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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22763: O que é feito de ti, camarada? (14): Jacinto Cristina, o padeiro da Ponte Caium, 3.º Gr Comb, CCAÇ 3546 (Piche, 1972/74)...Viúvo, acaba de fazer 72 anos, está reformado como industrial de panificação... e abriu conta no Facebook.


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7

Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Setor de Piche > Ponte sobre o Rio Caium > CCAÇ 3546 (1972/74) >  Destacamento da Ponte Caium, guarnecido pelo 3º grupo de combate, "Os fantasmas do leste",  de que fazia parte o nosso amigo e camarada Jacinto Cristina, natural de Figueira de Cavaleiros, Ferreira do Alentejo, 72 anos, feitos no passado dia 14 (*). 

Soldado atirador de infantaria, foi mobilizado para a Guiné, casado e pai de um filha pequena,   foi um "sem-abrigo", viveu um ano e tal em cima de um tabuleiro da Ponte Caium, com a G3 a seu lado... 

É membro da nossa Tabanca Grande desde 24/9/2010, tem cerca de 4 dezenas de referências no nosso blogue. Vive em Figueira de Cavaleiros, Ferreira do Alentejo, reformado de padeiro e viúvo.

Fotos: © Jacinto Cristina (2010). Todos  Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. O que é feito deste camarada (**)  que ficou "famoso" por bater o recorde de permanência no destacamento da Ponte de Caium ?

A ponte, a padaria e o padeiro... O forno foi construído na parte inferior da ponte... Como o espaço era acanhado, tudo se aproveitava... O forno e a cozinha ficavam do lado esquerdo, no sentido Piche-Buruntuma (Foto nº 1)...

De costas, em tronco nu, vê-se o Manuel da Conceição Sobral (que vive hoje em Cercal do Alentejo, Santiago do Cacém), e era o ajudante de padeiro. O Jacinto Cristina, o padeiro, está a enfornar (Foto nº 1)...

No destacamento da ponte de Caium (Foto nº 6) estava um grupo de combate, à época pertencente à CCAÇ 3546 (Piche, 1972/74). O Sobral e o Cristina faziam reforço das 4 às 6 da manhã. Por volta das 5h/5h30, um deles ia amassar a farinha (12 kg / dia)... O outro ficava de reforço até às 6. Depois das seis, até às 8h/8h30, ficavam os dois a trabalhar. Às 9h já havia pão fresco... 

Todos os dias coziam. Tinham um stock de farinha que dava para um mês. Faziam uma média de 30 pães de 400 gramas, por dia. Como bons tugas, os camaradas que defendiam a ponte, adoravam pão!... O resto do dia os padeiros descansavam, ou jogavam à bola, ou brincavam no rio, quando levava água... Tabanca só havia a 3 km dali.

O Sobral era o apontador do morteiro 81 e o Cristina o municiador. Portanto, uma parelha completa!... Depois na "padaria", trocavam de papeis...Também havia um morteiro 10,7, ao cuidado do Pinto e do Algés. O 81 ficava do lado direito, à saída da ponte, no sentido de Buruntuma. O 10,7 ficava no lado esquerdo, junto ao paiol, também no sentido de Buruntuma... Mais à frente estava o 1º cabo Torrão, apontador da HK 21 (irá morrer na emboscada de 14 de Junho de 1973, na estrada Ponte Caium - Piche). Também havia o morteiro 60 e a bazuca 8,9.

O Cristina (eu trato-o sempre por Jacinto, pai da minha querida amiga Cristina Silva, enegenheira e empresária,  e sogro do meu querido amigo, o médico madeirense Rui Silva, não o  posso tratar por "doutor" que ele vai aos arames...)  tornou-se de tal maneira imprescindível (por causa do "pão nosso de cada dia") que, além de municiador (e apontador, quando necessário) do morteiro 81, ficou na ponte de Caium 14 meses!!!... (Em rigor, 13, se descontarmos o glorioso mês de férias, em abril de 1973, em que veio a casa para estar com a mulher e a filha; com ele, de férias, vieram também o Pinto, o Charlot e o Algés; no avião da TAP, uma alegria!...Já não se lembra de quanto pagou... Uma fortuna para um soldado, para mais casado e pai de filha..."Seis contos, para aí", diz-me ele.)

Diziam que o pão da dupla Cristina-Sobral era o melhor casqueiro da Zona Leste... Na foto nº 2,   o Jacinto está varrer e a limpar o forno... Na foto nº 3, está a fazer um petisco, ou não fosse ele um alentejano dos quatro costados... Na foto nº 4, está a barbear-se... Mesmo com o metro quadrado mais caro da Guiné, nas "suites" da Ponte Caium não faltava nada (Foto nº 5)... O chuveiro era um bidão de 200 litros, furado...

