http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=1378&type=Video
Resumo análitico:
até 8' > Lisboa (despedida e partida do navio); viagem até Cabo Verde
8' - 23' > Cabo Verde (Mindelo, Praia, interior)
23' - 37' > Guiné (Bolama)
37' - 46' > São Tomé e Príncipe (c/ visita a uma roça)
46' - 91' > Angola (Luanda, rio Dande, Catete, Dalatando, Casengo, Porto Amboim, Gabela, fazenda de café, Lobito, caminho de ferro de Benguela, empresa de Cassequel, Catumbela, Ganda, Moçamedes, foz do rio Bero, regersso a Luanda, minumento aos mortos da Grande Guerra, batuques, desfile)
1. A Cinemateca Nacional, no seu portal "Cinemateca Digital", tem um documentário, de longa duração, sobre este 1º Cruzeiro de Férias às Colónias do Ocidente. Ainda não o vi todo, mas achei-o uma "delícia"...
É uma reportagem completa do cruzeiro, com imagens e informação muito interessantes das quatro "colónias" visitadas, além de pormenores da partida e da vida a bordo. Um documentário, raro, com 90 anos, que diz muito (até pelo que omite) sobre o "ultramar português".
Realizador: San Payo (Manuel Alves San Payo, 1890-1974), fotógrafo, com a colaboração de A. Costa Macedo.
Sinopse: mostra a viagem do paquete "Moçambique" a Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe e Angola entre agosto e outubro de 1935. O cruzeiro coincidiu com as férias escolares.
O navio, a vapor, "Moçambique", pertencia à CNN, será abatido, quatro anos depois, em 1939, e substituido por um novo "Moçambique", a motor, maior e melhor.
O mentor do projeto, que tinha como objetivo cativar as jovens elites do país para a questão colonial, foi Marcelo Caetano, então com 29 anos, e já brilhante professor de direito administrativo na Faculdade de Direito de Lisboa, e intelectual orgânico do regime. Foi também ele o "diretor cultural" do cruzeiro.
Formato: 35mm, PB, sem som (com intertítulos)
AR: 1:1,33
Eram cartões de texto filmados e inseridos durante a montagem do filme para ajudar o público a compreender a narrativa, uma vez que não havia som sincronizado.
A Cinemateca Digital nasceu em 2011 da participação portuguesa no projecto European Film Gateway – consórcio constituído por 16 cinematecas e arquivos fílmicos europeus enquanto fornecedores de conteúdos e 6 entidades fornecedoras de serviços tecnológicos –, que funciona como agregador sectorial para o portal Europeana.
a) 170 filmes;
b) material gráfico (fotografias, cartazes, anúncios);
c) textos (de época ou posteriores).
Desde essa altura, a Cinemateca Digital não parou de crescer com a inserção de novas representações digitais de filmes para consulta em linha, numa perspectiva de ampliar o acesso ao património fílmico que tem vindo a ser conservado e preservado pela Cinemateca ao longo dos anos.
O acesso à colecção digital pode fazer-se mediante pesquisa ou por navegação através dos filtros.
Os conteúdos da Cinemateca Digital estão também disponíveis através dos portais Europeana (www.europeana.eu) e European Film Gateway (www.europeanfilmgateway.eu).
O acesso à Cinemateca Digital tem apenas como fim a consulta e visionamento em linha dos filmes ali representados digitalmente. Para qualquer outro tipo de utilização das imagens, deverão consultar-se os serviços do arquivo da Cinemateca, através do seu Departamento ANIM.
Notas do editor LG:
