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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Guiné 61/74 - P26343: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (14): Jorge Araújo (régulo da Tabanca dos Emiratos)




Emiratos Árabes Unidos > Abu Dhabi > 2024 >  O Pai Natal das... Arábias. cumprimentando o nosso Jorge Araújo.

Foto (e legenda): © Jorge Araújo (2024). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Mesmo em cima do dia de 25 de dezembro, o Jorge Araújo mandou-nos as boas festas, pelo WhatApp, de que eu sou fraco e tosco utilizador... Tendo estado uma semana no Norte, não me foi possível publicar em data oportuna esta gentil mensagem natalícia do casal Jorge Araújo e Maria João (que vivem nos Emiratos Árabes Unidos). Aqui vai, ainda tempo:~

Caro amigo e camarada Luís Graça: Bom dia. desde as Arábias. É só padra te informar que aqui também há ai Natal..., mas é anão!

Boas Festas em Candoz e um melhor ano de 2025.

Um grande abraço, Jorge Araújo e Maria João






Jorge Araújo, ex-fur mil op esp / ranger, CART 3494 / BART 3873 (Xime e Mansambo, 1972/1974); nosso coeditor, a viver há uns anos entre Almada e Abu Dhabi, Emiratos Árabes Unidos. É um dos nossos coeditores. Como autor, tem mais de 335 referências no nosso blogue. Tem várias séries: "Tabanca dos Emiratos", "Memórias cruzadas...", "(D)o outro lado combate"... A esposa Maria João é professora na Universidade de Abu Dhabi.


O casal aproveitou as férias escolares para viajar até ao antigo Ceilão, hoje Sri Lanka, onde ainda há muitas marcas da presença histórica portuguesa (entre 1505 e 1656). No ano já em curso, comemoram-se os 520 anos da chegada dos portugueses a esta ilha. 

O Jorge mandou-me, pelo WhatApp,  uma extensa e interessante reportagem, com cerca de 3 dezenas de fotos, o que dá material para mais do que um poste. Gostaría de o publicar ainda dentro da quadra festiva, mas talvez não o consiga. Não perde, no entanto, atualidade.

A reportagem começa com uma  calorosa mensagem natalícia, datada de 20 de dezembro último, a partir da capital Colombo, e com alguns problemas de velocidade na rede... 

A mensagem é "dirigida aos ainda jovens ex-combatentes no CTIG, aos seus familitares e amigos e ainda a todos aqueles que continuam a visitar-nos, espalhados pelos cinco continentes, mantendo viva a expressão 'O Mundo é Pequeno e a Nossa Tabanca... é Grande!'

"Agora mesmo na República do Sri Lanka, situada a 9500 km da capital que já foi a do império luso, desejo-vos um santo Natal e um 2025 melhor do que o anterior onde a saúde e o conforto, a amizade e a partilha, os afetos e a felicidade, sejam os conceitos-chave para os próximos doze meses".



2. Outro camarada nosso, o Virgílio Teixeira, mandou-nos uma mensagem pelo WhattApp que se perdeu ao fim de 24 horas, por "burrice" minha. Do que peço desculpa. Vou ainda tentar republicá-la, a partir de uma nova versão. O Virgílio tem, além disso, uma série de materiais recentes que aguardam publicação. Peço - lhe paciência e compreensão. E desejo-lhe saúde e um bom ano.
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Nota do editor:

Último poste da série > 31 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26330: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (13): Aí vem o Ano Novo (Juvenal Amado, ex-1.º Cabo CAR do BCAÇ 3872)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Guiné 61/74 - P26333: Tabanca da Diáspora Lusófona (29): Happy New Year 2025! (João Crisóstomo, Régulo, Nova Iorque)


Vilma e João em Nova Iorque
1. Mensagem de João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona:

Data . terça, 31/12/2024, 18:51
Assunto -  Tabanca da Diáspora Lusófona

Caros Luís Graça e Carlos Vinhal,


Falei com uma jornalista do jornal "on line" "JOrnal das Comunidades".

Falei do nosso blogye, e ela mostrou-se interessada... "Adiantei" os contactos...

 Em relação à malta da lista de contactos da Tabanca da Diáspora Lusófona,  tenho para vos dizer que tentei contactar pelo telefone : Macau, Cabo Verde, Guiné, Austrália, Suécia, Brasil, França…

Não perdi completamente o meu tempo: consegui falar com o Picanço no Canadá, o Tony Borié, na Flórida, o Meneses em New Jersey, o Manuel Salvador na Holanda …( Portugal não conta neste caso!, mas também falei com diversos camaradas.)

 Ainda hoje prefiro falar diretamente com alguém pelo telefone do que mandar-lhe um email. Mas não tenho o telefone de muitos camaradas que vivem aqui, no Canadá e nos EUA e outras partes do mundo. Mas a todos desejo que  em 2025 possamos festejar a vida, o estarmos aqui e, com vontade e gana, continuarmos a brindar o prazer de estarmos juntos.

