Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Guiné 61/74 - P26350: Parabéns a você (2342): Paulo Santiago, ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 53 (Saltinho, 1970/72)
Nota do editor
Último post da série de 3 de janeiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26339: Parabéns a você (2341): António Ramalho, ex-Fur Mil Cav da CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71)
domingo, 23 de junho de 2024
Guiné 61/74 - P25677: Elementos para a história dos Pel Caç Nat 52, 54 e 63 que, ao tempo da BART 2917 (Bambadinca, jun 70 / mar 72), estavam destacados no Sector L1 - Parte II
Guiné > Região de Bafatá > Sector L1 > Bambadinca > Mato Cão > O ten cor Polidoro Monteiro, último comandante do BART 2917, o alf médico Vilar e o alf mil Paulo Santiago, cmdt do Pel Caç Nat 53 (Saltinho) e depois instrutor de milícias (no CIM de Bambadinca) com um crocodilo juvenil do rio Geba...
Foto (e legenda): © Joaquim Mexia Alves (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
Foto (e legenda): © Luís Mourato Oliveira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
1. Em 1 de julho de 1971, ao tempo do BART 2917 (Bambadinca, junho 1970/maio 1972), era a seguinte dispositivo das NT no Sector L1 (Zona Leste), no que diz respeito aos Pel Caç Nat 52, 54 e 63
- Pel Caç Nat 52 > Fá Mandinga;
- Pel Caç Nat 54 > Bambadinca;
- Pel Caç Nat 63 > Missirá (reforçado por 1 Pel Mil 202 / CMil 1) e a seguir Mato Cão
Maio 71
Op Triângulo Vermelho - 4 e 5mai71
Na região de Enxalé-Cuor, sector L1, foi feito um patrulhamento por forças de 3 GComb/CArt 2715 (Xime), CCaç 12 (Bambadinca), CCP 123 (Bissalanca) e 1 Pel Caç 54 (Bambadinca).
O lN flagelou as NT, causando 2 mortos e 9 feridos e sofrendo 4 mortos.
Destruídas 12 tabancas, 20 moranças e meios de vida. Capturado 1 elemento armado com esp "Mauser" e documentos diversos.
Agosto 71
28ago71
- Um grupo IN estimado em cerca de 10 elementos flagelou com LROCK, RPG-2 e ARMAUTLIG, de Mato Cão, o barco “Manuel Barbosa” causando 8 feridos graves, e 9 feridos ligeiros.- Pelas 14,50 horas uma Secção do Pel Caç Nat 52 iniciou a progressão em meio auto com destino a Finete onde se juntaria uma Secção do Pel Mil 201.
- Às 15,10 horas, em [BAMBADINCA 4C2-84], a viatura Unimog 411 de matrícula “ME-18-93” accionou uma mina A/P reforçada, com a roda da frente do lado direito, ficando completamente destruída e provocando ferimentos na quase totalidade dos elementos das NT que nela seguiam, nomeadamente no 2º cabo atirador Nhaga Maque do Pel Caç Nat 52 que veio mais tarde a falecer em Bambadinca como consequência dos ferimentos recebidos.
- Após o accionamento da mina o sold cond Manuel Castro Ribeiro Silva da CCS/BART 2917 mas destacado no Pel Caç Nat 52, assumiu o Comando da Secção, instalando os seus companheiros e montando um dispositivo de segurança à viatura com os elementos mais válidos após o que se deslocou a Bambadinca, transportando aos ombros um dos feridos, a fim de avisar as NT sedeadas neste aquartelamento.
- Imediatamente se deslocou de Bambadinca uma Secção da CCAÇ 12 (acompanhada de um enfermeiro e macas) que se encarregou do transporte dos feridos de Finete, para onde as milícias desta tabanca, que imediatamente acorreram ao local do acionamento da mina os tinham já transportado, para Bambadinca.
- Num reconhecimento feito posteriormente não foi detectada a colocação de mais qualquer engenho explosivo, tendo-se no entanto detectado em [BAMBADINCA 4C7-74], vestígios de instalação em emboscada de um Grupo IN estimado em cerca de 10 elementos, o que vem confirmar declarações de milícias em Finete que dizem ter ouvido alguns tiros.