Terrível foi aquele período de um mês (entre meados de maio e junho de 1973) em que o destacamento esteve sem reabastecimentos, sem farinha, sem pão... Por que a fome era negra, meteram-se a caminho de Piche, no Unimog, a 14 de junho de 1973, tendo sofrido uma brutal emboscada (que não era paraceles..
) e em que morreram o 1º cabo apontador de metralhadora David Fernandes Torrão, e os soldados atiradores Carlos Alberto Graça Gonçalves ("Charlot"), Hermínio Esteves Fernandes e José Maria dos Santos...

Disse-me o Jacinto Cristina (que ficou na ponte a tomar conta do seu morteiro 81), que os corpos foram cortados em quatro, com rajadas de Kalash... O bigrupo do PAIGC (onde foram referenciados cubanos) levou cinco armas (incluindo a do furriel que foi projectado com o impacto do RPG7, juntamente com o sold cond auto Rocha, o Florimundo ).

Uns meses antes, em 19 de Fevereiro de 1973, tinha morrido o fur mil op esp Amândio de Morais Cardoso, na sequência da desmontagem de uma armadilha de caça. Essa cena passou-se debaixo dos olhos do Cristina que se salvou por um triz, ao pressentir o perigo.

Na foto nº 5, vê-se o tabuleiro da ponte por onde passava a estrada Piche-Buruntuma,,, A padaria ficava em segundo plano do lado esquerdo... A foto deve ter sido tirada no dia dos anos do Sobral, em março de 1973, a avaliar pelos dois cabritos que estão junto ao "burrinho" (o Unimog 411)... Tinham sido comprados na tabanca fula, que ficava a nordeste da ponte, a 3 km, e onde residiam as lavadeiras...

Soldado atirador, o Cristina era, como já dissemos, municiador do morteiro 81. Mas, uma vez que Piche ficava longe e era preciso fazer pão todos os dias, aprendeu a arte de padeiro (que depois seria o seu ganha-pão, em Figueira de Cavaleiros, Ferreira do Alentejo, onde vive, hoje já refiormado; durante anos, teve um negócio próprio na área da panificação; passei várias vezes pela casa e padaria, e trazia para Lisboa o seu pão feito na hora; pude, pois, comprovar que o seu "casqueiro" era, de facto, o melhor da região).

Como se percebe pelas fotografias, as estruturas da ponte foram aproveitadas ao milímetro...

Na foto nº 6 (s/d, tirada na época seca, em 1973), o destacamento é visto da margem esquerda do Rio Caium, a sul da estrada, no sentido Buruntuma-Piche. Segundo o Carlos Alexandre (, de alcunha, "Peniche"), ao examinar melhor uma imagem destas que lhe mandei, com maior resolução, vê-se que,  à entrada do tabuleiro, estão dois camaradas que parecem ser o Cristina e o Sobral.

Um novo troço da estrada Piche-Buruntuma estava então em construção, a cargo da Tecnil. De Nova Lamego a Piche já se ia, há muito, em estrada asfaltada. Daí talvez este desvio, contornando a pontes.  O desvio é visível (parcialmente, em primeiro plano) na foto nº 6.

Na foto nº 7, pode-se ver um aspecto dos pilares da ponte... O Cristina, mais um camarada, na "hora do recreio" (ele não se recorde do nome)... Ali no rio Caium, naquela improvisada jangada, poderiam dar largas à sua imaginação de marinheiros e aventureiros... Na época seca, o rio levava pouca água... O abastecimento de água era feito mais longe, de Unimog, com segurança,

Na época seca, o rio Caium ficava seco (ou reduzia-se a um pequeno charco à volta da ponte). Este rio é um afluente do Rio Coli, que fica a sul da estrada Nova Lamego-Piche-Buruntuma e serve de linha fronteiriça entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri. (***)

Entre o destacamento e a fronteira era "terra de ninguém" mas onde o PAIGC podia movimentar-ser à vontade.

Foto nº 8


Foto nº 9

Ferreira do Alentejo  > Figueira de Cavaleiros >  2021 > O Jacinto Cristina, agora reformado, ainda vai fazendo pão  para a a família e os amigos... Fotos da sua página no Facebook.

Fotos (nºs 8 e 9): © Jacinto Cristina (2021). Todos  Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Foto nº 10


Foto nº 11

Ferreira do Alentejo > Figueira de Cavaleiros > 14 de novembro de 2021 > O Jacinto Cristina e o genro, o médico Rui Silva....A foto nº 10  foi tirada pela filha, a engª Cristina Silva (que aparece na foto a seguir, nº 11.). Uma família feliz... Filha e genro vieram de propósito do Funchal para fazer uma surpresa no 72º aniversário do Jacinto...

