Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Guiné 61/74 - P22881: Colóquio - O Regimento de Cavalaria N.º 6 na Guerra Colonial: Perspetivas Locais e Globais - levado a efeito no passado dia 23 de Novembro de 2021, em que participaram os ex-Alf Mil Cav Ernestino Caniço, CMDT do Pel Rec Daimler 2208 e Francisco Gamelas, CMDT do Pel Rec Daimler 3089 (Ernestino Caniço)
Mensagem do nosso camarada Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa; Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, Bissau, Fev 1970/DEZ 1971, com data de 31 de Dezembro de 2021:
Caros amigos:
Realizou-se em 2021.11.23 no auditório da Universidade do Minho o Colóquio “O Regimento de Cavalaria N.º 6 na Guerra Colonial: Perspetivas Locais e Globais”.
No programa em anexo, constava uma sessão subordinada ao tema “Vivências e Testemunhos Cruzados do Regimento de Cavalaria N.º 6 na Guerra Colonial”, integrando uma Mesa Redonda com Antigos Combatentes mobilizados pelo Regimento de Cavalaria Nº 6.
Uma vez que o nosso contacto com o Sr. Comandante do RC 6 (Coronel Miguel Freire) partiu do Blogue, foi-me solicitado pelo Carlos Vinhal que fizesse um apanhado e considerações sobre o evento.[1]
O objetivo desta sessão é ajudar a compreender, pelo testemunho pessoal, a dimensão humana, mas também a técnico-militar, do que foi cumprir o serviço militar com uma mobilização num pelotão de reconhecimento Daimler para um dos teatros de operações.
A participação de ex-combatentes no painel, foi precedida de entrevistas moderadas pelo Sr. Comandante do RC 6 e pelo Professor Francisco Mendes da Universidade do Minho.
Compete-me realçar que na receção para as entrevistas em que participei eu e o camarada e amigo Francisco Taveira, fomos acolhidos com elevação, nomeadamente com tratamento principesco por parte do Sr. Comandante do RC 6, Coronel Miguel Freire.
Os ex-combatentes que participaram no painel foram apresentados por ordem cronológica de prestação do serviço militar pelo Sr. Comandante do RC 6:
- O antigo Tenente Mário Sampaio Nunes que foi Comandante do Pel Rec 1166. Este pelotão esteve em Moçambique, entre fevereiro de 1967 e março de 1969, e o então Alferes Sampaio Nunes comandou o pelotão, em rendição individual, entre dezembro de 1967 e fevereiro de 1969, por passagem à disponibilidade por doença do anterior comandante de pelotão. Hoje é um oficial do exército reformado, com 77 anos de idade.
- O antigo Alferes Ernestino Caniço que foi Comandante do Pel Rec 2208 e que esteve na Guiné entre janeiro de 1970 e dezembro de 1971. Hoje é um médico reformado, mas ainda a exercer, com 77 anos de idade.
- O antigo Alferes Francisco Gamelas que foi Comandante do Pel Rec 3089 e que esteve na Guiné entre novembro de 1971 e outubro de 1973. Hoje é um engenheiro reformado, com 72 anos de idade.
- O antigo 1.º Cabo Bernardino Lima que foi Condutor/Apontador de Daimler no Pel Rec 3083 que esteve na Guiné de novembro de 1971 a outubro de 1973. Hoje é um fiel de armazém reformado, com 71 anos de idade.
Podemos considerar a sessão um putativo sucesso, face ao surgimento de alguns indícios, como os comentários enaltecedores de representantes de instituições militares e civis.
Não posso deixar de enfatizar a presença maioritária (e intervenções) dos estudantes de história da Universidade do Minho, com o anfiteatro repleto, demonstrando um interesse (para mim inesperado) da juventude por esta temática.
Permito-me por fim evocar uma frase do Sr. Comandante do RC 6, Coronel Miguel Freire: "Foi para mim um imenso orgulho e engrandecimento humano ter privado com cada um de Vós, por ocasião da preparação do nosso Colóquio de 23 de novembro".
Renovo os votos de um ótimo 2022, já com algum remanso do “Cobicho”
Um abraço,
Ernestino Caniço
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Nota do editor
[1] - Vd. poste de 10 DE SETEMBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22531: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (88): O Regimento de Cavalaria n.º 6 de Braga, juntamente com a Universidade do Minho, está a organizar um colóquio e uma exposição (a acontecer em 18NOV21) sobre o esforço de mobilização do RC6 em PelRec Daimler para os três Teatros de Operações. Procura-se antigos CMDTs Pel Rec Daimler para possível colaboração no evento
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
Guiné 61/74 - P22531: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (88): O Regimento de Cavalaria n.º 6 de Braga, juntamente com a Universidade do Minho, está a organizar um colóquio e uma exposição (a acontecer em 18NOV21) sobre o esforço de mobilização do RC6 em PelRec Daimler para os três Teatros de Operações. Procura-se antigos CMDTs Pel Rec Daimler para possível colaboração no evento
1. No passado dia 1 de Setembro de 2021, recebemos do Exmo. Senhor Comandante do Regimento de Cavalaria nº 6 a seguinte mensagem:
Exmos Senhores Luís Graça e Carlos Vinhal,
Chamo-me Miguel Freire e presentemente sou o Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Nº 6 (RC6), em Braga. O RC6, juntamente com a Universidade do Minho, está a organizar um colóquio e uma exposição (a acontecer em 18NOV21) sobre o esforço de mobilização do RC6 em PelRec Daimler para os três Teatros de Operações. Temos vindo a fazer um trabalho de pesquisa quer no Arquivo Geral do Exército, quer no Arquivo Histórico-militar. Mas temos tido alguma dificuldade a chegar ao contacto de antigos combatentes pertencentes a estes pelotões. O blog que têm é uma ferramenta extraordinária. Tomei a liberdade de vos contactar por mail e não pelo blog para saber se seria possível contar com o vosso apoio para divulgar este evento fazendo um convite para os antigos combatentes que tenham servido nestes pelotões para nos contactarem. Gostaríamos de poder contar com os seus testemunhos não só na preparação da exposição como na preparação e participação de comunicações. Se aceitarem dar-nos este apoio eu envio um pequeno texto para ser difundido no blog a convidar antigos combatentes dos Pel Rec Daimler a quem possamos entrevistar/conversar sobre o emprego destes pelotões. Assim que tivermos o cartaz oficial do evento também usaríamos o vosso blog para difundir o evento, para que o maior numero de antigos combatentes ou os seus familiares pudessem estar presentes ou assistir pela internet. Claro que isto é extensível a militares de outras unidades (BCav, BArt ou BCaç) nas quais os Pel Rec tenham sido integrados.
Disponibilizo o meu contacto pessoal caso queiram falar sobre este projeto. Tinha muito gosto em fazê-lo.
Obrigado pela atenção e fico a aguardar uma resposta.
Um abraço
2. No dia 3 enviámos ao Comandante do RC6 a seguinte mensagem:
Exmo. Senhor Comandante do RC 6
Estamos a acusar a mensagem de V. Ex.ª e a disponibilizar o nosso Blogue para divulgação desta e de outras iniciativas que ache convenientes.
Numa primeira pesquisa no Blogue achámos 4 ex-Alferes Milicianos que comandaram os Pel Rec Daimler: 2046; 2206; 2208 e 3089. Tenho ainda um amigo/camarada que não fazendo parte da nossa tertúlia também comandou um Pel Rec Daimler na Guiné (2209).
Se o senhor Comandante nos disponibilizar um texto para conhecimento e sensibilização para participação destes nossos camaradas no referido evento, endereçá-lo-emos com todo o gosto aos 5 camaradas, assim como daremos o devido destaque no Blogue.
Numa primeira fase, ficámos na dúvida se a mensagem que nos enviou é publicável ou até passível de envio para conhecimento aos nossos 5 camaradas comandantes dos Pel Rec Daimler.
Ficamos ao inteiro dispor do senhor Comandante
Cordiais saudações
Carlos Vinhal
Coeditor
3. Neste mesmo dia endereçámos aos nossos camaradas:
Jaime Machado, CMDT do Pel Rec Daimler 2046; J. L. Vacas de Carvalho, CMDT do Pel Rec Daimler 2206; Ernestino Caniço, CMDT do Pel Rec Daimler 2208 e Francisco Cardia Taveira, CMDT do Pel Rec Daimler 2209, a mensagem que se segue:
Estimados camaradas de armas, nobres Cavaleiros
Atendendo à vossa qualidade de ex-Comandantes de Pelotão de Reconhecimento Daimler, estou a encaminhar uma mensagem enviada ao nosso Blogue pelo senhor Comandante do actual RC6, agora sediado em Braga.
Peço a vossa melhor atenção e, se para tal tiverem disponibilidade, prestem a colaboração que o senhor Coronel Miguel Freire solicita.
Somos, neste caso sois, a memória viva de um passado que querem estudar. Falemos agora antes que outros comecem a falar por nós.
Têm os contactos do senhor Coronel para o caso de quererem comunicar com ele. O vosso camarada Francisco Gamelas já está em contacto com o senhor CMDT do RC6.
Digam-me qualquer coisa.
Aquele abraço enorme, especialmente para o Jaime Machado e Vacas de Carvalho que há muito não dão "sinal de vida".
Sempre ao vosso dispor
Carlos
4. Sabemos já que o Camarada Jaime Machado contactou o senhor Coronel Miguel Freire por esta mensagem que ele nos enviou para conhecimento:
Caro Senhor Coronel Miguel Freire
Fui comandante do Pel. de Reconhecimento Daimler 2046.
Prestei serviço militar na Guiné-Bissau entre maio de 1968 e abril de 1970.
Resido em Matosinhos.
Estou ao seu dispor para o que achar útil.
Os meus melhores cumprimentos
Jaime Machado
5. Nota de CV:
Se entre os nossos leitores houver alguém que tenha comandado um Pel Rec Daimler em qualquer dos três TO ou conheça algum antigo Comandante dessas Unidades de Cavalaria, por favor entrem em contacto com o senhor Comandante do RC6 de Braga através dos endereços e telefones fornecidos.
____________
Nota do editor
Último poste da série de 10 DE JUNHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22269: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (87): senhoras de Bolama mandam celebrar missa do 7º dia por alma dos aviadores italianos, mortos no acidente aéreo de 6/1/1931
Exmos Senhores Luís Graça e Carlos Vinhal,
Chamo-me Miguel Freire e presentemente sou o Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Nº 6 (RC6), em Braga. O RC6, juntamente com a Universidade do Minho, está a organizar um colóquio e uma exposição (a acontecer em 18NOV21) sobre o esforço de mobilização do RC6 em PelRec Daimler para os três Teatros de Operações. Temos vindo a fazer um trabalho de pesquisa quer no Arquivo Geral do Exército, quer no Arquivo Histórico-militar. Mas temos tido alguma dificuldade a chegar ao contacto de antigos combatentes pertencentes a estes pelotões. O blog que têm é uma ferramenta extraordinária. Tomei a liberdade de vos contactar por mail e não pelo blog para saber se seria possível contar com o vosso apoio para divulgar este evento fazendo um convite para os antigos combatentes que tenham servido nestes pelotões para nos contactarem. Gostaríamos de poder contar com os seus testemunhos não só na preparação da exposição como na preparação e participação de comunicações. Se aceitarem dar-nos este apoio eu envio um pequeno texto para ser difundido no blog a convidar antigos combatentes dos Pel Rec Daimler a quem possamos entrevistar/conversar sobre o emprego destes pelotões. Assim que tivermos o cartaz oficial do evento também usaríamos o vosso blog para difundir o evento, para que o maior numero de antigos combatentes ou os seus familiares pudessem estar presentes ou assistir pela internet. Claro que isto é extensível a militares de outras unidades (BCav, BArt ou BCaç) nas quais os Pel Rec tenham sido integrados.
Disponibilizo o meu contacto pessoal caso queiram falar sobre este projeto. Tinha muito gosto em fazê-lo.
Obrigado pela atenção e fico a aguardar uma resposta.
Um abraço
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2. No dia 3 enviámos ao Comandante do RC6 a seguinte mensagem:
Exmo. Senhor Comandante do RC 6
Estamos a acusar a mensagem de V. Ex.ª e a disponibilizar o nosso Blogue para divulgação desta e de outras iniciativas que ache convenientes.
Numa primeira pesquisa no Blogue achámos 4 ex-Alferes Milicianos que comandaram os Pel Rec Daimler: 2046; 2206; 2208 e 3089. Tenho ainda um amigo/camarada que não fazendo parte da nossa tertúlia também comandou um Pel Rec Daimler na Guiné (2209).
Se o senhor Comandante nos disponibilizar um texto para conhecimento e sensibilização para participação destes nossos camaradas no referido evento, endereçá-lo-emos com todo o gosto aos 5 camaradas, assim como daremos o devido destaque no Blogue.
Numa primeira fase, ficámos na dúvida se a mensagem que nos enviou é publicável ou até passível de envio para conhecimento aos nossos 5 camaradas comandantes dos Pel Rec Daimler.
Ficamos ao inteiro dispor do senhor Comandante
Cordiais saudações
Carlos Vinhal
Coeditor
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3. Neste mesmo dia endereçámos aos nossos camaradas:
Jaime Machado, CMDT do Pel Rec Daimler 2046; J. L. Vacas de Carvalho, CMDT do Pel Rec Daimler 2206; Ernestino Caniço, CMDT do Pel Rec Daimler 2208 e Francisco Cardia Taveira, CMDT do Pel Rec Daimler 2209, a mensagem que se segue:
Estimados camaradas de armas, nobres Cavaleiros
Atendendo à vossa qualidade de ex-Comandantes de Pelotão de Reconhecimento Daimler, estou a encaminhar uma mensagem enviada ao nosso Blogue pelo senhor Comandante do actual RC6, agora sediado em Braga.
Peço a vossa melhor atenção e, se para tal tiverem disponibilidade, prestem a colaboração que o senhor Coronel Miguel Freire solicita.
Somos, neste caso sois, a memória viva de um passado que querem estudar. Falemos agora antes que outros comecem a falar por nós.
Têm os contactos do senhor Coronel para o caso de quererem comunicar com ele. O vosso camarada Francisco Gamelas já está em contacto com o senhor CMDT do RC6.
Digam-me qualquer coisa.
Aquele abraço enorme, especialmente para o Jaime Machado e Vacas de Carvalho que há muito não dão "sinal de vida".
Sempre ao vosso dispor
Carlos
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4. Sabemos já que o Camarada Jaime Machado contactou o senhor Coronel Miguel Freire por esta mensagem que ele nos enviou para conhecimento:
Caro Senhor Coronel Miguel Freire
Fui comandante do Pel. de Reconhecimento Daimler 2046.
Prestei serviço militar na Guiné-Bissau entre maio de 1968 e abril de 1970.
Resido em Matosinhos.
Estou ao seu dispor para o que achar útil.
Os meus melhores cumprimentos
Jaime Machado
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5. Nota de CV:
Se entre os nossos leitores houver alguém que tenha comandado um Pel Rec Daimler em qualquer dos três TO ou conheça algum antigo Comandante dessas Unidades de Cavalaria, por favor entrem em contacto com o senhor Comandante do RC6 de Braga através dos endereços e telefones fornecidos.
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Nota do editor
Último poste da série de 10 DE JUNHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22269: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (87): senhoras de Bolama mandam celebrar missa do 7º dia por alma dos aviadores italianos, mortos no acidente aéreo de 6/1/1931
sábado, 15 de julho de 2017
Guiné 61/74 - P17584: (De) Caras (84): Carteiro aéreo... à força!... Um susto para o resto da vida, num DO 27 em Porto Gole (Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav) e Chegar a Bissau e já ter correio (Albano Costa, ex-1.º Cabo Atirador Inf)
1. Mensagem de Ernestino Caniço [ex-alf mil cav , cmdt do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970/71; hoje médico, vive em Abrantes], com data de 13 de Julho de 2017:
Assunto: Aerogramas
Caros amigos:
Votos de ótima saúde.
Sobre o tema aerograma, em inquérito on-line (*) ocorre-me contar um episódio no qual fui interveniente.
Como o Carlos se lembrará, (estivemos ambos em Mansabá), o meu pelotão Daimler estava dividido em dois aquartelamentos, Mansabá e Mansoa.
Após alguns meses (cerca cinco) em Mansabá, fui para Mansoa. Face ao perigo das emboscadas, sempre que possível o correio era transportado por via aérea. Quando estava em Mansoa fui várias vezes a Mansabá aquilatar as ocorrências do Pelotão.
Numa dessas deslocações aproveitei a "boleia" da avioneta DO [27]. Nessa viagem, além do piloto, ia o comandante do batalhão, Tenente Coronel Chaves de Carvalho, à frente, e, nos bancos laterais ia eu próprio e o Padre Zé Neves (presentemente nas Missões da Consolata em Moçambique)
Passámos por Porto Gole, o DO aproximou-se da pista e eu larguei o saco do correio. Logo se elevou, voando em círculo alargado com o piloto puxando energicamente a alavanca situada ao centro.
Imaginem o pânico que eu senti durante meio (?) minuto em que o DO subia cada vez mais e o capim ficava cada vez mais longe. Lá vai o Caniço pró c…!, foi o pensamento natural. De imediato pensei: Está aqui o Padre Zé, Deus vai-nos safar!
Mal concluía o pensamento e... logo a alavanca se desencravou!
A interpretação fica ao critério de cada um.
Mais tarde vim a saber pelo piloto, que a avioneta tinha uma tal "démarche" que permitia a sua aterragem sem perigo.
Mas o pânico ficou, e por muitos anos, sendo que alguns resquícios ainda permanecem.
Curioso, hoje tenho um filho que é piloto comandante da TAP.
Um abraço e a continuação de ótima saúde. (**)
Ernestino Caniço
2. Mensagem do nosso camarada Albano Costa (ex-1.º Cabo da CCAÇ 4150, Bigene e Guidaje, 1973/74), com data de 13 de Julho de 2017:
Caros editores deste prestigiado meio virtual de comunicação entre ex-combatentes.
Eu escrevi sempre aerogramas, raramente escrevia cartas, mas também escrevi algumas, a minha namorada (hoje minha esposa), escrevia muitas vezes cartas talvez meio por meio.
Recebemos todas as cartas, nenhuma ficou nenhuma pelo caminho. Tínhamos combinado numerar as cartas e aerogramas sempre em numeração crescente algumas cartas, eram mais rápidas do que outras, mas com todos os atrasos lá foram chegando ao seu destino, tanto de cá para lá e vice-verso.
Eu tive conhecimento ainda na Amadora (RI 1), antes de embarcar no Niassa, do SPM da minha companhia e telefonei para a minha namorada a informar a minha direcção enquanto estivesse na Guiné, e para meu espanto quando chegamos a Bissau depois de uma semana de um cruzeiro pelo Atlântico, ainda antes de embarcar foi distribuído o correio ainda a bordo, e já lá tinha a minha primeira carta.
Nunca me apercebi de cartas ou aerogramas violados, para mim sempre chegaram em perfeitas condições, embora muitas vezes com atrasos bastante largos, mas julgo que seria por ter estado numa zona que demorava sempre bastante tempo a lá chegar. Chegávamos a estar sem receber correio entre 15 e 20 dias porque não tínhamos contactos físicos, só por telecomunicações, não era possível fazer colunas regulares e a aviação estava proibida de voar para Guidage.
Albano Costa
__________________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 13 de julho de 2017 Guiné 61/74 - P17579: Inquérito 'on line' (124): num total de 64 respostas, metade (50%) considera que o aerograma (ou "aero") "em geral era seguro e rápido"... Imprescindível para o sucesso do SPM foi a colaboração da TAP e da FAP.
(**) Último poste da série > 14 de julho de 2017 Guiné 61/74 - P17583: (De) Caras (89): Gente boa, brava e chã da Tabanca dos Melros em dia de apresentação das "Memórias Boas da Minha Guerra", volume II, do José Ferreira: restaurante "Choupal dos Melros", Fânzeres, Gondomar, 8 de julho de 2017 - Parte I (Fotos e texto: Luís Graça)
Assunto: Aerogramas
Caros amigos:
Votos de ótima saúde.
Sobre o tema aerograma, em inquérito on-line (*) ocorre-me contar um episódio no qual fui interveniente.
Como o Carlos se lembrará, (estivemos ambos em Mansabá), o meu pelotão Daimler estava dividido em dois aquartelamentos, Mansabá e Mansoa.
Após alguns meses (cerca cinco) em Mansabá, fui para Mansoa. Face ao perigo das emboscadas, sempre que possível o correio era transportado por via aérea. Quando estava em Mansoa fui várias vezes a Mansabá aquilatar as ocorrências do Pelotão.
Numa dessas deslocações aproveitei a "boleia" da avioneta DO [27]. Nessa viagem, além do piloto, ia o comandante do batalhão, Tenente Coronel Chaves de Carvalho, à frente, e, nos bancos laterais ia eu próprio e o Padre Zé Neves (presentemente nas Missões da Consolata em Moçambique)
Passámos por Porto Gole, o DO aproximou-se da pista e eu larguei o saco do correio. Logo se elevou, voando em círculo alargado com o piloto puxando energicamente a alavanca situada ao centro.
Imaginem o pânico que eu senti durante meio (?) minuto em que o DO subia cada vez mais e o capim ficava cada vez mais longe. Lá vai o Caniço pró c…!, foi o pensamento natural. De imediato pensei: Está aqui o Padre Zé, Deus vai-nos safar!
Mal concluía o pensamento e... logo a alavanca se desencravou!
A interpretação fica ao critério de cada um.
Mais tarde vim a saber pelo piloto, que a avioneta tinha uma tal "démarche" que permitia a sua aterragem sem perigo.
Mas o pânico ficou, e por muitos anos, sendo que alguns resquícios ainda permanecem.
Curioso, hoje tenho um filho que é piloto comandante da TAP.
Um abraço e a continuação de ótima saúde. (**)
Ernestino Caniço
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2. Mensagem do nosso camarada Albano Costa (ex-1.º Cabo da CCAÇ 4150, Bigene e Guidaje, 1973/74), com data de 13 de Julho de 2017:
Caros editores deste prestigiado meio virtual de comunicação entre ex-combatentes.
Eu escrevi sempre aerogramas, raramente escrevia cartas, mas também escrevi algumas, a minha namorada (hoje minha esposa), escrevia muitas vezes cartas talvez meio por meio.
Recebemos todas as cartas, nenhuma ficou nenhuma pelo caminho. Tínhamos combinado numerar as cartas e aerogramas sempre em numeração crescente algumas cartas, eram mais rápidas do que outras, mas com todos os atrasos lá foram chegando ao seu destino, tanto de cá para lá e vice-verso.
Eu tive conhecimento ainda na Amadora (RI 1), antes de embarcar no Niassa, do SPM da minha companhia e telefonei para a minha namorada a informar a minha direcção enquanto estivesse na Guiné, e para meu espanto quando chegamos a Bissau depois de uma semana de um cruzeiro pelo Atlântico, ainda antes de embarcar foi distribuído o correio ainda a bordo, e já lá tinha a minha primeira carta.
Nunca me apercebi de cartas ou aerogramas violados, para mim sempre chegaram em perfeitas condições, embora muitas vezes com atrasos bastante largos, mas julgo que seria por ter estado numa zona que demorava sempre bastante tempo a lá chegar. Chegávamos a estar sem receber correio entre 15 e 20 dias porque não tínhamos contactos físicos, só por telecomunicações, não era possível fazer colunas regulares e a aviação estava proibida de voar para Guidage.
Albano Costa
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 13 de julho de 2017 Guiné 61/74 - P17579: Inquérito 'on line' (124): num total de 64 respostas, metade (50%) considera que o aerograma (ou "aero") "em geral era seguro e rápido"... Imprescindível para o sucesso do SPM foi a colaboração da TAP e da FAP.
(**) Último poste da série > 14 de julho de 2017 Guiné 61/74 - P17583: (De) Caras (89): Gente boa, brava e chã da Tabanca dos Melros em dia de apresentação das "Memórias Boas da Minha Guerra", volume II, do José Ferreira: restaurante "Choupal dos Melros", Fânzeres, Gondomar, 8 de julho de 2017 - Parte I (Fotos e texto: Luís Graça)
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terça-feira, 20 de outubro de 2015
Guiné 63/74 - P15272: Inquérito "on line" (11): Sobre o tema Com-Chefes da Guiné, encontrei algumas lembranças e fotos do General Spínola (Ernestino Caniço)
1. Mensagem do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá, Mansoa e Bissau,
1970/71), com data de 18 de Outubro de 2015:
Caros amigos
Rebuscando na memória remota algo sobre o tema Com-Chefes da Guiné, encontrei algumas lembranças e fotos.
Só conheci o General Spínola, cruzando-me com ele algumas vezes, pois não foi infrequente o meu acesso ao Palácio do Governo. Isto porque, enquanto Alferes da Repartição de Ação Psicológica (ACAP) e em funções na Secção de Operações psicológicas, me dirigia ao Palácio nas minhas atividades correntes.
Um outro motivo pelo qual frequentei o Palácio, foi a minha participação num grupo de trabalho sobre o problema demográfico de Bissau, que integrava dois economistas, sendo um representante da Organização Internacional do trabalho (OIT), o outro não me recordo e eu próprio em representação da área militar.
O caráter reservado do Sr. General não me permitiu ilacionar qualquer opinião consubstanciada.
Anexo algumas fotos sobre a temática.
Um abraço
Ernestino Caniço
Nota do editor
Último poste da série de 16 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15258: Inquérito "on line" (10): O General António de Spínola, que chegou a Bissau a 22 de Maio de 1968, e pelo que me foi dado observar, foi um estratega militar, um homem de comando (Abel Santos)
Caros amigos
Rebuscando na memória remota algo sobre o tema Com-Chefes da Guiné, encontrei algumas lembranças e fotos.
Só conheci o General Spínola, cruzando-me com ele algumas vezes, pois não foi infrequente o meu acesso ao Palácio do Governo. Isto porque, enquanto Alferes da Repartição de Ação Psicológica (ACAP) e em funções na Secção de Operações psicológicas, me dirigia ao Palácio nas minhas atividades correntes.
Um outro motivo pelo qual frequentei o Palácio, foi a minha participação num grupo de trabalho sobre o problema demográfico de Bissau, que integrava dois economistas, sendo um representante da Organização Internacional do trabalho (OIT), o outro não me recordo e eu próprio em representação da área militar.
O caráter reservado do Sr. General não me permitiu ilacionar qualquer opinião consubstanciada.
Anexo algumas fotos sobre a temática.
Um abraço
Ernestino Caniço
Eu sou o portador da bandeja que contém a condecoração
O Gen Spínola cumprimentando a população
O Gen Spínola com um grupo de marinheiros
O Gen Spínola cumprimentando desportista numa cerimónia de condecorações.
Ao lado o Cor Pedro Cardoso
O Gen Spínola cumprimentando a população
Manifestação muçulmana
____________Nota do editor
Último poste da série de 16 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15258: Inquérito "on line" (10): O General António de Spínola, que chegou a Bissau a 22 de Maio de 1968, e pelo que me foi dado observar, foi um estratega militar, um homem de comando (Abel Santos)
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Guiné 63/74 - P15157: Efemérides (199): Cerimónia de Imposição de Medalha Comemorativa das Campanhas ao ex-Comandante do Pel Rec Daimler 2208, dia 19 Maio de 2014, no RI 15, em Tomar (Ernestino Caniço)
1. Mensagem do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970/71), com data de 24 de Setembro de 2015, dando conta da cerimónia ocorrida no dia 19 de Maio de 2014, no RI 15 de Tomar, durante a qual lhe foi imposta a Medalha Comemorativa das Campanhas:
Caro Amigo Carlos:
De acordo com a nossa troca de impressões aquando do Encontro Nacional em Monte Real neste ano de 2015, venho enviar-te alguns registos da Cerimónia de Imposição da Medalha das Campanhas de África, na minha pessoa.
A cerimónia foi presidida pelo Exmo General Comandante da Brigada Reação Rápida Major General Fernando Celso Vicente Campos Serafino, em 2014-05-19, no RI 15 em Tomar.
Um abraço
Ernestino Caniço
Algumas notas sobre o Regimento de Infantaria 15
Síntese histórica
O RI 15 foi criado em 1806 e tem origem remota no Terço de Olivença.
O RI 15 orgulha-se de ser o Corpo Militar do nosso Exército que mais condecorações ostenta na sua Bandeira, graças ao devotado esforço e ao sacrifício de vida dos seus soldados nas serranias e praças da guerra da Península Ibérica, nos pântanos da Flandres ou no Sertão Africano.
O historial das suas campanhas evidenciam o seu comportamento “sempre firme e constante” ao longo dos mais de 200 anos de existência, e a par e passo deixa bem claro o testemunho do seu exemplo e da sua galhardia.
A bandeira do Regimento é portadora do seguinte mote camoniano:
“ESTA É A DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA”
Ostenta as seguintes inscrições a ouro:
SALAMANCA
BADAJOZ
VICTÓRIA
SAN SEBASTIAN
LA LYZ
FERME DO BOIS
RICHEBOURG
CANAL DE LAWE
LA COUTURE
E as seguintes condecorações:
Comenda da Ordem Militar da Torre e Espada, do valor Lealdade e Mérito
Medalha de Ouro de Valor Militar
Medalha de Ouro e Serviços Distintos com Palma
Medalha de Ouro de Serviços Distintos
Croix de Guerre 1914-1918 avec Palme (França)
Croce al Merito di Guerra (Itália)
Fourragère de la Medaille Militaire (França)
Ordem de Mérito Militar no Brasil
Membro Honorário da Ordem Militar de Avis
Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo
Fotos: © Ernestino Caniço
2. Comentário do editor
Cabe aqui dar os parabéns ao nosso camarada Ernestino Caniço, com quem eu ainda me cruzei em Mansabá, pela Medalha Comemorativa das Campanhas que lhe foi imposta, volvidos que foram mais de 40 anos desde que lhe foi atribuída.
Só por alguma insistência minha o nosso camarada Caniço acedeu a dar o relevo que a cerimónia merece. A Medalha é nossa e nem devia ser necessário o pedido formal para a sua imposição.
Alguns camaradas pensam que a Medalha só é atribuída a quem a pede, mas o pedido que agora fazemos é só para a imposição, já que a mesma foi atribuída a todos os combatentes (profissionais ou milicianos) no fim de cada comissão.
C.V.
____________
Nota do editor
Último poste da série de 18 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15125: Efemérides (198): Descerramento de uma placa de homenagem aos Combatentes caídos em Campanha na Guerra do Ultramar, a levar a efeito no dia 10 de Outubro de 2015, no Cemitério de Guifões-Matosinhos (Albano Costa)
Caro Amigo Carlos:
De acordo com a nossa troca de impressões aquando do Encontro Nacional em Monte Real neste ano de 2015, venho enviar-te alguns registos da Cerimónia de Imposição da Medalha das Campanhas de África, na minha pessoa.
A cerimónia foi presidida pelo Exmo General Comandante da Brigada Reação Rápida Major General Fernando Celso Vicente Campos Serafino, em 2014-05-19, no RI 15 em Tomar.
Um abraço
Ernestino Caniço
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Algumas notas sobre o Regimento de Infantaria 15
Síntese histórica
O RI 15 foi criado em 1806 e tem origem remota no Terço de Olivença.
O RI 15 orgulha-se de ser o Corpo Militar do nosso Exército que mais condecorações ostenta na sua Bandeira, graças ao devotado esforço e ao sacrifício de vida dos seus soldados nas serranias e praças da guerra da Península Ibérica, nos pântanos da Flandres ou no Sertão Africano.
O historial das suas campanhas evidenciam o seu comportamento “sempre firme e constante” ao longo dos mais de 200 anos de existência, e a par e passo deixa bem claro o testemunho do seu exemplo e da sua galhardia.
A bandeira do Regimento é portadora do seguinte mote camoniano:
“ESTA É A DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA”
Ostenta as seguintes inscrições a ouro:
SALAMANCA
BADAJOZ
VICTÓRIA
SAN SEBASTIAN
LA LYZ
FERME DO BOIS
RICHEBOURG
CANAL DE LAWE
LA COUTURE
E as seguintes condecorações:
Comenda da Ordem Militar da Torre e Espada, do valor Lealdade e Mérito
Medalha de Ouro de Valor Militar
Medalha de Ouro e Serviços Distintos com Palma
Medalha de Ouro de Serviços Distintos
Croix de Guerre 1914-1918 avec Palme (França)
Croce al Merito di Guerra (Itália)
Fourragère de la Medaille Militaire (França)
Ordem de Mérito Militar no Brasil
Membro Honorário da Ordem Militar de Avis
Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo
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Fotos: © Ernestino Caniço
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2. Comentário do editor
Cabe aqui dar os parabéns ao nosso camarada Ernestino Caniço, com quem eu ainda me cruzei em Mansabá, pela Medalha Comemorativa das Campanhas que lhe foi imposta, volvidos que foram mais de 40 anos desde que lhe foi atribuída.
Só por alguma insistência minha o nosso camarada Caniço acedeu a dar o relevo que a cerimónia merece. A Medalha é nossa e nem devia ser necessário o pedido formal para a sua imposição.
Alguns camaradas pensam que a Medalha só é atribuída a quem a pede, mas o pedido que agora fazemos é só para a imposição, já que a mesma foi atribuída a todos os combatentes (profissionais ou milicianos) no fim de cada comissão.
C.V.
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Nota do editor
Último poste da série de 18 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15125: Efemérides (198): Descerramento de uma placa de homenagem aos Combatentes caídos em Campanha na Guerra do Ultramar, a levar a efeito no dia 10 de Outubro de 2015, no Cemitério de Guifões-Matosinhos (Albano Costa)
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Guiné 63/74 - P11657: Em busca de... (224): Pessoal do Pel Rec Daimler 998 (Bula, 1964/66), camaradas do meu pai, ex-1º cabo António F. C. Bonito, o "Vidigueira (Ricardo Bonito)
Capa do resumo descritivo da História do Pel Rec Daimler 2208 (Mansabá, Mansoa, Bissau, 1970/72). Cortesia do seu ex-comandante, o alf mil cav Ernestino Caniço, hoje médico em Tomar e nosso tabanqueiro. Estas pequenas unidades de cavalaria ainda estão subrepresentadas no nosso blogue. Por exemplo, não tínhamos até agora qualquer referência ao Pel Rec Daimler 998 (Bula, 1964/66).
Foto: © Ernestino Caniço (2011). Todos os direitos reservados.
1. Mensagem do nosso leitor Ricardo Bonito:
De: Ricardo Manuel Bogango Bonito
Data: 29 de Maio de 2013 às 16:19
Assunto: Pedido de informações
Boa tarde,
Deixe-me primeiro que tudo dar-lhe os parabéns pelo excelente blogue.
A razão porque lhe envio este e-mail é para tentar saber algo mais sobre um período da vida do meu Pai, proporcionando-lhe assim reviver algo que o marcou.
Assim gostaria de saber como será possível identificar / encontrar os camaradas que combateram ao seu lado em Bula.
As informações de que disponho são as seguintes:
António Francisco Carvalho Bonito (“Vidigueira”)
1964 / 66
1.º Cabo 1976 / 63
António Francisco Carvalho Bonito (“Vidigueira”)
1964 / 66
1.º Cabo 1976 / 63
Pelotão de Reconhecimento Daimler 998.
Agradeço desde já a atenção dispensada,
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Bonito
Agradeço desde já a atenção dispensada,
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Bonito
2. Informação do nosso colaborador José Martins:
Mobilizado no Regimento de Cavalaria 6, no Porto, o Pel Rec Daimler 998 chegou à Guiné em Outubro/64, prestou serviço em Bula, regressando em Julho/66.
Elementos retirados do 3º Volume da CECA. Não sei se existe alguma informação - historia ou notas - sobre esta pequena unidade.
Tambem poderá ter alguma referência na Caixa 124 - 2ª Divisão - 4ª Secção relativa à história do Batalhão de Caçadores nº 513 (RI 7-Leiria) que tinha a responsabilidade quando o PELREC 998 chegou, até 24 de Maio de 1965, data em que foi substituído pelo Batalhão de Caçadores nº 600 (RI 15-Tomar), que não tem história da unidade.
Em 25 de Agosto de1965, foi o Batalhão de Caçadores nº 1861 (RI 15-Tomar) que ficou com a responsabilidade de Bula, Caixa 69 - 2ª Divisão - 4ª Secção.
3. Comentário de L.G.:
Meu caro Ricardo, é um gesto bonito, de amor filial, o seu, ao quererer ajudar o seu pai, nosso camarada, a encontrar camaradas do seu Pel Rec Daimler 998, e a reconstituir o "puzzle" das memórias do seu passado como combatente na Guiné.
Obrigado por nos ter contactado. O nosso blogue é um elo de ligação entre todos os camaradas que passaram pela Guiné durante a guerra colonial, de 1961 a 1974, dos 3 ramos das Forças Armadas Portuguesas, de todas as especialidades e de todas as incorporações.
Infelizmente, não temos ainda ninguém que represente, no nosso blogue, o Pel Rec Daimler 998. Temos referências, embora na sua maioria, escassas, a outros Pel Rec, conforme listagem a seguir. Em contrapartida, temos muita gente que passou por Bula, incluindo malta da cavalaria. Sobre esta localidade há já 200 referências. Pode ser um começo a exploração destas referências. Mande-nos alguams fotos, digitalizadas, do seu pai e do pelotão do seu pai. Isso pode ajudar a localizar outros camaradas. Fica convidado a representar o seu pai no blogue, se for sua vontade continuar a colaborar connosco. Afinal, o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Por outro lado, costumamos aqui dizer que todos os Filhos dos Nossos Camaradas, Nossos Filhos São.
Sinta-se, paois, à vontade para trazer o seu pai até nós e sentá-lo sob o poilão da nossa Tabamca Grande. Para já sugiro que lhe mostre também o mapa de Bula (1953), aqui disponível "on line". Um Alfa Bravo (ABraço) para si e para o seu pai. Dê notícias.
_______________________
Pel Rec Daimler 805 (1)
Pel Rec Daimler 1133 (2)
Pel Rec Daimler 1136 (1)
Pel Rec Daimler 2046 (11)
Pel Rec Daimler 2049 (2)
Pel Rec Daimler 2206 (10)
Pel Rec Daimler 2208 (11)
Pel Rec Daimler 3085 (4)
Pel Rec Fox 1165 (2)
Pel Rec Fox 2260 (1)
Pel Rec Fox 3115 (3)
Pel Rec Fox 42 (10)
Pel Rec Fox 693 (1)
Pel Rec Fox 8870 (3)
Pel Rec Fox 888 (1)
Pel Rec Panhard 1106 (1)
3. Comentário de L.G.:
Meu caro Ricardo, é um gesto bonito, de amor filial, o seu, ao quererer ajudar o seu pai, nosso camarada, a encontrar camaradas do seu Pel Rec Daimler 998, e a reconstituir o "puzzle" das memórias do seu passado como combatente na Guiné.
Obrigado por nos ter contactado. O nosso blogue é um elo de ligação entre todos os camaradas que passaram pela Guiné durante a guerra colonial, de 1961 a 1974, dos 3 ramos das Forças Armadas Portuguesas, de todas as especialidades e de todas as incorporações.
Infelizmente, não temos ainda ninguém que represente, no nosso blogue, o Pel Rec Daimler 998. Temos referências, embora na sua maioria, escassas, a outros Pel Rec, conforme listagem a seguir. Em contrapartida, temos muita gente que passou por Bula, incluindo malta da cavalaria. Sobre esta localidade há já 200 referências. Pode ser um começo a exploração destas referências. Mande-nos alguams fotos, digitalizadas, do seu pai e do pelotão do seu pai. Isso pode ajudar a localizar outros camaradas. Fica convidado a representar o seu pai no blogue, se for sua vontade continuar a colaborar connosco. Afinal, o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Por outro lado, costumamos aqui dizer que todos os Filhos dos Nossos Camaradas, Nossos Filhos São.
Sinta-se, paois, à vontade para trazer o seu pai até nós e sentá-lo sob o poilão da nossa Tabamca Grande. Para já sugiro que lhe mostre também o mapa de Bula (1953), aqui disponível "on line". Um Alfa Bravo (ABraço) para si e para o seu pai. Dê notícias.
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Pel Rec Daimler 805 (1)
Pel Rec Daimler 1133 (2)
Pel Rec Daimler 1136 (1)
Pel Rec Daimler 2046 (11)
Pel Rec Daimler 2049 (2)
Pel Rec Daimler 2206 (10)
Pel Rec Daimler 2208 (11)
Pel Rec Daimler 3085 (4)
Pel Rec Fox 1165 (2)
Pel Rec Fox 2260 (1)
Pel Rec Fox 3115 (3)
Pel Rec Fox 42 (10)
Pel Rec Fox 693 (1)
Pel Rec Fox 8870 (3)
Pel Rec Fox 888 (1)
Pel Rec Panhard 1106 (1)
Nota do editor:
Último poste da série > 30 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11653: Em busca de... (223): Pessoal do Pel Mort 1242 (Buba, outubro de 1967/ agosto de 1969) cujos nomes ficaram gravados na "pedra de Buba"... O que é feito de ti, camarada Clemente, ex-alf mil e comandante ? E de ti, Simão ? E de ti, Laginha ?... E de vocês todos, 44 anos anos depois de terem regressado no T/T Uíge, em 23/8/1969 ?
terça-feira, 21 de maio de 2013
Guiné 63/74 - P11603: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (52): Respostas (nºs 113/114/115): José Augusto Ribeiro, ex-Fur Mil da CART 566; Manuel Dias Pinheiro Gomes, ex-1.º Cabo Radiotelegrafista do STM e Ernestino Caniço, ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208
1. Respostas ao inquérito do nosso camarada José Augusto Ribeiro, ex-Fur Mil da CART 566, Cabo Verde (Ilha do Sal, Outubro de 1963 a Julho de 1964) e Guiné (Olossato, Julho de 1964 a Outubro de 1965):
(1) Quando é que descobriste o blogue?
R - Descobri o Blogue no dia 26 de Dezembro de 2012.
(2) Como ou através de quem (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada)?
R - Através de pesquisas no Google, quando procurava temas relacionados com a guerra colonial na Guiné.
(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia)? Se sim, desde quando?
R - Sou membro da nossa Tabanca Grande desde 5 de Janeiro de 2013 com o número 597.
(4) Com que regularidade visitas o blogue (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...)?
R - Vejo o Blogue quase diariamente, à noite, quando estou à espera do sono.
(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.)?
R - Já mandei material para o Blogue. Fotografias do Sal (Cabo Verde), Bissau, Bissorã e Olossato. Enviei também alguns textos e um filme sobre a CArt 566 realizado pelo Comandante da Companhia.
(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça]?
R - Conheço bem a nossa página do Facebook, Tabanca Grande, Luís Graça. Tenho como endereço: https://www.facebook.com/jose.mirandaribeiro.
(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue?
R - Ultimamente tenho ido menos vezes consultar o Blogue, do que o Facebook por este, ser novidade para mim.
(8) O que gostas mais do Blogue? E do Facebook?
R - Gosto mais do Blogue, porque nos dá mais informações sobre a Guerra Colonial na Guiné, fala dos nossos camaradas conhecidos e desconhecidos, que agora, muitos já passaram a ser do meu conhecimento.
(9) O que gostas menos do Blogue? E do Facebook?
R - Nestes quatro meses, não encontrei nada, que mereça a classificação “de não gostar”. De um modo geral, tudo me tem agradado. Se encontrar alguma vez, algo que não concorde, saberei fazer a minha crítica construtiva.
(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)
R - Tenho tido algumas dificuldades, em aceder ao Blogue, mas a pouco e pouco vou aprendendo a procurar os assuntos, que mais me têm cativado. O meu maior problema é escrever nos espaços apropriados. Vou tentar vencer esta dificuldade, porque eu sou “um jovem” interessado em aprender e as minhas netas dão-me lições de Informática, em troca das explicações de Matemática que habitualmente lhes dou.
Em relação à lentidão no acesso ao Blogue e ao Facebook, a que se refere o Inquérito, informo que, para mim, não tem havido qualquer lentidão.
(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti? E a nossa página no Facebook?
R - Como encontrei o Blogue, há relativamente pouco tempo, o que ele representa para mim é o que ele representou no início. O Blogue e a nossa página no Facebook representa para mim o reviver de tempos passados, que nunca mais esquecerei. É a falar nos episódios difíceis, onde eu fui protagonista, e que me marcaram psicologicamente, que encontro a “cura” para o meu stress de guerra.
Creio que foi uma ótima ideia a sua criação e oxalá continue, cada vez com mais entusiasmo e que os camaradas mais novos, não o deixem morrer, pois que muitos temas, aqui abordados, poderão mais tarde contribuir para a história da Guerra Colonial, em especial no que se relaciona com os militares que nela participaram.
Nas invasões francesas, por exemplo, só se fala em generais, Junot, Massena, Ney, Loison (o Maneta), Claussel, Solignae, etc. e do lado das tropas portuguesas fala-se excecionalmente no Furriel Vitorino de Barros Carvalhais, que comandou um grupo de 15 académicos (milicianos), que com a ajuda de muitos populares impediram as tropas francesas de entrarem na cidade de Coimbra.
Quem defende a sua Pátria, a sua terra, a sua família tem mais força, mais coragem do que quem ataca. Da nossa Guerra Colonial poderá falar-se, um dia, nos valentes soldados de qualquer secção de 9 homens, muitas vezes com poucas munições, que tiveram de se defender de grupos inimigos, com mais de 200 elementos.
Na minha opinião, nós na Guiné defendiamo-nos, a nós próprios e aos nossos companheiros. Um dia, num domingo de manhã, depois de ter chovido abundantemente toda a noite, recebi ordens para ir com a minha Secção realizar uma patrulha de reconhecimento nos arredores do Olossato. Na minha Secção tinha três elementos voluntários africanos, um mandiga, outro balanta e o terceiro era manjaco, cujos nomes já passaram ao esquecimento. O mandinga, era quase o meu braço direito, ia sempre perto de mim e fazia-me observar muitas anormalidades. Naquele dia, repentinamente mandou parar todos, e disse-me que queria ir sozinho à frente para observar.
Falou numa linguagem clara que era quase a Língua Portuguesa, Eu concordei e ficámos todos parados em alerta. O mandinga volta para trás e disse: - Vêem aqui estes passos, de pés descalços a saírem do capim? Foi alguém (deles) que veio ver se a armadilha, que aqui terá colocado, já rebentou, porque depois voltou para trás. Disse isto, mostrando-nos as pegadas em sentido contrário.
Com as facas do mato preparámos umas varas compridas cortadas de uma árvore que parecia um salgueiro. Com as varas esgravatámos aquele chão ainda encharcado da chuva da noite anterior. Finalmente encontrámos, a poucos metros, uma mina antipessoal que tinha o tamanho aproximado de uma caixa de fósforos. Qualquer um de nós poderia ter ficado sem uma perna, como já acontecera antes. Nenhum era especialista em minas e armadilhas, por isso, levámos aquela mina com todo o cuidado, na palma da mão até ao quartel.
Cerca de 100 metros, antes de entrarmos pela porta do lado de Bissorã, vimos um papel pregado numa árvore, que dizia: “Salazaristas filhos da puta, ide-vos embora. Esta terra é nossa”.
Estas palavras deram-me muito que pensar. Só vi este problema a ser resolvido, ao chegarmos ao 25 de Abril.
(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais?
R - Nunca participei em qualquer encontro da Tabanca Grande.
(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real?
R - Já estou inscrito para o próximo Encontro Nacional que se irá realizar em Monte Real, no dia 8 de Junho.
(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar?
R - Sou otimista e por isso acho que este Blogue ainda terá fôlego, força anímica e garra para continuar por mais alguns anos, mas é preciso que todos vão contribuindo, e fazendo pequenas intervenções, que possam motivar alguns dos nossos camaradas, que já se “sentem velhos” para relembrar o passado.
(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.
R - Não tenho críticas a fazer, por enquanto, mas, como já disse anteriormente, se as fizer algum dia, serão críticas construtivas.
Como comentário quero confessar que me sinto triste de ser o único “tabanqueiro” da CArt 566.
Já fiz, sem sucesso, vários apelos aos “Bravos e Sempre Leais”, meus camaradas de Companhia, muitos deles que comparecem todos os anos na Serra do Pilar, onde temos uma cerimónia religiosa e na Parada daquele Quartel uma cerimónia militar, onde o nosso Ex-Comandante, a quem se deve todo o êxito da Companhia, coloca uma coroa de flores, com guarda de honra e ao toque de clarins, junto ao painel de pedra que contém o nome de todos os camaradas, daquela unidade, mortos em combate. O dia termina com um longo almoço, no Restaurante Boucinha, em Avintes, que é do nosso camarada Madureira. Ali o General Albuquerque Nogueira, que continua a ser a alma da CArt 566, recorda-nos, nos seus discursos “o esforço daqueles jovens na flor da idade, que deixaram a família, as namoradas e os amigos, para cumprirem o dever…”
José Augusto Miranda Ribeiro
2. Respostas ao questionário do nosso camarada Manuel Dias Pinheiro Gomes (ex-1.º Cabo Radiotelegrafista do STM / Agrupamento de Transmissões da Guiné, Catió e Bissau, 1970/72):
1 - Em 23-12-2011.
2 - Através do camarada Hélder de Sousa.
3 - [Sou membro da Tabanca Grande,] desde Agosto 2012.
4 - [Visito o blogue] todos os dias.
5 - Pouco mas já mandei.
6 - Sim, conheço.
7 - Mais ao blogue.
8 - O passado que eu não conhecia.
9 - Gosto de tudo.
10 - Não nunca tive ] dificuldades de acesso ao blogue].
11 - Representa as memorias dos tempos que passei na Guiné.
12 - Ainda não.
13 - Sim, estou com ideias de estar presente [no VIIi Encontro Nacional, em Monte Real, dia 8 de junho].
14 - Penso que sim, ainda tem muito caminho para andar.
3. Respostas ao questionário do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970/72):
(1) Quando é que descobriste o blogue?
R - Em 2010.
(2) Como ou através de quem? (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada)
R - Através do nosso camarada Manuel Traquina, no exercício da minha atividade profissional.
(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia)? Se sim, desde quando?
R - Sim, desde 2011.05.21.
(4) Com que regularidade visitas o blogue? (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...)
R - 1 a 2 vezes por semana.
(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.)?
R - Tenho mandado, condicionado à disponibilidade temporal e às ocorrências. Penso continuar.
(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça]?
R - Não.
(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue?
R - Ao Blogue.
(8) O que gostas mais do Blogue? E do Facebook?
R - As verdades.
(9) O que gostas menos do Blogue? E do Facebook?
R - As inverdades.
(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)
R - Não.
(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti? E a nossa página no Facebook?
R - O despertar de emoções só compreendidas por quem as viveu.
(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais?
R - Sim.
(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real?
R - Sim.
(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar?
R - Com certeza que sim, até que haja um ex-combatente da Guiné “de pé”.
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Nota do editor:
Último poste da série de 20 de Maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11601: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (51): Respostas (nºs 111/112): Carlos Sousa (CCAÇ 1801, Ingoré, Bissum-Naga, S. Domingos, Cacheu e Antotinha, 1968/69); e António Barbosa (2.ª CART/BART 6523, Cabuca, 1973/74)
(1) Quando é que descobriste o blogue?
R - Descobri o Blogue no dia 26 de Dezembro de 2012.
(2) Como ou através de quem (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada)?
R - Através de pesquisas no Google, quando procurava temas relacionados com a guerra colonial na Guiné.
(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia)? Se sim, desde quando?
R - Sou membro da nossa Tabanca Grande desde 5 de Janeiro de 2013 com o número 597.
(4) Com que regularidade visitas o blogue (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...)?
R - Vejo o Blogue quase diariamente, à noite, quando estou à espera do sono.
(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.)?
R - Já mandei material para o Blogue. Fotografias do Sal (Cabo Verde), Bissau, Bissorã e Olossato. Enviei também alguns textos e um filme sobre a CArt 566 realizado pelo Comandante da Companhia.
(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça]?
R - Conheço bem a nossa página do Facebook, Tabanca Grande, Luís Graça. Tenho como endereço: https://www.facebook.com/jose.mirandaribeiro.
(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue?
R - Ultimamente tenho ido menos vezes consultar o Blogue, do que o Facebook por este, ser novidade para mim.
(8) O que gostas mais do Blogue? E do Facebook?
R - Gosto mais do Blogue, porque nos dá mais informações sobre a Guerra Colonial na Guiné, fala dos nossos camaradas conhecidos e desconhecidos, que agora, muitos já passaram a ser do meu conhecimento.
(9) O que gostas menos do Blogue? E do Facebook?
R - Nestes quatro meses, não encontrei nada, que mereça a classificação “de não gostar”. De um modo geral, tudo me tem agradado. Se encontrar alguma vez, algo que não concorde, saberei fazer a minha crítica construtiva.
(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)
R - Tenho tido algumas dificuldades, em aceder ao Blogue, mas a pouco e pouco vou aprendendo a procurar os assuntos, que mais me têm cativado. O meu maior problema é escrever nos espaços apropriados. Vou tentar vencer esta dificuldade, porque eu sou “um jovem” interessado em aprender e as minhas netas dão-me lições de Informática, em troca das explicações de Matemática que habitualmente lhes dou.
Em relação à lentidão no acesso ao Blogue e ao Facebook, a que se refere o Inquérito, informo que, para mim, não tem havido qualquer lentidão.
(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti? E a nossa página no Facebook?
R - Como encontrei o Blogue, há relativamente pouco tempo, o que ele representa para mim é o que ele representou no início. O Blogue e a nossa página no Facebook representa para mim o reviver de tempos passados, que nunca mais esquecerei. É a falar nos episódios difíceis, onde eu fui protagonista, e que me marcaram psicologicamente, que encontro a “cura” para o meu stress de guerra.
Creio que foi uma ótima ideia a sua criação e oxalá continue, cada vez com mais entusiasmo e que os camaradas mais novos, não o deixem morrer, pois que muitos temas, aqui abordados, poderão mais tarde contribuir para a história da Guerra Colonial, em especial no que se relaciona com os militares que nela participaram.
Nas invasões francesas, por exemplo, só se fala em generais, Junot, Massena, Ney, Loison (o Maneta), Claussel, Solignae, etc. e do lado das tropas portuguesas fala-se excecionalmente no Furriel Vitorino de Barros Carvalhais, que comandou um grupo de 15 académicos (milicianos), que com a ajuda de muitos populares impediram as tropas francesas de entrarem na cidade de Coimbra.
Quem defende a sua Pátria, a sua terra, a sua família tem mais força, mais coragem do que quem ataca. Da nossa Guerra Colonial poderá falar-se, um dia, nos valentes soldados de qualquer secção de 9 homens, muitas vezes com poucas munições, que tiveram de se defender de grupos inimigos, com mais de 200 elementos.
Na minha opinião, nós na Guiné defendiamo-nos, a nós próprios e aos nossos companheiros. Um dia, num domingo de manhã, depois de ter chovido abundantemente toda a noite, recebi ordens para ir com a minha Secção realizar uma patrulha de reconhecimento nos arredores do Olossato. Na minha Secção tinha três elementos voluntários africanos, um mandiga, outro balanta e o terceiro era manjaco, cujos nomes já passaram ao esquecimento. O mandinga, era quase o meu braço direito, ia sempre perto de mim e fazia-me observar muitas anormalidades. Naquele dia, repentinamente mandou parar todos, e disse-me que queria ir sozinho à frente para observar.
Falou numa linguagem clara que era quase a Língua Portuguesa, Eu concordei e ficámos todos parados em alerta. O mandinga volta para trás e disse: - Vêem aqui estes passos, de pés descalços a saírem do capim? Foi alguém (deles) que veio ver se a armadilha, que aqui terá colocado, já rebentou, porque depois voltou para trás. Disse isto, mostrando-nos as pegadas em sentido contrário.
Com as facas do mato preparámos umas varas compridas cortadas de uma árvore que parecia um salgueiro. Com as varas esgravatámos aquele chão ainda encharcado da chuva da noite anterior. Finalmente encontrámos, a poucos metros, uma mina antipessoal que tinha o tamanho aproximado de uma caixa de fósforos. Qualquer um de nós poderia ter ficado sem uma perna, como já acontecera antes. Nenhum era especialista em minas e armadilhas, por isso, levámos aquela mina com todo o cuidado, na palma da mão até ao quartel.
Cerca de 100 metros, antes de entrarmos pela porta do lado de Bissorã, vimos um papel pregado numa árvore, que dizia: “Salazaristas filhos da puta, ide-vos embora. Esta terra é nossa”.
Estas palavras deram-me muito que pensar. Só vi este problema a ser resolvido, ao chegarmos ao 25 de Abril.
(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais?
R - Nunca participei em qualquer encontro da Tabanca Grande.
(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real?
R - Já estou inscrito para o próximo Encontro Nacional que se irá realizar em Monte Real, no dia 8 de Junho.
(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar?
R - Sou otimista e por isso acho que este Blogue ainda terá fôlego, força anímica e garra para continuar por mais alguns anos, mas é preciso que todos vão contribuindo, e fazendo pequenas intervenções, que possam motivar alguns dos nossos camaradas, que já se “sentem velhos” para relembrar o passado.
(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.
R - Não tenho críticas a fazer, por enquanto, mas, como já disse anteriormente, se as fizer algum dia, serão críticas construtivas.
Como comentário quero confessar que me sinto triste de ser o único “tabanqueiro” da CArt 566.
Já fiz, sem sucesso, vários apelos aos “Bravos e Sempre Leais”, meus camaradas de Companhia, muitos deles que comparecem todos os anos na Serra do Pilar, onde temos uma cerimónia religiosa e na Parada daquele Quartel uma cerimónia militar, onde o nosso Ex-Comandante, a quem se deve todo o êxito da Companhia, coloca uma coroa de flores, com guarda de honra e ao toque de clarins, junto ao painel de pedra que contém o nome de todos os camaradas, daquela unidade, mortos em combate. O dia termina com um longo almoço, no Restaurante Boucinha, em Avintes, que é do nosso camarada Madureira. Ali o General Albuquerque Nogueira, que continua a ser a alma da CArt 566, recorda-nos, nos seus discursos “o esforço daqueles jovens na flor da idade, que deixaram a família, as namoradas e os amigos, para cumprirem o dever…”
José Augusto Miranda Ribeiro
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2. Respostas ao questionário do nosso camarada Manuel Dias Pinheiro Gomes (ex-1.º Cabo Radiotelegrafista do STM / Agrupamento de Transmissões da Guiné, Catió e Bissau, 1970/72):
1 - Em 23-12-2011.
2 - Através do camarada Hélder de Sousa.
3 - [Sou membro da Tabanca Grande,] desde Agosto 2012.
4 - [Visito o blogue] todos os dias.
5 - Pouco mas já mandei.
6 - Sim, conheço.
7 - Mais ao blogue.
8 - O passado que eu não conhecia.
9 - Gosto de tudo.
10 - Não nunca tive ] dificuldades de acesso ao blogue].
11 - Representa as memorias dos tempos que passei na Guiné.
12 - Ainda não.
13 - Sim, estou com ideias de estar presente [no VIIi Encontro Nacional, em Monte Real, dia 8 de junho].
14 - Penso que sim, ainda tem muito caminho para andar.
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3. Respostas ao questionário do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970/72):
(1) Quando é que descobriste o blogue?
R - Em 2010.
(2) Como ou através de quem? (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada)
R - Através do nosso camarada Manuel Traquina, no exercício da minha atividade profissional.
(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia)? Se sim, desde quando?
R - Sim, desde 2011.05.21.
(4) Com que regularidade visitas o blogue? (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...)
R - 1 a 2 vezes por semana.
(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.)?
R - Tenho mandado, condicionado à disponibilidade temporal e às ocorrências. Penso continuar.
(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça]?
R - Não.
(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue?
R - Ao Blogue.
(8) O que gostas mais do Blogue? E do Facebook?
R - As verdades.
(9) O que gostas menos do Blogue? E do Facebook?
R - As inverdades.
(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)
R - Não.
(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti? E a nossa página no Facebook?
R - O despertar de emoções só compreendidas por quem as viveu.
(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais?
R - Sim.
(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real?
R - Sim.
(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar?
R - Com certeza que sim, até que haja um ex-combatente da Guiné “de pé”.
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Nota do editor:
Último poste da série de 20 de Maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11601: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (51): Respostas (nºs 111/112): Carlos Sousa (CCAÇ 1801, Ingoré, Bissum-Naga, S. Domingos, Cacheu e Antotinha, 1968/69); e António Barbosa (2.ª CART/BART 6523, Cabuca, 1973/74)
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domingo, 19 de maio de 2013
Guiné 63/74 - P11593: Convívios (524): Rescaldo do Encontro do pessoal do BCAÇ 2885, no passado dia 11 de Maio, em Ançã - Cantanhede (César Dias)
1. Mensagem de César Dias (ex-Fur Mil Sapador da CCS/BCAÇ 2885, Mansoa, 1969/71), com data de 12 de Maio de 2013:
Olá Carlos
Mais uma vez, agradeço-te que divulgues o nosso encontro anual.
Teve lugar no Restaurante O PINGÃO em Ançã, Cantanhede no dia 11-05-2013.
Contámos com a presença de 115 pessoas (camaradas e familiares), segundo dados da organização este número tem vindo a decrescer, devido à crise e não só.
Até aqui o almoço era realizado no sábado mais próximo do dia 3 de Março, mas foi deliberado passar a ser no segundo sábado de Maio.
Envio-te algumas fotos do encontro para poderes ilustrar se quiseres.
Obrigado Carlos por mais este trabalhino.
Um forte abraço
César Dias
Fotos enviadas por César Dias. Legendas: Carlos Vinhal
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Nota do editor
Último poste da série de 18 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11589: Convívios (523): "P'ra Cá do Marão", Encontro de ex-Combatentes do Ultramar, dia 15 de Junho de 2013 em Justes - Vila Real (Fernando Súcio)
Olá Carlos
Mais uma vez, agradeço-te que divulgues o nosso encontro anual.
Teve lugar no Restaurante O PINGÃO em Ançã, Cantanhede no dia 11-05-2013.
Contámos com a presença de 115 pessoas (camaradas e familiares), segundo dados da organização este número tem vindo a decrescer, devido à crise e não só.
Até aqui o almoço era realizado no sábado mais próximo do dia 3 de Março, mas foi deliberado passar a ser no segundo sábado de Maio.
Envio-te algumas fotos do encontro para poderes ilustrar se quiseres.
Obrigado Carlos por mais este trabalhino.
Um forte abraço
César Dias
Nesta mesa, de frente à direita, o ex-Cap Mil Jorge Picado, CMDT da CCAÇ2589/BCAÇ 2885
Ex-Cap Mil Jorge Picado CMDT da CCAÇ 2589 e Ernestino Caniço, Alf Mil, ex-CMDT do Pel Rec Daimler 2208
Foto de família do pessoal da CCAÇ 2588/BCAÇ 2885
Fotos enviadas por César Dias. Legendas: Carlos Vinhal
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Nota do editor
Último poste da série de 18 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11589: Convívios (523): "P'ra Cá do Marão", Encontro de ex-Combatentes do Ultramar, dia 15 de Junho de 2013 em Justes - Vila Real (Fernando Súcio)
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Guiné 63/74 - P10412: Convívios (475): I Encontro do pessoal do Pel Rec Daimler 2208 (Mansoa/Mansabá e Bissau) ocorrido no passado dia 28 de Julho de 2012 em Porto Alto (Ernestino Caniço / Carlos Pinto)
Os nossos camaradas Ernestino Caniço (foto da esquerda) e Carlos Pinto (foto da direita), respectivamente: ex-Alf Mil e ex-1.º Cabo Condutor/Apontador Daimler, ambos pertencentes ao Pel Rec Daimler 2208 (Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970 a 1972), deram-nos conta do I Encontro do Pessoal desta Unidade que decorreu em Porto Alto no passado dia 28 de Julho de 2012.
I Encontro do pessoal do Pel Rec Daimler 2208
(Mansoa / Mansabá / Bissau- 1970/71)
Após mais de quatro décadas da chegada a Lisboa do pessoal do Pelotão, decorreu este Encontro no passado dia 28 de Julho, no restaurante Os Chancas, em Porto Alto.
Num primeiro olhar não foi fácil associar muitos de nós aos jovens de então. As fisionomias diferentes, pudera!, uns mais “avantajados”, outros mais “descapotáveis”e alguma “neve” no andar superior. Ainda assim, foi gratificante este encontro, dos tais “rapazes”, que permitiu reviver algo de tempos idos, que marcou a nossa juventude.
Estiveram presentes alguns familiares, provavelmente com paciência para ouvir algumas das nossas histórias.
Dos ex-militares do Pel Rec Daimler 2208 contámos no convívio com 10 presenças, (do total de 14), tendo 2 infelizmente já falecidos e 2 à data incontactáveis
De realçar que foi através o nosso blogue que se conseguiram os primeiros contactos.
Uma palavra especial para o camarada Carlos Pinto, que foi o obreiro das posteriores diligências para a efetivação deste Encontro.
Seguem-se algumas fotos do evento.
Um abraço
Ernestino Caniço
2012.09.11
A partir da esquerda (em baixo): José Potra e Carlos Pinto; em cima: Firmino Correia, Manuel Fernandes, Ernestino Caniço, António Proença, Victor Rodeia, Fernando Carneiro, José Romão e Mário Francisco
Militares e seus familiares
Carlos Pinto
A partir da esquerda: : José Potra, Firmino Correia, Victor Rodeia e Carlos Pinto
José Romão
António Proença e Victor Rodeia
Manuel Fernandes, Firmino Correia e José Potra
Mário Francisco e António Proença
Uma vista da sala de jantar
Ernestino Caniço em primeiro plano
A partir da esquerda: António Proença, Fernando Carneiro, Ernestino Caniço e Firmino Correia
De novo o grupo dos 10 magníficos presentes no I Encontro do Pel Rec Daimler 2208. Atrás, a partir da esquerda: António Proença, Firmino Correia, Mário Francisco, Manuel Fernandes, Ernestino Caniço, Fernando Carneiro e José Romão. À frente, a partir da esquerda: Carlos Pinto, Victor Rodeia e José Potra.
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 14 de Setembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10384: Convívios (474): 25.º Almoço do pessoal da CCAÇ 557, dia 27 de Outubro de 2012 em Benavente (José Colaço)
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