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Nota do editor: 

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26330: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (13): Aí vem o Ano Novo (Juvenal Amado, ex-1.º Cabo CAR do BCAÇ 3872)


1. Mensagem do nosso camarada Juvenal Amado (ex-1.º Cabo Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74), com data de 29 de Dezembro de 2024:


AI QUE AÍ VEM O ANO NOVO

Se for para melhor
Está bem
Se for pra pior já basta assim
Aí vem um Ano Novo
Ferido que está do Ano Velho
Não lhe vejo futuro auspicioso
Guerras
Fome
Escolhas erradas
Falências e despedimentos
A Democracia em risco por todo o Mundo
Troca-tintas
No passado se calhar fomos felizes
Mas não sabíamos (disse, mas não inventou o dr. Marcelo)
Apesar de tantas promessas por um Mundo melhor
Cá estamos a temer o aí vem
Já cansados de telejornais (tantos canais a dizer a mesma coisa)
No Verão tememos os fogos e a seca
No Inverno o frio e a chuva (bem pouca por sinal)
E o aquecimento Global
E a desvalorização do dólar
Os impostos
E as urgências hospitalares
Mas, também há coisas boas
Na China inventaram uma vaca que dá galão
Escuro ou claro como o freguês quer
Está-se a adivinhar o enorme coro de protestos
Na América os hambúrgueres que não engordam
Resultado está a ficar tudo magrinho
Os gordos estão contentes
Os magros protestam veementemente
Só ouro agrada a todos
Este está quase liquidado
Vamos enfrentar o ano novo com coragem
Uma coisa é certa...
Vozes de burro não chegam ao Céu


BOM ANO NOVO apesar de...

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Nota do editor

Último post da série de 24 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26308: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (12): Mensagens natalícias do José Câmara, ex-Fur Mil da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56 e Eduardo Estrela, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2592/CCAÇ 14

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26308: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (12): Mensagens natalícias do José Câmara, ex-Fur Mil da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56 e Eduardo Estrela, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2592/CCAÇ 14

1. Mensagem natalícia do nosso camarada José da Câmara, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56 (Brá, Mata dos Madeiros, Bassarel e Tite, 1971/73):

Amigos e familiares,
Que o Menibo Jesus vos traga muitas prendas e deixe no vosso sapatinho um saco enorme com saúde e conforto.
Bom Natal e Bons Anos.

Abraços e beijinhos
José da Câmara
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2. Mensagem natalícia do nosso camarada Eduardo Estrela (ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2592/CCAÇ 14 (Cuntima e Farim, 1969/71):

Para o Estado Maior da tabanca grande e para toda a população da mesma e seus familiares e amigos, votos de boas festas com muita saúde e coisas boas.
O Atlântico derramado nas areias da Praia Verde.
Aquilo que vos parece uma explosão é realmente, mas de vida e de confraternização.

Abraço fraterno
Eduardo Estrela

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Nota do editor

Último post da série de 24 de Dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26306: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (11): Conto de Natal - "Reencontro", por Joaquim Mexial Alves, ex-Alf Mil Op Especiais da CART 3492/BART 3873 e Pel Caç Nat 52

Guiné 61/74 - P26306: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (11): Conto de Natal - "Reencontro", por Joaquim Mexial Alves, ex-Alf Mil Op Especiais da CART 3492/BART 3873 e Pel Caç Nat 52

REENCONTRO

Tantas vezes já tinha tentado falar com os seus pais para lhes pedir perdão por tantas coisas erradas que tinha feito e que o tinham levado a sair de casa. Tantos problemas que tinha causado e tinham entristecido os seus pais que, no entanto, sempre lhe respondiam com todo o amor que tinham por ele.

Lembrava-se de ter saído intempestivamente de casa, dizendo que se ia embora para sempre, deixando-os mergulhados numa profunda tristeza e desalento.

Agora via tudo isso, mas naquele tempo, um qualquer mal que ele não entendia, tinha-o levado a quase odiá-los por não quererem entender, julgava ele, as suas “verdades”.

O que seria feito deles?

Sabia que viviam na mesma casa de sempre, que os anos tinham passado por eles, e alguém lhe tinha dito que viviam sem alegria.

Também ele agora, passados aqueles anos loucos em que se tinha deixado consumir pelos maus caminhos, pela droga, pela sua mania de tudo pensar saber, sentia uma enorme tristeza dentro de si que, quando reflectia conscientemente, percebia que não era só pela vida que tinha levado, mas sobretudo por aquilo que tinha feito a seus pais e por este afastamento deles que agora vivia.

De repente percebeu algo tão nítido que ficou surpreso com ele mesmo.

“Aquilo que tinha feito a seus pais”! “Tinha feito”!

Então se “tinha feito”, pensou ele, era passado e estava muito a tempo de ir ter com eles, pedir perdão e deixar que o amor que ele sabia eles lhe tinham, fazer o resto.

Mas dentro dele ainda vivia um orgulho quase incontrolado.

Ir ter com eles e pedir perdão era reconhecer que tinha errado e, se ele queria sentir a paz do perdão dentro de si, a realidade é que teria de reconhecer que afinal não era dono da verdade e tinha errado, e isso parecia-lhe uma barreira quase intransponível.

Mas ele agora estava tão bem!

Tinha vencido o vício, tinha um bom emprego, um bom apartamento, enfim, uma boa vida e, no entanto, percebia, mais uma vez, que aquela situação não o deixava ser feliz e viver em paz.

Era véspera de Natal, e ele lembrou-se de que nesse mês e nesse dia, algo de bom, de sensível, se vivia sempre em casa dos seus pais, com os preparativos e a chegada do Natal, com uma alegria calma e aconchegante.

Já não rezava há tanto tempo, pensou ele.

Tudo isso tinha afastado da sua vida e já nem se lembrava das orações que faziam em casa de seus pais.

De qualquer modo fechou os olhos, baixou a cabeça, e quase num murmúrio disse: Menino Jesus, se me amas, ajuda-me a nascer de novo.

