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domingo, 4 de setembro de 2022

Guiné 61/74 - P23586 Os nossos camaradas guineenses (47): Tala Biu Djaló, ex-alf 2ª linha, cmdt Pelotão de Milícias (Bedanda, 1965/69), e ex-fur graduado 'comando, 1ª CCmds Africanos (Fá Mandinga, 1969/70), desaparecido em Conacri, em 22/11/1970, no decurso da Op Mar Verde (Hugo Moura Ferreira, ex-alf mil, CCAÇ 1621, Cufar, e CCAÇ 6, Bednda, 1966/68)




Tala Biu Djaló, ex-fur graduado 'comando', 1ª Companhia de Comandos Africanos. Pertencia ao Gr Com do alf graduado 'comando' João Benjamim Lopes, que ficou retido em Conacri, em 22 de novembro de 1970, no decurso da Op Mar Verde. Terá sido depois fuzilado, juntamente com todo o grupo.

Originalmente, o Tala Dajló era alf de 2ª linha, comandante do Pelotão de Milícias, de Bedanda, ao tempo do último comandante da 4ª CCAÇ e primeiro da CCAÇ 6,  cap inf Aurélio  TRindade (Bedanda, 1965/67).

Fotos ( e legendas): © Hugo Moura Ferreira (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Hugo Moura Ferreira
1. Mensagem de 30/8/2022, 0h56, do veterano da Tabanca Grande, Hugo Moura Ferreira, ex-alf mil inf, CCAÇ 1621, Cufar, e CCAÇ 6, Bedanda, 1966/1968)
 
Verifiquei que, no poste colocado em 29Ag22 (Guiné 61/74 - P23565) (*), dás como em falta uma imagem do meu saudoso amigo Tala Biu Djaló. Sendo assim, aqui te envio uma imagem dele.

Abraço e dispõe para aquilo que aches que eu possa ser útil. Hugo Moura Ferreira (**)
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de:


segunda-feira, 25 de julho de 2022

Guiné 61/74 - P23460: Nota de leitura (1468): “A desmobilização dos combatentes africanos das Forças Armadas Portuguesas da Guerra Colonial”, por Fátima da Cruz Rodrigues, na revista Ler História, n.º 65 de 2013 (Mário Beja Santos)


1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 23 de Dezembro de 2019:

Queridos amigos,
Afinal, a historiografia contemporânea não virou as costas aos temas das guerras que travámos em África, este trabalho de Fátima da Cruz Rodrigues comprova que há investigação e não se recusam os temas mais delicados, no caso vertente a desmobilização dos combatentes africanos. Dir-me-ão que não há nada de novo debaixo do sol, mas reconheça-se que é um compêndio de factos e dados sem obliterações ou ambiguidades. No tocante à Guiné, é sabido que houve a tentativa de dar opção às tropas especiais para virem para Portugal, e não se iludiram os riscos de eles permanecerem na Guiné logo a seguir à independência. A generalidade teimou em receber salários até dezembro de 1974. Não se pode iludir que se entrou em luta política em Portugal e que a descolonização na Guiné constituiu um facto de importância menor, havia a descolonização em Moçambique e em Angola a fazer. As autoridades guineenses não respeitaram os Acordos de Argel, é do domínio público. Algo devia ter acontecido, depois de novembro de 1984, e sobretudo quando Nino Vieira mostrou as valas onde estavam os fuzilados, para reinstalar uma política de "paz e perdão", o que não veio a acontecer, e tomaram-se então iniciativas de organizações, como a Associação dos Comandos, que foram reais contributos para salvar vidas. Nada ganhámos em ter ignorado, nós próprios, em ter feito uma política de paz e perdão com toda a descolonização, mas isso é outra história.

Um abraço do
Mário



A desmobilização dos combatentes africanos das Forças Armadas Portuguesas

Beja Santos

A revista Ler História, n.º 65 de 2013, inclui um artigo de Fátima da Cruz Rodrigues intitulado “A desmobilização dos combatentes africanos das Forças Armadas Portuguesas da Guerra Colonial”. É um trabalho que nos permite deter uma visão de conjunto sobre a evolução da africanização da nossa guerra colonial e como ocorreu a desmobilização.

Atenda-se aos números avançados pela autora. “No ano que antecede o início da guerra, em 1960, eram 6500 os militares do Exército Português mobilizados em Angola. 5000 desses soldados pertenciam ao então denominado recrutamento local. Até ao final do ano de 1961, estes valores sofrem uma profunda transformação. Rapidamente se inverteu a proporção dos números dos soldados mobilizados em Angola. O número dos soldados africanos, que eram de 5000 no final de 1960, manteve-se o mesmo até finais de 1961, enquanto o número de soldados expedicionários aumentou de 1500 para 28 477. No final desse mesmo ano, a maioria dos soldados mobilizados nos três territórios pertencia ao recrutamento vindo de Portugal. Apenas 18,21% dos 49 422 soldados mobilizados, pertenciam ao recrutamento local”.