Fotos (nºs 10 e 11): © Rui Silva (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


2. Há já uns tempos (, uns anos bons,) que o não vejo nem lhe falo ao telefone... Mas não nos esquecemos de lhe dar todos os anos os parabéns pelo seu aniversário, a 14 de novembro... 

Este ano eu estava no Funchal quando a filha, Cristina Silva (, membro da nossa Tabanca Grande),  e o genro, Rui Silva, se preparavam para vir fazer-lhe, na sua casa em Figueira de Cavaleiros,  uma surpresa!... E que surpresa!..

Eu fiz questão de me associar à festa, e o Rui Silva teve ocasião de lhe ler a mensagem e os versinhos que escrevi para o Jacinto... E que reproduzo aqui, mesmo já com duas semanas de atraso. (Apesar de sermos camaradas, ele é um pouco formal comigo, tratando-me por professor e por você... Fiz questão agora de começar a tratá-lo por tu, esperando que ele faça o mesmo comigo...)


Mensagem para o Jacinto Cristina, no seu dia de aniversário

Camarada Jacinto, os bravos da Guiné tratam-se por tu...E em dia de aniversário eu venho aqui desejar-te o melhor da vida. Sei que já não te apanho, muito menos no teu centenário.. E ainda pro cima de canadianas.Mas quero que sejas muito  feliz e tenhas boa saúde e o amor e a estima da tua família e dos teus amigo. Trata-me sempre muito bem as tuas princesas, a Cristina e a Sara [, a neta, a estudar em Inglaterra ]. E es um sortudo por teres arranjado um genro como o Rui Silva que tem um coração maior do que a terra dele. Felicidades tambémpara a tua  companheira que eu ainda não conheço.

Gostava de te voltar a ver em Figueira de Cavaleiros, em Lisboa ou na Lourinhã. Ou até no Funchal. Pode ser que um dia destes calhe...Para alegrar a tua festa, viu-te mandar uns versinhos que fiz no avião Lisboa-Funchal para a Cristina ou o Rui lerem...

Tanto tempo sem te ver,
Meu camarada Jacinto,
Já saudades de ti sinto,
'Tá na hora d'aparecer.

'Tá na hora d'aparecer.
Sempre foste hospitaleiro,
De Caium o milagreiro,
Qu'a muitos deu de comer.

Qu'a muitos deu de comer,
Lá na ponte de Caium,
Não faltando a cada um
O que todos queriam ter.

O que todos queriam ter,
Era o casqueiro p'la manhã,
Mesmo sem manteiga haver,
Lembrava o pão da mamã.

Lembrava o pão da mamã,
O teu Alentejo querido,
Na alma vieste dorido,
Da guerra em terra pagã.

Da guerra em terra pagã,
Resta a camaradagem,
Mas p'ra próxima viagem,
Tens que vir à Lourinhã.

Daqui do Funchal bebemos um copo à tua saúde,
e dos teus queridos que estão aí à tua mesa.
Luís (e Alice), 14 nov 2021.

Comentário do Rui Silva:

Lindo! Obrigado...E missão cumprids. O seu gentil texto e o poema comoveram o Jacinto,
como se pode  apreciar nas fotos que vos enviei por Whatsapp. Deram um toque muito pessoal e amigo a esta singela festa... Ele adorou, bem haja, uma vez mais... Rui
____________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de novembro de  2021 > Guiné 61/74 - P22717: Parabéns a você (2004): César Dias, ex-Fur Mil Sapador Inf da CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa e Mansabá, 1969/71); Jacinto Cristina, ex-Soldado At Inf da CCAÇ 3546/BCAÇ 3883 (Piche e Camajabá, 1972/74) e Maria Arminda Santos, Ex-Tenente Enfermeira Paraquedista (1961/1970)

(***) Vd. poste de 24 de setembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7033: Álbum fotográfico de Jacinto Cristina, o padeiro da Ponte Caium, 3º Gr Comb da CCAÇ 3546, 1972/74 (1): O melhor pão da zona leste...

domingo, 10 de janeiro de 2021

Guiné 61/74 - P21756: (In)citações (176): Nós, os "dinossauros" do blogue e o novo "annus horribilis" de 2021: queremos continuar a ser um blogue de partilha de memórias e de afectos, no fundo um "grupo de ajuda mútua"... Afinal, os velhos combatentes podem ser destruídos, mas nunca derrotados, parafraseando o protagonista de "O Velho e o Mar" (José Belo / Luís Graça)






Vistas da Tabanca da Lapónia


Fotos (e legenda): © José Belo (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Mensagem de José Belo (, régulo da Tabanca da Laponia)

Date: terça, 5/01/2021 à(s) 11:15
Subject: Perguntas de subjetividades feitas
 
Caro Luís 

Perguntas ao ano que passou,  procurando respostas construtivas no ano que se inicia (*). 