Veio ao seu coração uma certeza inabalável: Tinha que ir a casa dos seus pais nessa noite pedir-lhes perdão e que o deixassem passar com eles a noite de Natal.

Num instante colocou algumas coisas num saco e partiu de viagem, porque já era tarde e ainda tinha muitos quilómetros para fazer.

Longe, na terra de seus pais, já se celebrava a Missa do Galo e eles lá estavam, como sempre na igreja, tentando viver com alguma alegria a noite de Natal.

Mas era quase impossível, porque o seu filho longe e sem saberem onde, gerava uma tristeza muito profunda nos seus corações.

Deram as mãos no Pai Nosso e mesmo sem dizerem nada um ao outro, sabiam que nessa oração pediam ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo por aquele filho a quem tanto amavam.

Acabada a Missa saíram da igreja e caminharam apressadamente, por causa do frio, para sua casa que era ali bem perto.

Quando chegaram perto de casa, perceberam que junto à porta de entrada estava um vulto de homem, e ficaram um pouco receosos.

À medida que se aproximavam parecia-lhes que o ar se tornava mais leve, que uma qualquer melodia enchia aquela rua, que uma expectativa alegre tomava conta dos seus corações.

Foi então que reconheceram o seu filho junto à porta e, sem pensarem nem um pouco, correram para ele enquanto ele corria para eles, também.

Abraçaram-se chorando de alegria e quando ele tentava pedir-lhes perdão, eles só lhe diziam: Obrigado, obrigado por teres vindo ter connosco. Vem, entremos em casa e vivamos o Natal que fez renascer o nosso menino.

No presépio, podiam jurar que o Menino Jesus, Maria e José, sorriam embevecidos com os abraços intermináveis daquela família.

Marinha Grande, 21 de Dezembro de 2024
Joaquim Mexia Alves

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Notas do editor:

Conto de Natal, "Reencontro", por Joaquim Mexia Alves, publicado no Blogue da Tabanca do Centro, reproduzido aqui com a devida vénia

Último post da série de 23 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26304: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (10): Mensagens natalícias dos camaradas Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav; João Rodrigues Lobo, ex-Alf Mil, CMDT do Pelotão de Transportes Especiais/BEN 447; Vítor Junqueira, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2753 e Manuel Serôdio, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 1787/BCAÇ 1932

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26304: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (10): Mensagens natalícias dos camaradas Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav; João Rodrigues Lobo, ex-Alf Mil, CMDT do Pelotão de Transportes Especiais/BEN 447; Vítor Junqueira, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2753; Manuel Serôdio, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 1787/BCAÇ 1932 e João Moreira, ex-Fur Mil Cav da CCAV 2721


1. Mensagem natalícia do nosso camarada Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208 (Mansoa e Mansabá, 1969/71):

Caros amigos
Especialmente para vós, fundador e coeditores, um Feliz Natal e um ótimo Ano 2025 (extensivo às famílias), que teimosamente não deixam desviver este blogue.

Um grande abraço,
Ernestino Caniço


********************

2. Mensagem natalícia do nosso camarada João Rodrigues Lobo, ex-Alf Mil, CMDT do Pelotão de Transportes Especiais / BENG 447 (Bissau, Brá, 1968/71):

Bom dia,
Para ti, tua família e, para todos os tabanqueiros, são os meus melhores votos.

Grande abraço
João Rodrigues Lobo


********************

3. Mensagem do nosso camarada Vítor Junqueira, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2753 (Bironque e Mansabá, 1970/72):

Caros amigos,
Por circunstancias várias tenho estado ausente. Desde que me "matriculei" na Tabanca do Centro é por aqui que tenho andado nos últimos anos. Nesta altura, ocorre-me expressar votos de Festas Felizes para toda a Tabanca Grande e seus visitantes.

Um até sempre acompanhado de forte abraço.
Vitor Junqueira


********************

4. Mensagem natalícia do nosso camarada Manuel Serôdio, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 1787/BCAÇ 1932 (Empada, Buba, Bissau, Quinhamel, 1967/68):

Desejo avisar todos os camaradas que muito embora o meu silêncio, ainda me encontro no "mundo dos vivos" continuando a residir em Rennes (França), aproveitando para desejar a todos um santo e feliz Natal, assim como um ano 2025 repleto de boas coisas, saúde e muita paz.

Abração para todos.
Cumprimentos,
manuel serodio

********************

5. Mensagem natalícia do nosso camarada João Moreira, ex-Fur Mil Inf da CCAV 2721 (Olossato e Nhacra, 1970/72):

A todos os camaradas da Guiné desejo que tenham um Feliz Natal e que o Ano Novo satisfaça os vossos desejos

Abraço
João Moreira

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Nota do editor

Último post da série de 21 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26297: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (9): ...God Jul Och Gott Nytt År ...para os amigos e camaradas (José Belo, "Lappland near Key West")

Guiné 61/74 - P26302: Manuscrito(s) (Luís Graça) (263): Neste Natal não mandei cartões de boas festas a ninguém



O arroz doce da "chef" Alice | Luís Graça (2024)


Jardim da Nita (1947-2023), Madalena, V. N. Gaia |  Luís Graça (2024)





Quinta de Candoz |   Luís Graça (2008)

Neste Natal não mandei cartões de boas festas a ninguém

por Luís Graça


Eu poderia ter escrito:

Neste Natal
tornem o mundo mais bonito
com o vosso sorriso,
com as vossas gargalhadas,
com as vossas emoções à flor da pele…

... e ter mandado um cartão
para os meus amigos
com votos de boas festas
nas mais desvairadas línguas do mundo:
Feliz Natal
Merry Christmas,
Joyeux Noël,
Feliz Navidad,
Buon Natale,
Frohe Weihnachten,
God Jul …

Mas não,
não escrevi nem mandei.
Neste Natal não mandei cartões de boas festas a ninguém.
Nem neste ano nem no ano passado.
Não me perguntem porquê…
Estou amuado com o mundo,
com os senhores deste mundo e do outro.
Mas este mundo e o outro
estão-se literalmente nas tintas para comigo
e para com os meus amuos.

Pensando bem,
os meus amigos (incluindo os meus camaradas da Guiné)
deviam merecer um cartão de ocasião,
um bilhete postal,
um 'cartanito', como dizem os alentejanos,
com os meus votos de boas festas
e como prova de vida e pedido de desculpas.
Eles não me levariam a mal,
esboçariam até um sorriso de condescendência,
quiçá até de compaixão…
Coitado,
está radioativo, protésico,parkinsónico,
quiçá alzheimareado!...

Queridos amigos e camaradas:
não é fácil não cair nos chavões
repetidos até exaustão, até à náusea,
nesta época dita natalícia
em que a natureza, a vida, os bichos,
os homens e até os deuses renascem…
Mas por outro lado
também é insuportável o silêncio,
a muralha da China do silêncio às costas do mundo.
Mesmo que haja excessivo ruído e poluição estética
nestes dias que antecedem o Natal e o Ano Novo,
mesmo que haja crise das comunicações,
é nos difícil não-comunicar.
É quase impossível não-comunicar.
É mesmo impossível não-comunicar.

De uma maneira ou doutra
acabamos por dizer aos outros, em geral
e aos amigos, em particular,
que estamos vivos,
que consumimos logo existimos,
que comunicamos logo pensamos,
que pensamos neles
e logo lhes mandamos um cartão, 
um simples email ou um poste no blogue.
Afinal, já não se mandam cartões de Natal pelo correio,
toda a gente tem agora uma caixa de correio eletrónico,
toda a gente está ao alcance de um clique,
já ninguém é infoexcluído,
toda a gente tem um telemóvel
e sabe mandar pelo Whatsapp
um cartão de boas festas natalícias.

No fundo, queremos sentir e fazer sentir
que os nossos amigos estão vivos,
que eles e nós estamos ainda vivos,
que somos uns felizardos por estarmos vivos…
É talvez a altura do ano
em que a solidão dói mais, custa mais,
custa mais a passar,
se é que algum dia passa.
Como se fora uma simples dor de dentes, ou de ouvidos…
Mas não é uma dor que passe com analgésicos.
Estás só, nos dois grandes momentos fulcrais da vida,
no alfa e no omega,
no princípio e no fim, 
no nascer e no morrer.
E, episodicamente, ao longo da vida,
tens a ilusão de estar acompanhado.
Afinal, estás só nas grandes decisões que tomas
ou que tomam por ti:
no nascer e no morrer,
no ir à guerra e matar
no ter um filho,
no assumir a paternidade…

Por isso hesitei
entre a palavra e o silêncio,
entre o pavor da palavra
e o horror do silêncio.
Gostaria de ter a certeza
que os amigos também se entendem através do silêncio,
também sabem deixar espaços em branco
para que o jardim da amizade se construa e se consolide
no silêncio dos dias e no pesadelo das noites,
em que não damos ou não queremos dar
sinais de vida uns aos outros.

Gosto, ou já gostei noutros natais,
da ideia, algo pueril,  de que o Natal deveria ser todos os dias.
Mas, por outro lado, recuo
ante a perspetiva de 365 dias de felicidade bovina,
365 dias todos seguidos,
sem um dia de discórdia,
de conflitos,
de chatices,
de problemas,
de incidentes,
de acidentes,
de stresse,
de adrenalina,
de ameaças,
de desafios,
de alegrias e tristezas,
de vitórias e derrotas,
enfim, de pequenos altos e baixos…

Como bom cristão
ou bom budista,
ou bom muçulmano
ou outra qualquer filiação do catálogo das religiões,
que não sou, 
ou como simples agnóstico,
manifestaria o desejo
de nos podermos organizar nesse sentido,
ou seja, de virmos a ter Natal todos os dias.
Não no calendário ,
mas em nós mesmos,
nos nossos corpos e almas,
nas nossas casas,
colmeias,
casulos,
redes neuronais,
casernas,
ilhas,
ilhotas,
arquipélagos,
empresas,
guetos,
depósitos de velhos a que chamamos lares de 3ª idade,
bairros,
cidades,
países,
mundos…
Nas nossas covas da moura, nas nossas mourarias,
ou nas nossas moradias de um milhões de euros.

Dito isto, hesitei...
hesitei entre o silêncio e a palavra,
sabendo que a comunicação é uma armadilha,
mas mais forte é o apelo dos sons, dos cheiros,
dos sabores, das cores e dos tons
o amor e da amizade
neste princípio de Inverno de 2024,
na despedida de mais um ano,
em que inexoravelmente ficamos mais velhos
e estamos mais sós,
irremediavelmente sós
tão sós como os milhões, biliões, trilióes de estrelas do universo
mas continuamos a ser animais, de sangue quente,
mamíferos, primatas, territoriais, sociais,
circadianos e heliocêntricos.
Animais que deixam peugada, 
muitas peugadas, 
existenciais e ecológicas,
físicas e simbólicas.