Recorde-se que no início da guerra houvera desconfiança quanto à africanização, temia-se que se dessem infiltrações de terroristas nas nossas Forças Armadas em Angola, ou mesmo deserções. Os anos passaram, a guerra prolongou-se e a africanização da guerra aconteceu. Mas com a exceção da de Moçambique, onde a africanização só se tornou um facto real a partir de 1971. Mas voltemos aos números enunciados pela autora. “Em termos globais, e de acordo com os valores disponíveis, entre 1961 e 1973 foram recrutados aproximadamente 1 milhão e 400 mil soldados para a guerra. Mais de 400 mil desses homens faziam parte do recrutamento local, ou seja, aproximadamente um terço dos efetivos”. Tornaram-se notórias as dificuldades de aumentar o número de efetivos, por razões simplesmente demográficas e também pela sangria das emigrações. E, gradualmente, foi-se reconhecendo a mais-valia das forças africanas no conhecimento dos territórios, das línguas e de outras caraterísticas locais, e não foi despicienda a economia que este recrutamento acarretava.

Outra tese abonou a africanização: usar os elementos locais para conquistar as populações locais. Outro fator pode ser tido como preponderante, como a autora assinala. “Se a africanização das Forças Armadas deu resposta a necessidades económicas e a interesses estratégicos de caráter militar, o que parece é que serviu igualmente para demonstrar e promover a ideia de que Portugal era, de facto, uma nação pluricontinental e plurirracial sustentando, assim, a defesa da manutenção do domínio português nos territórios africanos”. E a autora refere a legislação que levou à abolição do estatuto do indigenato, era necessário procurar agradar à comunidade internacional.

A nível interno, também se procurou dar uma certa visibilidade aos combatentes africanos das nossas Forças Armadas. E a autora disseca esta evolução em Angola, Moçambique e Guiné. Vamos pôr o foco, obviamente, na Guiné. “Na Guiné as forças irregulares tinham a designação oficial de milícias, embora algumas tenham passado pela designação de caçadores nativos, e podiam ser normais ou especiais. As primeiras eram reservadas à autodefesa da população e, em 1966, já existiam 18 formadas em companhias. As segundas foram criadas pelo general Spínola e eram organizadas em grupos de combate. Spínola não se limitou a introduzir essa mudança nas forças operacionais da Guiné. O que o distinguiu, e que constituiu um caso que nunca se repetiu nos outros dois territórios, foi ter procurado que as distinções entre os soldados portugueses e locais terminassem, argumentando que a discriminação dos africanos envolvia riscos para Portugal. Outra especificidade do seu mandato foi ter criado os comandos africanos, uma força de elite estruturada de modo semelhante às unidades de comandos já existentes na Guiné e nos outros dois territórios em guerra. A Guiné foi também o único território onde foram constituídos dois destacamentos de fuzileiros especiais africanos”.

Iniciado o processo de desmobilização dos combatentes africanos, em cada um dos teatros de operações surgiram problemas delicadíssimos, conforme a autora expõe.

“Na Guiné, embora o processo da negociação da transferência de poderes tenha sido menos controverso do que o de Moçambique e sobretudo o de Angola, em contrapartida, foi o território onde a desmobilização dos soldados africanos registou mais problemas e onde, após a independência, os antigos combatentes mais sofreram as consequências por terem pertencido à força colonial. Se o facto de existir um único movimento de libertação envolvido nas negociações para a transferência de poderes poderá ter contribuído para a possibilidade dos antigos combatentes africanos integrarem o novo exército nacional fosse posta de parte, tal como aconteceu em Moçambique, considera-se que o papel que lhes foi atribuído durante a guerra, sobretudo nos seus últimos anos, constituiu um dos fatores que mais terá condicionado o desenrolar dos episódios conturbados da sua desmobilização e que evoluíram para situações dramáticas em certos momentos da história da Guiné independente.

Ainda durante as negociações, os combatentes africanos das nossas Forças Armadas, especialmente os Comandos, começaram a ser objeto de várias suspeitas segundo as quais estariam a preparar-se para apoiarem uma invasão a Bissau. Os problemas com os antigos combatentes africanos da Guiné começam quando as autoridades portuguesas procedem ao seu desarmamento, segundo o estipulado no Acordo de Argel. Algumas unidades começaram por recusar-se em entregar as suas armas mas acabaram por fazê-lo após lhes serem dadas certas garantias. Pouco tempo após a partida dos portugueses, começaram as discriminações, as perseguições, a prisão e a execução de antigos combatentes das nossas Forças Armadas de origem guineense.

Neste território, embora as Forças Armadas tenham sido sempre em menor número do que em Angola e Moçambique, o seu envolvimento na guerra foi de grande destaque, sobretudo desde que se formaram os Comando africanos. Mas o lugar de destaque que lhes foi atribuído na guerra, não decorreu, unicamente, do facto de terem sido formadas na Guiné, unidades exclusivamente compostas por africanos, incluindo os seus comandantes, nem tão pouco por terem participado em numerosas operações de caráter ofensivo. O que distingue as Forças Armadas na Guiné foi a sua integração num ‘projeto político destinado a alterar o status quo existente’.”


E a autora também recorda que o protagonismo concedido a estas forças africanas enquadrava-se no projeto mais amplo de Spínola em que competia aos guinéus defender e lutar pela manutenção da presença portuguesa em África. Spínola concebera um exército africano de caraterísticas “nacionais” tendo em vista provavelmente uma futura federação de Estados de língua portuguesa, era dentro dessa lógica que foram criados os congressos do povo e o programa “por uma Guiné melhor” era uma das bases da tese federalista de Spínola. Daí o PAIGC considerar uma ameaça permanente estes combatentes, independentemente de não ter havido nenhum génio político capaz de gerar um movimento de “paz e perdão”, como na África do Sul.

A autora reconhece que o Estado Português não se demitiu totalmente das suas responsabilidades em relação a estes homens, comprometendo-se a pagar indemnizações e reformas, durante a transferência de poderes. Por razões diversas, assobiou-se para o lado, minimizando os perigos para os combatentes que ficaram nos seus países. Devido ao Direito Internacional, Portugal pouco podia fazer depois das independências. E muitos dramas permanecem.

Imagem retirada do jornal Público, com a devida vénia.
Capitão João Bacar Djaló, 1.ª Companhia de Comandos Africanos.
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Nota do editor

Último poste da série de 22 DE JULHO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23451: Nota de leitura (1467): "A Minha Vida Militar", por José Costa; edição de autor, 2016 (Mário Beja Santos)

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22607: Fichas de unidades (20): Batalhão de Comandos da Guiné (Brá, 1972/74), incluindo 1ª CCmdsAfr (1969/74), 2ª CCmdsAfr (1971/74) e 3ª CCmds (1972/74)


Batalhão de Comandos da Guiné (Brá, 1972/74)

Identificação BCmds

Crndt: 

Maj Cav Cmd João de Almeida Bruno
Maj Inf Cmd Raul Miguel Socorro Folques
Maj Inf Cmd Florindo Eugénio Batista Morais

2º Crndt: 

Cap Inf Cmd Raul Miguel Socorro Folques
Cap Inf Cmd João Batista Serra
Cap Cav Cmd Carlos Manuel Serpa de Matos Gomes
Cap Art Cmd José Castelo Glória Alves

Início: 02Nov72 | Extinção: 07Set74

Síntese da Actividade Operacional

A unidade foi criada, a título provisório, em 02Nov72, a fim de integrar as subunidades de Comandos da Metrópole em actuação na Guiné e também as CCmds Africanas, passando a superintender no seu emprego operacional e no seu apoio administrativo e logístico.

Em O1Abr73, o BCmds foi criado a título definitivo, tendo a sua organizaçãon sido aprovada por despacho de 21Fev73 do ministro do Exército.

Desenvolveu intensa actividade operacional, efectuando diversas operações independentes em áreas de intervenção do Comando-Chefe ou em coordenação com os batalhões dos diferentes sectores onde as suas forças foram utilizadas, nomeadamente nas regiões de:

  •  Cantanhez (operação "Falcão Dourado", de 15 a 19Jan73, e operação "Kangurú Indisposto", de 21 a 23 Mar73); 
  • Morés (operação "Topázio Cantante", de 25 a 27Jan73); 
  • Changalana-Sara (operação "Esmeralda Negra", de 13 a 16Fev73); 
  • Morés e Cubonge (operação "Empresa Titânica'', de 27Fev73 a 0IMar73); 
  • Samoge-Guidage (operação "Ametista Real", em 20 e 2IMai73); 
  • Caboiana (operação "Malaquite Utópica", de 21 a 22 Jul73 e operação "Gema Opalina", de 24 a 27Set73); 
  • Choquenone (operação "Milho Verde/2", de 14 a 17Fev74); 
  • Biambifoi (operação "Seara Encantada", de 22 a 26Fev74); e 
  • Canguelifá (operação "Neve Gelada", de 21 a 23Mar74), entre outras. 

As suas subunidades, em especial as metropolitanas, foram ainda atribuídas em reforço de outros batalhões, por períodos variáveis, para intervenção em operações específicas ou reforço continuado do respectivo sector.

Das operações efectuadas, refere-se especialmente a operação "Ametista Real", efectuada de 17 a 20Mai73, em que, tendo sofrido 14 mortos e 25 feridos graves, provocou ao inimigo 67 mortos e muitos feridos, destruindo ainda 2 metralhadoras antiaéreas e 22 depósitos de armamento e munições com 300 espingardas, 112 pistolas-metralhadoras, 100 metralhadores ligeiras, 11 morteiros, 14 canhões sem recuo, 588 lança-granadas foguete, 21 rampas de foguetão 122, 1785 munições de armas pesadas, 53 foguetões de 122 mm, minas e 50.000 munições de armas ligeiras.

Destacou-se também, pela oportunidade da intervenção e captura de 3 morteiros 120, 367 granadas de morteiro, 1 lança granadas foguete e 2 espingardas e 26 mortos causados ao inimigo, a acção sobre a base de fogos que atacava Canquelifá, em 21Mar74.

Em 20Ag074, as três subunidades de pessoal africano foram desarmadas, tendo passado os seus efectivos à disponibilidade.

Em 07Set74, o batalhão foi desactivado e exinto.

Observações - Não tem História da Unidade.


1ª Companhia de Comandos Africanos

Identificação; 1ª CCmdsAfr
Cmdt: 

Cap Grad Cmd João Bacar Jaló
Ten Grad Cmd Abdulai Queta Jamanca
Ten Grad Cmd Cicri Marques Vieira
Cap Grad Cmd Zacarias Saiegh

Início: 09Ju169 | Extinção: 07Set74

Síntese da Actividade Operacional

Foi organizada em Fá Mandinga a partir de 09Jul69, exclusivamente com pessoal natural da Guiné e foi formada com base em anteriores Grupos de Comandos existentes junto dos batalhões, tendo iniciado a sua instrução em 06Fev70 e efectuado o juramento de bandeira em 26Abr70.

A subunidade ficou colocada com a sede em Fá Mandinga, com a missão de intervenção e reserva do Comando-Chefe, após ter terminado o seu treino operacional na região de Bajocunda, de 21Jun70 a 15Jul70, e onde, seguidamente, se manteve em reforço do COT 1, em face do aumento da pressão inimiga na área, até finais de Set70, tendo então recolhido a Fá Mandinga.

A partir de 300ut70, foi atribuída em reforço de vários sectores, tendo tomado parte em operações nas regiões de Enxalé, de 300ut70 a 07Nov70, na zona de acção do BArt 2927; de Nova Sintra, Brandão, Jabadá e Bissássema, de Fev71 a meados de Julho71, em reforço do BArt 2924. 

Tomou ainda parte na Op "Mar Verde", em 21 e 22Nov70, em acção sobre Conacri e destacou três pelotões para reforço temporário das guarnições de Gandembel e Guileje, de princípios de Dez70 a finais de Jan71.

Em finais de Ju171, seguiu de Tite para Bolama, para um curto período de descanso e recuperação, tendo, em meados de Ago71, passado a ficar instalada em Brá (Bissau), nas instalações do futuro BCmds.

Seguidamente, passou a efectuar operações conjuntas com a 2ª CCmdsAfr, em regiões diversas, nomeadamente nas regiões de: 

  • Cancodeá Beafada, em 060ut71; 
  • Choquemone, de 18 a 220ut71; 
  • Tancroal, de 290ut71 a 01Nov71; 
  • Morés, de 20 a 24Dez71 e de 07 a 12Fev72; 
  • Gussará-Tambicó, de 30Mai72 a 03Jun72;
  • e ainda as operações preparatórias e de consolidação da instalação do COP 7 na península de Gampará (operação "Satélite Dourado", de 11 a 15Nov71 e a operação "Pérola Amarela", de 24 a 28Nov71). 

Tomou também parte em operações desenvolvidas pelo CAOP 1, na região de Caboiana-Churo, de 28Abr71 a 01Mai72, de 26 a 28Jun72 e de 19 a 21Dez72 e pelo COP 4, na região de Salancaúr-Unal-Guileje, de 28Mar72 a 08Abr72.

Em 02Nov72, foi integrada no BCmds, então criado, tendo tomado parte em todas as operações planeadas e comandadas por este e tendo ainda sido atribuídas  algumas vezes para realização de operações desenvolvidas pelos sectores ou comandos equivalentes.

A 1ª CCmdsAfr foi desactivada e extinta em 07Set74, com as restantes forças do BCmds.

Observações - Não tem História da Unidade.

Fonte -CECA (2002), pp. 648/649

2ª Companhia de Comandos Africanos

Identificação: 2ª CCmdsAfr
Cmdt: 
Ten Grad Cmd Mamadu Saliu Bari
Ten Grad Cmd Adriano Sisseco
Ten Grad Cmd Armando Carolino Barbosa

Início: 15Abr71 | Extinção: 07Set74

Síntese da Actividade Operacional

Foi organizada e instruída em Fá Mandinga a partir de 15Abr71 exclusivamente com pessoal africano natural da Guiné e foi formada com base em anterior Grupos de Comandos existentes junto dos batalhões e com graduados vindos da 1ª CCmdsAfr, tendo realizado o treino operacional de 28Ag071 a 23Set71, o qual incluiu a participação em operações realizadas nas regiões de Sancorlá-Cossarandim e Ponta Varela, no sector do BArt 2917.

A subunidade ficou colocada em Fá Mandinga, com a função de intervenção e reserva do Comando-Chefe, tendo sido atribuída inicialmente ao BArt 2917, com vista à realização de operações nas regiões de Malafo-Enxalé, em 10/11Set71 e Gã Júlio, de 02 a 040ut71.

Em meados de Out71, passou a ficar instalada em Brá (Bissau) nas instalações do futuro BCmds, em conjunto com a 1ª CCmds Africana com a qual passou a tomar parte em operações realizadas em regiões diversas, nomeadamente nas regiões de:

  • Cancodeá Beafada, em 060ut71; 
  •  Choquemone, de 18 a 220ut71; 
  • Tancroal, de 290ut71 a 01Nov71; 
  • Morés, de 20 a 24Dez71 e de 07 a 12Fev72; 
  • Gussará-Tambicó, de 30Mai72 a 03Jun72;
  • e ainda as operações preparatórias e de consolidação da instalação do COP 7 na península de Gampará (operação "Satélite Dourado", de l l a 15Nov71 e operação "Pérola Amarela", de 24 a 28Nov71.

Tomou também parte em operações desenvolvidas pelo CAOP 1 na região de Caboiana-Churo, de 28Abr71 a 0IMai72, de 26 a 28Jun72 e de 19 a 21Dez72 e pelo COP 4, de 28Mar72 a 08Abr72. 

Realizou ainda operações em diversas zonas de acção, nomeadamente na região de Suarecunda, em 17Jan72 e de 18 a 21Mai72, no sector do BCaç 3832 e de Sare Bacar, em 06Mai72, no sector do BCav 3864, entre outras.
 
Em 02Nov72, foi integrada no BCmds, então criado, tendo tomado parte em todas as operações planeadas e comandadas por este batalhão e tendo ainda sido atribuída algumas vezes para realização de operações desenvolvidas elos sectores ou comandos equivalentes.

A 2ª CCmdsAfr foi desactivada e extinta em 07Set74, com as restantes forças do BCmds.

Observações - Não tem História da Unidade.

Fonte: CECA (2002) pp. 650/651

3ª  Companhia de Comandos Africanos

Identificação: 3ª CCmdsAfr
Cmdt: 
Alf Grad Cmd António Jalibá Gomes
Ten Grad Cmd Bacar Djassi
Alf Grad Cmd Aliú Fada Candé
Alf Grad Cmd Malan Baldé

Início: 14Abr72 | Extinção: 07Set74

Síntese da Actividade Operacional

Foi organizada e instruída em Fá Mandinga a partir de 14Abr72 até 16Set72, para concretização do despacho de 03Mar72 do CCFAG, sendo constituída exclusivamente com pessoal africano natural da Guiné, recrutado nas subunidades africanas da organização territorial e das subunidades de milícias e com graduados vindos das anteriores CCmdsAfr, tendo a imposição das insígnias de "comando" sido efectuada na cerimónia de criação do BCmds, em 02Nov72.

Em 02Nov72, foi integrada no BCmds, então criado, ficando instalada em Brá (Bissau) e tomando parte nas operações planeadas e comandadas por aquele batalhão. 

Algumas vezes foi atribuída para realização de operações desenvolvidas por sectores ou comandos equivalentes, nomeadamente na região de Campada /  Barraca Banana, em 04Dez72, no sector do BCav 3846.

A 3ª CCmdsAfr foi desactivada e extinta em 07Set74, com as restantes forças do BCmds.

Observações - Não tem História da Unidade.

Fonte: CECA (2002), pág. 652


Fonte: Excerto de: CECA - Comissão para Estudo das Campanhas de África: Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) : 7.º Volume - Fichas das Unidades: Tomo II - Guiné - 1.ª edição, Lisboa, Estado Maior do Exército, 2002, pp.. 646/652-

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Nota do editor:

terça-feira, 6 de junho de 2006

Guiné 63/74 - P850: Os roncos da CCAÇ 6 em Lanchandé, em aerograma de 22/10/1970, do furriel graduado 'comando' da 1ª CCmds Africanos, antigo cmdt do Pelotão de Milícia de Bedanda, Tala Djaló (Hugo Moutra Ferreira, ex-alf mil, CCAÇ 1621,Cufar, e CCAÇ6, Bedanda, 1966/1968)

 1. O Hugo Moura Ferreira (ex-alferes miliciano de infantaria, CCAÇ 1621 e CCAÇ 6, Bedanda e Cufar, 1966/1968) (1) mandou-cópia de um aerograma de um seu antigo soldado.

O seu autor foi o Tala Djaló, furriel graduado 'comando', da 1ª Companhia de Comandos Africanos, oriundo da CCAÇ 6, sediada em Bedanda. A missiva foi escrita um mês antes da Op Mar Verde (invasão de Conacri, em 22 de novembro de 1970), onde o Djaló foi dado como "desaparecido em combate") (2).

A publicação deste tipo de documentos é muito importante para se conhecer e perceber melhor a mentalidade dos africanos que combatiam o PAIGC sob a nossa bandeira. 

Repare-se como o Djaló, fula ou futa-fula, descreve a entrada da CCAÇ 6 na base de Lanchandé, a sul de Bedanda, em perseguição a um grupo que havia atacado o aquartelamento das NT. Os turras são sinónimo de balantas... Foram apanhados a dormir: 11 foram mortos, à queima-roupa, desarmados (presume-se!), 4 foram capturados... Era a cultura do ronco, em pleno consulado spinolista...

Obrigado ao Hugo Moura Ferreira, pela tua sensibilidade e cultura, por teres sabido conservar em arquivo este singelo aerograma que o teu amigo Dajló te enviou para Portugal há 35 anos !!!...







2. Transcrição, revisão  e fixação do texto por L.G., com respeito pelo original (que, além de erros ortográficos, não trazia praticamente nenhuma pontuação).


Fá Mandinga [.] 22/10/70

Caro amigo Moura F[er]reira

Recebi a sua carta na qual fiquei muito contente contigo.

Amigo Moura [.] Eu ainda não esqueço de ti [.] Aquela revista que tu me mandou eu já mostrei aos meus colegas [.] Todo ficamos muito contente e toda a companhia por saber da sua [?][.]

Eu já lhe mostrou a revista [.] Eu quero que tu me manda uma fotografia sua que [é] para eu a mostrar meus colegas todo [.] Já te conheço pela carta e falta pela cara [.] Eu agradeço-te me mandar uma fotografia sua bem tirada [.]
Olha [,] a nossa antiga companhia CC[AÇ] 6 fizeram ronco no [?] tempo os turras venha atacar Bedanda.

(2) Depois quando [a]tacaram[,] retiraram no Lanxandé e depois do ataque o capitão mandou logo sair a companhia atrás dos turras [.] Quando chegaram a companhia no Lanxandé [,] alguns dos turras estavam a dormir e logo chegou a companhia e cercaram a tabanca

(3) em toda a volta[.] Depois [entraram] nas casas dos Balanta [.] Na dentros das casa encontra[vam]-se lá alguns a dormir e logo é só chegar[.] 1ª coisa é [a]panhar ainda armas e, logo a seguir [,] é que se cerca os turras nas cama [.] Resultado [:] foi assim 11 mortos, 4 capturados, 14 armas [a]panhadas

(4) e muitas coisas [a]panhadas [.] Os comandantes daquele grupo foi [a]pnhado e 2ºchefe dele também foi [.] a]apanhado[.] Mais 2 soldados dos turra também foi [a]panhado [.] Amigo Moura Ferreira [,] a companhia de Bedanda continou [a] ser valente no mato [.]

(5) Toda a sua família cumprimento e teu irmão [.] E eu quero que tu me [ar]ranja um boné de sargento mas não é [a]quele branco e [a]quele da farda nº 2 [.] É que eu quero que [ar]ranja nada mais [,] amigo.

Remetente: Manuel Talabiu Djaló, Furriel , SPM 0798.

Destinatário: Hugo Fernando de Moura Ferreira, Stº António, Costa da Caparica

____________

Notas de L.G.

(1) Vd. post de 22 de Dezembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCXCV: CCAÇ 16121 (Cufar); CCAÇ 6 (Bedanda) (1966/68)

2) Vd. post de 1 de Junho de 2006 > Guiné 63/74 - P827: 'Retido pelo IN': o caso do meu amigo Tala Djaló (Hugo Moura Ferreira)

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Guiné 63/74 - P828: 'Retido pelo IN': o caso do meu amigo Tala Djaló, ex-fur grad 'comando' da 1º CCmds Africanos, desaparecido em Conacri, no decurso da Op Mar Verde, em 22/11/1970 (Hugo Moura Ferreira, ex-alf mil 1621, Cufar, e CCAÇ 6, Bedanda, 1966/77))




Cópia do aerograma (frente) enviado pelo comando africano Tala Djaló, com data de 21 de Outubro de 1970, enviada de Fá Mandinga (Zona Leste, Sector L1, Bambadinca) , onde estava colocada a sua Companhia de Comandos Africanos, à ordem do Com-Chefe, a um mês da sua trágica partida para Conacri.

