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sábado, 18 de outubro de 2025

Guiné 61/74 - P27329: Efemérides (469): Parabéns, Vilma e João, unidos com a benção de Deus, em 12 de Outubro de 2025, na igreja eslovena de São Ciro, Nova Iorque

1. Mensagem do nosso amigo e camarada João Crisóstomo, ex-Alf Mil da CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67), com data de 14 de Outbro de 2025, trazendo até nós, em fotos, o testemunho da sua alegria por finalmente conseguir concretiar o casamento religioso com a sua companheira Vilma:

Caríssimos Luís Graça e demais camaradas,

Foi-me pedido para enviar umas fotos do nosso casamento religioso. Nem era preciso pedi-las... Evidentemente que este nosso dia/casamento não foi melhor nem diferente de todos os outros casamentos e imaginar diferente seria idiótica presunção da minha parte. Mas… peço a vossa compreensão: desta vez... foi a minha vez. E já que os meus amigos em Portugal e outras terras evidentemente não puderam vir, eu quero compartilhar com todos vocês a alegria grande que foi este nosso dia. Porque se alegria é sempre um sentimento e experiência agradável, quando compartilhada e vivida com aqueles que nos são queridos… deixa de ser uma experiência simplesmente boa para ser num sentimento quase irreal pela sua redobrada intensidade.

Já expliquei a razão desta minha tardia decisão, tanto mais que um prelado amigo, depois de eu lhe contar as circunstancias do meu primeiro casamento religioso, me havia aconselhado que eu podia e devia confirmar a invalidade do meu primeiro casamento religioso em Londres: Ainda cheguei a pensar nisso mas na altura o processo era ainda lento, difícil e dispendioso. E eu raciocinava comigo mesmo: "então se o meu casamento não foi válido, porquê a necessidade de tanta burocracia, porquê perder tanto tempo e dinheiro para invalidar o que não foi válido”? E fui adiando… Várias circunstancias imprevistas que se apresentaram recentemente levaram-me a depois agora a esta decisão, que por vários motivos foi causa e momento de extraordinária felicidade.

Quando enviei os convites omiti propositadamente um facto muito importante para mim, mas que se fosse mencionado no convite podia dar impressão de “pretensões e água benta”. Agora já posso informar que entre os meus amigos que convidei constava o Senhor Embaixador de Portugal nos Estados Unidos que por ser um grande amigo de longa data convidei para ser o meu padrinho.

Como se pode ver nas fotos que junto, o nosso casamento foi uma cerimónia simples mas muito alegre, como simples e alegre foi a recepção/buffet que se seguiu. Até o Senhor Arcebispo Gabriele Caccia ao ver a Vilma a preparar-se para atirar o ramo de noiva como é de praxe, não hesitou em começar a contagem decrescente de 10, 9, 8… E o ramo foi cair no meio dum grupo onde se encontrava o nosso médico, que sucede ser uma doutora divorciada, já bem entrada nos “entas” (quarentas e outros “entas” seguintes) que tínhamos convidado também. E também ela saltou e acabou por apanhar o ramo. Entusiasmada e dando largas à sua sorte dizia: “ I am going to get married again! Now I have to find a husband”…

Já nos haviam dito que o nosso casamento era um estímulo para outros que estivessem em dúvidas… ao fim e ao cabo não é todos os dias que o noivo já chegou e passou a etapa dos oitentas… Pelos vistos até a sorte parece ser do mesmo parecer.

Bom, aqui estão algumas fotos que vou explicar:


Foto 1: Éramos só os dois ( os padrinhos já tinham chegado ao devido lugar ) mas ao som da marcha de Mendelson caminhamos contentes para o altar.
Foto 2: O meu filho John Jr lê as epístolas que precedem o Evangelho.
Foto 3: O celebrante lembra e dá as explicações pertinentes.
Foto 4: Devidamente “autorizados", não hesitamos em dar o primeiro beijo de casados…
Foto 5: O celebrante assina o livro de registos e o pároco sob o olhar testemunha de ambos os padrinhos apresenta o certificado aos recém casados.
Foto 6: "A FOTO” …a partir da esquerda: Padre Frei Krisolog, Vasjia Knapic, padrinho da noiva; a Vilma, acaba de casar, ainda como seu ramo de noiva… ;o celebrante Arcebispo Dom Gabriele Caccia; e a seguir o noivo (eu!), o meu filho e o Embaixador Francisco Duarte Lopes, meu padrinho.
Foto 7: Ajudando a servir o bolo, bem simples como tudo o mais. João e Vilma, Nova Iorque
********************

Comentário do editor CV:

A tertúlia, os editores e os colaboradores deste blogue, apresentam ao jovem casal, Vilma e João, os mais fervorosos votos de muitas felicidades e muita saúde. Que a vida que agora "começam" como casal, alicerçado e abençoada pela religião que professam, lhes traga as maiores alegrias e alento para uma vivência que se quer longa.

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Notas do editor:

Vd. post de 12 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27310: Tabanca da Diáspora Lusófona (38): Parabéns, João & Vilma, acabados de se unir com a benção de Deus, na igreja eslovena de São Ciro, Nova Iorque...Hoje, âs 10h30 locais, 15h30, em Lisboa

Último post da série de 5 de outubro de 2025 >
Guiné 61/74 - P27286: Efemérides (468): Faz agora 54 anos: em 1 de outubro de 1971, a CCS/BCAÇ 2912 e a CCAÇ 2700 sofrem uma emboscada, num patrulhanento auto noturno a aldeias em A/D, na picada Duas Fontes-Bangacia, de que resultaram 8 mortos (5 no local, 3 no HM 241). Mais uma vez a CECA não reportou este revés das NT, no livro sobre a atividade operacional de 1971

domingo, 12 de outubro de 2025

Guiné 61/74 - P27310: Tabanca da Diáspora Lusófona (38): Parabéns, João & Vilma, acabados de se unir com a benção de Deus, na igreja eslovena de São Ciro, Nova Iorque...Hoje, âs 10h30 locais, 15h30, em Lisboa.





Infografia : LG + IA / ChatGPT (2025)


 1. O João Crisóstomo, luso-americano, nascido em 1943 em Torres Vedras (capital do Carnaval Português), é uma figura muito conhecida e querida da diáspora lusófona e nomeadamente da comunidade de Nova Iorque e New Jersey. E igualmente da nossa Tabanca Grande, que é a mãe de todas as tabancas...

Emigrou para os EUA em 1977, mas passou também por outros países como o Brasil (e antes fez a guerra colonial na Guiné portuguesa de 1965/67, como alf mil at inf, CCAÇ 1439 

De formação católica (estudou para padre), durante três anos foi mordomo, da senhora Jacqueline Kennedy Onassis. Com ela aprendeu a fazer "lobbying" social e cultural. Acabou por dar a cara em campanhas que são muito queridas aos portugueses e aos luso-americanos. Campanhas de sucesso: Pela autodeterminação de  Timor Leste (LAMETA); Defesa das Pinturas Rupestres de Foz Coa; Memória de Aristides de Sousa Mendes... 

Casou-se, 2013, em segundas núpcias, com a eslovena Vilma Kracun (nascida em 1947, em Brestanica; enfermeira reformada, que vivia em Londres, é hoje cidadã americana).

Hoje, dia 12, domingo, pelas 10h30 locais (15h30, em Lisboa) casam-se finalmente pela Igreja Católica... doze anos depois de terem protagonizado um romance muito lindo.

Não pudemos ir, que estamos longe na Lourinhã (há 150 milhões de anos, ia-se a pé, pelo trilho dos dinossauros...) , mas vamos  surpreendê-los, com este singelo "boneco", artístico,  "naïf", simpático, festivo, com eles a sair esta manhã da Igreja eslovena de São Ciro, em Nova Iorque (Saint Cyril Church, 62, St Marks Place, New York , NY 10003).

2. English version:

John Crisostomo, a Portuguese-American born in 1943 in Torres Vedras (the capital of Portuguese Carnival), is a well-known and beloved figure in the Lusophone diaspora, particularly in the New York and New Jersey community. He is also part of our Tabanca Grande, which is the mother of all tabancas...

He emigrated to the USA in 1977, but he also spent time in other countries such as Brazil (and before that, he fought in the colonial war in Portuguese Guinea from 1965/67, as  lieutenant, 1439 infantery unit.

With a Catholic background (he studied to be a priest), for three years he was the butler for Mrs. Jacqueline Kennedy Onassis. With her, he learned to do social and cultural "lobbying." He ended up being the face of campaigns that are very dear to the Portuguese and Portuguese-Americans. Successful campaigns: For the self-determination of East Timor (LAMETA); Defense of the Foz Coa Rock Paintings; In Memory of Aristides de Sousa Mendes...

He married for the second time in 2013, to the Slovenian Vilma Kracun (born in 1947, in Brestanica; a retired nurse who lived in London, she is now an American citizen).

Today, the 12th, Sunday, at 10:30 am, they were finally married in the Catholic Church... twelve years after they began a very beautiful romance.

We couldn't go, as we are far away in Lourinhã (150 million years ago, one could go on foot, along the dinosaur trail...), but we are going to surprise them with this simple, artistic, naif, friendly, and festive poster, with them leaving this morning the Slovenian Church of Saint Cyril in New York (Saint Cyril's Church, 62 St. Marks Place, New York, NY 10003).

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Nota do editor LG:

Último poste da série > 6 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27289: Tabanca da Diáspora Lusófona (37): João e Vilma vão-se casar... pela Igreja, no próximo dia 12, domingo, às 10h30, St Cyril Church, Nova Iorque. Cerimónia presidida pelo Arcebispo Dom Gabriele Caccia, Observador Permanente do Vaticano na ONU. A Tabanca Grande está toda convidada...

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Guiné 61/74 - P27289: Tabanca da Diáspora Lusófona (37): João e Vilma vão-se casar... pela Igreja, no próximo dia 12, domingo, às 10h30, St Cyril Church, Nova Iorque. Cerimónia presidida pelo Arcebispo Dom Gabriele Caccia, Observador Permanente do Vaticano na ONU. A Tabanca Grande está toda convidada...




Nova Iorque > 2013 > Vilma e João: "just married", há 12 anos atrás... Uma linda história de amor. Profano. A partir de domingo, dia 12, será sacro-profano. Voltam a casar-se mas desta vez aos olhos (e com a benção) de Deus e da Santa Madre Igreja.


(Cortesia: LusoAmericano, 24 de abril de 2013, pág. 23)


1. Mensagem,  recebida hoje,às 13:06,  do João Crisóstomo.


Caro Luís Graça, Carlos Vinhal, e demais caríssimos camaradas, ( da Guiné e outras lutas)


Mais uma jornada…

Eu considero-me um felizardo porque em toda a minha vida tenho tido a sorte de encontrar gente boa que me tem concedido a sua amizade, amizades que muitas vezes se traduziram em ajuda preciosa em momentos difíceis, que a minha vida, não sendo diferente dos outros, tem tido de tudo.

Consciente de que amizade e bons amigos são o melhor que a vida nos pode dar, eu tenho tentado conservar estas boas amizades. Quando um amigo por qualquer motivo fica fora do meu radar eu não desisto enquanto não sei o que se passa, para se possível reatar o contacto e amizade. 

Reencontrei muitos amigos assim, depois de longas separações. Num destes casos fui tão afortunado que ao fim de 40 anos de separação, contentes de nos reencontrarmos, acabamos por casar para não nos separamos outra vez.

Os meus amigos são para mim a minha segunda família. E esta engloba camaradas de escola e outros lugares de aprendizagem que frequentei; colegas de trabalho — e foram variados muitos e variados nos quatro cantos do mundo; e até muitos amigos que apareceram como por simples acaso. 

E eu tenho uma incorrigível mania: sempre que eu encontro alguém que me parece uma pessoa invulgar/especial eu logo troco informações e contactos na esperança de que tenha feito mais uma amizade. Por isso dizem que eu tenho muitas amizades em toda a parte.

Quanto ao serviço militar, especialmente a minha “experiência” na Guiné… foi um maná, pelo elevado número de grandes amizades que me proporcionou. Eles são também parte ( e uma parte muito querida) da "minha segunda família".

E é nesta vertente que eu quero partilhar com todos vocês mais uma etapa da jornada da minha vida.

Não os vou chatear outra vez a contar pormenores da minha história, a história da minha vida. Concordo e aceito que tem sido um pouco invulgar: e permito-me duas linhas para alguém para quem eu ainda seja um desconhecido: tive uma meninice e juventude difícil, como sucedeu a tantos de nós; tive a mesma experiência que vocês tiveram na Guiné; seguida por vivências na Inglaterra, França, Alemanha e Brasil antes de me radicar definitivamente nos Estados Unidos. 

O acaso levou-me a vir a ser mordomo para a Senhora Jacqueline Kennedy Onassis. Sem grandes habilitações literárias, trabalhei sempre duro, especialmente em restaurantes, onde fiz de faxineiro a Maitre D" ao mesmo tempo que frequentava escolas direcionadas para línguas, algo de que sempre gostei e que foi a razão primeira das minhas andanças pelo mundo.

Isto tudo para partilhar com todos vocês—vocês todos que são a minha segunda família - uma notícia muito pessoal, mas excitante mesmo: vou casar no próximo domingo, dia 12 de outubro.

Eu explico:

Após o meu divórcio em 1997 (do meu primeiro casamento foi em Londres em 1971) eu jurei nunca mais me tornar a casar. Sucede que entre os indivíduos/amigos que eu tentava reencontrar, contava-se uma jovem que eu tinha conhecido em Londres. E durante muitos anos, sem qualquer outro motivo que não fosse o reatar uma amizade, como sucedeu com tantos outros (as) eu vim a descobrir que esta jovem se encontrava em Paris.

E, inesperadamente, quando nos reencontramos, foi "amor à segunda vista”. Convenci-a a vir comigo para Nova Iorque onde logo nos casamos. O facto de me ter levado 40 anos a encontrar esta minha amiga despertou a curiosidade do New York Times que relatou a nossa história, logo repetida por todo o mundo e tivemos os tais “15 minutos de fama” a que, dizem, toda a gente tem direito.

Mas casamos apenas pelo civil. É que em Londres, depois do meu primeiro casamento, também apenas pelo civil, eu fiquei numa posição aflitiva: eu queria dizer à minha família que eu tinha casado , mas se lhes dissesse que tinha casado só pelo civil ia causar uma tragédia; eu receava que a minha mão não aguentasse a tristeza que isso lhe causaria. 

Saído da tropa havia pouco tempo ainda, eu estava muito alheio a Igrejas. Mas convenci a minha esposa a termos um casamento religioso, mesmo simples, que me permitisse dar a notícia, confirmando com uma foto que estávamos casados na Igreja. E assim sucedeu. Uma cerimónia simples, sem missa nem as “preparações” que eu nem sabia eram precisas para um casamento religioso. Mas eu pensei que era válido e sempre me considerei casado pela Igreja.

Agora, para casar outra vez, tinha de ser apenas pelo civil. E assim foi. Mas ao contar a minha história a um prelado amigo este logo concluiu que o meu primeiro casamento religioso não tinha validade. E aconselhou-me a tratar de arranjar a nulidade de casamento. 

Eu pensei fazê-lo, para logo decidir não me incomodar: a burocracia ainda era muita, e as despesas equivalentes. E dizia eu para os meus botões ": então se o meu casamento não foi válido, para que vou eu perder tempo e dinheiro a invalidar uma coisa que nunca foi válida?”

Sucede que há uns meses atrás a minha esposa recebeu um pedido invulgar: um sobrinho seu, de 64 anos, decidiu ingressar na igreja católica e pediu-lhe para ela ser a sua madrinha de baptismo. E lá fomos nós à Eslovénia. 

Mas de alguma maneira senti-me pouco confortável e quando voltámos a Nova Iorque, procurei o bispo da minha diocese. O juíz que ele apontou para investigar as circunstâncias do meu primeiro casamento, feitas as devidas diligências, concluiu que o senhor padre que nos casou até foi uma pessoa simpática, mas nem sequer fez qualquer registo do nosso “casamento".

 Quanto à foto que eu lhe mostrava … ele podia arranjar uma igual no dia seguinte…. Deu-me o "certificado de nulidade’ e que eu podia casar agora com quem quisesse…

E aqui está a minha (nossa) história, que com grande alegria partilho com todos vocês. Se alguém estiver por aqui perto, estão todos convidados…

Aqui está o convite:

CONVITE

Vilma Kracun Crisóstomo e João Francisco Crisóstomo
Solicitam o prazer da sua companhia na celebração da nossa união religiosa.

Domingo, 12 de Outubro de 2025, às 10.30 AM
St Cyril Church, 62, St Marks Place, New York , NY 10003

A sua presença é o melhor e suficiente presente para nós.
Trajo informal, tendo em mente o caracter religioso do momento.

No próximo dia 12 de Outubro Vilma e eu vamos cimentar a nossa união com um casamento religioso, que não nos foi possível até hoje dado que eu sou/estava divorciado. O meu primeiro “casamento religioso” foi agora confirmado nulo.

Sua Excelência o Senhor Arcebispo Dom Gabriele Caccia, Observador Permanente do Vaticano nas Nações Unidas que desde sempre nos tem concedido o favor da sua amizade aceitou presidir ao nosso casamento.

Ficaremos muito contentes , honrados e muito gratos também pelo favor da sua presença neste dia tão especial para nós os dois.

Após a Missa reunir-nos-emos no salão da Igreja para para um convívio celebratório.

Ficamos gratos pelo favor duma resposta até 5 de Outubro 2025


Tel: 1- 718 899 7776; cel: 1 917 257 1501; 1 347 944 4254 
(no “texts” please )




Nova Iorque > Igreja Eslovena de São Ciro > Homenagem a dois grandes humanistas lusófonos  > 7 de abril de 2024 >  Arcebispo dom Gabriele Caccia e padre franciscano frei Krisolog durante a Missa.  Serão, no próximo dia 12, os  dois que vão celebrar o nosso casamento.

. .

Nova Iorque >  Igreja Eslovena de São Ciro > Homenagem a dois grandes humanistas lusófonos > 7 de abril de 2024 >    Vilma e João Crisóstomo,  padre franciscano frei Krisolog,  embaixadora Ana Paula Zacarias e dom Gabriele Caccia.

Fotos (e legendas): © João Crisóstomo  (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



2. Comentário do editor LG:



João, não páras de me/nos surpreender... Fico feliz por ti, a Vilma e demais família e amigos. O casamento é sempre um bom barómetro...E o divórcio, outro. Doze anos depois pegas na corda, e, zad!, "dás o nó",  "enforcas-te" de vez. (Não traduzas isto para a Vilma. É uma expressão muito nossa, muito idiomática, estúpida, da gíria dos machos.)

A cerimónia religiosa que agora vão realizar, tu e a Vilma, é ritual de reforço do vosso amor.  Tenho pena de não estar aí por perto para testemunhar a vossa alegria. Mas mesmo que pudesse, não tenho o passaporte em dia nem muito menos o visto para entrar no teu/vosso país. 

Vou dar a notícia aos nossos comuns amigos:  2ª feira, dia 13, vamos estar na caldeirada anual, na festa de Ribamar, Lourinhã, honrando uma tradição que foi inaugurada pelo nosso querido e saudoso Eduardo Jorge (1952-2025). 

Tira umas chapas da festa. Best wishes.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Guiné 61/74 - P27281: Tabanca da Diáspora Lusófona (36): O meu "Labor Day" (1 de setembro) e um "party" luso-esloveno-americano (João Crisóstomo, Queens, Nova Iorque)

 


Foto nº 1 > Nova Iorque > Queens > 1 de setembro de 2025, "Labor Day" > Ser solidário (1): O João e a Vilma


 
Foto nº 2  > Nova Iorque > Queens > 1 de setembro de 2025, "Labor Day" > Ser solidário (2)


Foto nº 3 > Nova Iorque > Queens > 1 de setembro de 2025, "Labor Day" > Ser solidário (3)



Foto nº 4 > Nova Iorque > Queens > Setembro de 2025 > Party luso-esloveno-americano (1)


Foto nº 5 > Nova Iorque > Queens > Setembro de 2025 > Party luso-esloveno-americano (2)


Foto nº 6 > Nova Iorque > Queens > Setembro de 2025 > Party luso-esloveno-americano (3)


Foto nº 7 > Nova Iorque > Queens > Setembro de 2025 > Party luso-esloveno-americano (4)

Fotos (e legendas): © João Crisóstomo (2025). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Mensagem do João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona:

Data - terça, 16/09, 01:08
Assunto - Sinal de vida


Caro Luis Graça,

Envio-te meia dúzia de fotos de dois eventos recentes. Com franqueza receio que este tipo de notícias e fotos nem sejam pertinentes para o blogue; pois pode dar uma impressão errada, tanto mais que recentemente, (aliás há bastante tempo já) nem tudo têm sido rosas. 

Mas, um dia de cada vez, vamos fazendo o melhor que se pode, incluindo tentar partilhar e viver com os "nossos próximos” mais próximos… Mas… faz o que bem entenderes.
A verdade é que estes “parties” nos ajudam muito a nós mesmos. De certa maneira os maiores beneficiados somos nós.

As primeiras 3 fotos são dum “party" no dia 1 de Setembro (o correspondente ao 1º de Maio em Portugal): uma espécie de “ snack” às 16.00 pm  com salada de fruta, um grande bolo, e outros variados, refrigerantes etc. Foi a melhor maneira que encontrei para dar um pouco de vida e alegria a alguns dos séniores (e alguns familiares que os visitavam nesse dia) que moram num “assisted living building” (**) na nossa rua (otos nºs 1, 2 e 3),

As outras fotos são dum “party de "parabéns e boas-vindas” a dois jovens amigos da Eslovénia ( que conhecíamos de anteriores visitas a Nova Iorque) e que agora vieram trabalhar e viver nos Estados Unidos (Fotos nºs 4, 5, 6, e 7)) 

 Este foi um evento mais “abrangente”, meio português, meio esloveno … como podes verificar pelas cores dominantes: na mesa maior, comprida, as cores são verde e vermelho (foto nº 5), assim como no muro contrário, na foto em que eu e a Vilma estamos com os dois “homenageados” (foto nº 6) ( e até parecemos dois anões… o que não nos atrapalha, pois logo de pequeno , talvez para que eu não tivesse preconceitos de ser pequeno, me folham pondo na cuca que os homens não se medem aos palmos…). 

Já na mesa contra o muro oposto, as cores são as da bandeira eslovena (Foto nº 5). Nessa mesa podes ver dois tachos grandes: um tacho de caldeirada de bacalhau e um tacho de arroz de marisco, ambos um sucesso . Mas como na Eslovénia o forte mesmo é a carne, houve uma travessa de “Ribs” (porco) e duas travessas de galinha : uma de galinha assada e outra de galinha picante com muito alho. E ratatouille,  salada russa, que eles aqui teimam em chamar "salada francesa”, e salada de batata à eslovena; e salada de alface, que para surpreza minha a Vilma , que faz sempre uma salada fabulosa, desta vez teimou que fosse mesmo bem simples, até o tomate e cebola foram apresentados separados… Ela lá sabe das suas razões…

O vinho branco era o nosso vinho verde. O vinho tinto e champanhe, que foram oferta dum dos convidados , era esloveno. Pelo que me diziam e pelas canções eslovenas que de repente todos ( excepto eu…) se puseram a cantar ( berrando) e parecia não acabarem mais, eu deduzo que valeu a pena!

(Revisão / fixação de texto: LG)
_________________

Notas do editor LG:

(*) Último poste da série > 13 de julho de 2025 _ Guiné 61/74 - P27011: Tabanca da Diáspora Lusófona (35): O meu "Four of July", aniversário da grande Nação Americana, em que os cachorros quentes ("hot dogs") e hambúrgeres grelhad
os da tradição foram substituídos pelo nosso bom bacalhau (João Crisóstomo, Nova Iorque)

(**) O que é um "Assisted Living Building" em Nova Iorque?

Resposta com a ajuda do assistente de IA / Gemini:

Um "assisted living building" (ou "assisted living residence") em Nova Iorque é uma unidade habitacional para pessoas idosas ou com deficiência que necessitam de algum apoio nas atividades diárias, mas que não precisam do nível de cuidados médicos intensivos de um lar de idosos (nursing home). Portanto, não se confunde com o nosso "centro de dia para idosos"  ou "lar de terceira idade"

As principais características incluem:

(i) Habitação: os residentes vivem nos seus próprios apartamentos ou quartos privados dentro de um complexo com áreas comuns.

(ii) Cuidados 24 horas: oferecem supervisão e assistência contínua, incluindo pessoal disponível a qualquer hora para emergências.

(iii) Serviços incluídos: geralmente, os serviços abrangem > Assistência Pessoal: ajuda com a higiene pessoal (banho, vestir), mobilidade e outras atividades da vida diária; | Gestão de Medicação: apoio na toma correta dos medicamentos; | Refeições: fornecimento de refeições diárias, geralmente em refeitórios comuns; | Limpeza e Manutenção: serviços de limpeza do alojamento e tratamento de roupas; | Atividades Sociais e Recreativas: programas para promover o convívio, o bem-estar físico e mental.

(iv) Regulação: no Estado de Nova Iorque, estas residências são licenciadas e reguladas pelo Departamento de Saúde do Estado (New York State Department of Health) para garantir a segurança e a qualidade dos cuidados. O objetivo é proporcionar um ambiente que se assemelhe a uma casa, promovendo a dignidade, autonomia e independência dos residentes.

(***) O "Labor Day", equivalente ao nosso 1º de Maio , "Dia do Trabalhador", é feriado federal nos EUA. Celebra-se na primeira segunda-feira ("monday") de setembro: (i) homenageia a luta dos trabalhadores americanos por melhores condições de vida e de trabalhao; e (ii) e marca o fim não oficial do verão.

A data é comemorada com desfiles, piqueniques e eventos ao ar livre, sendo uma oportunidade de descanso e lazer para as famílias.

O " Labor Day" surgiu no século XIX como resultado da luta do movimento operário em prol de melhores condições de trabalho e redução da jornada de trabalho

O final do século XIX ,nos EUA; foi um período de intensa industrialização, marcado por longas jornadas de trabalho (frequentemente de 12 horas diárias, sete dias por semana), baixos salários e condições de trabalho insalubres e perigosas (acidentes de trabalho, doenças profissionais...). Coemnaçaram a ganhar força os sindicatos, com orgamização de greves e manifestações.

É nesse cenário que que surge a ideia do "Labor Day"...A primeira celebração do Labor Day ocorreu em 5 de setembro de 1882, em Nova York, organizada pela Central Labor Union (CLU). Milhares de trabalhadores marcharam da Prefeitura até a Union Square, em um evento que combinou um desfile com um piquenique para as famílias dos trabalhadores.

O Estado do Oregon foi o primeiro a aprovar uma lei para reconhecer o feriado em 1887. Tornou-se feriado federal, de àmbito nacional, em 1894, após a greve de Pullman, que trouxe as condições de trabalho para a luz da ribalta. Foi dos mais dramáticos conflitos sociolaborais da história americana:

A greve, que começou como um protesto contra cortes salariais e a alta dos preços das rendas de casa. numa cidade-empresa controlada pela Pullman Palace Car Company. Espalhou-se rapidamemnte por todo o país, aralisando os transportes ferroviário.

A resposta do governo federal não se fez esperar e foi dura, com o envio de tropas para reprimir a greve. Houve mortes. P Presidente Grover Cleveland acabou por assinou a legislação que estabelecia o Labor Day como um feriado nacional legal, em 28 de junho de 1894. Mas at+e essa dat Até 1894, mais da metade dos Estados já havia adotado a data.

No essencial, o "Labor Day" celebra as conquistas históricas do movimento operário (a jornada de trabalho de oito horas, salários mais justos, saúde e segurança do trabalho, direito à organização sindical).

Na cultura da América, simboliza também omo o fim, não oficial, do verão. Sendo um fim de semana com ponte (o feriado é sempre à segunda), é uma oportunidade para uma última viagem de verão, churrascos, piqueniques e eventos ao ar livre. As escolas e universidades geralmente iniciam seu ano letivo após o Labor Day.
.
A escolha de da primeira segunda feira de setembro para o Labor Day nos EUA foi, em parte, uma tentativa de distanciar o feriado das conotações socialistas e anarquistas do 1º de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores. O 1º de maio tem suas raízes na revolta de Haymarket, ocorrida em Chicago em 1886, e está associado a uma tradição mais politizada e de protesto do movimento operário internacional. 


(Pesquisa, condensação, revisão / fixação de texto: LG)

domingo, 13 de julho de 2025

Guiné 61/74 - P27011: Tabanca da Diáspora Lusófona (35): O meu "Four of July", aniversário da grande Nação Americana, em que os cachorros quentes ("hot dogs") e hambúrgeres grelhados da tradição foram substituídos pelo nosso bom bacalhau (João Crisóstomo, Nova Iorque)








EUA, Nova Iorque > Queens > Casa do João & Vilma > A "máquina de cortar bacalhau" e algumas peças do núcleo museológico" do casal.

Fotos (e legenda): © João Crisóstomo  (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona

Data - domingo, 6/07/2025, 23:52 (há 6 dias)

Assunto - O Meu "Four of July" 

Meus caros:

Só para dar sinal de vida…

Este poste, embora destinado primeiramente aos camaradas luso-americanos, é extensivo a todos os camaradas que, mesmo não sendo luso-americanos, façam uma visita aos nossos blogues. Pois para dar sinal de vida e dar um abraço a quem queremos bem qualquer ocasião é boa.

Os Estados Unidos estão celebrando hoje mais um aniversário e não foram circunstâncias várias (incluindo de saúde,  que os oitentas já se fazem sentir) esta ocasião seria motivo para eu passar parte do dia ao telefone tentando cavaquear um pouco com os meus camaradas luso-americanos.

Tal não me foi possível, mas no caso de os nossos editores acharem que vale a pena incluir o que segue, aqui vai com um abraço para todos.

Se tivesse tido ocasião de falar ao telefone com os meus amigos, muito provavelmente não deixaria de lhes contar como passei o meu "Four of July”. É que embora não tivesse sido nada de especial, este não deixou de ser curioso ou invulgar por ter misturado diversos sabores e lembranças,  Guiné, Eslovénia, Estados Unidos e Portugal. Mesmo arriscando ser insonso, que os meus dotes de narrador não dão para mais, deixem-me explicar:

No passado dia 22 de junho, a “Academia de Bacalhau de Long Island” festejou o seu 14º aniversário. Depois dum bom almoço, entremeado com vários brindes (“Gavião do Penacho, de bico pra cima... de bico pra baixo....vai acima ,vai abaixo…etc. etc. ";  no caso de não saberem ou não se lembrarem o que são, vejam o poste P22494 de 28 de Agosto de 2021), festejando o aniversário da Academia e dos aniversariantes do mês de junho, entre os quais eu me contava, procedeu-se ao leilão dum enorme e belo cabaz que o recheio era bom: vários chouriços; pão caseiro (bem português, feito em casa dum dos compadres, que à semelhança da Tabanca, neste caso também somos todos simples compadres, sem títulos); um presunto, duas garradas de vinho, uma caixa de bolos sortidos etc.

E, no final, o leilão dum bacalhau. Pois não querem saber que a Vilma decidiu que o bacalhau desta vez tinha de ser nosso? E lá foi cobrindo os lances, arrematando sempre até que os outros competidores acharam que estavam a perder o seu tempo e o bacalhau veio mesmo para nossa casa.

O problema foi quando cheguei a casa. "Como vou cortar agora este bacalhau em postas "?,  pensei eu. E comecei a cogitar como me desenrascar, até que me veio uma ideia : usar uma catana, cópia duma que trouxe da Guiné que tenho guardada há bastante tempo. É que nas paredes do meu apartamento constam alguns artefactos da Guiné, Timor Leste, etc., como recordações.

Entre estas recordações constava uma catana, que com as minhas várias mudanças de Pilatos para Herodes ( Inglaterra, França, Alemanha, Brasil, e USA) acabei por perder. Mas aqui há uns anos atrás um vizinho, surpreendido com o meu interesse por uma catana que ele me mostrou e me lembrava a que eu tinha trazido da Guiné, logo ma ofereceu.

 E foi a solução: com duas tábuas e um buraco que consegui perfurar no fim da lâmina da catana arranjei uma engenhoca a imitar um utensílio que tenho visto em lojas quando compro bacalhau. E deu certo…

Os cachorros quentes ("hot dogs") e hambúrgueres grelhados que são a tradição neste dia de aniversário da Nação Americana,  foram pois substituídos pelo nosso bom bacalhau. Eu até já me tinha esquecido que um dia, na véspera da Natal, em vez do "bacalhau com todos”, eu quis mostrar à Vilma que o bacalhau também podia ser cozinhado sem água, preparado apenas com azeite, camadas de cebola, bacalhau e batatas.

A Vilma gostou e foi a lembrança desse prato que a levou a arrematar com sucesso o bacalhau em leilão e a trazê-lo para casa. Que este ano o aniversário da América tinha de ser celebrado também com sabores portugueses e eslovenos. 

E assim foi. A comida eslovena foi representada por uma belíssima salada em que ela é perita: alface, "arugula" (Eruca sativa) (ou rúcula),e agriões, rodelas de cebola e ovos cozidos, "avocados" (abacate) e maçã, feijão e batata cozida…estava mesmo uma delícia. E a vertente portuguesa estava bem representada pelo prato de bacalhau que um dia lhe preparei e que ela não esqueceu mais.

Bom, eu tinha de arranjar maneira de dizer aos meus camaradas que, mesmo escrevendo pouco eu não deixo de ler e seguir com interesse o nosso querido e fabuloso blogue "Luis Graca & Camaradas da Guiné", o blogue da "Magnífica Tabanca da Linha” e de vez em quando ainda outros, perseverados com tanto carinho pelos seus editores e por tantos camaradas que os alimentam com a sua participação. Bem hajam!

De coração um abraçø grande de amizade e gratidão a todos vocês.

João Crisóstomo, Nova Iorque, 4 de julho de 2025
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Nota do editor LG:

Último poste da série > 23 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26836: Tabanca da Diáspora Lusófona (34): João Crisóstomo reconhecido, pela "Tribuna Portuguesa / Portuguese Tribune", da Califórnia, como "Personalidade do Ano 2024"... Outras nomeações: a Sousa Mendes Foundation foi a "Associação do Ano 2024" , e a inauguração do Museu Aristides de Sousa Mendes, em Carregal do Sal, o "Evento Cultural do Ano 2024".

sábado, 31 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26868: Convívios (1036): Fotorreportagem do 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 29 de maio de 2025 (Manuel Resende / Luís Graça ) - Parte II

 
Foto nº 10 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  Da esquerda para a direita, o José Carlos  Valente (Amadora) e o Hélder Sousa (Setúbal). 

O Valente faz hoje anos. Desafiei-o a integrar (e a colaborar em) a Tabanca Grande, o que ele aceitou. Doutorado em História, é autor de dois livros, editados pela Colibri: "Estado Novo e Alegria no Trabalho" (2019, 250 pp.) e "Para a História dos Tempos Livres em Portugal: Da FNAT a INATEL 1935-2010" (2011, 288 pp.). É "pira" na Tabanca da Linha. Pelo que eu perecebi, foi fur mil enf,  CCS/BCAÇ 2884 (Pelundo, 1969/70).

O Hélder Sousa não precisa de apresentação: é o provedor da Tabanca Grande.



Foto nº 11 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  Dois camaraadas do que reprentam bem o nosso Sul: o Eduardo Estrela (Cacela, Vila Real de Santo António) e o José Serrano Matias (Évora). Houve mais dois "magníficos" que vieram do Algarve, o Mário Santos (Loulé) e o Joaquim Teixeira (Faro)


Foto nº 12 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > O António Bartolomeu e o filho... O Bartolomeu não o via desde junho/julho de 1969, estivemos juntos no CIM Contuboel. Viemos no mesmo T/T Niassa, em 24 de maio de 1969: ele petrtencia à CCAÇ 2592 (futyura, CCAÇ 14) e eu à CCAÇ 2590 (futura CCAÇ 12). Reconhecemos de imediato, uma ao outro!... Vive em Almada. É membro da nossa Tabanca Grande desde 31/5/2007. Esteve em Aldeia Formosa e em Cuntima.

Escrevi, no poste da sua apresentação à Tabanca Grande, em 31/5/2017:

 (...) "Foram os meus melhores momentos da Guiné, os únicos em que fiz Férias & Turismo, em que me esqueci que estava na guerra e vinha para fazer uma guerra… Contuboel representou para nós - creio que para nós todos - a maravilhada descoberta da África (...) Foi um tempo maravilhoso, intenso e veloz… Depois fomos lançados às feras… Ainda em farda nº 3, tivemos o nosso baptismo de fogo em finais de Junho, em Madina Xaquili…

As recordações são sempre (re)construções: pelo teu apelido, já não ia lá, mas ao ver a tua chapa, sem pêra, acendeu-se uma luzinha cá na minha base de dados… Do Dores e das suas anedotas, tenho uma vaga ideia, mas não estou a ver-lhe a cara…

Quanto a ti, por que é que não apareceste mais cedo, meu malandro ? Até à data, fora o pessoal da minha CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (o Levezinho, o Reis, o Marques, o Fernandes, o Sousa, o Martins, o Piça…), eu só tinha reencontrado o Renato Monteiro, da CCAÇ 11, mais antigo que nós em Contuboel " (...).



Foto nº 13  > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  O João Crisóstomo com o seu camarada da CCAÇ 1439 (1965/67),  o ex-1º cabo cond auto, António Almeida Figueiredo (São Domingos de Rana, Cascais). Cairam os dois numa mina anticarro, na estrada Enxalé-Missirá



Foto nº 14 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > O João e a Vilma (nascida em Brestanica, Eslovénia,em 1947; hoje naturalizada americana, casada com o J0ão em 2013; o casal vive em Queens, Nova Iorque; a Vilma já tem 22 referências no nosso blogue.

 


Foto nº 15 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Na mesa do João Crisóstomo, a  Cristina (Nova Iorque / Lisboa), o Joaquim Teixeira (Faro) ("pira" nesta tertúlia, também não é membrto da Tabanca Grande) e o Manuel Leitão (Mafra)... 


Foto nº 16 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  O João Crisóstomo trouxecom ele meia "companhia": além da esposa (Vilma) e da filha (Cristina, que vive e trabalha agora em Lisboa), desafiou mais uns tantos camaradas dfa sua companhia, a CCAÇ 1439, o Joaquim Teixeira (que veio de Faro), o Leitão ("Mafra"), que veio com o filho, Pedro, e ainda  o  António Almeida Figueiredo (que veio com a esposa e uma filha; moram em São Domingos de Rana)



Foto nº 17 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  O Pedro Leitão, filho do 
Manuel Calhandra Leitão ("Mafra"), ex-1º cabo at arm pes inf, Pel Mort 1028 (Fá Mandinga, Xime, Ponta do Inglês, Enxalé e Xitole, 1965/67), Mmbro ds Tabanca Grande desde 4/12/2022.



Foto nº 18 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  Mais um "pira", o José Maria Monteiro, ilustre representante da Marinha (a par do Manuel Lema Santos) (cito de cor, em 0itenta e tal 
convivas)... O Monteiro é membro recente da Tabanca Grande. É autor de "Os Mais Jovens Combatentes, A Geração de Todas as Gerações, 1961-1974" (Lisboa, Chiado Books, 2019), de que o nosso crítico literário, Beja Santos, já fez a recensáo (em três notas de leitura).

Fotos: © Manuel Resende (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Continuação da fotorreportagem do último almoço-convívio da Tabanca da Linha,  Algés, 29 de maio de 2025, em que participaram 83 "magníficos" dos 87 inscritos. Fotos do Manuel Resende,  com legendagem do nosso editor LG.

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Nota do editor LG:

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26848: Convívios (1032): No rescaldo do nosso encontro (Famílias Crisóstomo & Crispim + amigos), Torres Vedras, Convento do Varatojo, 25/5/2025 (João Crisóstomo, Nova Iorque)


Torres Vedras > Convento do Varatojo > 25 de maio de 2025 > Convívio das famílias Crisóstomo & Crispim > A Vilma e o João, os organizadores do encontreo (o último tinha tamb´+em aqui, em outubro  de 2021, ainda na pandemia)

Foto:  © João Rodrigues Lobo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]






Torres Vedras > Convento do Varatojo > 25 de maio de 2025 > Convívio das famílias Crisóstomo & Crispim > Um momento lúdico-musical, depois da missa
 

Fotos:  © João / Vilma Crisóstomo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagens do luso-americano João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, cidadão do mundo:

Data - 26 maio 2025 11:33  

Assunto - No rescaldo do convívio das famílias Crisóstomo & Crispin + amigos e camaradas da Guiné

Meus caros,

O que segue é um follow-up a um comentário que enviei ao excelente trabalho/reportagem fotográfica sobre o convento de Varatojo e encontro de ontem pelo nosso João Rodrigues Lobo. ( Post 26844).

Eu já tinha convidado os nossos Luís Graca e Beja Santos a fazerem uma visita a este vestuto convento onde eu mesmo passei um ano, 1960, se me não engano. As fotos do João Lobo e anotações/descrições do Luís Graca creditam a minha afirmação de que uma visita e um ou dois posts sobre este convento no nosso blogue eram devidos …

Envio-vos, por E mail cópia desse comentário para vocês ( depois das fotos) pois acredito que nem todos têm tempo de visitar o blogue todos os dias. E vocês são todos "gente especial" que merecem esta especial atencão e muito mais.

Envio mais algumas fotos , estas tiradas já depois de todos nos termos dado o abraço mata-saudades. Na primeira foto aparece o Rodrigues Lobo, já com a letra na mão preparando-se para cantar…
Um meu sobrinho, artista de muita imaginação trouxe uma “G3” que ele fez duma raíz… ( última foto)

O ambiente e entusiasmo vividos são evidentes numa mensagem que recebi esta manhã dum primo meu ( que também esteve em Montariol!) e que copio
Abraço,
João
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Mensagem de Vitor Baptista (meu primo):

Muitos parabéns pelo êxito da organização e muito obrigado pelo empenho, dedicação, energia e cuidado que consagraste a este tão genuíno e puro encontro de familiares Crispins e Crisóstomos. Foste inexcedível. Os nossos agradecimentos sao também extensivos à Vilma que tão generosamente se disponibilizou para participar sempre com um sorriso de extrema gentileza.

Obrigado. Aceita um grande abraço e beijos da Elvira.
Obrigado.
Vitor
 

2. Comentário ao poste P26844 (*):

João Crisóstomo, Nova Iorque, de momento em Portugal

Mas que grande ( e agradável) surpreza quando me apareceu um indivíduo a apresentar-se como um "camarada, Membro da nossa Tabanca", à procura do Luís Graça! E logo vim a saber que vive em Torres Vedras! fiquei de boca aberta!... puxa vida! não tenho desculpa! Não fazia idéia que este senhor era nada mais nada menos do que o João Rodrigues Lobo, bem conhecido no nosso blogue! E ainda por cima vive em Torres Vedras!

Agora , sem jeito e cheio de remorços, pois nem uma fotografia tomámos juntos, resta-me pedir desculpas e pedir que me ligue ( deixei o meu cartão com os meus dados).A verdade é que estava tão excitado e ocupado para que o encontro dos meus ( Crispins, Crisóstomos e amigos) decorresse bem que não sabia para onde me virar. Mas valeu a pena, pois parece que todos os presentes ( pelo menos assim me diziam com grandes e apertados abraços e outras mostras de regozijo) viveram este momento com tanta alegria como eu. Além dos meus familiares vieram algumas pessoas/ e amigos de Lisboa e outros lugares mais longínquos que com um entusiasmo evidente juntaram as suas vozes , com o acompanhamento de acordeão e direção do nosso também tabanqueiro Rui Chamusco , cantando " Oh minha terra , onde eu nasci",  "O mar enrola na areia", "Tia Anica do Loulé", "Alecrim, alecrim aos molhos" e  outras cantigas duma maneira tão entusiasmada e contagiante que até a própria Vilma (que diz não saber falar português)  berrava a todos os pulmões... e agora já ninguém a quer acreditar,
 dizem que "ela está a mentir" quando diz não saber falar português...

Gostei muito também da fotos que o Lobo tirou. Bom trabalho, que merece parabéns. Já tinha dito ao Luís Graça e Beja Santos para virem a Varatojo: que valia bem a pena uma visita e um ou dois posts. Creio que estas fotos do João Lobo e respectivas anotações pelo nosso Luís Graça mostram que eu tinha razão.

E Muito Obrigado pelas antecipadas mensagens anunciando o encontro.

João Crisóstomo, Nova Iorque, de momento em Portugal

segunda-feira, 26 de maio de 2025 às 07:36:00 WEST
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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26837: Convívios (1030): Crispins & Crisóstomos + Amigos & Camaradas da Guiné, Convento do Varatojo, Torres Vedras, domingo, 25 de maio 10h00 (João e Vilma Crisóstomo, Nova Iorque)


Torres Vedras > Mosteiro de Santo António do Varatojo > Claustro > "O Mosteiro de Santo António do Varatojo foi fundado por D. Afonso V em 1470, como cumprimento de uma promessa que o monarca havia feito a Santo António, pedindo auxílio para as campanhas do Norte de África. O rei compraria a quinta que posteriormente constituiu a cerca do mosteiro, oferecendo-a à comunidade de franciscano deslocados do Convento de São Francisco de Alenquer para habitarem o novo cenóbio. Em 1474 as obras estavam quase terminadas, pelo que em Outubro desse ano os frades inauguraram o espaço. (...). Classificiado como MN. Monumento Nacional em 1910" 

(Fonte: Património Cultural | DGPC)

Foto: Cortesia da RHLT - Rota Histórica das Linhas de Torres


1. O João e a Vilma estão em Portugal, depois de uma estadia na Eslovénia, em mais extamente em Brestanica, terra da Vilma. 

Regressam a Nova Iorque no dia 3 de junho. Mas até lá ainda querem estar com os "primos" Crisóstomos e Crispins, no dia 25 deste mês, domingo. 

Marcaram encontro no convento de Santo  António do Varatojo, no concelho de Torres Vedras (*):

(...) Depois da Missa das 10.30 AM  de domingo,  dia 25 de maio, reunimo-nos no claustro para  um abraçø.  Era para ser mesmo só um abraçø , sem nada mais. Mas  do Varatojo mesmo ofereceram-me: se quisermos, que podem pôr lá  uma ou duas  mesas para um refresco etc…

 Por isso vou aproveitar: eu vou lá pôr um “alguidar” de salada de fruta , uns biscoitos e um refresco qualquer . E se alguém quiser trazer algo "para compartilhar” …


Estou a pensar  pôr no recinto de  entrada  (onde tem a campainha) uma  mesa para “recolha” , para o caso de alguém querer trazer alguma coisa não ter de o levar para dentro da Igreja….  

Isso não impede que quem quiser "mais e melhor" pode ir almoçar aos restaurantes por ali perto" (...)

 2. O convívio é aberto aos "amigos e camaradas da Guiné" (**), como já tem acontecido noutros anos, e nomeadamente o último, em 2018 (***) . Eis a última mensagem, de ontem  que o João me mandou:

Data - quinta, 22/05/2025, 06:47

(...) Fui ontem (quarta feira ) ao Convento de Varatojo para acertar “logísticas” uma vez que vai lá estar também um outro grupo no mesmo dia 25. Vai haver muita gente, mas ”arranjei tudo” …e está tudo tudo certo.

Importante:

A maneira mais fácil para entrar/chegar ao Convento (e também para estacionar) é entrar pelo portão grande ( que vai estar aberto a partir das 09.30 AM) por onde se tem de passar (único acesso para carros) ao chegar ao Convento.

Desse estacionamento há acesso fácil para o claustro e Igreja. Desta maneira evita-se o uso dum conjunto de escadas (muitos degraus e difíceis) a quem quiser entrar pela porta principal no lado da frente.

Permito-me sugerir que cheguem cedo. A Missa é às 10.30 AM , mas vai haver muita afluência: para estacionar e para se conseguir um "lugar sentado” é mesmo preciso chegar cedo, se possível antes das 10.00 AM.

Vou tentar ligar( já tentei…) mas o meu telefone mostra sempre as chamadas como provenientes da Cochichina (Polónia, Chipre, Inglaterra…) e as pessoas não apanham…

Aguardo com antecipação...
Um grande abraçø, João.



3. Como chegar ao Convento do Varatojo ?

Ver aqui no Google Maps
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 10 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26669: Tabanca da Diáspora Lusófona (32): Encontros em 25 de maio (Convento do Varatojo, Torres Vedras) e 29 (Tabanca da Linha, Algés) (João Crisóstomo, régulo)

(***) Vd. poste de 24 de setembro de 2018> Guiné 61/74 - P19039: Convívios (875): Paradas Party, do João Crisóstomo: 16 de setembro de 2018... Foi bonita a festa, pá!