Fundação Mário Soares > Dossiês Temáticos da do Arquivo e Biblioteca > Guiledje: Na Rota da Independência da Guiné-Bissau: Simpósio INternacioanld e Guiledje, 1-7 de Março de 2008 > "Ocupação do Quartel de Guiledje pelo PAIGC, 22 de Maio de 1973: bandeira do PAIGC hasteada no quartel de Guiledje.[05360.000.267] · Documentos Amílcar Cabral (13/23)" [Rectificação da legenda: a entrada do PAIGC em Guileje deu-se três dias depois, em 25 de Março de 1973].
Foto: Cortesia de © Fundação Mário Soares (2009).
1. Mensagem do Coutinho e Lima, Cor Art Ref (aqui na foto, à esquerda, major de artilharia, comandante do COP5, na inauguração do bar de sargentos, aquartelamento de Guileje, 15 de Março de 1973)
Comentário sobre a apreciação de A RETIRADA DE GUILEJE , feita por António Martins de Matos, Ten Gen Pilav Res (*)[Revisão, fixação de texto, itálicos e negritos: editor L.G.]1ª. ParteQuando o livro
A RETIRADA DE GUILEJE (**) passou a ser do domínio público, admiti que o mesmo, tal como o Gen Espírito Santo escreveu no Prefácio, "…levantará comentários, merecerá repúdios e receberá aplausos”.
Esperava que, nomeadamente quem discordasse da decisão que tomei, o fizesse de forma racional, objectiva e séria. Não foi o que aconteceu com a apreciação do Sr Ten Gen (na situação de Reserva) da Força Aérea, António Martins de Matos, ao apresentar uma crítica facciosa, porque não isenta, superficial, porque não analisa as causas e não é verdadeira, porque contem afirmações e conclusões falsas.
Posto isto, vamos aos factos.
Diz o Sr Ten Gen que:
“…não pretendo demonstrar que a minha verdade é melhor que a verdade dos outros”.Relativamente à Retirada de Guileje não há diversas verdades, mas sim A VERDADE DOS FACTOS, que é o subtítulo do livro; cada comentador tem a sua versão, sendo que a do Sr Ten Gen é a “versão aérea”.
Fiquei a saber que, após
"a chegada dos mísseis Strela, as missões passaram a ser mais efectivas (novo armamento até aí não utilizado)”.Era interessante saber qual o armamento até aí não utilizado e porquê; no que respeita a evacuações, a partir de Guileje, a eficácia passou a ser nula, já que a Força Aérea deixou de as fazer.
“Do que vivi in loco…”A vivência do Sr Ten Gen foi única e simplesmente uma vivência do ar, na verdadeira acepção da palavra; embora com uma visão abrangente da Zona de Acção, que até lhe permitia localizar as bases de fogos inimigas, demonstrou um grande desconhecimento da situação em terra.
Uma das conclusões, após a leitura do livro, é:
“Desde 6 de Maio que os Gr Comb de Guileje não efectuaram qualquer saída do quartel (excepção feita à tentativa de coluna a 18 de Maio…”.
Esta conclusão é uma mentira.
Basta ler o Anexo V (pág 408); neste, são referidas colunas de reabastecimento nos dias 7, 11, 14 e 16 MAI, isto é, 4 colunas.
Diariamente, era realizado o abastecimento de água, a cargo de 2 Gr Comb; porque se tratava de uma actividade de rotina, não é referida no livro.
No dia 18 MAI, à tarde, foi feito o reabastecimento de água, este com alguns percalços (ver pág. 200, resposta à 7ª Pergunta e pág 266, comentário 1.).
A última saída de Gr Comb realizou-se na manhã do dia 19 MAI, para um patrulhamento e evacuação de feridos, na direcção de Mejo, até ao Rio Afiá. A propósito desta evacuação, leia-se, na pág. 47, a mensagem (6):
“NÃO SATISFAÇÃO … EVACUAÇÕES (Y)…”, bem como as pág. 42 e 43 – 11. Visita a Guileje do Sr General Comandante-Chefe, em 11 MAI 73.
Refere-se que, por falta de evacuação (garantida pelo Sr Comandante-Chefe e não cumprida), um Cabo Metropolitano acabou por morrer, 4 horas depois de ter sido gravemente ferido.
O que o Sr Ten Gen naturalmente quereria dizer era que, a partir de 19 MAI (e não 6 MAI), não mais saíram Gr Comb de Guileje. E este procedimento tem uma explicação; face à certeza de não haver evacuações, a partir de Guileje, qual era o Comandante responsável que, atribuía missões de alto risco aos seus subordinados, sem estar garantido o seu socorro, se necessário; havendo feridos graves, acabariam por morrer, como já acontecera em 18 MAI; foi esta a razão por que o Comandante das forças, em Guileje, responsavelmente, não mandou sair tropas do quartel, depois de 19 MAI73.
"… o Guileje não podia estar cercado…"No livro, só há uma referência a cerco; é a mensagem (37), na pág. 60, enviada de Guileje, no dia 21 MAI, às 14h15: “ESTAMOS CERCADOS POR TODOS OS LADOS”.
Esta mensagem, que está também na contra-capa do livro, foi da autoria do Sr Capitão Quintas, Comandante da guarnição, na minha ausência; foi a apreciação que fez da situação, naquele preciso momento.
È evidente que o quartel não estava cercado, porque se o estivesse, eu e 2 Gr Comb vindos de Gadamael não teríamos entrado, ao fim da tarde do dia 21 MAI. Mas não tenha a mais pequena dúvida o Sr Ten Gen que o cerco estava a apertar; na tarde desse dia 21 MAI, um grupo inimigo actuou do lado de Mejo, pela primeira vez; eram forças do 3º CE (Corpo de Exército), que tinham chegado para reforçar o dispositivo do PAIGC (ver pág 55 e 56, mensagem (27), enviada pela Repartição de Informações). Naturalmente não vinham para nenhuma colónia de férias...
Porque o cerco não estava completo, foi possível efectuar, com pleno êxito, a retirada na manhã do dia 22 MAI, tirando partido do efeito de surpresa, de tal modo que o Inimigo continuou a flagelar Guileje até ao dia 25 MAI, quando entrou no aquartelamento deserto.
E seria interessante saber quais foram as ordens que o Comando-Chefe deu à Força Aérea para vigilância e actuação na área; procurei colher elementos, no Arquivo Histórico Militar do Estado Maior da Força Aérea, relativamente ao emprego desta na zona de Guileje, no período de 22/25 MAI, mas nada consegui. Com o quartel vazio, era mais que certo que o PAIGC, a curto prazo, lá entrasse; com um reconhecimento adequado, durante aquele período, poderia o Inimigo ser surpreendido, nomeadamente quando chegasse a Guileje, constituindo um objectivo altamente remunerador e uma oportunidade única que foi perdida pela Força Aérea.
O Sr Ten Gen afirma ainda:
“Prova disso é o facto de terem fugido cerca de 600 pessoas…”. Sendo uma pessoa responsável, o Sr Ten Gen sabe muito bem que não houve uma fuga (saída precipitada e desordenada), mas sim uma retirada, devidamente comandada, de acordo com as circunstâncias concretas no local. Fuga, ou melhor, debandada, verificou-se, mais tarde, em Gadamael (a seu tempo lá irei) (***).
“Há a confirmação de que as bocas de fogo se situavam para além da fronteira…”.É fácil fazer afirmações; o Sr Ten Gen, para dar credibilidade ao que afirma, terá que apresentar provas concludentes do que afirma, acerca da localização das bases de fogo inimigas. A sua reacção à intervenção do Nuno Rubim (os alcances podiam ser superiores), quando este indicou os alcances máximos das armas utilizados pelo PAIGC contra Guileje, é tão gratuita quanto a afirmação supra.
Nós, em Guileje, tínhamos a certeza que as bases de fogos estavam bem dentro do nosso território; com os meios expeditos de que dispúnhamos, pudemos verificar que, uma base de fogos do Morteiro 120 se situava a cerca de 4 kms; sendo o alcance máximo desta arma 5700 metros, era impossível estar para lá da fronteira e atingir o quartel, porque verificámos variadíssimos rebentamentos de granadas de 120 dentro do arame farpado.
“…os obuses de 14 cm… só esporadicamente foram usados…”Mais uma conclusão errada, frontalmente desmentida no livro.
Com efeito, pode verificar-se, nomeadamente nas declarações que prestaram no processo, os Oficiais presentes em Guileje, (Respostas à 5ª. Pergunta, pág 190 a 200), em que todos foram unânimes em afirmar que as reacções pelo fogo às flagelações inimigas eram feitas também pelos Obuses de 14 cm.