Foto: © Hugo Moura Ferreira (2006).
Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Luis:

Tal como me pediste para te informar quando soubesse algo do meu amigo Tala, depois de ter pedido ajuda ao nosso amigo tertuliano, José Carlos Mussá Biai, de que não recebi feedback (1), junto estou a enviar-te, em anexo Um desabafo.

Abraço.

Hugo Moura Ferreira
____________________

Luís:

Estou triste… Deixa-me desabafar…

Vou fazê-lo ao correr da pena sem rever para que o que aqui te vou contar se apresente como a forma mais pura do meu sentir.

Recordas-te de uma mensagem que enviei, de que te dei conhecimento, a solicitar ajudas no sentido de tentar encontrar o meu amigo Furriel Graduado Comando Tala Biu Djaló?

Pois o facto é que o encontrei.Mas parece-me que estou a viver um daqueles filmes que retratam os problemas entre as famílias dos desaparecidos na 2ª Guerra Mundial em que as viúvas (?) casavam, tinham filhos e mais tarde os maridos, dados como mortos, por desaparecidos em combate, apareciam.

Quem me dera que este fosse um filme e que, como tal, acabasse com um final feliz com o aparecimento do Tala. Mas eu sei que não vai ser assim! Isso dá-me uma tristeza tamanha e ainda mais quando sei, embora de forma oficiosa, e o compreenda, o seu nome, tal como o de outros nunca irá aparecer nas nossas listas de mortos nas Campanhas de África.

Pois ele faz parte de uma lista de mais de uma vintena (ele é o 3º) de militares da 1ª Companhia de Comandos Afriacanos que ficaram em Conacri, na Operação Mar Verde, que tem como titulo "Retidos pelo Inimigo".

Ao falar com quem está envolvido nesta operação de registo histórico, foi-me afirmado que, como os vários Governos, desde essa época até hoje, não podem (esta é a palavra exacta, dado que à face do Direito Internacional poder-nos-ia ainda hoje obrigar a pagar indemnizações elevadíssimas a um país estrangeiro – foi esta a explicação) assumir oficialmente o episódio. Como tal não poderemos envolver, nem sequer a diplomacia para saber de forma oficial o que aconteceu àqueles militares que todos nós sabemos foram fuzilados logo a seguir ao fiasco da Operação ou morreram durante a mesma, mas cujos corpos não atravessaram a fronteira.

Durante a conversa falaram-me de um Alferes Comando europeu, que teria sido morto em combate e que tinha ficado no terreno, mas que o pessoal voltou a trás para o ir buscar e que passou a fronteira às costas dos camaradas.

Perante esta situação de "Retidos pelo Inimigo", apenas me interrogo o porquê desta situação, que certamente será comum aos diversos teatros de operações, não fazer parte das listagens de baixas que tivemos com as nossas campanhas em África.

Poderia eventualmente ser uma listagem paralela às dos mortos em combate, em que constassem os "Desaparecidos e os Retidos”. Gostaria de ver essa lista publicada oficial ou oficiosamente, nem que fosse no nosso Blogue-fora-nada.

Realmente eu entendo que não podem ser dados como mortos porque o podem não estar. Conta-se nos vários departamentos por onde passei a ocorrência de um determinado militar de uma das Companhais de Comandos Africanos ter sido dado como morto e, quando da entrada em vigor da Lei 9, apareceu um requerimento de contagem de serviço para efeitos de aposentação, do referido militar que se veio a constatar que era vivo e residia em Portugal.

Bom, deixa-me viver a recordação do Tala… Para isso vou juntar, a título de curiosidade, a reprodução do último aerograma que o Tala me mandou e que periodicamente dou por mim a lê-lo.

Um abraço.

Hugo Moura Ferreira


PS – Estou a enviar-te isto desta forma para que faças uso dela da maneira que melhor entenderes. Era minha ideia, quando comecei, apenas desabafar, sabendo que tu compreenderias, mas se entenderes publicar alguma parte, já que não referencio ninguém, nem nenhum serviço, em especial, não haverá qualquer problema.

Gostaria, no entanto, de alvitrar que, como nós gostamos da Guiné, também de alguma forma seria interessante fazer referência aos que morreram do outro lado. Seria talvez o mínimo que nós, no Blogue-fora-nada, poderíamos fazer. Aliás seguindo a ideia que está expressa no ponto (vi) das Regras da Tertúlia dos Amigos e Camaradas da Guiné: "respeito pelo inimigo de ontem (que, sempre o disse pela boca do seu líder histórico, nunca lutou contra o povo português, mas contra um regime político)"...

Não haverá ninguém que tenha sido do PAIGC e que queira, sem ressentimentos, entrar neste grupo? Certamente depois viriam mais, pois com toda a certeza veriam que seriam bem recebidos. Estou certo ou não? Se calhar isto é uma ideia utópica... ou talvez não.

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Nota de L.G.:

(1) Cópia da mensagem enviada pelo Hugo Moura Ferreira, em 19 de Maio último, ao José Carmos Mussá Biai, com conhecimento ao editor do blogue:

Assunto - Operação Mar Verde

Caro Eng.

Começo por me apresentar e para tal faço-o da forma mais simples, indicando-lhe o link do nosso Blogue.

Depois desta cómoda apresentação queria, caso lhe seja possível dar-me algumas indicações ou se possivel me indicasse alguns contactos para o fim que tenho como objectivo. Mas passo a explicar-lhe, tentando ser sucinto.

Entretanto, embora leve esta mensagem ao conhecimento do Luís Graça, apenas por questões éticas, já que entendo que, tendo ele tanto trabalho com o Blogue, promovendo também estes contactos e ser justo que saiba o que cada um de nós anda a fazer, gostaria de lhe solicitar que não fosse levado ao conhecimento dos Tertulianos o seu conteúdo, visto que este é apenas mais um passo para eu ver se chego a alguma conclusão do que a seguir vou expor.

Assim, se o verificar no Blogue, eu já fiz algumas referências ao Tala Biú Djaló ou Manuel Talabiu Djaló. Então a questão coloca-se da seguinte forma:

Embora sabendo, de forma oficiosa, da morte do Tala, em combate, na Operação Mar Verde, em Conakry, nunca consegui encontrar o nome dele referênciado nas listagens até hoje publicadas, nem no Monumento do Bom Sucesso.

Perante tal, resolvi pesquisar e desloquei-me ao Arquivo Geral do Exército onde localizei a ficha dele como Alferes do Pelotão de Milícia 143, junto da minha CCAÇç 6, que terminava com a indicação de um ferimento em combate em 1967 e a transferência para a 1ª Companhia de Comandos Africanos.

Confirmo essa transferência porque já ele ali era Furriel, quando me enviou o último aerograma, em 23 de outubro de 1970 (ver anexo). A Operação Mar Verde foi em 22 de novembro de 1970. No entanto, continuando a pesquisa nada mais foi encontrado. Tive inclusivamente na minha presença uma listagem dos militares daquela Companhia , mas na mesma também não constava o seu nome.

Perante esta situação enviaram-me para o CECA (Comissão de Estudos das Campanhas de África), onde são tratadas as listagens relacionadas com estas matérias. Ali ainda não fui definitivamente esclarecido, tendo tal situação sido transferida para a próxima 4ª feira, quando ali voltar, mas foram-me avisando que se calhar haveria dificuldade em saber algo mais do que aquilo que eles já tinham. Vamos a ver.

Então o que me traz até si, muito objectivamente é o seguinte:

- Será que terá contactos com antigos elementos da 1ª CCmds Africanos ?
- Estaria disposto a colocar-me em contacto com esses elementos?
- Poderia dar-me alguma opinião acerca de outra forma de eu encontrar a memória deste meu amigo?

Desculpe trazer-lhe esta questão mas como verifiquei que o meu caro amigo está bem relacionado e é guineense, talvez possa proporcionar-me alguma ideia ou hipótese para eu, de forma oficiosa, me apresentar junto das entidades oficiais com elementos objectivos que possam, no caso do Tala que chegou a visitar Portugal, com o prémio Governador da Guiné, ser feita a justiça de o integrar nas listas dos que morreram, como neste caso, por algo em que acreditavam.

Ainda tenho presente, como se fosse hoje, a resposta que me deu quando eu lhe disse, referindo-me ao risco que ele corria com tantos anos de actividade operacional, que o "Cântaro tantas vezes vai à fonte que um dia quebra-se". Então disse ele, "Pois mas eu tenho que o fazer. Se eu vou ser o próximo Régulo do Cantanhez, os outros vêm-me perguntar: Então tu é que és o Régulo e nós é que andamos a defender aquilo que depois vai ser teu?".

Afinal, tinha dito que seria sucinto, mas parece que não o fui. Como tal, vou terminar aqui e agradecer-lhe antecipadamente qualquer ajuda que me possa prestar... E ao Tala, naturalmente.

E caso vá até ao Bom Sucesso no 10 de Junho... Quem sabe se não nos encontraremos. Eu não falho!

Cumprimentos.
Hugo Moura Ferreira