Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
sábado, 17 de agosto de 2024
Guiné 61/74 - P25851: Ser solidário (271): 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau. Reportagem da jornalista Carolina Cunha da CMTV, que pode ser vista no Youtube
Gil Ramos, voluntário, juntamente com outras pessoas de boa vontade, ali iniciou uma obra que já se vê e que continua, perpetuando assim a memória de seu pai naquela localidade guineense.
REPORTAGEM CMTV: Gil Ramos e a sua Missão Dulombi falam das origens da Organização, dos trabalhos presentes e do futuro da aldeia de Dulombi na Guiné-Bissau.
Acompanhando a 25ª Expedição à Guiné-Bissau, a jornalista Carolina Cunha fez um retrato de uma aldeia mágica e das atividades da pequena organização criada pelo vilacondense Gil Ramos.
©CMTV 2024
©DULOMBI 2024
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Os frames abaixo reproduzidos, retirados com a devida vénia da reportagem da CMTV à 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau, apresentam quatro personagens ligadas a Dulombi e à causa do voluntariado que ali tem obra feita:
O antigo Combatente Fernando Ramos da CCAÇ 2700 que esteve em quadrícula em Dulombi entre Maio de 1970 e Março de 1972, durante uma visita à terra que lhe ficou no coração.
Gil Ramos, filho do Fernando Ramos, que tem feito obra de voluntariado em Dulombi, diz querer continuar, porque acha que seria essa a vontade de seu pai. Será também uma forma de homenagear a sua memória.
Além deste Jardim de Infância, a que foi dado o nome de Fernando Ramos, construído de raiz para o efeito, Gil Ramos e a sua Missão Dulombi, recuperou a Escola Primária local, danificada por um temporal.
Amadu Colubali que é o responsavel pelo funcionamento e manutenção do Jardim de Infância Fernando Ramos, que é frequentado por meninas e meninos de Dulombi a partir dos dois anos de idade.
Uri Colubali é o homem mais velho de Dulombi. Diz que conheceu Fernando Ramos no tempo da guerra e está muito grato ao filho, Gil Ramos, pelo que tem feito pela população de Dulombi.
O melhor mesmo é ver a reportagem, porque além da alegria expontânea das crianças de Dulombi, ficamos a conhecer uma quantidade de pessoas que se voluntarizam para em Dulombi cuidar da saúe e do bem estar daquele povo que tendo tão pouco, com pouco se contentam.
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Nota do editor
Último post da série de 2 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25593: Ser solidário (270): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (8): Arquitectos da natureza (Renato Brito)
domingo, 21 de janeiro de 2024
Guiné 61/74 - P25096: Blogpoesia (795): "Os sítios que são só recordações", por Juvenal Amado, ex-1.º Cabo CAR da CCS / BCAÇ 3872
1. Em mensagem de 20 de Janeiro de 2024, o nosso camarada Juvenal Amado (ex-1.º Cabo Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74), enviou-nos este seu poema:
Os sítios que são só recordações
Vivíamos para o futuro
Como se estes momentos fossem um interlúdio
Um compasso de tempo
Sabíamos da beleza que nos rodeava
Não sei se estávamos tão presentes para ela
Estávamos obcecados por outras paragens.
Depois veio a saudade.
Fizemos planos para voltar
Chamemos-lhe quimera dos sentidos
Utopia que construímos
Nunca reencontraríamos a nossa juventude
Há muito perdida naqueles lugares.
Juvenal Sacadura Amado
09/01/2024
Fotos: © Ex-Fur Mil Sapador António Maria Fernandes (BCAÇ 3872)
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Notado editor
Último poste da série de 17 DE SETEMBRO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24665: Blogpoesia (794): "Lágrima de Sol", por Adão Cruz, ex-Alf Mil Médico da CCAÇ 1547 / BCAÇ 1887 (Canquelifá e Bigene, 1966/68)
sábado, 13 de janeiro de 2024
Guiné 61/74 - P25066: In Memoriam (493): Falecimento do Capitão Miliciano de Artª da CCAÇ 3491 / BCAÇ 3872 (Dulombi e Galomaro, 1971/74), engº Fernando Pires (Luís Dias)
10 DE JANEIRO DE 2024 > Guiné 61/74 - P25055: In Memoriam (492): Fernando Peixinho de Cristo (1947-2004), ex-cap mil inf, cmdt, CCAÇ 3545 / BCAÇ 3883 (Canquelifá, 1972/74); natural de Coimbra, e reputado hidrogeólogo a nível nacional e internacional
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
Guiné 61/74 - P22900: Tabanca Grande (530): José Carlos Rocha da Silva, ex-Fur Mil Inf da 1.ª CCAÇ/BCAÇ 4518/73 (Dulombi e Nova Lamego, 1974) que se senta no lugar 857 da nossa tertúlia
Caro camarada de armas José Carlos:
Muito obrigado pelo teu contacto.
Teremos o maior gosto em receber-te na nossa Tabanca Grande onde reservamos desde já um lugar bem à sombra do nosso poilão sagrado.
Manda-nos por favor uma foto actual e outra dos tempos de Guiné assim como nos diz qual foi a tua especialidade e os locais por onde andaste, tanto quanto sei a companhia foi desmembrada em pelotões.
Já que pertences à geração do fim da guerra, poderás contar-nos a tua experiência de contacto com o ex-IN na fase de entabulamento de conversações e entrega de aquartelamentos.
Se tiveres fotos, também serão bem-vindas. Digitaliza-as e envia-nos acompanhadas das respectivas legendas que, se possível, deverão indicar os locais, datas e fotografados.
Para saberes o que temos sobre o teu Batalhão, acede a este marcador:
Ficamos a aguardar o teu novo contacto.
Segue um abraço em nome da tertúlia e dos editores
Carlos Vinhal
2. No mesmo dia recebemos esta resposta do José Carlos:
Chamo-me José Carlos Rocha da Silva, nascido na freguesia de Lagoa, concelho de Vila Nova de Famalicão, a 19 de Março de 1952.
Fui incorporado a 22 de Janeiro de 73, no RI 5.
De Abril de 73 a Junho do mesmo ano, frequentei o curso de Sargentos Milicianos no CISMI, especialidade de atirador de infantaria.
De Julho a Setembro de 73 estive no RI 8, em Braga, a ministrar uma recruta.
Em Setembro de 73 fui para o RI 15, em Tomar, onde formei o Batalhão 4518.
Em 29 de Dezembro de 73 embarquei no navio NIASSA, com destino à Guiné. Aqui, inicialmente o batalhão foi para a ilha de Bolama, onde tivemos a formação do IAO. Depois a CCS ficou em Galomaro e a nossa companhia, a 1.ª do batalhão, foi colocada em Dulombi.
Em Março de 74 o quartel do Dulombi foi abandonado e a nossa companhia passou a companhia de intervenção da CAOP 2, em Nova Lamego, donde regressámos em Setembro de 74.
3. Comentário do editor:
Caro camarada de armas e amigo José Carlos, estás apresentado formalmente à tertúlia. És mais um antigo combatente da Guiné a engrossar as fileiras do nosso Blogue, no ano passado muito desfalcado por motivo do falecimento de alguns dos nossos companheiros que nos acompanhavam há anos.
Como te disse já, a tua 1.ª CCAÇ não estava representada na Tabanca Grande, logo cabe-te a responsabilidade de construir a sua história aqui.
Vai-nos mandando as tuas memórias e as tuas fotos, que nesta página ficarão para memória futura. Cabe-nos a responsabilidade de contarmos nós a história da guerra vivemos na primeira pessoa, antes que outros, que nunca lá estiveram, o façam por nós.
Ficas com o lugar 857 da nossa tertúlia, igualzinho a todos os outros porque aqui não se destaca ninguém, seja pelo posto militar, formação académica ou profissão. O teu nome, José Carlos Silva, passa agora a constar na badana do blogue, a coluna estática do lado esquerdo: Vê em dos TABANCA GRANDE - LISTA ALFABÉTICA DOS 857 AMIGOS & CAMARADAS DA GUINÉ, na secção dos Josés (que são, contigo, 83).
Deixo-te o habitual abraço de boas-vindas em nome da tertúlia e dos editores e colaboradores permanentes deste Blogue.
C.V.
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Nota do editor
Último poste da série de 11 DE JANEIRO DE 2022 > Guiné 61/74 - P22897: Tabanca Grande (529): Alberto Bastos (1948-2022), ex-alf mil op esp, CCAÇ 3399 / BCAÇ 3852 (Aldeia Formosa, 1971/73), natural de Vale Cambra, o primeiro grã-tabanqueiro do ano, o nº 856, embora infelizmente a título póstumo
quinta-feira, 17 de junho de 2021
Guiné 61/74 - P22291: Fichas de unidades (18): BCAÇ 2912 (Sector L5, Galomaro), CCAÇ 2699 (Cancolim), CCAÇ 2700 (Dulombi) e CCAÇ 2701 (Saltinho)
Batalhão de Caçadores n.º 2912
Identificação: BCaç 2912 (Tem cerca de 6 dezenas de referências no nosso blogue)
Unidade Mob: RI 2 - Abrantes
Cmdt: TCor Inf Octávio Hugo de Almeida e Vasconcelos Pimentel
2.° Cmdt: Maj Inf Arnaldo Alfredo do Carmo Sousa Teles
OInfOp/Adj: Maj Inf José Baptista Mendes
Cmdts Comp:
CCS: Cap Inf Joaquim Rafael Ramos dos Santos
CCaç 2699: Cap Mil Art João Fernando Rosa Caetano
CCaç 2700: Cap Inf Carlos Alberto Maurício Gomes
CCaç 2701: Cap Inf Carlos Trindade Clemente
Divisa: "Excelente e Valoroso"
Partida: Embarque em 24Abr70; desembarque em 01Mai70 | Regresso: Embarque em 20Mar72 (CCaç 2699), 22Mar72 (CCaç 2700), e 23Mar72 (restante)
Síntese da Actividade Operacional
Em 10Mai70, após sobreposição com o BCaç 2851, assumiu a responsabilidade do Sector L5, com sede em Galomaro e abrangendo os subsectores de Dulombi, Saltinho, Cancolim e Galomaro.
Desenvolveu intensa actividade operacional de patrulhamento, reconhecimentos, emboscadas e de vigilância das infiltrações inimigas no rio Corubal e sobre o eixo Boé-Bafatá, efectuando algumas operações e acções sobre grupos inimigos esporadicamente instalados na zona de acção.
A par disso, actuou prioritariamente no campo da acção psicossocial, apoiando a organização do sistema de autodefesa das populações e a construção de diversos postos escolares e de reordenamentos, nomeadamente os de Contabane e Deba.
Da sua actividade refere-se a detecção e levantamento de 17
minas.
Em 11Mar72, foi rendido no sector pelo BCaç 3872, recolhendo a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
A CCaç 2699 (com 5 referências no nosso blogue) manteve-se inicialmente no sector de Bissau, na dependência do BArt 2866, tendo substituído a CCaç 2401 no dispositivo de segurança e protecção das instalações e das populações da área.
Em 22Jun70, iniciou o deslocamento, por fracções, para Cancolim (vd. carta de Cansissé), a fim de render, por troca, a CCaç 2446, tendo, em 30Jun70, assumido a responsabilidade do respectivo subsector, com um pelotão destacado em Sangué Cabomba, ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão.
Em 10Mar72, foi rendida pela CCaç 2489 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.
A CCaç 2700 (tem cerca de 3 dezenas de referências no nosso blogue) seguiu em 4Mai70 para Dulombi (vd, carta de Duas Fontes) a fim de efectuar a sobreposição e render a CCaç 2405.
Em 10Mai70, assumiu a responsabilidade do respectivo subsector de Dulombi, ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão, tendo ainda tomado a seu cargo a continuação de construção dos reordenamentos de Sangué Cabomba e Cancolim.
Em 10Mar72, foi rendida pela CCaç 3491 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.
A CCaç 2701 (tem mais de 4 dezenas de referências no blogue) seguiu em 4Mai70 para Saltinho, a fim de render a CCaç 2406. Em 10Mai70, assumiu a responsabilidade do respectivo subsector, com pelotões destacados em Cassamange, até meados de Jun71 e Cansonco, até meados de Jan72, ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão.
A partir de 9Nov72, destacou ainda um pelotão para Cansamba, no subsector de Galomaro.
Em 11Mar73, foi rendida pela CCaç 3490 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.
Observações: Tem História da Unidade (Caixa n.º 93 - 2ª. Div/4.ª Sec, do AHM).
Fonte: Excertos de: CECA - Comissão para Estudo das Campanhas de África: Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) : 6.º Volume - Aspectos da Actividade Operacional: Tomo II - Guiné - Livro I (1.ª edição, Lisboa, Estado Maior do Exército, 2014), pp. 144/145.
Último poste da série > 10 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P21989: Fichas de unidade (17): CCAÇ 1550 / BCAÇ 1888 (Farim, Binta e Xime, 1966/68)
Guiné 61/74 - P22290: Memória dos lugares (421): quartel do BENG 447, Brá, Bissau, um hotel de cinco estrelas
(*) Último poste da série > 27 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P22044: Memória dos lugares (420): Ainda a bonita e hospitaleira vila de Sonaco do meu tempo (Manuel Oliveira Pereira, ex-fur mil, CCAÇ 3547 / BCAÇ 3884, Contuboel e Sonaco, 1972/74)
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Guiné 61/74 - P22280: (De)Caras (171): Manuel Maurício, fur mil, chefe da equipa do BENG 447, que fez a construção das instalações do aquartelamento de Dulombi, ao tempo da CCAÇ 2700 (1970/72)
Foto nº 3 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > Os pedreiros, rebocando as paredes de uma caserna, com a supervisão do Maurício. Em 1.º plano encontra-se o Vítor Rodrigues."
Foto nº 4 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > 10 de dezembro de 1970 > "Em primeiro palno o furriel Maurício. Ao fundo, a construção do edifício dos Comandos. Os pedreiros já levantaram as paredes e os carpinteiros trabalham na construção do telhado"
Foto nº 5 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > "Uma caserna em construção"... Não há guindaste, e os andaimes são improvisados...
Foto nº 6 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > Construção da messe. O soldado Franco e o furriel Maurício.
Foto nº 7 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > "O Maurício, agarrado ao 'aguadeiro' da obra, e tendo a seu lao, de pé, o condutor Calado. Veem-se também blocos da obra e um aspecto da tabanca ao fundo”.
Foto nº 8 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > "O Maurício sobre um abrigo, vendo-se ao fundo a construção de uma caserna".... O teto era feito de troncos de cibe, assentes sobre bidões cheios de terra...
Foto nº 9 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > "Acidente no trabalho: a equipa de enfermagem, constituída pelos enfermeiros Santos e Cunha, entram em acção. O condutor Rodrigues assiste ao tratamento. A vítma: o furrile Maurício".
Foto nº 10 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > Descascando batatas: da esquerda para a direita, cozinheiro Machado, "Bolinhas", cozinheiro Torre, cozinheiro Euclides, desconhecido, furriel Maurício, Terraço e Miguel Teixeira"
Foto nº 12 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > "Maurício e Leandro"
Foto nº 13 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > "Os furriéis Maurício e Barbosa em ameno passeio de jipe".
Foto nº 13 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > 29 de janeiro de 1971 > Local: instalações sanitárias... Em dia deanos , o Maurício, à esquerda com o comdutor Luís Maria; do lado direito, o Vieira e "Fafe" assistem...
Fotos (e legendas). © Manuel Maurício (2014). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Fernando Barata / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Manuel S. Maurício, ex.fur mil, BENG 447 (1970/72). Professor do ensino básico reformado. Vive na Ericeira, Mafra. É da colheita de 1948,faz anos a 29 de janeiro, É um "dulombiano", por adoção. |
2. Há dias chamou-nos a atenção a história da construção do aquartelamento de Dulombi, ao tempo da CCAÇ 2700. Com a devida vénia aos editores e ao autor das fotos (Manuel Maurício, ex-fur mil, BENG 447, Bissau Dulombi, 1970/72), vamos reproduzir parte do poste P473, de 18 de agosto de 2013, editado pelo Fernando Barato (*), dado o seu interessante documental, mas também em homenagem aos nossos anónimos 'engenheiros' que fizeram o seu melhor para nos dar algum conforto e segurança nos nossos 'resorts turísticos'...
Os serventes tinham como missão retirar areia e cascalho das proximidades de Dulombi, fazer os blocos para a construção de edifícios e ajudar os pedreiros nas suas tarefas. Era um trabalho árduo e mal pago. Ganhavam cerca de 30 pesos por dia (equivalente a 27 escudos da metrópole, a preços de hoje, cerca de 8 euros).
De salientar que o Maurício dependia directa e hierarquicamente do Batalhão de Engenharia 447, através do alferes da Zona. O batalhão de Engenharia foi criado em 1 de Julho de 1964, como unidade da guarnição normal da Guiné, tendo integrado todos os elementos de engenharia existentes na Guiné, nomeadamente a Companhia de Engenharia 447, mobilizada no Regimento de Engenharia 1 (Pontinha – Lisboa), que era constituída por, além do Comando, 1 Pelotão de Equipamento Mecânico, 2 Pelotões de Sapadores e 1 Pelotão de Pontoneiros, sendo este pelotão que garantia a ligação fluvial por barco em diversos pontos.
- Requisitar pessoal
- Estipular vencimentos, que eram pagos através da secretaria de Dulombi
- Coordenar todo o trabalho inerente às obras
- Requisitar materiais e ferramentas
(*) Vd. Blogue CCAÇ 2700 - Dulombi (1970/72) > 18 de agosto de 2013 > P473: Relíquias fotográficas do Manuel Maurício
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Guiné 61/74 - P21778: Fotos à procura de... uma legenda (138): um desertor do PAIGC, uma ave de grande porte e o manual do oficial miliciano, uma raridade (Luís Dias, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 3491/BCAÇ 3872, Dulombi e Galomaro, 1971/74)
Foto nº 1 > Guerrilheiro do PAIGC, equipado com uma pistola-metralhadora Shpagin PPSH-41 (Costureirinha). que se apresentou a uma patrulha da CCAÇ 3491, perto do quartel do Dulombi, em 8 de Março de 1973, vindo da zona do Boé, donde desertou, após o assassinato de Amílcar Cabral.
1. Mensagem de Mensagem de Luís Dias [, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 3491/BCAÇ
3872 (Dulombi e Galomaro, 1971/74), o nosso especialista em armamento; tem cerca de 85 referências no nosso blogue]:
Subject: Material que pode também interessar
Junto também foto de um elemento do IN, equipado com uma pistola-metralhadora Shpagin PPSH-41 (Costureirinha). que se apresentou a uma patrulha da CCAÇ 3491, perto do quartel do Dulombi, em 8 de Março de 1973, vindo da zona do Boé, donde desertou, após o assassinato de Amílcar Cabral.[Foto nº 1].
Grande Abraço
Luís Dias
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Último poste da série > 17 de janeiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21775: Fotos à procura de...uma legenda (130): Pistas de leitura para uma festa do fanado mandinga, em 1973, em Bigene, região do Cacheu (Texto: Cherno Baldé; fotos: António Marreiros)