Na pág 247, o Sr Alf Mil Pinto dos Santos, Comandante do 15º Pelotão de Art, em Guileje, declarou (Resposta à 6ª Pergunta) que:
“…executei cerca de 70 tiros…”, em reacção à emboscada de 18MAI; o mesmo Oficial afirma que, no início do período, havia cerca de 400 munições completas.
Contrariamente ao PAIGC, que mostrava não ter qualquer restrição no consumo de munições, especialmente de Armas Pesadas, o COP 5 tinha gravíssimos problemas nesse domínio; desde o início do ataque, porque não sabíamos quanto tempo ia durar, houve a preocupação de adoptar um consumo parcimonioso, especialmente com as munições das Armas Pesadas, Artilharia incluída, pois tínhamos a certeza, especialmente depois da emboscada do dia 18, impedido que foi o acesso por estrada a Gadamael, que se houvesse uma situação de emergência, não seríamos reabastecidos.
Recordo que em Guidage, houve que proceder a um reabastecimento de munições de emergência, no próprio dia do início do ataque – 8 MAI (ver pág 88, mensagem de 081525MAI73). Em Guileje, tal não seria possível, dado que a Força Aérea tinha cancelado, para esta localidade, todo e qualquer vôo; não questiono esta decisão, mas limito-me a constatar factos.
Concluindo, os 2 Obuses de 14 cm (no início apenas um, porque o outro chegou avariado), reagiram pelo fogo às flagelações inimigas, quando foi considerado oportuno, mas sempre tendo em atenção a reduzida quantidade de granadas existente.
“Guileje, uma manobra de diversão, para desviar a FAP de Guidage…”
A acção do Inimigo em Guidage teve início em 8 MAI 73; o Comando-Chefe hipotecou a quase totalidade das suas reservas, no reforço a esta guarnição.
Não estão incluídos, no meu livro, elementos de informação acerca da intenção do PAIGC, relativamente a Guidage, porque isso não foi objecto da minha investigação.
No que a Guileje diz respeito, remeto o Sr Ten Gen para o Anexo VI (pág 410); à data do relatório de interrogatório nº 108 (27 DEZ 72, antes da criação do COP 5), ficou a saber-se:
“…o IN pretende fazer um ataque com bastante força a Guileje, porque pretende obter uma maior liberdade de movimentos logísticos e de pessoal no Corredor de Guileje. Para isso, ficaram em Kandiafara alguns elementos que vieram recentemente de um estágio de Artilharia na Rússia, para fazerem reconhecimentos na área de Guileje e preparar essa acção”.
Na pág 359, o ex-Comandante do PAIGC, Osvaldo Lopes da Silva, refere:
“Foi em Agosto ou Setembro de 1972…que Cabral me confiou a tarefa de preparar as condições de um ataque em força sobre Guileje…”.
No artigo, transcrito do Jornal
Público, é descrita a minuciosa preparação e os reconhecimentos efectuados, tendo em vista a concretização do “ataque em força a Guileje”.
Dos dois documentos resulta, para mim, com toda a evidência, que o PAIGC planeou, com vários meses de antecedência, a acção sobre Guileje e que esta acção constituía um objectivo prioritário; se assim não fosse, como se explica que Cabral tenha afirmado (pág 358): “Se o quartel de Guileje cair, cai tudo à volta”.
O Comando-Chefe que, certamente, tinha mais elementos de informação sobre as intenções do PAIGC, parece que não os teve em consideração; só assim se compreende que não tenha tomado nenhuma medida preventiva, para fazer face à acção em força sobre Guileje, pré-anunciada com muita antecedência.
Guileje não foi uma manobra de diversão; pelo contrário, o ataque a Guidage foi, para o PAIGC um objectivo secundário, com a intenção de “obrigar” o Comando-Chefe a dividir as suas forças, de reforço aos dois ataques: Guileje, objectivo prioritário e Guidage, acção secundária.
Certamente que nem o PAIGC imaginava que a actuação do Comando-Chefe lhe fosse tão favorável, ao reforçar Guidage como o fez, deixando a guarnição de Guileje entregue à sua sorte, sem qualquer espécie de reforço. E nem se argumente que, tendo Guidage sido atacado em primeiro lugar, havia que avançar com socorro imediato; certamente que aquela guarnição, em posição muito crítica, teria que receber reforço de emergência.
Não é porém aceitável a actuação do Comando-Chefe, quando não antecipou o que iria acontecer em Guileje que, de acordo com as informações disponíveis, tinha obrigação de prever o que se tinha como certo e, quando se impunha o seu reforço, este não foi accionado.