Op Tareco Vilão I
(Desenrolar da acção)
- No dia 2 de novembro pelas 8,30 horas os 2 Gr Comb da CCAÇ 12 (Bambadinca) deslocaram-se em meios auto de Bambadinca para o Porto (fluvial) de Bambadinca de onde em meios fluviais [barco sintex], prosseguiram para Mato Cão, onde chegaram cerca das 21,00 horas.
- Substituíram então, no local, os Gr Comb da CCAÇ 12 empenhados na Op Tudo Vale , montando uma rede de emboscadas nos trilhos de acesso mais provável do IN ao Destacamento de Mato Cão, garantindo a segurança com a colaboração do Pel Caç Nat 63, do pessoal que procede à instalação daquele Destacamento.
- No dia 3 pelas 13,30 horas, um Grupo IN estimado em cerca de 40 elementos flagelou com RPG-2 e Arm Aut Lig de [BAMBADINCA 1H97-61], apoiados por RPG-7 e Mort 82, o estacionamento de Mato Cão, causando 2 feridos graves e 8 ligeiros.
- As NT reagiram imediatamente obrigando o IN a retirar, com baixas prováveis.
- Feito reconhecimento à área de instalação IN, detectaram-se vestígios de IN ter aproximado e retirado na direcção de Chicri, tendo-se encontrado vários vestígios de sangue.
- No dia 6 pelas 16,55 horas, um Grupo IN não estimado flagelou da direcção de Chicri o estacionamento de Mato Cão e as forças de segurança ao mesmo, durante 5 minutos com Mort 82 e LRock.
- As NT reagiram prontamente pelo fogo de Mort 81 obrigando o IN a retirar.
- Posteriormente o 20º Pel Art (Xime) bateu os trilhos prováveis de retirada.
- Não foi feita uma conveniente batida imediata por, após os tiros de artilharia, ter anoitecido sendo a visibilidade muito fraca.
- No dia 7 pelas 6,45 horas quando o Pel Caç Nat 63 explorava o contacto havido ao anoitecer do dia 6 reconhecendo a mata a Norte de arame farpado detectaram a cerca de 600 metros do mesmo, numeroso Grupo IN estimado em 50 elementos que ali se encontrava emboscado.
- As NT imediatamente abriram fogo, tendo o IN, ao sentir-se descoberto, reagido com RPG-2, RPG-7, Mort 60 e Arm Aut Lig ao mesmo tempo que um outro Grupo IN localizado mais para Norte e a uns 500 metros do primeiro, começou a flagelar o estacionamento de Mato Cão com Mort 82 e RPG-7.
- As NT imediatamente exploraram o contacto manobrando pelo fogo e movimento obrigando o IN a retirar.
- Apesar da pronta e enérgica reacção do Pel Caç Nat 63, o IN conseguiu ao fim de cerca de um minuto quebrar o contacto em virtude do Pelotão ter esgotado as munições de MorT 60 e dilagrama que transportava consigo, cujo consumo foi maior do que seria de prever num contacto deste tipo em virtude do LGFog. 8,9 cm não ter funcionado.
- Remuniciado, o Pel Caç Nat 63 prosseguiu na batida tendo encontrado abandonado no terreno um morto, armado de pistola CESKA ZBROJOVKA m/1927, de origem checa, identificado por documentos que possuía como sendo Mário Campos, e uma granada de RPG-7.
- Foram ainda detectados vestígios e vistos elementos IN arrastando mais cinco corpos de elementos feridos ou mortos pelas NT.
- Entretanto, primeiro, os Mort 81 do Destacamento e posteriormente o 20º Pel Art /BAC 7 (10,5 cm) (Xime) batiam os itinerários previsíveis de retirada tendo o Pel Caç Nat 63 verificado que alguns dos impactos de artilharia se situavam sobre o trilho seguido pelo IN e nas suas imediações encontrava-se muito sangue.
- Neste contacto as NT sofreram 3 feridos graves e 9 (um civil) ligeiros sendo um ferido grave e 3 ligeiros proveniente do contacto directo com o IN e os restantes como consequência da flagelação ao estacionamento.