O que levou a que tantos Camaradas que, com os seus muito interessantes textos e comentários, por vezes acalorados mas vivos, tenham terminado de o fazer?

Sem citar nomes de entre os mais "clássicos" representantes de mui dísparas opiniões, foram parte importante da dinâmica do blogue.

Silêncios e distanciamentos que se fazem notar.

Obviamente os anos passam, os problemas de saúde vão aumentando, e a situação de isolamentos vários do dia a dia actual também são factores importantes

Mas "estrangular" o meio de contacto que é este blogue,  em nada vem ajudar o anteriormente apontado.
Muito pelo contrário, isolando-nos cada vez mais nos nossos "retiros" de conveniência, sejam eles geográficos ou comunicativos, acabamos todos por perder algo de nós próprios.

Algo que mais não é que as nossas experiências comuns na guerra da Guiné que, a seu modo, vieram formar as nossas vidas.

Um abraço do J. Belo

2. Comentário do editor LG:

A escassos 3 meses de completar 17 (dezassete!) anos de existência, em 23/4/2021, o Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné corre o risco de se tornar um blogue de... "dinossauros"!... Uma palavra, de resto, que nada tem de depreciativo ou pejorativo: dinossauro (do grego deinós, -ê, -ón, terrível, horrível + - saûros, -ou, lagarto) é algo ou alguém que mete respeito ou merece consideração pela sua antiguidade, sabedoria, experiência, resiliêmcia, capacidade de sobrevivência...

Este ano, e quando o início da guerra colonial, ou guerra do ultramar, ou guerra de África (como cada um quiser chmar-lhe), fizer sessenta anos (1961-2021), o nosso blogue ainda estará cá, espero bem!, para ajudar os últimos soldados do império a exorcizar os seus fantasmas...

Blogoterapia... A palavra ainda não foi grafada nos nossos dicionários. Mas tem já cerca de 270 referências no nosso blogue... Se calhar devia ter mais: afinal o que fazemos aqui todos os dias é isso mesmo, é blogoterapia, é partilharmos memórias (e emoções) através do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné...

Sem querer fazer concorrência (desleal) aos "psis" (psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas, e eu até tenho três na família...), diria que o nosso blogue é também um "grupo de ajuda mútua" (em inglês, "mutual aid group")... É um grupo de partilha de informação, conhecimento, vivências, histórias de vida, memórias, emoções, cores, sons, sabores... e saudade!

Faz-nos bem ?... Mal não nos faz (desde que o usemos com conta, peso e medida, sabendo que há mais vida para lá das redes sociais, e que é importante igualmente os nossos convívios e encontros, de que estamos, infelizmente,  arredados há 10 meses por causa da pandemia de Covid-19).

Ainda ontem a nossa amiga aniversariante e grã-tabanqueira Cristina Silva, filha do nosso camarada Jacinto Cristina, escrevia este comentário que nos sensibiliza a todos e que também nos define, com propriedade: 

"Meu querido amigo Luís! Foi com grande emoção que li as palavras que me dedicou, no meu aniversário! Sabe, o meu amigo, que eu sou uma pessoa de afectos e, como tal, com este seu gesto não só me sensibilizou como me encheu o coração de alegria! Com grande orgulho, pertenço a esta comunidade de gente boa." (**)

Pois, Zé Belo, cá vamos... Blogando e andando (era o título de uma série do nosso camarada JERO, o último monge de Alcobaça, que agora anda mais confinado) ... Já a Blogpoesia, a caminho das 770 referências,  bem se esforça por humanizar a nossa caminhada pela picada da vida, cada vez cheia de minas e armadilhas... 

Também. sem falsa modéstia, nos orgulhamos de ter dado novos blogues e novas tabanncas ao mundo... E, provavelmente aí megalómanos, ou portugueses de Quinhentos, continuamos a achar que O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (130 referências).

Também vamos Facebook...ando (cerca de 100 referências) mas o Facebook não é o nosso forte, ou a nossa praia...Não é o melhor sítio para se estar com os amigos e camaradas, na medida em que também há  muita gente, ruidosa e até indesejável,  à volta, a meter-se em bicos de pés ou a fazer caretas para a câmara. 

As estórias (e temos centenas delas...) são, essas, sim,  o nosso forte. Mas dá trabalho alinhavar uma estória e submetê-la à crítica dos leitores. Mesmo assim, o nosso blogue já ajudou dezenas de camaradas a publicar o seu primeiro livro... 

Há as estórias e as histórias, e com elas lá vamos remendando a teia, esburacada, da nossa memória. Por que cada um viu, viveu, ouviu, experimentou, sofreu, reteve, interiorizou, gravou... apenas uma parte, sempre ínfima, da realidade. E os olhos, os "óculos", com que chegámos a Bissau e vimos a Guiné e a guerra, eram de muitos feitios e muitas cores.... Não tem mal, no final, o nosso caleidoscópio é muito mais feérico, mágico e divertido... 

O blogue ajudou-nos a ver que a Guiné e a guerra não podiam ser vistas a preto e branco, de um lado e do outro lado do combate (para usar uma expressão cara ao Jorge Araújo)... Eu, pessoalmente, confesso que sei hoje muito mais da Guiné e da guerra do que sabia quando regressei a casa, em 17/3/1971, a bordo do T/T Uíge... E regressei, "são e salvo", com a promessa de rapidamente tudo esquecer... Acabei, feliz ou infelizmente, por quebrar a promessa... Afinal, "o criminoso volta sempre ao local do crime",,,

Que é que queres que te diga mais, ó luso-sami, Zé Belo, perdido  pelas  tundras, montanhas e florestas da terra dos samis ?... Para já, foi bom ter-te conhecido a ti e a muitas camaradas que por aqui têm passado, e um parte deles  espalhada, como tu, pelas sete partidas do mundo. E vão continuar a passar, "devagar, devagarinho", proque  afinal devagar é que se vai ao longe... 

Dito isto, espero que no novo "annus horribilis" de 2021,  se continue a:

 (i) refrescar a Tabanca Grande, com a entrada, no mínimo, 2 novos grã-tabanqueiros por mês (de preferência, ainda com "prazo de validade"); 

(ii) publicar , no mínimo, 3 postes por dia; 

(iii) produzir, no mínimo, quatro comentários em média por poste; 

(iv) registar duas mil ou mais vizualições de páginas por dia...

(v) ser um "blogue de afectos" e uma "comunidade de gente boa"...

Se conseguirmos manter a nossa "performance", como até aqui, pese embora o efeito da idade, das mazelas,  das vicissitudes da vida, das desilusões e das canseiras, isso quer dizer que o nosso blogue ainda está vivo e recomenda-se... 

Afinal, os velhos combatentes podem ser destruídos, mas nunca derrotados, parafraseando o velho pescador de "O Velho e o Mar", do Ernest Hemingway (1952).   Quero eu dizer: podem "confinar-nos", podem relegar-nos para o "lixo da História", podem passar por cima de nós sem pedir-nos licença, pode a vida fazer-nos mil e uma tropelias, mas não podem roubar-nos as nossas memórias, as boas e as más... Claro que convém sacá-las do limbo da memória, antes que chegue o sacana do Alzheimer ou outra demência crónica degenerativa...(**)

_____________

Notas do editor:

(*) Vd. também postes de:

4 de janeiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21732: O nosso blogue em números (66): continuamos vivos: no "annus horribilis" de 2020 publicámos 1202 postes, valor que está dentro da média anual dos últimos
seis anos

5 de janeiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21735: O nosso blogue em números (67): no "annus horribilis" de 2020, o número de visualizações de páginas foi de cerca de 800 mil, tendo atingido um total de 12,4 milhões

6 de janeiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21740: O nosso blogue em números (68): em 2020, no "annus horribilis" da pandemia de Covid-19, tivemos uma média de 4,5 comentários por poste (num total de 5410 comentários em 1202 postes)

7 de janeiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21744: O nosso blogue em números (69): No mundo globalizado, fomos vistos em muitos países, com natural destaque para Portugal (41%), EUA (25%) e Brasil (6%)...Cabo Verde e a Guiné-Bissau, infelizmente, ainda não aparecem no Top 20... São dois pequenos países, de resto com taxas de penetração da Internet desiguais: 63,3% e 12,7%, respetivamente

sábado, 9 de janeiro de 2021

Guiné 61/74 - P21753: Manuscrito(s) (Luís Graça) (196): Parabéns, Cristina Silva, filha do Jacinto Cristina, um dos bravos da Ponte Caium... Que as filhas dos nossos camaradas, também nossas filhas são...

 

Ferreira do Alentejo > c. 1973 > Cristina Silva, quando pequenina, folheando o álbum fotográfico do seu pai. Jacinto Cristina, na altura um dos bravosque guardava a Ponte de Caium... 

Como eu costumo lembrar, o  Jacinto Cristina (Sold At Inf, CCAÇ 3546, 1972/74), membro da nossa Tabanca Grande, industrial de panificação, reformado, a viver em Figueira de Cavaleiros, Ferreira do Alentejo, foi, como muitos de n+os,  um "sem-abrigo na Guiné", viveu um ano e tal em cima de um tabuleiro da Ponte de Caium, com o motteiro 81, de que era municiador a seu lado... 

Além disso, também foi, por força da necessidade,  o padeiro do destacamento... E tinha esta menina linda à sua espera, tal como a sua Goretti (entretanto, infelizmente  falecida há mais de três anos). 

A Cristina, engenheira, mãe da Sara, esposa do meu amigo e médico do trabalho, o funchalense  dr. Rui Silva, é empresária na região autónoma da Madeira, sócia da empresa Ergoram Lda. 

Faz hoje anos. Para além de ser uma amiga de família, de há muitos anos, tem igualmente um lugar sentado, à sombra do nosso poilão. Foi uma das primeiras filhas de camaradas nossos a abrir o seu coração no nosso blogue.

 Deizei-lhe, na sua página do Facebook, estes versinhos singelos (*), com que eu e a Alice nos qusemos associar, à distância  à sua festa de aniversário. Um chicoração para ela. Um alfabravo para o nosso camarada Jacinto Cristina de quem a filha disse, aqui há uns anos atrás: "O meu pai é o meu herói" (*)



Cristina Silva, foto de perfil 
(com a devida vénia...)


Parabéns, Cristina!

A q’rida amiga Cristina,

Nascida a nove de janeiro,

Volta hoje a ser menina,

Lembra-lhe o seu companheiro.

 

Lembra-lhe o seu companheiro,

Que adora aniversários:

“Por amor, não por dinheiro,

Tornámo-nos empresários”.

 

Volta hoje a ser menina,

Com saudades do Alentejo,

“Ficaste-me na retina,

Foi aí que te roubei um beijo.”

 

Nascida a nove de janeiro,

Vive agora no Funchal:

“Quem do amor é prisioneiro,

Em parte nenhuma está mal”.

 

A q’rida amiga Cristina,

De uma princesa é mãe,

Tinha a sina de ser rainha,

… E nossa amiga também!

 

Alfragide, 9 de janeiro de 2021

Um dia feliz, e um Ano Novo melhor que o Velho

Muita saúde e longa vida,  que a Cristina merece tudo!

Alice & Luis

__________________

Notas do editor:


(*) Vd. poste de 12 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14601: Blogoterapia (269): O meu pai é o meu herói (Cristina Silva, filha do Jacinto Cristina, o "padeiro da ponte Caium", ex-sold CCAÇ 3546. Piche, 1972/74)

(**) Último poste da série > 2 de dezembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21604: Manuscrito(s) (Luís Graça) (195): In Memoriam: Eduardo Lourenço (1923-2020), pensador maior da nossa história, da nossa cultura, da nossa identidade como povo

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Guiné 61/74 - P20494: Feliz Natal de 2019 e Bom Novo Ano de 2020 (16): Augusto Mota (Brasil), António Graça de Abreu, Cristina Silva (filha do Jacinto Cristina), João Azevedo / Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes, João Sacôto, José Colaço, Lucinda Aranha, Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes



1. Mandaram-nos boas festas, por email ou telemóvel, por estes dias, mais os seguintes camaradas e/ou amigos/as, aproveitando também para fazer "prova de vida":

António Graça de Abreu, Cristina Silva (filha do Jacinto Cristina),  João Azevedo / Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes,  João Sacôto, José Colaço e Lucinda Aranha Antunes.



2. Mensagem do Augusto Mota

[ex-1º cabo, Grupo Material e Segurança Cripto (Bissau, QG/CTIG, 1963/66); viveu em Bissau até 1974, e depois no Brasil, até hoje; natural do Porto, tem a dupla nacionalidade: é o nosso grã-tabanqueiro nº 726, desde 6/9/2016; tem 7 referências no nosso blogue] 


Amigos!

Muito tempo se passou desde que contatei vocês. Infelizmente as vicicitudes do dia a dia não têm permitido mais atenção para acompanhar vossa causa. Enfim...


Ainda não é hoje que lhes vou dar notícias mais concretas, mas pelo menos quero desejar-vos UM BOM NATAL e MELHOR ANO NOVO!!!!
Tudo de bom para vocês.