“A questão que se põe é a de saber porque razão as missões no Guileje não terão tido sucesso?”Esta pergunta terá que ser formulada, pelo Sr Ten Gen, à Força Aérea.
"…igualmente por falha do Guileje, que já não era capaz de indicar de onde tinham partido os ataques, limitando-se a afirmar “bombardeiem todas as
matas à volta do quartel”.
“Vamos comprar uma B52 e já voltamos…
Na pág. 57, a mensagem (30), enviada da CCAV 8350 (Guileje), em 210710 MAI73, refere:
“REF 1582/BM NOTAL
INFORMO DEVEM ESTAR ORLA MATA. ESTOU SER ATACADO. PRECISO
REFORÇO URGENTE HELI-CANHÃO, PESSOAL, FIAT”
A mensagem 1582/BM (nº 27, pp 55/56), tinha sido recebida da Rep. de Informações (201900 MAI73), referindo a presença do “3º C.E. NAS MATAS DE MEJO”.
Foi, certamente, na sequência dessa mensagem 30, que o então Ten Pilav Matos sobrevoou Guileje, em apoio de fogo. Perante o teor da dita mensagem, pode depreender-se a situação vivida em terra; o pedido de bombardeamento à volta do quartel era inadequado, por razões de segurança; a sugestão do Piloto para utilizarem a Artilhraia foi, igualmente, pouco inteligente, porque esse emprego, que teria de ser na modalidade de tiro directo, acarretava também problemas de segurança.
A resposta com “raiva” de “Vamos comprar uma B52 e já voltamos”, de “mau gosto”, como escreve o Sr Ten Gen (eu diria de péssimo gosto), só demonstra a incompreensão de quem está a ver Guileje de cima e não fazia ideia, nem tentou fazer um pequeno esforço, para imaginar o que se passava em terra. A raiva descarregada sobre o Fur Alfaiate, que não tinha culpa nenhuma do que estava a acontecer, melhor seria despejada sobre as forças do Inimigo.
Em Guileje, o pessoal não dormia, desde a noite de 18/19, até àquela data já contabilizava 30 flagelações e não tinha em quem descarregar a sua raiva.
“…a comparação dos números de mortos e feridos em Guidage e Guileje é, por si
só, clarificadora do que efectivamente ocorreu nesse período e de quem mais ne-
cessitava de apoio”.Não admirava que em Guidage tivesse já havido mais mortos e feridos, porque esta guarnição tinha sido fortemente reforçada com Fuzileiros, Paraquedistas e Comandos e outras forças; além disso, Guileje dispunha de abrigos de cimento armado, construídos pela Engenharia Militar, nos quais se recolheram, desde o início das flagelações, todos os militares, milícia e população. Foi esta a principal razão, por que não houve grande número de baixas (infelizmente, tivemos um morto).
Já que Guileje não tinha tido direito a nenhum reforço, restava-nos a Força Aérea que, pela voz de um dos seus Pilotos, achava que a sua missão era mais necessária em Guidage. Ainda bem que esse Piloto não tinha poder de decisão, pois se o tivesse, certamente teríamos tido menos Apoio Aéreo do que aquele que recebemos.
(CONTINUA) 2. Comentário de L.G.:
No próprio dia de recepção do texto, 2 de Fevereiro, dei conhecimento do seu teor ao António, em primeira mão... Disse-lhe:
Procuro ser leal para com todos os membros da nossa Tabanca Grande. Logo verás o que tens a dizer, se achares que vale a pena responder... Se quiseres responder, podemos juntar as duas peças... Ele respondeu-me logo a seguir, no dia 3, nestes termos:
Caro amigo: Obrigado pela informação. Não é minha intenção responder aos comentários do Cor Coutinho e Lima. A razão é simples, o responder a comentários, dos comentários, dos comentários, .... só serve para alimentar guerras e guerrinhas para as quais não estou interessado.
Digo o que tenho a dizer, quem achar que está correcto muito bem, quem não achar e expressar a sua visão contrária, igualmente muito bem, todos têm direito à sua (deles) opinião.
Se no caso do Nuno Rubim acabei por responder ao comentário, foi apenas pelo facto de, escudando-se no seu papel de “historiador e dono da verdade” os seus escritos terem “quase” aflorado a ofensa verbal. Não é o caso do Cor Coutinho e Lima, cujo texto, ainda que divergente do meu, em termos de educação é absolutamente correcto, com um único senão de ser escrito com o coração.
Conforme te disse, para mim este assunto está encerrado. (...)Mais tarde, a 11 de Fevereiro, mandei-lhe o seguinte mail:
(...) As polémicas/controvérsias provocam sempre alguma tensão... Ao fim destes três anos e meio, com mais de 300 membros e cerca de 3870 postes, a malta do blogue (que é a malta dos três ramos das FA que passaram pela Guiné, 1963/74), já aprenderam a viver e a conviver com as suas diferenças e as suas comunalidades... Tens aqui uma bela montra, plural, respeitável, séria, solidária, para mostrares e reforçares o papel da FAP na Guiné... Todos reconhecemos que esse historial (glorioso e generoso) não é ainda suficientemente bem conhecido... Espero a vir-te a conhecer pessoalmente, tal como aconteceu há dias com o Miguel Pessoa e a Giselda. (...) _____
Nota de L.G.:
(*) Vd. postes anteriores desta série:
11 de Fevereiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3872: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (21): Resposta de António Martins de Matos a Nuno Rubim8 de Fevereiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3856: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (20): Resposta ao camarada e amigo J. Mexia Alves (Coutinho e Lima)29 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3811: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (19): Resposta de Nuno Rubim a António Martins de Matos23 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3782: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (18): Obrigou-se o PAIGC a combater em Gadamael... (João Seabra)23 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3778: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (17): O cerco que nunca existiu (António Martins de Matos)20 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3764: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (16): As CCAV 8350 e 8351: Tão perto e tão longe (Vasco da Gama)19 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3760: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (15): A minha homenagem aos que viveram a Guerra da Guiné. (J. Mexia Alves)17 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3754: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (14): Pode não ser-se herói e dar provas de coragem (José Manuel Dinis)17 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3752: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (13): A missão de apoio aéreo de 21 de Maio de 1973 (António Martins Matos)15 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3744: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (12): Spínola podia ter feito muito mais... (Rui Alexandrino Ferreira)14 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3737: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (11): Um erro de 'casting', o comandante do COP 5 (António Martins de Matos)11 de Janeiro de 2009 >
Guíné 63/74 - P3725: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (10): PAIGC dispara um milhar de granadas entre 18 e 22 de Maio de 19738 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3712: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (9): Para breve a 2ª edição do livro (Luís Graça)6 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3704: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (8): Notas e correcções de Abreu dos Santos, comentários meus (V. Briote)
2 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3689: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (7): Antecedentes relacionados e breve comentário (V. Briote)31 de Dezembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3686: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (6): Comentário do Ten Cor José Francisco Robalo Borrego15 de Dezembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3628: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (5): O sentido de uma sondagem (Joaquim Mexia Alves / Luís Graça)
15 de Dezembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3627: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (4): Apresentação do livro, 5ª F, 18, na Casa da Guiné-Bissau em Coimbra15 de Dezembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3626: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (3): Tardia a nossa percepção do nosso próprio Vietname (Eduardo Dâmaso)
14 de Dezembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3618: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (2): A festa ... e a solidão de há 35 anos (Luís Graça)
27 de Novembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3527: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (1): Lançamento do livro, 13/12/08, 17h, na Academia Militar, Amadora23 de Janeiro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3783: FAP (1): A diferença entre o desastre e a segurança das tropas terrestres (António Martins de Matos, Ten Gen Pilav Res)31 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3825: FAP (2): Em cerca de 60 Strellas disparados houve 5 baixas (António Martins de Matos)
(**) Alexandre Coutinho e Lima, Cor Art:
A retirada de Guileje: a verdade dos factos. LInda-a Velha: DG Edições. 2008. c. 22/24€ (incluindo portes de correio). Para adiquirir o o livro, escrever ou telefonar para o autor:
Rua TOMÁS FIGUEIREDO, nº. 2 - 2º. Esq1500 – 599 LISBOA
Telefone: 217608243Telemóvel: 917931226
Email:
icoutinholima@gmail.com(***) Vd. também os postes de :
24 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3788: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (1): Depoimento de Manuel Reis (ex-Alf Mil, CCav 8350)24 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3789: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (2): Esclarecimento adicional de Manuel Reis (ex-Alf Mil, CCav 8350)25 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3790: Dossiê Guileje / Gadamael (3): "Um precedente grave" (Diário, Mansoa, 28 de Maio de 1973) ... (António Graça de Abreu)27 de Janeiro de 2009 >
Guiné 63/74 - P3801: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (4): Cobarde num dia, herói no outro (João Seabra, ex-Alf Mil, CCav 8350)