Não sei se foi mais um annus horribilis,
mas não foi um ano fácil,
lá isso não foi.
Como o não foi o 2023,  e por aí fora,
e como o não será  o de 2025,
para todos nós, homens e mulheres
que procuramos manter habitável e amigável o planeta,
a começar por aqueles que não têm motivos,
grandes, pequenos, assim-assim,
para sorrir, dar gargalhadas,
ter esperança e ter alegria.
Não foi fácil viver e sobreviver em 2024.

Penso naqueles,
para quem o ano de 2024 não foi pai nem mãe,
mas padrasto e madrasta,
mesmo que o ano, coitado,
não tenha personalidade jurídica,
nem coração nem razão,
contrariamente ao nosso patrão,
ou ao polícia do nosso bairro,
e o calendário seja o bombo da festa das nossas frustações…
Penso naqueles que vão morrer em 2025,
de uma lista onde estamos todos, de A a Z.

Neste Natal gostaria de poder enviar-vos daqui,
uma palavra
que fosse doce, quente, amiga, solidária,
fofa, calorosa, vistosa, feliz,
em forma de bolo-rei 
(gosto mais do bolo-rainha porque não tem frutas cristalizadas),
ou de pires de arroz doce com canela
ou de aletria (para os do Norte)
ou de prato de rabanadas,
acabadas de fritar.
Ou ainda de girândola de foguetes,
do estuário do Tejo à baía do Funchal.

Mas sinto-me colado ao teclado,
vidrado, bloqueado, cristalizado,
enquanto lá fora a neve coze as pencas do Norte
que irão ser comidas na Consoada
com o bacalhau com todos.
Ou chegam grandes paquetes
com gente que pagou uma nota preta para fugir
do Natal da tundra e do deserto e da estepe
com velhos e louros e novos,
que vêm ver a feérica cidade-presépio mais a sul,
que não é seguramente
a cidade do Menino Jesus da minha infância.

Talvez antes
eu devesse convidar-vos
para se sentarem à mesa comigo
nesta consoada ou na passagem de ano.
Mesmo simbolicamente que fosse.
À mesa somos verdadeiramente companheiros,
porque partilhamos do mesmo pão
e bebemos do mesmo vinho.
Na guerra, sim, somos ou fomos camaradas.
Fico na dúvida sobre o que é
física, mental, emocional,
social e espiritualmente mais correto.
Já não acrescento o politicamente correto
porque não queria estragar a quadra que é natalícia
e que deve ser festiva
e que deve ser de paz para todos os homens de boa e má vontade.

Neste ano (nem nos passados anos) 
não vos mandei um cartão de boas festas
com os dizeres:
Neste Natal
tornem o mundo mais bonito
com o vosso sorriso,
com as vossas gargalhadas,
com as vossas emoções à flor da pele…


Não tive coragem,
confesso que não tive coragem nem lata.
Ou sobretudo lata.
Não tive lata, falta de vergonha ou de pudor,
Ou se calhar não quis,
não tive pachorra, não pude,
fiquei sem internet, estive com gripe, ou houve greve dos correios…
Poderia invocar outra desculpa qualquer,
que seria sempre uma desculpa,
esfarrapada…

Este ano (nem nos anos passados) 
não mandei um cartão de boas festas
nem para aqueles que cuidam da minha saúde,
e para quem quem tenho uma dívida de gratidão,
da minha médica  de família aos meus enfermeiros,
do  meu urologista à oftalmologista que me operou às cataratas,
da minha neurologista à minha hematologista,
do meu ortopedista ao meu personal trainer,
da minha audiologista ao meu otorrino,...
sem esquecer a senhora ministra da indústria da doença.

Mesmo não podendo ou não querendo,
ou não querendo e não podendo  ao mesmo tempo,
acabei, afinal, por vos mandar, a todos e a todas, 
os meus votos de boas festas de Natal e Ano Novo.
Atabalhoadamente...

Que sejam, ao menos, quentes e boas
…como as castanhas assadas.

Madalena, 24 de dezembro de 2007.
Revisto:  Funchal, 31 de dezembro de 2008  | Madalena, 23 de dezembro de 2024.| 

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sábado, 21 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26297: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (9): ...God Jul Och Gott Nytt År ...para os amigos e camaradas (José Belo, "Lappland near Key West")


Votos de Feliz Natal e Bom Novo Ano para Amigos e Camaradas com um abraço do J.Belo (*)



Captain Joseph Belo

O luso-sueco José Belo (com  257 referências no nosso blogue, membro da Tabanca Grande desde 8 de março de 2009): foi alf mil inf da CCAÇ 2381, "Os Maiorais", Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70, é capitão do exército português reformado (poderia ser hoje coronel, se tivesse lutado pelo seu direito à reconstituição da carreira militar); hoje jurista, com família sueca, vive na Suécia (e cada vez mais nos States) há mais de 4 décadas; autor, entre outras, da série "Da Suécia com saudade".



1. Mesmo longe  (se bem que, quase sempre, ao alcance de um clique...), o José Belo não se esquecu de nós... Ele tem andado retirado. desde há um ano e tal (mais exatamente desde 16/9/2023) , das nossas lides bloguísticas...Luso-lapão, aprendeu a "hibernar", o que é uma boa técnica de sobrevivência de alguns mamíferos como o urso...

Há dias (no princípio deste mês), escrevi-lhe reencaminhando um pedido de um jornalista (cujo nome omito, por razões de privacidade) que estava a escrever um artigo sobre " a curiosa e pouco explorada história de António da Cunha Sotto Maior, um diplomata português que viveu os últimos 30 anos do século XIX em Estocolmo, como encarregado de negócios/embaixador"...

Na sua pesquisa sobre este exótico "tuga", o jornalista  cruzou-se me com um texto editado no nosso blogue  (https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2021/02/guine-6174-p21917-da-suecia-com-saudade.html) que "conta parte desta história, da autoria de José Belo, cujo contacto não consegui encontrar".

2. Mandei ao José Belo uma curta, telegráfica mensagem, dando-lhe conhceimento do interesse do jornalista português: 

"José: O que é feito de ti ? Estamos sem notícias tuas há meses/anos/séculos...Achas que podes responder a este pedido do jornalista J...?...

"E diz-nos que está tudo mais ou menos bem contigo... Saudinha. Um alfabravo, Luis".

3. Respondeu-me de imediato, no dia 3, às 08:15

"Caro Luís

Como se diz nos States…'No News is Good News!'  (**)

Com o centro de gravidade cada vez mais situado no extremo sul dos Estados Unidos,  outras prioridades vão-se esbatendo.

Para verdadeiramente se ler 'O Livro',  há que voltar as páginas e, não menos, encerrarem-se capítulos.

Quanto ao e-mail recebido,  em nada mais poderei contribuir para o trabalho do sr.Jornalista.

Alguns “dizia-se”,”julgava-se”, "pensava-se”, que em nada dão garantias de poder-se assinar por de baixo.

Será talvez importante ,por bem definir a maneira de estar de Souto Maior, o 'dito' por ele frequentemente usado: 'A vida mais não é que uma loucura e……as loucuras dançam-se !'

Com votos de boa saúde um grande abraço do J.Belo."


3. Comentário do editor LG:

God jul och gott nytt år!... Que bom ver-te por cá, Zé Belo, no nosso "presépio". Acredita que já tínhamos saudades tuas. 

Como prometido, aqui tens o teu "cartanito" de Boas Festas na montra grande do blogue... 

Vejo que te tornaste ainda mais sábio nos States, agora entregues a uma perigosa parelha.... a do mata-e-esfola.

 Obrigado por partilhares, com os teus amigos e camaradas, o teu "Livro".  Que só deve voltar ao pó da estante quando escreveres "The End"... O último capítulo faz tudo para as calendas gregas... Mas a gente quer-te desejar saúde e longa vida, para ti e para tod0s nós, que merecemos tudo, e não só aquilo que Deus dá ao justo e ao pecador...

Uma lição de vida, camarada (e bom amigo), afinal há duas coisas que nunca perdeste, nem o teu  humor de queirosiano de "estrangeirado",  nem o teu Norte, mesmo que agora vivas mais longe... do outrora teu vizinho Pai Natal, o mesmo é dizer, das tuas renas e da tua "tabanca". Luís
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(**) Uma boa notícia é não haver notícias... (que nas notícias más correm céleres).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26290: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (8): "Outras Festas Natalícias - Natal, uma época mágica", por Juvenal Amado, ex-1.º Cabo CAR do BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74

OUTRAS FESTAS NATALÍCIAS

NATAL – UMA ÉPOCA MÁGICA[1]

Juvenal Amado

Naquela casa, pouco mais que remediada, o Natal era celebrado com grande alegria. Na altura a árvore era enfeitada de algodão e bugalhos pintados com purpurinas douradas e prateadas, alguns chocolates seriam pendurados mais próximo da data. Na antevisão das prendas não se sonhava com as grandes e inacessíveis montras das lojas que ofuscavam com o brilho e cores.
Tanta coisa que soava a agressão, para quem não podia reclamá-las.

A mãe fazia os fritos de abóbora, a batata doce frita em rodelas envoltas em açúcar e canela e uns bolinhos também fritos a que chamam hoje carolinas.

Era uma azáfama com que se preparava o festejo.

Comiam carne pois de bacalhau estavam fartos, eventualmente havia laranjada, bebia-se café de cevada e petiscavam os fritos e bolinhos.
As crianças deitadas agitadas mal dormiam para ir ao sapatinho onde as esperavam as alegrias que o menino Jesus lá tinha deixado - e também desilusões.

O comboio tinha ficado nalguma estação e a boneca tinha ido parar por engano a outra casa. A título de justificação o pai e mãe diziam que iam ver como tal tinha acontecido.

O pai fazia a maior parte dos brinquedos às escondidas. Pistolas e espingardas, camas e guarda-roupa para as bonecas. Era tudo lindo, a que se juntava uns lápis e chapéus de chocolate.
O tempo foi passando e, na vez de brinquedos, começaram a receber umas meias, uns sapatos, uma mala para a escola – material que há muito fazia falta. Rapidamente se passou dos brinquedos para as necessidades mais prementes.

Os Natais foram melhorando em função dos filhos que logo que saídos da escola iam trabalhar. Perdia-se a magia em troca de mais alguns bens que se podiam comprar.

Para o filho mais velho o Natal teve mais tarde outro significado, que foi o da saudade, quando em África passou três Natais seguidos.
O tempo corria lento e pesado, o suor corria denso encharcando o caqui nas longas noites de serviço ou em patrulhas esgotantes e perigosas. Não pensava no regresso pois era doloroso, embriagava-se e espantava assim a melancolia junto com os camaradas. Para casa escrevia que tinha sido bom e que estava bem.

Em Abril de 74 regressou a casa. Para trás ficou um muro de recordações de bons, assim-assim e inesquecíveis maus momentos.

Perderam-se os convívios, os calores humanos, tinha regressado - mas nunca totalmente. O que se perdeu lá ficou no passado por vezes sangrento, feito de medo e solidão, que hoje será coragem.

Casou, teve filhos e finalmente reviu-se nos Natais passados ao assistir à agitação dos mais pequenos na antevisão das prendas no sapatinho.
E a magia voltou a acontecer.

17 de Dezembro de 2024
Juvenal Sacadura Amado

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Notas do editor

[1] - Com a devida vénia ao Blogue da Tabanca do Centro

Último post da série de 18 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26285: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (7): Mensagens natalícias de José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux Enfermeiro da CCAÇ 2381; Grã-Tabanqueiro José Carlos Mussá Biai; Grã-Tabanqueiro Patrício Ribeiro, fundador da Impar em Bissau e Joaquim Fernandes Alves, ex-Fur Mil da CART 1659

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26285: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (7): Mensagens natalícias de José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux Enfermeiro da CCAÇ 2381; Grã-Tabanqueiro José Carlos Mussá Biai; Grã-Tabanqueiro Patrício Ribeiro, fundador da Impar em Bissau e Joaquim Fernandes Alves, ex-Fur Mil da CART 1659


1. Mensagem natalícia do nosso camarada José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux Enfermeiro da CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70):

Caros amigos Luís e Carlos
É tempo de Natal.
Como eu gostava que fosse Natal todos os dias! Pensando bem, sempre que cometemos uma boa ação e muitas vezes nem damos por ela, estamos a fazer Natal.
Às vezes basta um sorriso, uma palavra, um abraço, uma atitude de carinho. Qualquer coisa que faça a pessoa sentir-se feliz. Isto é Natal, mas...
Quando chega o tempo de Natal, lá vamos nós à memória buscar os nomes, as imagens que retemos de amigos(as) que passaram por nós e não foram sós, pois alguma coisa ficou e alguma coisa levaram. Eis-nos a pensar e a escrever desejando-lhe um SANTO E FELIZ NATAL. Aquele Natal que todos os anos a sociedade do consumismo nos tenta atrair e quantas vezes caímos na tentação!

Gosto mais do Natal dos simples. O Natal de todos os dias, mas...
Como estamos em tempo de Natal, que quer dizer: Paz e amizade, Amor e compreensão. Carinho e atitudes que reflitam a amizade que nos faz sentir felizes, aqui estou a desejar a vocês e família querida, e a todos os camaradas que estão unidos no Blogue Luis Graça e Camaradas da Guiné, um NATAL FELIZ, onde a boa disposição, a paz, a saúde e o bem-estar estejam bem presentes.

Um abraço do
Zé Teixeira


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2. Mensagem natalícia do nosso amigo Grã-Tabanqueiro José Carlos Mussá Biai, um dos nossos meninos do Xime:

Muito bom dia, Meu Caro Luís Graça
Espero e desejo que se encontre bem de saúde.
Venho através da presente mensagem desejar a todos o membros, colaboradores e leitores de LUISGRAÇA & CAMARADAS DA GUINÉ um Santo e Feliz Natal e um Próspero Ano de 2025 com muita saúde e felicidades junto das suas famílias.

Um grande abraço,
José C. Mussá Biai


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3. Votos de Boas Festas de Patrício Ribeiro, ex-fuzileiro em Angola (1969/72), a viver na Guiné-Bissau, fundador, sócio-gerente e ex-director técnico da firma Impar, Lda.

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4. Mensagem natalícia do nosso camarada Joaquim Fernandes Alves, ex-Fur Mil da CART 1659 (Gadamael e Ganturé, 1967/68):

Carlos Vinhal, HOMEM GRANDE Luís Graça,assim como todos os obreiros deste blogue e todos dos que fazem parte dele, não esquecendo os respectivos familiares.
Desejo a todos um Feliz Natal e um Bom Ano 2025 cheio de muita saúde e felicidades.
Aproveito esta mensagem para fazer a minha prova de vida.

Um grande abraço para todos
Joaquim F. Alves
(ZORBA) - Gadamael e Ganturé CART 1659 (1967/1968)

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Nota do editor

Último post da série de 18 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26284: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (6): Mensagem natalícia de Valdemar Queiroz, ex-Fur Mil da CART 2479/CART 11

Guiné 61/74 - P26284: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (6): Mensagem natalícia de Valdemar Queiroz, ex-Fur Mil da CART 2479/CART 11


1. Mensagem natalícia do nosso camarada Valdemar Queiroz, ex-Fur Mil da CART 2479/CART 11, (Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70): 

Caros amigos e camaradas da guerra na Guiné.
É com grande entusiasmo que vos desejo BOAS FESTAS, embora não esteja de boa saúde, ainda cá estou e sem me esquecer da rapaziada que esteve na guerra da Guiné há mais de meio século.
Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo 2025 com saúde, assim como para todos os seus familiares.
Anexo a imagem de um presépio que bem podia ter sido feito no nosso tempo, em terras africanas.
Também anexo páginas da História da Unidade, ainda como CART 2479 (só no início do ano 1980 passamos a CART 11) reportando o NATAL de 1969, com a Companhia sediada no Quartel de Baixo, em Nova Lamego, mas em intervenção com pelotões por várias tabancas do Leste.
Eu com o meu 4.º Pelotão passámos o Natal em Canquelifá, mas por incrível que seja não me lembro como se passou esse dia, com a exceção da actuação de um conjunto musical que chegou de Bissau, que o baterista pôs os africanos do público em delírio.
No dia de Natal recebemos a presença do Comandante do Agrupamento da região, assim como na noite de Natal também estiveram na sede da Companhia em Nova Lamego
Abraço e saúde da boa para todos
Valdemar Queiroz

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Nota do editor

Último post da série de 18 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26283: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (5): Mensagem natalícia de Joaquim Costa, ex-Fur Mil API da CCAV 8351

Guiné 61/74 - P26283: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (5): Mensagem natalícia de Joaquim Costa, ex-Fur Mil API da CCAV 8351



1.
Mensagem natalícia do nosso camarada Joaquim Costa, ex-Fur Mil Armas Pesadas de Inf da CCAV 8351 - "Tigres do Cumbijã" (Cumbijã, 1972/74):


PARA TODOS OS TABANQUEIROS E SUAS FAMÍLIAS
UM NATAL FELIZ E UM 2025 COM MUITA PAZ

LEMBRANDO O (VERDADEIRO) NATAL


É o pinheiro “roubado”
Os penedos tosquiados
O azevinho sagrado
Da linda moura encantada.

É bonecada que renasce
O musgo que lhe dá chão
A manjedoura que se aquece
É o presépio que nasce.

É as sopas que o vinho aquece
É a doçura sem doces
Mexidos com padre nossos
É o milagre que o pão tece.

É o cheiro que a canela enaltece
O milagre do esparguete em doce
Rabanadas que embebedam
E vinho fino que enobrece.

É da salgadeira p’ra devinha
O porco que alimentei
Bacalhau do miudinho
Mais espinha que lombinho.

É noite das lamparinas
Nunca mais é amanhã
Correndo para a chaminé
Chocolate e tangerinas.

É o rapa, depois a missa
Para os pezinhos beijar
Beija uma, beija duas,
Beija até o galo cantar.

É a roupa velha quentinha
Como eu gosto, meu Deus!
Pena que seja a “girândola”
A anunciar o ADEUS.


(Joaquim Costa)

Guiné 61/74 - P26282: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (4): Mensagem natalícia de João Crisóstomo, ex-Alf Mil da CCAÇ 1439


1. Mensagem natalícia do nosso amigo e camarada João Crisóstomo, ex-Alf Mil da CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67):

Caríssimos Luís Graça, Carlos Vinhal, Helder Valério, Luís Lomba, Valdemar Queiroz, Eduardo Francisco, Beja Santos, Carlos Silva…

É-me quase impossível mandar as Boas Festas individualmente, como gostaria, pelo que tem de ser em grupos.
Ontem consegui contactar o nosso camarada Lopes que há anos, depois de 50 anos, encontrei de novo num encontro em Porto Dinheiro. Agora fiquei/estou desolado que ele se encontre com Parkinson, já adiantado. Se, como dizem e acredita muita gente, bons augúrios de amigos ajudam em situações assim, unamo-nos num abraço virtual neste momento.

E não nos esqueçamos que o Natal está à porta.

Dentro do possível, que os próximos dias sejam de “Festejar a vida, o estarmos aqui e querermos permanecer; (…) brindar o prazer de estarmos juntos e de vibrar em sintonia”, (usando palavras da jornalista Christiana Martins, em artigo no "Expresso Curto” de 12/12/2024). Dias de “coração ao alto”: que “quem canta seus males espanta”.

De coração, os meus sinceros votos para esta época festiva: Um Feliz Natal! E um Feliz Ano Novo também.
João e Vilma

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Nota do editor

Último post da série de 17 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26277: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (3): Mensagens natalícias de José Firmino, Tony Boré, Rui Silva, António Ramalho, Manuel Rei Vilar e Artur Conceição

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26277: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (3): Mensagens natalícias de José Firmino, Tony Boré, Rui Silva, António Ramalho, Manuel Rei Vilar e Artur Conceição

1. Mensagem natalícia do nosso camarada José Firmino (ex-Soldado Atirador da CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/71)

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2. Mensagem natalícia do nosso camarada Tony Borié (ex-1.º Cabo Operador Cripto do CMD AGR 16, Mansoa, 1964/66)

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3. Mensagem natalícia do nosso camarada Rui Silva (ex-Fur Mil da CCAÇ 816, Bissorã, Olossato, Mansoa, 1965/67):

Ao Luís Graça, Homem Grande deste Blogue e aos seus distintos colaboradores Carlos Vinhal, Magalhães Ribeiro e Virgínio Briote, assim como a todos os combatentes da Guiné, venho desejar Boas Festas com um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de muita felicidade.
Rui Silva


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4. Mensagem natalícia do nosso camarada António Ramalho (ex-Fur Mil At Cav da CCAV 2639, Binar, Bula e Capunga, 1969/71):

Para todos os membros deste grande conjunto de homens e mulheres que combateram e se empenharam por Uma Guiné Melhor, fazendo o melhor que sabiam e puderam, Boas Festas, extensivo às famílias e amigos.
Alguns de nós vão-se revendo nos almoços e noutros eventos quando a agenda o permite,nunca deixando de visitar o nosso Blogue diáriamente!
Um forte abraço para todos.
António Ramalho (757)


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5. Mensagem natalícia do nosso Grã-Tabanqueiro Manuel Rei Vilar, líder do projeto Kasumai

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6. Mensagem natalícia do nosso camarada Artur Conceição (ex-Soldado TRMS da CART 730/BART 733, Bissorã, Jumbembém e Farim, 1964/66)
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Nota do editor

Último post da série de 16 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26273: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (2): Recordando o Natal daqueles tempos (Carlos Pinheiro, ex-1.º Cabo TRMS)