bonifácio Marques da Silva. 


José Manuel Lopes, Jaime Bonifácio Marques da Silva e Carlos Silvério


Jorge Araújo, o nosso mais recente coeditor, e Ferando Ponte (que andou na LDG 101, "Alfange", no TO da Guiné, entre agosto de 1967 e setembro de 1969)


Jorge Araújo e Maria João


A filha do Francisco Silva e da Maria Elisabete,  Maria Claúdia, mais os filhotes Sofia e Tiago


Os nossos totalistas David Guimarães e Lígia... São o único casal, se não erro, que foi a todos os nossos 13 encontros, a começar pela Ameira, Montemor-O-Novo... A Lígia (Guimarães) figura, com todo o mérito, na lista dos membros da Tabanca Grande.


Monte Real > XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 5 de maio de 2018 > As primeiras imagens >  Mais caras "novas" e "velhas"... É uma alegria ver gente desta geração que  faz 100, 200, 300 quilómetros para se encontrar e "matar saudades"... Outros vêm pela primeira vez à procura dos camaradas da Guiné...


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de maio de  2018 > Guiné 61/74 - P18609: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (19): Monte Real, sábado, 5 de maio de 2018: a emoção de sempre, a dos reecontros de velhos camaradas e amigos... e a da chegada do novos "perquitos"...

Guiné 61/74 - P18609: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (19): Monte Real, sábado, 5 de maio de 2018: a emoção de sempre, a dos reecontros de velhos camaradas e amigos... e a da chegada do novos "perquitos"...


Virgínio Briote e Jorge Rosales


Maria Irene (, esposa do nosso Virgínio Briote) e Alice Carneiro (, esposa do Luís Graça)


Carlos Camacho Lobo (Maia) e Jorge Pinto. O camarada Camacho Lobo foi alf  mil médico do BART 6520/72 (Tite, 1972/74). É dermatologista, e veio da Maia. Convidei-o a integrar o nosso blogue...


Jorge Pinto e Luís Graça, dois amigos e camaradas do Oeste estremenho: o Jorge, de Alcobaça, o Luís, da Lourinhã...


Alice Carneiro e Jorge Cabral: um abracinho apertado...


José Manuel Cunté e António  Joaquim Alves (Malveira / Mafra)... O Alves é "periquito" aqui em Monte Real... O Cunté foi (e continua a ser) o "nosso menino Adilan"...


Mário Gaspar e Manuel Joaquim, dois "durões" da Tabanca Grande, com corações de manteiga...


Mário Leitão (Ponte de Lima) e José Almeida (Viana do Castelo)... Dois "periquitos" em Monte Real... Dois grandes seres humanos, dois grandes minhotos... É espantoso como este pequeno país tem, de Norte a Sul, gente tão espantosa!... Só por isso eu gosto de ir a Monte Real, pelo menos um vez por ano!


Armando Oliveira (Vila Nova de Gaia) e Carlos Vinhal. O Oliveira é "periquito" aqui em Monte Real...


Ricardo Figueiredo e Juvenal Amado


António Tavares e Fernando Ponte (Leiria), um "marinheiro" a quem convidei para integrar a Tabanca Grande. É de Pombal, mas vive em Leiria...


Armando Pires (a falar ao Paulo Santiago)


Giselda e Miguel Pessoa


Vítor Caseiro e Maria Celeste... A jogarem em casa...


Jaime Bonifácio Marques da Silva (Seixal / Lourinhã) e Jorge Picado 

Monte Real > XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 5 de maio de 2018 > As primeiras imagens > Caras "velhas" e "novas"...

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Os "velhos" camaradas são caras conhecidas de há muito... As "novas" caras são de "periquitos" que vêm pela primeira vez ao nosso encontro da Tabanca Grande... Este ano são mais uns tantos. Entre parênteses, vem o nome da terra onde residem...

No "Dia da Mãe", votos de um bom dia para as nossas mães que ainda forem vivas, e para a nossa camariga Giselda Pessoa (a única camarada de armas, presente em Monte Real...) e para as nossas amigas que são mães... Estou aqui à beira Tejo, em Paço de Arcos,  à espera de lugar para me sentar no restaurante... ("secreto", do nosso querido amigo e camarada Jorge Teixeira, que este ano não pôde vir a Monte Real, mas mandou-nos uma bela mensagem de saudações)...(LG)
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Nota do editor:

Último poste da série > 2018 > Guiné 61/74 - P18608: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (18): Monte Real, sábado, 5 de maio... As primeiras imagens