3. Mensagem do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes:

O Núcleo  de Ponte de Lima da Liga  dos  Combatentes, aproveita esta quadra natalícia, para desejar um SANTO NATAL e que NOVO ANO traga saúde e Bem Estar.


A Direcção

Manuel Oliveira Pereira
António Mário Lopes Leitão
Leonardo Costa Gonçalves
____________

Nota do editor

Último poste da série de 24 de Dezembro de  2019 > Guiné 61/74 - P20493: Feliz Natal de 2019 e Bom Novo Ano de 2020 (15): António Marques Lopes, Cor Art DFA Ref, ex-Alf Mil Art da CART 1690; Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208; José Firmino, ex-Soldado At da CCAÇ 2585; Luís Fonseca, ex-Fur Mil TRMS da CCAV 3366 e Mário Migueis da Silva, ex-Fur Mil Rec Inf

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19866: Manuscrito(s) (Luís Graça (155): (i) "as noites" (2010), de Teresa Klut, "que mora numa ilha"... poemas escolhidos; (ii) fotomontagem: para o Rui, a Cristina e a Sara,que moram na mesma ilha


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3

Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7



Foto nº 8

Foto nº 9


Foto nº 10


Foto nº 11


Foto nº 12


Foto nº 13


Foto nº 14


Foto nº 15


Foto nº 16


Foto nº 17


Foto nº 18


Foto nº 19

Algures numa ilha... Talvez o leitor queira pôr-lhe um nome...

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição:: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Alice e Teresa. Foto: Luís Graça (2019)
1. Seleção de alguns poemas de "as noites"(2010, 85 pp. ), cortesia da autora, Teresa Klut, "que mora  numa ilha" e vai ser avó da nossa neta:

fui-me afastando da casa
seguindo um odor que conhecia
cheguei ao mar doce e longe
da casa que não partia

(p. 11)


r/c a

Revolvo a terra das minhas flores cansadas.

A Terra é a profunda alma de todas as coisas.
Apenas um breve intervalo separa os corpos:
a terra que suporta os vivos
é a terra que guarda os mortos.

(p. 23)

4º b

Ando pela cidade demorada. Deixei-me ficar
para trás perdida na esquina que me perdeu
sou notícia de mim.

suave, muito bela e muito bela
corro para os sapatos cor-de-rosa carmim.

(p. 39)


1º a

Não me olhas.
Tens medo
deste lugar
onde te irias perder.
Um dia, de noite
vais-te lembrar de um gesto meu.

Foi pena, dirás.

Pois foi.

(p. 57)


águas.furtadas
tudo serve para guardar segredos

(p. 65)

Como esperas pela resposta se nem sabes a pergunta ? (...)

(p. 82)


Rui  Silva, Cristina Silva e Sara. Foto: Alice Carneiro (2019)
2.  Para o Rui, a Cristina e a Sara que também moram na mesma ilha:

a felicidade está  onde a gente a põe
mas a gente nunca a põe onde  está

se estás numa ilha procuras terra firme
se estás em terra avias-te no mar

é bom que exista o céu
para quando se está num beco sem saída

na água de mares,
não procures cabelos para te agarrares

sonhar alto trabalhar no duro e nunca morrer na praia
quem disse que os provérbios populares eram o ópio do povo ?

a ferrugem gasta o ferro
e o cuidado o coração

a amizade não tem contabilidade organizada
mas tem deve-e-haver

muita saúde e pouca vida
porque Deus não dá tudo

muita saúde e longa vida
porque os amigos... merecem tudo

luís e alice
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Nota do editor:

Último poste da série >  22 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19708: Manuscrito(s) (Luís Graça) (154): Viva o compasso pascal em visita à Tabanca de Candoz

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15502: Tabanca Grande (479): José Fernando Estima, de Aguada de Cima, Águeda, ex-fur mil, CCAÇ 3546 / BCAÇ 3883 (Bissau, Bolama, Piche, Cambor, Canquelifá, Dunane, Ponte Caium, Camajabá, 1972/74)... Grã-tabanqueiro nº 708... quase cinco anos depois de um primeiro (e único) contacto telefónico


Foto nº 1





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Foto nº 11


Fotos:  © José Fernando Estima (2015). Todos os direitos reservados [Edição: LG]



1. Mensagem do nosso leitor e camarada José Fernando Estima, com data de 13 do corrente:

Sou ex-combatente,  fur mil José Fernando Estima,  da CCaç 3546 / BCaç 3883 [, 1972/74].  E,  como prometi ao Luis Graça há tempos,  sou a enviar algumas fotos da minha passagem por terras da Guiné, nomeadamente, Bissau, Bolama, Piche, Cambor, Canquelifá, Dunane, Ponte Caium, Camajabá.

Presentemente, estou reformado tendo trabalhado sempre na indústria,  ora como desenhador, ora como encarregado geral (Portugal e África do Sul).

Cumprimentos a todos os camaradas. Sempre ao dispor.

PS - Luis, sou aquela pessoa que te contactou por telefone há uns tempos (*)  e falamos acerca do teu amigo e meu camarada Jacinto Cristina, padeiro em Ponte Caium. Se quiseres,  na próxima mando mais fotos , pois tenho muitas (**). Um forte abraço.


2. Resposta do editor LG:

Camarada Estima, és bem vindo à Tabanca Grande!... Vou fazer a tua apresentação. Passas ser o nosso grã-tabanqueiro nº 708...

Como vês, já somos mais do que um batalhão. Vou dar conhecimento da tua presença à malta da tua companhia, registada no nosso blogue:

 (i) Jacinto Cristina, de Ferreira do Alentejo (representado pela sua filha, a engª Cristina Silva, que vive na Madeira; o Jacinto não tem email); 

(ii) Carlos Alexandre, de Peniche (, aliás, era conhecido pelo "Peniche", a última vez que falei com ele ao telefone, trabalhava nos estaleiros navais da sua terra); 

e (iii) Florimundo Rocha, de Alagoa, Algarve (também representado pela filha, Susana Rocha)...


Todos eles eram do 3º Gr Comb, "os fantasmas do leste"... Vão, por certo, ficar felizes por terem notícias tuas...

Quanto ao teu telefonema, já tem uns aninhos (*): deve ter sido em fevereiro de 2011... Na altura disseste-me que eras natural de Águeda, e que  trabalhavas em Aguada de Cima, mesmo junto ao Restaurante Vidal, um dos restaurantes de referência dos apreciadores de leitão. Deves conhecer os nossos camaradas da tua terra, Paulo Santigo e Victor Tavares...

Também, me pediste, nessa ocasião,  a tua entrada formal na nossa Tabanca Grande. Ficaste de pedir ajuda, a um dos seus filhos ou filhas, para digitalizar fotos do seu álbum. Pediste-me t6ambém para mandar um abraço à malta da tua companhia e do seu batalhão, extensivo a toda a Tabanca Grande. Demoraste uns aninhos, mas aqui estás!... Que sejas bem vindo!

Quanto às fotos do teu álbum, que dizes ter muitas, vai mandando, de preferências com legendas (data, local, etc.). Os créditos fotográficos serão sempre teus. Mandam as fotos digitalizadas com boa resolução. As que mandaste não estão más, mas podiam ter o dobro da resolução... E vieram sem legendas... Nas fotos nº 1 e 2, deves estar tu... Será que eras de arnas pesadas de infantaria ?  As fotos nº 4 e 5 dizem respeito ao obus 14... Estava em Piche ?... As fotos nº 6 e 7 parecem-me ser da ocasião em que a TECNIL, que estava a fazer a estrada de Piche-Buruntuma, sofreu um ataque com mortos e destruição de viaturas... As fotos nº 8 e 9 dizem respeito a um canhão sem recuo, montado num jipe, que foi à vida... Qual a razão ? Rebentamento de mina A/C ? RGP 2 ou 7 ? Autoexplosão ?.. A foto nº 10 deve ser sido tirada num destacamento, depois de um ataque...

E diz-nos algo mais sobre ti e a tua companhia... De que grupo de combate é que eras, quando passaste pela Ponte Caium, o que fazes atualmente, etc. Ah!, e não te esqueças de me mandar um foto atual, tipo passe, e outra, do tempo da Guiné, para a malta te reconhecer... Já são muitos anos de distância...  Serás o nº 708, em termos de antiguidade na Tabanca Grande: és o último que acaba de entrar...

Desejo-te boas festas para ti e toda a família. Muita saúde, feliz Natal. Luís Graça e demais editores e colaboradores.

3. Saudação da Cristina Silva, em nome do pai, Jacinto Cristina, com data de ontem:

Olá, meu amigo, Luís Graça!!

Espero que esteja bem, junto de toda a família!

Que bom ter notícias de mais um camarada da Guiné! Espero que em breve nos juntemos todos, a uma mesa portuguesa. com certeza, para estarmos e recordarmos...

Um grande beijo.

Cristina
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 8 de fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7742: O Nosso Livro de Visitas (106): José Fernando Estima, natural de Águeda, ex-Fur Mil, CCAÇ 3546/BCAÇ 3883, Piche, Cambor (1972/74)