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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P18978: In Memoriam (320): Joaquim Carlos Rocha Peixoto (Penafiel, 1949 - Porto, 2018) (Luís Graça / Alice Carneiro / Tabanca de Matosinhos / Francisco Baptista / Joaquim Mexia Alves / Ana Sequeira)



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real >  26 de Junho de 2010 >  V Encontro Nacional da Tabanca Grande  > Uma foto para a eternidde... Uma foto, muito feliz, do Manuel Carmelita, grande fotógrafo, e grande amigo do casal: o Joaquim e a Margarida Peixoto, o nosso casalinho de professores de Penafiel, apanhados num belíssimo momento de descontracção e de ternura... (*)

Foto: © Manuel Carmelita (2010). Todos os direitos reservados.  [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


O professor do 1º ciclo do ensino básico Joaquim Peixoto e um grupo de alunos. S/d, s/l. Foto do arquivo do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné


O escritor (José Ferreira) e... o professor (Joaquim Peixoto). Em segundo plano, ao fundo, ao centro, o José Cancela. um velho amigo e vizinho dos Peixoto (Joaquim e Margarida). O José Ferreira escreveu sobre ele uma história deliciosa, publicada aqui no nosso blogue, e a tradicional cortejo do carneirinho, em Penafiel, tradição única no país, que remonta ao ano de 1880.


Vila Nova de Foz Coa > Restaurante do Museu do Côa > 3 de setembro de 2013 >  O meu cunhado, Augusto Pinto Soares e o Joaquim Peixoto, numa visita que fizemos juntos, com as nossas mulheres, ao Museu do Coa, com viagem de comboio até ao Pocinho.

Foto: © Luís Graça  (2013). Todos os direitos reservados.  [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Alguns dos seus amigos e camaradas da Guiné com quem convivia regularmente: da esquerda para a direita, José Manuel Moreira Cancela, Joaquim Peixoto,  José Manuel Lopes, Antonio Carvalho, Isolino Gomes e Manuel Carvalho. Foto de Manuel Carmelita, outro dos seus grandes amigos.

Fonte: página do Facebook do  Joaquim Carlos Rocha Peixoto.


Tabanca de Guilamilo, freguesia de Polvoreira, concelho de Guimarães... 21 de Agosto de 2011 > Sete magníficos (a contar da direita, Carvalho de Mampatá, Zé Rodrigues, Zé Manel Lopes, Zé Cancela, Joaquim Peixoto - régulo da tabanca-, Manuel Carmelita, Brito da Silva) mais um (Luís Graça, o fundador da Tabanca Grande)...

Foto (e legenda): © Luís Graça  (2011). Todos os direitos reservados.  [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Tabanca de Guilamilo, freguesia de Polvoreira, concelho de Guimarães > 21 de Agosto de 2011 > A arte de bem receber e partilhar  do casal Peixoto > À hora refeição, em que participou também o resto da família Peixoto (o filho e a filha da Margarida e Joaquim, mais o genro, marido da Joana).

Foto (e legenda): © Luís Graça  (2011). Todos os direitos reservados.  [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Cinfães, Porto Antigo, albufeira da Barragem do Carrapatelo > 29 de Agosto de 2011 > A Alice, o Joaquim Peixoto e a Margarida... O casal Peixoto veio à Tabanca de Candoz (Quinta de Candoz, Paredes de Viadores, Marco de Canaveses) retribuir a nossa, minha e da Alice, visita à Tabanca de Guilamilo,  no passado dia 21 de agosto de 2011.

Foto (e legenda): © Luis Graça (2011). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Vizela > 30 de agosto de 2010 > Santuário de São Bento, a 410 metros acima do nível do mar, ao pôr do sol... Dois camaradas da Guiné, Joaquim Peixoto e Luís Graça, os dois primeiros inscritos na Tabanca de Guilamilo....

Foto (e legenda): © Luis Graça (2011). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Joaquin Carlos Rocha Peixoto (Penafiel, 1949- Porto, 2018), Foto da página no Facebook.


Obrigado, Joaquim, pelo privilégio de te termos  conhecido... E até um dia, lá no Olimpo dos deuses, dos heróis, e dos amigos e camaradas da Guiné!... 



1. Conheci o Joaquim e a Margarida Peixoto por ocasião do IV Encontro Nacional da  Tabanca Grande, na Quinta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria, em 20 de junho de 2009. Por um feliz acaso, apresentei-os à Alice  por que serem da mesma região; eles, de Penafiel, a Alice, do Marco de Canaveses... Ficámos, para sempre, bons amigos, os dois casais.

A Alice proporcionou logo a seguir, na sua casa, nesse verão o reencontro da senhora professora Margarida Peixoto com alguns dos seus antigos meninos e meninas...  A escola primária de Passinhos /Foz, no Marco de Canaveses, em 1972, foi o seu primeiro ano de atividade como professora. (**)

Eu e o Joaquim estivemos naturalmente presentes... Encantados. Foi um momento único, irrepetível. Como têm sido, para muitos de nós, alguns momentos aqui proporcionados pelo nosso blogue... De tal modo que já paga direitos de autor a frase O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande.

Em 11 de julho desse ano,  já se havia apresentado formalmente à Tabanca Grande  o Joaquim Carlos Rocha Peixoto, ex-fur mil inf,  com o curso de Minas e Armadilhas, da CCAÇ 3414 (Bafatá e Sare Bacar, 1971/73 (***).
CCAÇ 3414: Joaqiim Peixoto e Fernando Ribeiro (c. 1973)

Mas os nossos contactos remontavam já a 2007, quando o Joaquim respondeu a um pedido de
informação  nosso sobre o seu camarada Fernando Ribeiro, natural de Condeixa, morto em 1973 numa emboscada na estrada de Binta-Farim (****)

O nosso malogrado camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) nasceu em Canelas, Penafiel. O pai era um conceituado comerciante. Também tinha um irmão que já morreu.

Segundo os dados que constam na sua página no Facebook, andou no Colégio João de Deus, no Porto,  e frequentou o Liceu Nacional de Guimarães. Já depois depois de regressar da Guiné, e por conselho da sua namorada e futura esposa, fez o curso de professor  no Magistério Primário de Penafiel (*****).

Era casado, pai de um filho e uma filha, avô de dois netos (de 3 e 5 anos) que o adoravam. Foi professor do 1º ciclo do ensino básico, tendo-se reformado no Agrupamento Escolar de Penafiel Sul. Leccionou durante anos na Casa do Gaiato, em Paços de Sousa. Aí o professor também foi aluno, recebeu lições grandes de vida, por que naquela instituição acolhem-se e educam-se meninos da rua, alguns dos quais com dramáticas histórias de abandono, violência, exclusão social...

Sempre o conheci como  um homem simples, bom, discreto, sensível, reservado (mas nem por isso menos alegre e brincalhão), hospitaleiro, amigo do seu amigo, enquanto a Margarida, também nossa grã-tabanqueira (***),  é uma típica nortenha, de verbo fácil e a sensibilidade à flor da pele. Tive o privilégio de estar com eles, na sua belíssima casa nessa belíssma terra, que é Penafiel, da qual então era então um sítio de passagem, a camimnho de Candoz, desde 1975... O pouco que sabia, do tempo da guerra colonial,  é que Penafiel era a capital do vinho verde. Ora é muito mais do que isso: rica de história, património e gente boa. Uma terra que ele amava e de que tinha orgulho  (******).

Também passei, duas vezes, pela Quinta de Guilamilo, muito ligado à memória do seu pai, que ele estava a recuperar, e onde gostava de receber os amigos, e em especial dos camaradas da Guiné.


2. Depoimentos sobre o Joaquim Peixoto

(i) Luís Graça & Maria Alice Carneiro (*******):

Estivemos, ontem à noite, na Igreja das Freiras, em Penafiel, a despedirmo-nos do nosso amigo Joaquim, e a acompanhar na dor a Margarida, a sua filha e o seu filho... Apesar de tudo, era uma família que mostrava uma grande serenidade e dignidade... O Joaquim esperara por eles para morrer, em paz, ao fim da manhã!... Lucidamente, apenas com a morfina para lhe aliviar as dores físicas!...

Desgraçadamente era uma "morte anunciada"... Morre-se sozinho, sendo este o ato mais solitário da vida, mas a companhia dos que nos amam é um bálsamo!... Não há melhor morfina do que o amor e a compaixão!... Que lição extraordinária, esta, para todos nós que receamos esse momento derradeiro e fatal... Como iremos morrer? Às três da manhã, sozinhos, numa cama do hospital, o "terminal da morte", ou lúcida, digna, corajosamente, de mão dada com os que nos amam?... 

Que melhor despedida podia querer um homem bom e um grande camarada da Guné como o Joaquim?!

Soubemos pela Margarida, quanto bem lhe fez, em vida, o nosso blogue e as amizades que ele criou e alimentou na Tabanca Grande, na Tabanca de Matosinhos, na Tabanca dos Melros e na Tabanca de Guilhomil, em Guimarães, de que ele era o generoso e hospitaleiro régulo.

Obrigado/a, Joaquim, pelo privilégio de te termos conhecido... E até um dia, lá no Olimpo dos deuses, dos heróis, e dos amigos e camaradas da Guiné!... 

Malta da Tabanca de Matosinhos, vamos fazer-lhe a nossa homenagem de despedida no almoço de 4.ª feira? Eu e a Alice alinhamos, ainda estamos por cá esta semana!... E ver-nos-emos, mais logo, com certeza, às 15 horas, na derradeira despedida do Joaquim desta "terra da alegria".

À Margarida e à sua família apresentámos também os votos de pesar da Tabanca Grande e demais tabancas, incluindo a de Candoz.


(ii) Tabanca Matosinhos

Um Camarada que parte para a eternidade.

Joaquim Carlos Rocha Peixoto

Um camarada que parte deixa-nos sempre um pouco de si. O Peixoto deixou-nos muito de si:
- Deixou-nos a amizade profunda que sabia cultivar, enriquecida pela alegria, o seu sorriso, a sua meiga palavra de acolhimento...


A sua forte vontade de viver e saborear o que a vida tem de bom era contagiante.
O Peixoto partiu. Deixou-nos mais pobres. Paz à tua alma, bom amigo. Bem mereces.

À sua esposa Margarida e demais família as nossas profundas condolências e a nossa amizade.



(iii) Francisco Batista (*******):

Aos homens bons, aos melhores homens de todos nós, desejamos uma vida longa para podermos usufruir, se possível até ao limite, a sua companhia tão agradável e relaxante.

A perda do amigo Joaquim Peixoto, que ainda há poucos meses era um homem saudável, bom, alegre, transparente, vai criar em mim um vazio que ninguém poderá preencher. Tenho a certeza que o mesmo acontecerá a muitos camaradas e amigos que o conheceram e que conviveram com ele.
A minha mulher que o conheceu, a ele e à esposa Margarida, num almoço na quinta do poeta da Régua [, José Manuel Lopes e Luisa Valente], e gostou muito do casal, gostaria muito ir ao funeral amanhã. Eu, por maioria de razões, mais conhecimento e mais convivência gostaria muito de estar presente, mas porque a minha mulher está bastante adoentada, embora por doença passageira segundo me dizem, terei que lhe fazer companhia e não vamos poder ir. 

À Margarida enviamos um grande abraço de pêsames, sabemos que a sua dor é grande, nós compartilhamos dela e tal como nós uma multidão de homens e mulheres que o conheceram que o estimaram e se sentiram felizes e honrados com a sua convivência.


(iv) Joaqim Mexia Alves (********)

(...) Pergunto-me se o conhecia assim tão bem e chego à conclusão de que não, mas a sua bonomia, a sua simpatia, o seu olhar sereno, confiante, camarigo, ligado ao da sua mulher, Margarida, transporta-me para uma realidade que queria longe de mim e que é o saber que nós, os camarigos, vamos partindo, e que não sei se deixamos história, se deixamos sentimentos, se deixamos alma lusa, para motivar os vindouros, que já cá vão estando!

O Joaquim Peixoto era a serenidade em pessoa, pelos menos para mim, e na sua partida, chora-me o coração de camarigo, mas anima-se a minha alma de cristão: Ao homem bom, Deus recebe sempre no seu amor!

Sirvo-me da expressão popular e desejo que a “terra lhe seja leve”, porque aos homens bons Deus toma-os nos seus braços e leva-os para a eternidade!

A ti, meu amigo, camarigo, Joaquim, como eu, junto-me em oração à tua Margarida, à tua família, e espero que lá no “assento etéreo a que subiste”, nos relembres sempre junto daqu’Ele que é a vida, para que também nós a ti nos juntemos um dia, fazendo de um bocadinho do Céu, uma porção de Guiné! (...)


(ii) Ana Sequeira

 Joaquim Carlos Rocha Peixoto, obrigada pela tua amizade! Jamais me esquecerei do teu sorriso e boa disposição! Obrigada pelo teu companheirismo e apoio tão paternal quando cheguei à cidade de Penafiel!! Sou muito grata por te ter conhecido, por termos feito parte de uma equipa fantástica na Escola Básica de Guilhufe, de ter privado contigo e os teus momentos que guardarei eternamente na minha memória e no meu coração! Descansa em paz! Voltaremos a estar juntos, um dia! Beijinho desta tua "filha"...
________________


(**) Vd, blogue A Nossa Quinta de Candoz >  10 de setembro de  2009 > A homenagem da professora aos seus primeiros alunos (Escola de Passinhos, 1972)




(******) Vd. poste de 18 de outubro de 2009 > Guiné 63/74 - P5126: Um Casal Garcia, para desinfectar o dente... (Joaquim Peixoto, ex-Fur Mil, CCAÇ 3414, Bafatá e Sare Bacar, 1971/73)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Guiné 63/74 - P8880: O Nosso Livro de Visitas (119): Notícias de familiares e amigos do nosso saudoso camarada Fur Mil Fernando Ribeiro, da CCAÇ 3414 (Sare Bacar e Bafatá, 1971/73) (José Gaspar Fernandes Baptista / Joaquim Peixoto)

1. De uma leitora nossa, M.L. [, aqui referida apenas pelas iniciais do nome, porque fazemos questão de mantê-la no anonimato, para proteção da sua vida privada], recebemos a seguinte mensagem, datada de 23 de setembro último, com notícias que interessam a todos aqueles  - familiares, amigos, camaradas -  que privaram com o nosso malogrado camarada Fernando Ribeiro (*):

Assunto - Furriel Fernando Ribeiro (**)


[Foto à esquerda > Guiné > Zona Leste > Sare Bacar > CCAÇ 3414 (Sare Bacar e Bafatá, 1971/73) > O Fernando Ribeiro, de pé, ao lado do seu amigo e camarada Joaquim Peixoto, membro da nossa Tabanca Grande. Morreu em 26 de Julho de 1973, já no final da sua comissão]. 
 



Boa noite (....): Sou a [M.L.] que pela história a seguir [....] vai identificar.

Mais alguém apareceu com notícias do Fernando Ribeiro, o seu sobrinho, a quem ele deu parte da vida a educar. Deus não quis que isso acontecesse. Então depois de eu o ter contactado, ele, José Gaspar Fernandes Baptista, escreveu, penso que num outro blog. Copiei e colei aqui para a nossa história ter continuação. O Zé Gaspar ainda continua à ]espera de resposta de alguém. 

"Um pouco por mero acaso e também com ajuda da M.L., finalmente encontro alguma informação concreta do meu muito saudoso tio, Furriel Fernando Ribeiro.

"Posso dizer que fui o sobrinho favorito do Fernando. Quando ele morreu na Guiné, ia eu fazer 12 anos em Julho, a 26. Ele deve ter conversado com os camaradas, do sobrinho Zézito, o que nasceu em Timor, filho do irmão João que também era militar. 

"A morte do Fernando foi a devastação completa na família, o meu falecido avô, José Fernandes Ribeiro e a avó Maria do Céu Gaspar, (pais do Fernando, e na altura eu vivia com eles),'agarraram-se' a mim e passei a ser o filho mais novo, uma 'espécie' de substituto…. 

"Tenho algumas fotografias do tio Fernando na Guiné… com os camaradas. Também tenho a foto acima publicada. Tenho em meu poder a máquina fotográfica dele, a velhinha CANON, ainda funciona e bem.( Eu fui o 'herdeiro universal' da mala do Fernando que veio mais tarde da Guiné. 

"A todos os que tiverem recordações do Fernando e que queiram partilhar comigo, agradecia. Gostava muito encontrar e conversar com os amigos de armas do Fernando. 

"Tenho algumas fotos que vou digitalizar para partilhar com todos, em especial com a sobrinha do Furriel Pedro Pereira. Ainda o conheci, era pequenito na altura, mas ficou a recordação, muito vaga mas com muita saudade.

"Um grande abraço a todos. José Gaspar Fernandes Baptista"


2. Comentário do Joaquim Peixoto [, foto à direita , no T/T Niassa, na viagem para o TO da Guiné, em 1971], com data de 3 do corrente:

 Caro camarada  Luís:

Antes de mais as minhas desculpas pelo atraso em relação ao teu mail, mas a vida de aposentado é muito complicada!...

Recebi há já algum tempo ( em Junho) um mail do José Gaspar F. Batista (penso que é sargento da GNR em Coimbra)  em que se identificava como sobrinho do falecido Fur Ribeiro. Nesse mail, enviou-me várias fotos e solicitou-me que as legendasse.

Respondi ao mail,  legendando as fotos e acrescentando alguns comentários. Falei-lhe da organização do nosso primeiro convívio. Confirmou a recepção do meu mail e que mais tarde entraria em contacto comigo 

Na realidade, pelo contacto e amizade que tive com o Fernando Ribeiro, tinha conhecimento desse seu sobrinho. O Fernando falava muito de um irmão militar que tinha um filho nascido nas ex-colónias. Pela forma como se referia ao irmão e sobrinho, não havia dúvidas que esse seu sobrinho era o eleito dele e por quem nutria um grande carinho e amizade.

 Um grande abraço, 

 Joaquim Peixoto

3. Comentário de L.G.:

E uma grande história de amizade!... Gostaria de poder contar, nas nossas fileiras, com a presença do José Gaspar. Fica o convite formal para ele integrar a nossa Tabanca Grande e partilhar connosco a(s) memória(s) do nosso saudoso camarada, e seu tio, Fernando Ribeiro que a morte, traiçoeira, levou cedo desta vida. Ele que nos contacte. Obrigado também à nossa amiga, M.L., que tudo tem feito para que a memória do seu amigo Fernando não se perca.


_____________________ 

Notas do editor: 

(**) Sobre o Fernando Ribeiro, vd. postes de: