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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Guiné 61/74 - P27481: Fotogaleria do José António Sousa (1949-2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404 / BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73): viagem de saudade em 2010 - III (e última) Parte: Canquelifá, Buba, Guileje



Foto nº 14 > Antigo cais de Buba (?) > 2010 > Zé António  Gomes de Sousa é o primeiro à esquerda, e o Manuel Joaquina, também soldado da CCAV 3404.  Em segundo plano, alguém escreveu a tinta branca , em maiúsculas, "a paz".




Foto nº 15A, 15 B, 15 >  Canquelifá ? > 2010 > O José António Sousa é o primeiro a contar da direita, e o Rogério Paupério é o terceiro





Foto nº 16 > Guileje >Núcleo Museológico Memória de Guileje > 2010 > De pé,  da esquerda para a direita; João Paupério (filho do Rogério),  Pereira (familitar do Eugénio).  Rogério Paupério João BragaGomes de Sousa
De joelhos: da esquerda para a direita, Manuel Joaquina, António Faria  e Eugénio Pereira.

Atrás do grupo, uma peça de museu, um Unimog 404, das NT.



Foto nº 17 > Guileje >Núcleo Museológico Memória dfe Guileje > 2010 > Macaco-cão.



Foto nº 18 > Guileje >Nucleo Museológico Memória de Guileje > 2010 > Reconstituição do perímetro com arame-farpado e garrafas de cerveja vazias 



Foto nº 19 > Guileje >Núcleo Museológico Memória de Guileje > 2010 > Pórtico de entrada do antigo aquartelamento das NT


Foto nº 20 > Guileje >Núcleo Museológico Memória de Guiledje > 2010 > O brasão da CCAV 8350, "Piratas de Guileje", 1972/74. (O aquartelamento foi abandonado em 22/5/1973.)



Foto nº 21 > Buba >Painel do Parque Natural das Lagoas de Cufada > 2010 >


Foto nº 22 > Guiné- Bissau >  2010 >   Passeando nas ruas de Bissau Velho. O José António de Sousa, o Rogério Paupério (o 2º e o 3º a contar da direita, respetivamente) e demais companheiros.


Fotos: © José António Sousa  (2010). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Bogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


1. Em 2010, talvez em março,  em plena época seca, o José António Sousa (1949 - 2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404/BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73), voltou à Guiné (agora Guiné-Bissau), com mais um grupo de camaradas, entre eles  o Rogério Paupério e o Eugénio Antunes Pereira.
 
Tanto o Rogério Paupério como o Zé António  Sousa pertenciam na época ao Bando do Café Progresso bem como à Tabanca de Matosinhos. Mais tarde registaram-se na Tabanca Grande.

 Respondendo à nossa pergunta sobre quem foi com o José A. Gomes de Sousa à Guiné em 2010, o Rogério Paupério, que também foi, respondeu-nos:

(...) "Com este grupo foi o Manuel  Joaquina, soldado atirador, que também pertenceu à CCAV 3404 .

Foi também o Eugénio Antunes Pereira,  ex-furriel.  que esteve em Canquelifá em 72/74,  na CCaç. 3545. 

Houve outro de nome Pereira,  que esteve na Guiné 62/63 mas não sei a companhia. Dos outros,  um fez a tropa em Angola mas queria conhecer a Guiné.  Outro ainda foi um amigo e o meu filho.

Visitámos:
  • Bissau (hospital de Cumura) | Bambadinca | Bafatá | Gabú |Cabuca | Piche | Canquelifá
  •  Xitole | Saltinho | Quirafo | Quebo | Buba | Gadamael | Guileje (incluindo o Núcleo Museológico Memória de Guiledje)" (...)


(Revisão / fixação de texto, edição de imagem: LG

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Nota do editor LG: 

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Guiné 61/74 - P27472: Fotogaleria do José António Sousa (1949-2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404 / BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73): viagem de saudade em 2010 - Parte II: Passagem pelo Saltinho

 


Foto nº 9


Foto nº 10

Foto nº 11


Foto nº 12


Foto nº 13


Guiné- Bissau > Região de Bafatá > Saltinho> 2010 >  Ponte do Rio Corubal, rápidos do Saltinho e Pousada do Saltinho


Fotos: © José António Sousa  (2010). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Bogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


1. Em 2010, takvez em março,  o José António Sousa (1949 - 2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404/BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73), voltou à Guiné (agora Guiné-Bissau), com mais um grupo de camaradas, entre eles  o Rogério Paupério.

Estamos a publicar algumas fotos, dispersas, sem legendas (data e local),  dessa viagem. Recuperámos a maior parte delas, disponíveis na sua página do Facebook.  

Infelizmente também não sabemos quem foram os seus companheiros de viagem, para além do Rogério Paupério. Presumimos que alguns fossem do Bando do Café Progresso, tertúlia portuense que o Zé António frequentava, a par da Tabanca de Matosinhos.

Fotos acima: na sua viagem,  de jipe, de Bissau até à região de Tombali (onde visitaram, pelo menos, Guileje e e o seu "núcleo museológico"), o grupo passou pelo Saltinho, em cuja pousada deve ter pernoitado.

(Revisão / fixação de texto, edição de imagem: LG)

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Nota do editor LG:

Último poste da série > 28 de novembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27471: Fotogaleria do José António Sousa (1949-2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404 / BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73): viagem de saudade em 2010 - Parte I: Regresso a Cabuca

Guiné 61/74 - P27471: Fotogaleria do José António Sousa (1949-2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404 / BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73): viagem de saudade em 2010 - Parte I: Regresso a Cabuca

 


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5

~
Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8

Guiné- Bissau > Região de Gabu > Cabuca > 2010 > A visita deve ter sido em fevereiro ou março, no tempo seco


Fotos; © José António Sousa  (2010). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Bogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)

1. Em 2010, o José António Sousa (1949 - 2025), ex-sold cond auto, CCAV 3404/BCAV 3854 (Cabuca, 1971/73), voltou à Guiné (agora Guiné-Bissau), com mais um grupo de camaradas, entre eles  o Rogério Paupério.

Fomos agora descobrir algumas fotos, dispersas, sem legendas,  dessa viagem. Recuperámos a maior parte delas, disponíveis na sua página do Facebook. Seria uma pena perderem-se, mesmo sem legenda (indicação da data e local). 

Infelizmente também não sabemos quem foram os seus companheiros de viagem, para além do Rogério Paupério. Presumimos que alguns fossem do Bando do Café Progresso, tertúlia portuense que o Zé António frequentava, a par da Tabanca de Matosinhos.

Além de Bissau, o grupo passou, pelo menos, por Saltinho, Buba, Guileje, Gabu e Cabuca. As fotos, infelizmente,  não trazem legenda.

Em 1971/73, Cabuca era o aquartelamento ( e tabanca em autodefesa) que se situava mais a sudeste, na Zona Leste, Região de Gabu, depois da retirada das NT de Beli (1968), Madina do Boé e Cheche (1969). Ficava na margem direita do Rio Corubal, a sudeste de Nova Lameg (cerca de 25 km) o, e relativamente próximo da fronteira com a Guine-Conacri, pr+oxima da região do Boé.



Bando do Café Progresso, Porto  > s/l> s/d  > O Zé António é o primeiro da direita, seguido do  Zé Ferreira o o Ricardo Figueiredo.


Bando do Café Progresso,. Progresso > s/l >s/d  :  A poutra metade do grupo... Em primeiro lugar, o "bandalho-mor", o Jorge Teixera, à esquerda. E,m quarto kugar, o António Cavalhao, seguiddo o Manuel Cibrão Guimarães, do Jorge Lobo, do Cancela e do Fernando Súcio... Fotos da página do Facebook do José António Sousa.

(Revisão / fixação de texto, edição de imagem: LG)

sábado, 27 de setembro de 2025

Guiné 61/74 - P27261: Contactem-nos, há sempre alguém que pode ajudar ou simplesmente saber acolher (6): O Cândido Alves, da CCAÇ 1416 / BCAÇ 1856 gostava de voltar ao Gabu como turista... será que existem condições para viajar com confiança para passar uns dias para reviver das recordações daqueles lugares?




À descoberta da Guiné-Bissau : guia turístico / Joana Benzinho, Marta Rosa ; il. Jorge Mateus, Nuno Tavares. - 2ª ed. rev. e atualiz. - [S.l.] : Afectos com Letras, 2018. - 167, [5] p. : il. ; 21 cm + [1] mapa desdobr.. - ISBN 978-989-20-6252-5. 

Disponível aqui em pdf:
https://www.eeas.europa.eu/sites/default/files/guia_turistico_guine-bissau_ue_acl2018_pt_web.pdf



"À descoberta da Guiné-Bissau : guia turístico" > Vd. região de Gabu, pp. 97/104



Crachá da CCAÇ 1416 / BCVAÇ 1856 (



1. Mensagem enviada pelo Cândido Alves através do Formulário de Contacto do Blogger (*):

Data - 23 de setembro de 2035 17:38

Estive na Guiné Bissau desde 26 de julho de 65 a 17 de abril de 67. 

A minha companhia, CCAÇ 1416,  foi colocada em Nova Lamego (Gabu),  ficando a CCS em Bissau. Mais algum tempo, também ela se sediou em Nova Lamego, durante o resto da comissão. 

Na ação da  CCAÇ 1416 percorremos uma vasta area da Guiné desde Bojucunda a Madina do Boé, passando por Canquelifá, Buruntuma, Cheche, e obrigatoriamente Piche e outros locais de passagem ,como Paunca, Pirada,  Cabuca, Beli, Canjadude entre outras tabancas, naquela vasta area. 

Mas foi no Cheche, onde passei com uma secção 2 meses de proteção à jangada. Depois esta secção foi para junto da companhia em Madina, ficando um pelotão em Béli. 

A História desses tempos já é conhecida como o local mais flagelado da zona do Boé.

 Ao Gabú gostava de voltar, como turista. Será que existem condições para viajar com confiança para passar uns dias para reviver as recordações daqueles lugares?

Cumprimentos,
Cândido Alves | candidomarcosalves@gmail.com

2. Resposta do editor LG:

Cândido, obrigado pelo teu contacto.  Infelizmente não temos aqui ninguém da tua companhia que possa dar uma ajuda. (Nem sequer do teu batalhão, a não ser o Manuel Domingues, que foi alf mil op esp/ranger,  comandante do Pel Rec Info, CCS/BCAÇ 1856, Nova Lamego, 1965/67; nem seuqer das outras subunidades de quadrícula, a CCAÇ 1416 e a CCAÇ 1417.)

Mas temos outros camaradas que conhecem bem a Guine-Bissau. Inclusive há alguns  que vão lá com frequência. Esperemos que eles te deem algumas dicas. Divulgamos o teu endereço de email também para poderem comunicar contigo. Mas gostaríamos que partilhassem aqui também a sua experiência. Para que esse conhecimento chegue a todos.

Quanto ao resto encontras na Net o essencial dos conselhos que é costume dar-se a quem viaja para o estrangeiro, e nomeadamente para África. Alguns são "chapa um".

Mas, no essencial, podemos garantir-te pela nossa experiência passada, nossa e dos nossos camaradas que lá têm ido,   que:

(i) a Guiné-Bissau é um destino seguro;

(ii) os guineenses mantêm, com os portugueses, e nomeadamente com os "antigos combatentes", uma relação amigável, amistosa, cordial, hospitaleira;

(iii) tu, que conheceste a região de Gabu, o "chão fula", só vais estranhar as mudanças (sobretudo físicas) que se operaram ao longo destes 50/60 anos: há coisas para melhor, outras para pior; nada de levar expetativas nem demasiado altas nem baixas;

(iv) aconselho-te a que contactes o Hotel Coimbra (que fica na zona histórica de Bissau, frente à Catedral): além de alojamento, eles oferecem-te outros serviços:  (a) aluguer de viaturas climatizadas com motorista; (b) organização de passeios; (c)  turismo de saudade - passeios todo-o-terreno em veículos climatizados pelo interior da Guiné-Bissau, etc.

(v) tens aqui os contactos do Hotel: Avenida Amilcar Cabral, Bissau, Guine Bissau | email: zulupreto2015@gmail.com | telem +245 966 670 836 ;

(v) não somos nenhuma agência de viagens nem representamos nenhum operador turístico da Guiné-Bissau; esta é apenas uma sugestão nossa, o Hotel Coimbra tem tido boas referências dos nossos camaradas que, como  tu, querem fazer uma viagem de "turismo de saudade";

(vi) ir ao Gabu (antiga Nova Lamego), capital da região do Gabu,  não é problema, tens estrada alcatroada, direitinha, de Bissau até lá; a cidade de Gabu está hoje melhor do que a de Bafatá; podes fazer um desvio, em Bambadinca, e ir até ao Saltinho (Região de Bafatá);

(vii) claro que deves lá ir na época seca (a partir de janeiro até maio...);

(viii) e, de preferência, com mais um ou outro casal (partindo do princípio que não vais sozinho).

Quanto ao resto, podes e deves marcar um consulta do viajante. Há requisitos de entrada, como vacina contra febre amarela (vão-te exigir o certificado internacional de vacinação, como me exigiram, a mim, quando lá fui em 2008).

Vais ser aconselhado a tomar precauções contra a malária/paludismo: profilaxia antimalárica, repelente, rede mosquiteira (se dormires no mato, sem ar condicionado),  roupas longas ao entardecer, etc,

Por outro lado, vão-te lembrar que a Guiné-Bissau também tem alguns "senãos":

 (a) em 50 anos tem havdo bastante instabilidade política; (b) há também, sobretudo em Bissau, alguma pequena criiminalidade; (c)  limitação dos serviços de emergência; (d)  oferta de cuidados médicos e hospitalares muita limitada no interior do país; (e) rede de comunicações telefónicas ainda deficiente; (f) rede de transportantes públicos muito deficiente também; (g) estradas, idem aspas...

 Nada como planeares a viagem com o Hotel Coimbra ou outro operador turístico de confiança.

E, por fim, não é por  demais lembrar que em África deves preocupar-.te com a sua segurança pessoal (e dos teus acompanhantes). Não esquecer: 

  • tratar do passaporte válido;   
  • registar-se  no serviço consular / embaixada de Portugal em Bissu;
  • fazer um seguro de viagem (com evacução médica);
  • evitar ostentar objetos de valor durante as deslocações;
  • vestir-se de maneira apropriada para um país tropical; 
  • beber muita água (engarrafada);  
  • andar com cópias dos documentos (incluindo passaporte, apólice do seguro, contactos); 
  • não andar com o  dinheiro todo no bolso (mas ter em conta as limitações do uso de cartões); 
  • levar alguns medicamentos essenciais (antimalária, analgésicos, etc, conforme conselho do médico da medicina do viajante); 
  • levar um pequeno kit de primeiros socorros;
  • informar família/contatos dos itinerários diários, etc.


Entretanhto, aguardo que outros teus/nossos camaradas te façam chegar mais dicas. Por certo vais gostar de voltar à Guiné... E vai correr tudo bem, se começares já  a planear as coisas...E já agora não fiques limitado ao Gabu. Tens o sul, tens o norte, tens Bissaus, tens outars regiões (Quínara, Cacheu, Baftá, Tombali...), tens os Bijagós, tens belíssimos fabulosos parques nacionais , tens gente boa... Ah!, e póe em ordem o teu crioulo, lê o guia turístico cuja capa  acima reproduzimos... E lá fores, "bravo até ao fim", conta-nos depois como foi...

Mantenhas. Um alfabravo. Luís.

PS - Cândido, diz-me se vives em Bragança. E se é a tua página do Facebook. De qualquer modo, ficas desde já convidado para ingressares na Tabanca Grande, a tertúlia e blogue dos amigos e camaradas da Guiné. Já somos 907 (entre vivos e mortos). O último a entrar foi o Júlio Vieira Marques, da CCAÇ 1418, do teu batalhão.  Só preciso de 2 fotos tuas, e a uma curta apresentação em três linhas. Serás bem vindo.

 ________________________

Nota do editor LG:


(*) Vd. postes anteriores da série >

28 de outubro de 2024 > Guiné 61/74 - P26085: Contactem-nos, há sempre alguém que pode ajudar ou simplesmente saber acolher (5): Lamine Bah escreve-nos, em francês, a pedir referências sobre o nosso camarada, o maj pilav António Lobato, recentemente falecido

3 de janeiro de 2023 > Guiné 61/74 - P23945: Contactem-nos, há sempre alguém que pode ajudar ou simplesmente saber acolher (4): Mensagens recebidas nos últimos dois meses de 2022

14 de dezenbro de 2022 > Guiné 61/74 - P23881: Contactem-nos, há sempre alguém que pode ajudar ou simplesmente saber acolher (3): Mensagens recebidas entre janeiro e outubro de 2022, através do Formulário de Contactos do Blogger

5 de novembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23763: Contactem-nos, há sempre alguém que pode ajudar ou simplesmente saber acolher (2): amostra de mensagens recebidas entre setembro e dezembro de 2021

7 de agosto 2021 > Guiné 61/74 - P22439: Contactem-nos, há sempre alguém que pode ajudar ou simplesmente saber acolher (1): Mensagens recebidas entre 12 de julho e 6 de agosto de 2021

sábado, 6 de abril de 2024

Guiné 61/75 - P25348: 20.º aniversário do nosso blogue (4): Alguns dos nossos melhores postes de sempre (IV): Um roteiro poético-sentimental para um regresso àquela terra verde-rubra (Joaquim Mexia Alves / Luís Graça)


Guiné > Zona Leste < Sector L1 (Bambadinca) > Vista aérea do aquartelamento e povoação do Xitole 


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Xitole > c. 1970 > Uma coluna logística, vinda de Bambadinca, chega a Xitole, atravessando a ponte dos Fulas, sobre o rio Pulom, ao fundo. A viatura civil, em primeiro plano, podia muito bem ser do nosso conhecido comerciante libanês Jamil Nasser, amigo de alguns dos nossos camaradas que passaram pelo Xitole, como foi o caso do Joaquim Mexia Alves (*).  Foto do álbum de Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71).

Fotos: © Humberto Reis  (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71) > Um coluna logística ao Xitole... O pessoal fazendo uma paragem na famosa  Ponte dos Fulas, destacamento do Xitole.

A Ponte dos Fulas (sobre o Rio Pulom, afluente do Rio Corubal) era uma espécie de guarda avançada do Xitole (na altura, a subunidade de quadrícula, do Setor L1, mais a sul, era a sede da CART 2716, em 1970/72).

Perspetiva: norte-sul, quando se vem de Bambadinca e Mansambo para Xitole e Saltinho. A ponte, em madeira, de construção ainda relativamente recente e em bom estado, era vital para as ligações de Bambadinca e Mansambo com o Xitole, o Saltinho e Galomaro... A ponte era defendida por um 1 Gr Comb do Xitole, em permanência, dia e noite... Na foto sãos visíveis, em segundo plano à esquerda, o fortim; em terceiro plano, ao fundo, à direita, as demais instalações do destacamento.

Foto: © Arlindo Teixeira Roda (2010). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Zona Leste < Sector L1 (Bambadinca) >  CCAÇ 12 (1969/71 ) > Chegada ao Saltinho.. Ponte Craveiro Lopes sobre o Rio Corubal... O troço de estrada a seguir, para Aldeia Formosa, estava interdita... Na imagem,  em primeiro plano os Fur Mil Reis (Humberto) e Levezinho (Tony)... De costas, o Fur Mil Graça Henriques.

Foto: © Arlindo Roda (2010).  Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné > Região do Oio > Mansoa > Distância, em quilómetros, de Mansoa a algumas das principais povoações, a leste (Bafatá, Bamabadinca, Enxalé), a sul (Porto Gole) e a leste (Bissau, Nhacra, Encheia)... Na foto, o ex-Alf Mil Paulo Raposo, CCAÇ 2405/BCAÇ 2852 (1968/70).

Foto: © Paulo Raposo  (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


IX Encontro Nacional da Tabanca Grande > Palace Hotel Monte Real > 14 de junho de 2014 > Missa na igreja paroquial de Monte Real >  O Joaquim Mexia Alves (Monte Real / Leiria, a viver na Marinha Grande). Membro da Comissão Organizadora dos nossos Encontros Nacionais (interrompidos com a pandemia de Covid-19 em 2020), é um histórico do nosso blogue, tendo mais de 310 referências.

Foto: © Manuel Resende  (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) >  Possivelmente 2º semestre de 1969 (tempo das chuvas)

Foto: © Arlindo Roda (2010).  Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/ BART 2917 (1970/72) > O Mário Beja Santos, cmdt do Pel Caç Nat 52, em fim de comissão, junto ao edifício de comando, messe e instalações de oficiais.  Do lado esquerdo, eram as instalações dos sargentos; o edifício em U fora construído pela Engenharia Militar, BENG 447, ao tempo do BART 1904 (que será substituído pelo BCAÇ 2852, 1968/70)... O Beja Santos, que esteve em Missirá, conheceu estes 3 batalhões.

Arquivo do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné





Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bambadinca > 3 de Março de 2008 > O antigo quartel das NT (CCS/BCAÇ 2852, 1968/70; CCAÇ 12, 1969/71; CCS/BART 2917, 1970/72...)  > No regresso a Bissau, depois de uma visita ao sul, à região do Cantanhez, no ãmbito do Simpósio Internacional de Guiledje (1-7 de Março de 2008), eu e o Nuno Rubim, fizemos um pequeno desvio para visitar Bambadinca... (Éramos acompanhados pelas nossas caras-metade, Júlia e Alice, e pelo Antero, condutor do jipe da ONGD AD - Acção para o Desenvolvimento; as fotos foram tiradas pela Alice)

As instalações de sargentos (à esquerda) e oficiais (à direita) eram agora ocupadas pelo exército da República s Guiné-Bissau... O antigo quartel estava em ruínas. Chegámos a uma hora inconveniente, a da sesta... Trocámos cumprimentos com os oficiais presentes (incluindo o comandante, à civil,  de camisola interior, bem como um coronel inspector da artilharia que estava ali, também à civil, de máquina fotográfica e óculos escuros, em serviço, vindo de Bissau...). Fotos que falam por si... Estupidamente, não quis ver o interior do meu antigo quarto (*)...

Fotos (e legenda): © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Texto de Luís Graça,  a partir do poste P2633 (*)  

Com um agradecimento, muito emocionado, ao Joaquim Mexia Alves pela ternura do roteiro poético-sentimental  que ele fez para mim, em 27 de Fevereiro de 2008 (Poste P2631) (**), antes de eu partir para a Guiné (onde estive de 29 de evereiro a 7 de março de 2008) (***), e de que só no regresso, infelizmente, tomei conhecimento...

No dia em que ele, Joaquim,  celebra 74 anos, achei que este roteiro, a quatro mãos, podia figurar, sem imodéstia da minha parte, na série comemorativa dos nossos 20 anos de blogue (****). Daí esta republicação.


(i) Recado para uma ida à Guiné

por Joaquim Mexia Alves



Vai, Luís,
Para essa terra quente
Que viveu dor e sofrimento
Para se fazer País.
Vai e leva o meu abraço
Porque num dia,
Num momento,
Também aí fui feliz.

Passa por Mansoa
E sobe para Mansabá
E ao carreiro da morte
Pára e contempla
Das árvores do Morés
O seu porte.
Deixa uma lágrima
E um voto
Por todos os que aí ficaram.
Depois desce a Jugudul
E segue a estrada nova
Que tanto sacrifício me deu.
Passa por Portogole
E mais à frente um bocado
Sobe ao Mato Cão,
E fica ali sentado
Com uma cerveja na mão
A assistir ao Pôr-do-Sol.

Agora que vês Bambadinca,
Depois de parares um pouco,
Segue em frente
Pela estrada do meu suor
A caminho do Mansambo,
Que fica à tua direita.

Na Ponte dos Fulas
Vai a pé,
Ali para a tua esquerda,
Sim, dentro da mata,
Vá, anda,
Porque vais encontrar,
Se agora não me engano,
Uma mata de caju
Onde o macaco cão
Faz barulho que ensurdece.

Volta à estrada
Para o Xitole
E, quando lá chegares,
Senta-te naquela varanda,
Mesmo que destruída,
(reconheci-a entre mil),
E bebe por mim um uísque
Em memória do Jamil.

Segue para o Saltinho,
Banha-te naquelas águas
E não pares,
Arranja um barco
E sobe o Corubal.

Quando chegares ao Xime,
Desembarca na lama preta
E sobe por um bocado,
Apenas para ver a vista.
Regressa ao Geba.
Lá está a Nau Catrineta
Que tem muito que contar,
Embarca agora nela,
Deixa a maré te levar,
Porque assim à noite
Estarás em Bissau, a varar.

Já é tarde,
Estás cansado,
No físico, no coração,
Então senta-te no Pelicano,
E come…
Um ninho de camarão.

Vai, Luís,
Leva-me contigo,
Mata feridas, mata mágoas,
Mata saudades até,
E abraça por mim
A Guiné…

Joaquim Mexia Alves

Monte Real, 27 de Fevereiro de 2008

(Revisão / fixação de texto: LG)


(ii)  Roteiro poético-sentimental

por Luís Graça


Passei por alguns dos sítios 
que tu me sugeriste,
a alta velocidade,
com enormes ganas de parar...
Quis controlar as minhas emoções,
quando a vontade era de chorar;
segui em frente,
mesmo querendo ficar;
não tirei fotografias,
com muita raiva minha,
por que me estava a armar em forte...
Tinha apenas em mente o sul,
nunca o leste,
nunca o norte...
Queria apenas mostrar a mim mesmo
que estava a passar o teste  da catarse...
Que eu, de facto, 
já tinha esquecido a Guiné
e o seu cheiro a morte...

Não esqueci, claro está...
E a Guiné, para mim, era apenas o Corubal,
a perigosa margem direita do Corubal,
o Geba, a Ponta Varela,
a maldita Ponta do Inglês,
o triângulo Xime-Bambadinca-Xitole,
a tristeza das  tabancas fulas em autodefesa,
o cerco ao regulado de Badora,
o estrangulamento do regulado Corubal,
o deserto do  regulado do Cuor...
A Guiné era o Geba, o Xaianga, o Geba Estreito,
Finete, Mato Cão, Missirá, a Missirá do Tigre,
Santa Helena, Mero, Fá Mandinga, a Fá do Alfero Cabral...

Ah!, e os Nhabijões,
de triste memória.
Era também Contuboel,
a do Renato Monteiro,
o homem da piroga.
Era também Bafatá...
Os tocadores de kora e os ourives
e os ferreiros, mandingas.
Ah!, o Bataclã,
e a sacana  da amorosa Helena de Bafatá,
mais o bife com ovo a cavalo  na Transmontana.
Era isto e pouco mais.

Joaquim, 
desta vez fui a Mansoa,
a Mansoa da tua CCAÇ 15,
onde nunca tinha ido...
À procura de bianda para o almoço, imagina!...
Mas não segui para Mansabá
e muito menos para o carreiro da morte no Morés...
Acabei por ir almoçar
ao restaurante  do Hotel Rural de Uaque...

Tive depois um convite,
do camarigo Zé Teixeira
e do seu grupo de beduínos, comilões,
para ir comer leitão a Jugudul…
Leitão em Jugudul, imagina!,
como antigamente,
o leitão dos balantas de Nhabijões,
atropelado pelo burrinho da tropa
(no relatório, alguém escrevia:
animal subversivo e suicidário)

Mas outros deveres,
os trabalhos do Simpósio Internacional de Guileje,
me retiveram em Bissau, 
num hotel todo chique, 
de muitas estrelas
num céu esburacado de papel de cenário...

Passei pelo teu/nosso Mato Cão,
pelos cerrados palmeirais do Mato Cão,
como cão  em vinha vindimada,
vi o cotovelo do Geba Estreito,
onde nos emboscávamos,
para montar segurança às embarcações,
admirei a extensa bolanha de Finete,
passei por Bambadinca,
vi vacas,  magricelas,  a pastar
na imensão da sua bolanha,
triste bolanha outrora verdejante,
parei em Bambadinca no regresso,
revisitei as ruínas do meu quartel,
não ousei sequer entrar no meu antigo quarto,
não tive estômago  ou sangue ou fel
ou coragem  ou sequer desejo...

Tomei a seguir  a estrada, 
alcatroada
(que não havia no nosso tempo)
de Mansambo - Xitole - Saltinho...
Não parei em Mansambo, 
por falta de dístico,
nem no teu Xitole.
Apenas no Saltinho, 
porque estava no programa turístico...
Mas lembrei-te de ti,
que me encomendaste
este roteiro poético-sentimental,
pedestre, p'ra fazer ao pé coxinho...
Lembrei-me de ti 
e do David, o  Guimarães,
do Torcato, o Mendonça
do CMS, o nosso Carlos Marques dos Santos,
do Mário, do Beja, do Tigre,
do Jorge, do Bilocas (o Machdinho),  do Humberto, o Reis,
do Tony, o  Levezinho, do cripto GG, 
o nosso arcanjo São Gabriel,
do Fernando Marques, do Jaquim Fernandes,
do Arindo Tê Roda,
e de tantos outros,
sem esquecer o puto Umaré Baldé,
que a morte já levou,  em Portugal,
nem muito menos o portuguesíssimo José Carlos,
de seu apelido Suleimane Baldé,
1º cabo, de 1ª classe,
um coração de ouro,
um homem doce,
enfim, todos os camarigos 
da minha CCAÇ 12,
e de outras unidades com quem convivi,
em Contuboel, Bambadinca, e arredores,
entre julho de 1969  e março de 1971...

Desculpa-me,
mas não bebi um uísque, por ti e por mim,
à memória do Jamil.
Só bebi um uisquinho no avião 
de regresso a Lisboa,
que as bactérias e os vírus na Guiné-Bissau
é quem mais ordenam...
E eu que gostava tanto, como tu,
do nosso uísquinho (coisa boa, não é ?!),
com uma ou duas pedras de gelo 
e água de Perrier.

Não subi o Corubal, confesso,
mas fui a Cussilinta,
ver os rápidos,
a Cussilinta onde nunca tinha ido nem poderia,
e foi com contida emoção
que revi os palmeirais
que bordejam o rio,
e o que resta da floresta-galeria...

Não, também não passei
pelo Xime, nem pela Ponte Coli,
muito menos pela triste Ponte do Udunduma,
porque não é esse agora o caminho 
de quem agora vem de Bissau,
e estrada só há uma.
Não tomei o "barco turra", o velho barco,  ronceiro,
da outrora soberana e imperial Casa Gouveia
nem me sentei na esplanada do Pelicano,
como sugeria o teu roteiro.
E das ostras, só provei a sopa,  uma colher,
na casa do Pepito, no bairro do Quelélé...
Agora, vais a Quinhamel para comer ostras,
que a cólera é endémica na capital da Guiné!...

Como vês, fui frugal, espartano, sanitarista...
Fui mau.
Mas um dia prometo seguir à risca o teu plano, 
voltar ao Mato Cão,
e à bolanha de Finete,
e à Ponta do Inglês,
e à margem direita do Corubal...

Camarigo, 
já foram demasiadas emoções
para uma semana só...
Em todo o caso, sempre gostei mais daquela terra
no tempo das chuvas e do capim alto
e das miríades de insectos à volta dos candeeiros 
na noite espessa e húmida...
Mas adorei, confesso que adorei,
a tua sugestão, o teu projecto, 
o teu roteiro poético-sentimental...
Quem sabe, talvez o faremos
pelo nosso próprio pé...
Um dia destes,
nesta ou noutra encarnação, 
Tu, eu e a malta  de Bambadinca,
da Zona Leste, que é muita,
e que esteve no sítio tal e tal
e que faz parte da nossa Tabanca Grande...

Obrigado, Joaquim,
até pela ideia 
que aos 20 anos se poderia ser feliz.
Ou que a Guiné foi para ti, foi para nós, fado,
fatumdestino,
destino que o Destino quis.
Vemo-nos em Maio, na Ortigosa, Monte Real,
no nosso III Encontro Nacional.

13 de Março de 2008 / Revisto.

_____________

Notas do editor:


(**) Vd. poste de 13 de março de  2008 > Guiné 63/74 - P2631: Dando a mão à palmatória (5): Recado para uma ida à Guiné (Joaquim Mexia Alves)

(***) Vd. poste de 9 de março de 2008 > Guiné 63/74 - P2621: Uma semana inolvidável na pátria de Cabral: 29/2 a 7/3/2008 (Luís Graça) (3): Pequeno-almoço no Saltinho, a caminho do Cantanhez

 
(...) No percurso entre Bissau e Saltinho, não tomei grandes notas. Nem tirei fotos. A caravana seguia a boa velocidade. Fui em estrada alcatroada, ao longo do Geba, por sítios que não conhecia, com belíssimas bolanhas, sobretudo na região de Mansoa. No meu tempo, esta estrada, a norte do Geba, estava interdita. Para a Zona Leste ia-se de barco, até ao Xime, até Bambadinca, até mesmo a Bafatá...

Noto que as estradas modernas, como em toda a parte, atraiem as populações... Há mais tabancas, com maior risco de acidentes, à beira do caminho. Uma das nossas viaturas passou por cima de um cabrito. Ninguém porém parou. Há um membro do governo na caravana e leva escolta policial. Há também uma deputada, antiga combatente da liberdade da pátria...

Passo pela bolanha de Finete, agora com direito a tabuleta. Passo em Mato Cão e o Rio Geba Estreito ali tão perto... Imagino um comboio de barcos da Casa Gouveia a aparecer na curva do rio... E nós ou o PAIGC, emboscados. Passo ao largo de Bambadinca, sem aparente emoção. Mas tenho um pensamento positivo ao lembrar os velhos camaradas que andaram por aqui comigo... Cortamos para o sul, mais à frente, perto de Santa Helena, se não me engano...

Não dou conta de passar por Mansambo: do Xitole, retive apenas a fachada de uma mesquita que não existia no meu tempo... Entrevejo as ruínas do Xitole... Passo pelo Rio (seco) de Jagarajá e por Cambesse onde, em 15 de maio de 1974, teriam morrido os últimos portugueses em combate, segundo o José Zeferino ... A estrada antiga passava ao lado...

A viagem vale pelo Saltinho, o Rio Corubal, as lavadeiras do Corubal... Mas já não há a tensão dramática que percorria a fiada de palmeirais ao longo do Rio, no tempo da guerra... Há também maior desflorestação nesta zona. Os cajueiros são uma praga, na Guiné-Bissau. As bolanhas tendem a ser abandonadas ou a transformar-se em campos de cajueiros... Uma armadilha mortal para os guineenses, para a sua economia, para o seu futuro... O arroz continua a ser a base da alimentação do guineense, de Bissau a Bafatá... Arroz que é importado, em grande parte. (...)