- No dia 7 pelas 14,30 horas, os 2 Gr Comb da CCAÇ 12, após serem substituídos no local pelas NT empenhadas na Op Tareco Vilão II II, iniciaram progressão em meios fluviais [Barco Girassol] para Bambadinca, permanecendo o Pel Caç Nat 63 e uma Secção do Pel Mil 202 em Mato Cão, onde chegaram cerca das 16,00 horas
Guiné > Região de Bafatá > Carta de Bambadinca (1955) > Escala de 1/50 mil > Detalhes: posição relativa de Bambadinca, Nhabijões, Mato Cão, Missirá, Sancorlá e Salá. O PAIGC só mandava (alguma coisa), a partir de Salá... tendo "barracas", mas a noroeste, na zona de Madina / Belel). Já no OIo havia a "base central" de Sara Sarauol... O destacamento, mais a norte de Bambadinca, no setor L1. era Missirá, guarnecido por um Pel Caç Nat (52 ou 63, em diferentes períodos) e um pelotão de milícias... Vários camaradas nossos, membros da Tabanca Grande, andaram por outros sítios, "pouco recomendáveis"... A Madina/ Belel (que já não vem neste excerto do mapa) ia-se uma vez por ano, na época seca...para dar e levar porrada.
Último poste da série > 21 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25670: Elementos para a história dos Pel Caç Nat 52, 54 e 63 que, ao tempo do BART 2917 (Bambadinca, jun 70 / mar 72), estavam destacados no Sector L1 - Parte I
quarta-feira, 8 de maio de 2024
Guiné 61/74 - P25497: Núcleo Museológico Memória de Guiledje (24): Recuperando, para a história, o programa do Simpósio Internacional de Guiledje (Bissau, 1-7 de março de 2008)
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Contabane > Sinchã Sambel > 3 Março de 2008 > "Eu, o Pedro Lauret com o régulo Suleimane Baldé, régulo de Contabane, e outros habitantes da tabanca"
- 15h25: chegada e acolhimento no Aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau;
- 17h00: instalação nas diversas unidades hoteleiras onde os participantes vão ficar instalados.
- 17H30: Entrega dos documentos e programa final
- 7h00 – Partida para Guileje, com paragem no Saltinho (9h30)
- Paragem na ponte de Balana (11h00)
- Paragem no antigo quartel de Gandembel (11h30)
- Paragem no "Corredor de Guiledje" (12h00)
- Paragem no quartel de Guiledje (12h30) e visita
- Almoço na antiga pista de helicópteros (14h00)
- 16h00 - Paragem em Medjo e Tchim-Tchim Dari
- 18h00 - Chegada a Iemberém: acolhimento e jantar
7h30 - Pequeno-almoço
8h30 – Visita a Iemberém:
- 9h30 – Encontro com ex-combatentes do PAIGC e ex-milicias portuguesas
- 12h00 – Partida para o porto fluvial de Canamine (na margem direita do rio Cacine) com paragens:
(i) num antigo acampamento do PAIGC em Cantanhez
(ii) na Mata de Cantanhez para apreciar a última floresta sub-húmida da Guiné-Bissau
- 15h30 – Eventual visita de barco a Cacine
- 17h00 – Regresso a Iemberém
| 20h00 - jantar | 21h00 – Manifestação cultural das diferentes etnias da zona |
- 7h30 - Pequeno-almoço em Iemberém
- 8h30 - Regresso a Bissau com possibilidade de paragem em Gadamael-Porto, para os que manifestarem interesse.
- 13h30 - Almoço em Bissau
- 17h00 – Sessão solene de Abertura do Simpósio, na Assembleia Nacional Popular
- Visita à Exposição “Guiledje”
- Alocução de Isabel Nosolini Miranda, Coordenadora do Simpósio: Preservação da memória de Guiledje: objectivos, acções previstas, aspectos metodológicos e estado actual da Investigação. Alocução do Representante da População de Guiledje (a indigitar)
- Alocução de Sr. Embaixador de Cuba na República da Guiné-Bissau
- Alocução de Sr. Embaixador de Portugal na República da Guiné-Bissau
- Alocução de S. Excelência o Presidente da República de Cabo Verde (por confirmar)
- Alocução de S. Excelência o Presidente da República da Guiné-Bissau (por confirmar)
- 18h30 – Final da Sessão
- 9h00 - 9h30: Leopoldo Amado (historiador guineense) – Génese e evolução do sentido estratégico-militar do corredor de Guiledje no contexto da guerra de libertação nacional.
- 9h30 - 10h00: Agnelo Dantas (cabo-verdiano, ex-comandante militar do PAIGC) e Manuel Santos (guineense, ex-comandante militar do PAIGC) – Amílcar Cabral e a componente militar do PAIGC: achegas para a compreensão dos meandros estratégicos e tácticos da guerra de libertação nacional.
- 10h00 - 10h30: Carlos Matos Gomes – (Coronel do Exército Português) – Guiné 1973 – Quando os portugueses perceberam que chegara o fim.
- 11h00 – 11h30: Alfredo Caldeira e Victor Ramos, Fundação “Mário Soares” – A operação “Maimuna” no Arquivo Amílcar Cabral.
- 11h30 – 12h00: Ulisses Estrada (ex-militar e diplomata cubano) – Internacionalismo cubano e a participação de Cuba no esforço da guerra de libertação da Guiné-Bissau.
- 12h00 – 13h00: Debate
- 15h00 – 15h30: Coutinho Lima, (Coronel do Exército Português na reserva e ex-comandante do COP 5) – Factores considerados para tomar a decisão da retirada das forças militares e da população, do aquartelamento de Guiledje: relato histórico do ex-Comandante do COP 5
- 16h00 – 16h30: Pedro Lauret, (Capitão-de-mar-e-guerra do Exército Português na situação de reforma) – A Marinha no Teatro de Operações da Guiné. Guileje Gadamael, Maio Junho de 1973, o papel da Marinha.
- 16h30 – 17h00: Sandji Fati (Tenente-Coronel do Exército da Guiné-Bissau) – Subsídios para a História Militar da guerra de libertação no sul da Guiné-Bissau.
- 17h30 – 18h00: Eduardo Costa Dias (Professor Titular do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e Empresas - ISCTE, Portugal) – Papel e influência das dinâmicas sócio-religiosas e políticas nos movimentos de libertação nacional na África Ocidental: o caso da Guiné-Bissau.
- 18h00 – 19h00: Debate
- 9h00 – 9h30: João Medina (Professor Catedrático da Universidade de Lisboa) – A Literatura Portuguesa sobre as derradeiras Guerras Coloniais em África (1961-1974) como documento histórico acerca do fim do Império.
- 9h30 – 10h00: Josep Sánchez Cervelló (Professor Titular de História Contemporânea da Universidade Rovira I Virgili de Tarragona, Espanha) – A relação dialéctica entre o PAIGC e o MFA e o seu papel na caída do Estado Novo Português.
- 10h00 – 10h30: Leonardo Cardoso (historiador guineense, INEP) – Alcance histórico de “Guiledje” no contexto geral da luta de libertação Nacional e independência da Guiné-Bissau.
- 10h30 – 11h00: Pausa Café
- 11h00 – 11h30: Julinho de Carvalho (caboverdiano, ex-comandante militar do PAIGC) – A importância estratégica de Guiledje no contexto geral da manobra militar do PAIGC e do Exército português na Guiné.
- 11h30 – 12h00: Fernando Delfim da Silva (guineense, político e filósofo) – A guerra-fria e os condicionalismos político-ideológicos da acção militar do PAIGC na guerra de libertação nacional.
- 12h00 – 12h30: Julião Soares Sousa (historiador guineense) – Guiledje no horizonte político e militar de Amílcar Cabral em 1972: contribuição para o estudo de uma projectada ofensiva em tempos de guerra de libertação.
- 12h30 – 13h30: Debate
- 16h00 – 16h30: Luís Moita (Professor Catedrático e Vice-Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa) – Fundamentos e originalidade táctico-estratégicos da acção político-militar de Amílcar Cabral e do PAIGC no contexto dos movimentos de libertação do Terceiro Mundo.
- 16h30 – 17h00: Óscar Oramas (Ex-embaixador de Cuba na República da Guiné-Conakry) – Contribuição e participação cubana na luta de libertação nacional da Guiné-Bissau: dados, números e factos.
- 17h30 – 18h00: Nuno Rubim (Coronel e ex-combatente português no aquartelamento de Guiledje) – A batalha de Guiledje: uma tentativa de reconstituição histórica em dioramas.
- 18h00 – 18h30: Luís Graça (Doutorado em Sociologia/Saúde Pública e dinamizador do maior site dos antigos combatentes portugueses da Guiné) – Cerco de Guiledje: a experiência traumática vivenciada a partir do Quartel de Guiledje.
- 18h30 – 19h00: Luís Reis Torgal – (Professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) – Colonialismo, Anticolonialismo e identidade nacional: reflexões metodológicas para o estudo da história da Guiné.
- 19h00 – 19h30: Debate
- 9h00 - 9h30: Úmaro Djaló (Comande Militar do PAIGC) – A minha experiência de guerrilheiro e de comandante no Sul da Guiné-Bissau: achegas para a História de Guiledje.
- 9h30 - 10h00: Buota Na N’ Batcha (Comandante Militar do PAIGC) – A acção dos bi-grupos e dos corpos de Exército do Sul na guerra de libertação nacional: o caso do assalto ao aquartelamento de Guiledje.
- 10h00 - 10h30: Joãozinho Ialá (ex-guerrilheiro do PAIGC) – Memórias do Assalto ao Quartel de Guiledje, Gandembel e Balanacinho.
- 10h30 - 11h00: Francisca Quessangue (Enfermeira do PAIGC) – Os aspectos sanitários-logisticos do PAIGC no assalto ao quartel de Guiledje
- 11h30 - 11h50: Fefé Gomes Cofre (ex-guerrilheiro do PAIGC) – O meu testemunho sobre o assalto ao Quartel de Guiledje.
- 11h50 - 12h10: Salifo Camará (Régulo de Cadique) – O papel das populações civis na guerra de libertação no Sul e no assalto ao aquartelamento de Guiledje.
- 12h10 - 12h30: Camisa Mara (ex-milicia do Exército português) – A vida no Quartel de Guiledje
- 12h30 - 12h50: Cadjali Cissé (ex-guerrilheiro do PAIGC) – A minha participação no Assalto a Guiledje
- 12h50 - 13h10: A designar (condutor) – A minha experiência no transporte de munições e mantimentos
- 15h30 - 16h00: Carlos Schwarz Silva (guineense, agrónomo) e José Filipe Fonseca (guineense, agrónomo) – O desenvolvimento económico e social na zona de Guiledje: AD e dinâmicas de participação e organização comunitárias.
- 16h00 - 16h30: Tomane Camará (AD) – (guineense, agrónomo) – Evolução das características ecológicas da zona de Guiledje: antes, durante e depois da guerra.
- 16h30 - 17h00: Alfredo Simão da Silva (guineense, geógrafo, Director do Instituto de Biodiversidade e Áreas Protegidas) – Imperativos de Desenvolvimento Sustentável e da Conservação da Natureza: Princípios e práticas no caso de Cantanhez
- 17h30 - 18h00: Hugo Monteiro (sociólogo, Universidade Colinas de Boé), A intensa guerra de que o Sul da Guiné-Bissau foi alvo explica o seu ténue desenvolvimento relativamente às outras regiões do país?
- 18h00 - 19h00: Debate
- 9h30: Sessão solene de Encerramento
- 10h30 - Final dos trabalhos do Simpósio
Nota do editor:
Último poste da série > 7 de maio e 2024 > Guiné 61/74 - P25488: Núcleo Museológico Memória de Guiledje (23) : Camisa Mara, o guardião e guia deste projeto, votado ao abandono depois da morte do Pepito, em 2014... Aqui recordado numa peça da agência Lusa.
sábado, 6 de janeiro de 2024
Guiné 61/74 - P25039: Parabéns a você (2238): Paulo Santiago, ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 53 (Saltinho, 1970/72)
Nota do editor
Último poste da série de 3 de Janeiro de 2024 > Guiné 61/74 - P25029: Parabéns a você (2237): António Ramalho, ex-Fur Mil Cav da CCAV 2639 (Bula, Binar e Capunga, 1969/71)
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
Guiné 61/74 - P25011: Efemérides (424): Há dois anos que partiu o nosso amigo e camarada Jorge Cabral (1944-2021) (Paulo Santiago, Águeda)
Postagem do Facebook do Paulo Abrantes Santiago | 28 de dezembro de 2021 | 21:39
JORGE ALMEIDA CABRAL...
O meu amigo/camarada Cabral morreu hoje após uns meses de sofrimento.
Sentia uma especial ligação ao Jorge, ligação que teria origem no facto de ambos termos comandado Pelotões de Caçadores Nativos, ele o 63 eu o 53.
Nos últimos anos,juntamente com outros camaradas, almocámos várias vezes em Lisboa e arredores.
Apareceu o cancro,os nossos contactos passaram a ser via telemóvek, o último na passada 5ª feira, e a voz já pressagiava o fim.
DESCANSA EM PAZ JORGE CABRAL.
Na 1ª foto o Cabral à direita, camisa branca com riscas
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Guiné 61/74 - P24771: Ataques ou flagelações com foguetões 122 mm: testemunhos (5): Quem mente, o Paulo Santiago ou a "Maria Turra" ? Ainda a flagelação a Aldeia Formosa, no fim de semana de carnaval de 1971
Citação:
(1971), "Acções militares do PAIGC - Fevereiro de 1971", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_40307 (2023-10-19)
(*) Último poste da série > 18 de outubro de 2023 > Guiné 61/74 - P24770: Ataques ou flagelações com foguetões 122 mm: testemunhos (4): Paulo Santiago. cmdt Pel Caç Nat 53 e formador de milícas (Saltinho e Bambadinca, 1970/72): na 2º feira de carnaval de 1971, contei 3 dezenas de foguetes, lançados em grupos de quatro; o alvo (falhado) era Aldeia Formosa
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Guiné 61/74 - P24770: Ataques ou flagelações com foguetões 122 mm: testemunhos (4): Paulo Santiago, cmdt Pel Caç Nat 53 e formador de milícias (Saltinho e Bambadinca, 1970/72): na 2º feira de carnaval de 1971, contei 3 dezenas de foguetes, lançados em grupos de quatro; o alvo (falhado) era Aldeia Formosa
Na segunda-feira de Carnaval de 1971 (***), houve um baile na Escola situada junto do quartel do Saltinho. Naquela data, andava agarrado a uma espécie de bengala, a coxa direita com uma dúzia de pontos devido a um acidente com morteiro 60, de que julgo ter falado há anos atrás.
Fiquei pelo bar do quartel.
Não sei precisar a hora, ouvi umas "saídas" e agarrado à "bengala" saí do bar, acontecem mais saídas e vejo uns rastos de foguetes, seguidos de rebentamentos. Aldeia Formosa a ser flagelada, pensei. Mais rastos de foguetes, saíam em grupos de quatro, e contei mais de três dezenas.
Havia comunicações directas com Aldeia Formosa, através de AVP 1, ou AN-PRC 10, o que me levou a ir ao abrigo das Transmissões para saber se o ataque era para aquela sede de batalhão. Acontece que de lá estavam a inquirir se era o Saltinho a ser flagelado.
Passados poucos dias veio info a dizer que tinha sido utilizada, pela primeira vez, a arma Katyusha, também conhecida por "orgãos de Estaline" utilizada na II Grande Guerra.
P. Santiago
12 de outubro de 2023 às 02:00
(Seleção / revisão e fixação de tecto /negritos: LG)
(…) Em 21 de Janeiro de 1971 , aí pelas 21.00 horas, entra um militar da CCAÇ 2701 pelo bar de Sargentos e Oficiais e informa, meio esbaforidamente, que um dos sentinelas está a avistar uma pequena luz numa curva do Corubal, situada aí a uns 500 metros na margem oposta à do quartel.