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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Guiné 61/74 - P21522: FAP (124): A batalha das Colinas de Boé, ou a tentativa (frustrada) dos cubanos de fazerem de Madina do Boé o seu pequeno Dien Bien Phu (Abril-julho de 1968) - III (e última) Parte (José Nico, ex-ten pilav, BA 12, Bissalanca, 1968/70)






Fotogramas do filme "Madina Boe" (Cuba, 1968, 38'), do realizador José Massip (1926-2014), obtidas a partir da função "print screening" do teclado do PC e da visualização de um resumo, em vídeo (28' 22'') , disponibilizado no You Tube, na conta "José Massip Isalgué".

O documentário foi carregado no You Tube no dia da morte do cineasta (ocorrida em Havana, em 9/2/2014): é narrado em espanhol, tem subtítulos em espanhol, mas também pequenos diálogos em crioulo e em português (por ex., com o médico dr. Mário Pádua, angolano branco, oficial do exército português, de que desertou, tendo saído de Angola para se juntar mais tarde ao PAIGC). 

Há sequências de cenas que vão da preparação militar a saídas para atacar o quartel de Madina do Boé, em novembro de 1967,   da caça às refeições, das jogatanas de futebol ao quotidiano do hospital de Boké, do outro lado da fronteira, na Guiné-Conacrinfim, até a uma visita de Amílcar Cabral às "tropas em parada"...

Enfim, Cuba não mandou, para o PAIGC, apenas instrutores, conselheiros militares e médicos, mandou também cineastas com o talento de um José Massip. Até nisso Amílcar Cabral foi hábil, soube pôr o cinema e os cineastas de vários países ao seu lado, contrariamente aos políticos e generais portugueses do Estado Novo... que escondiam ao povo a guerra que se travava em África, nomeadamente na Guiné. Para vergonha nossa, o cinema português não tem um único filme com a assinatura de um cineasta de prestígo sobre a guerra na Guiné (1961/74).

Edição e legendagem; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2020)


Fundação Mário Soares > Casa Comum > Arquivo Amílcar Cabral > Pasta: 07057.011.002 Material chegado da URSS no barco Kardla (armamento). Inventário do material com data de 24 de Agosto de 1967. Camiões Gaz 66, metrelhadoras pesadas, canhões sem recúo B-10, morteiros, balas, obuzes, miras telescópicas para espingardas. Data: Terça, 18 de Julho de 1967.

Citação:
(1967), "Material chegado da URSS no barco Kardla", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_41012 (2020-11-6)



1. Continuação da publicação de um notável texto, da autoria do José Nico, em que se conta É a guerra, na primeira pessoa no singular, tendo como cenário Madina do Boé e as suas colinas circundantes, entre abril e julho de 1968.

Esse texto apareceu originalmente no nosso blogue, em 30 de abril de 2018 [e foi parcialmente reproduzido no seu livro "A Batalha do Quitafine", lançado em plena pandemia de Covid-19: esgotada a 1ª edição, tem já 2ª edição à vista (*)].

Por ser demasiado extenso e ter surgido num único poste (**), decidimos reeditá-lo agora, por partes, com a expressa autorização do autor. Hoje publicamos a terceira (e última) parte (**).

É uma homenagem também aos bravos de Madina do Boé, tanto do Exército como da FAP. Madina do Boé que, como se sabe, viria depois a ser retirada, no ano seguinte, em 6 de fevereiro de 1969, por decisão do Com-Chefe, gen Spínola.

[Título, revisão e fixação de texto, para efeitos de publicação neste blogue, em três partes, da responsabilidade do editor LG]



A batalha das Colinas de Boé, ou a tentativa (frustada) dos cubanos de fazerem de Madina do Boé o seu pequeno Dien Bien Phu (Abril-julho de 1968) 

III (e última) Parte  (***)


A infantaria da Força Aérea [, o BCP 12, ] também lá esteve 
(Operação Diana)


A continuação das flagelações e depois os tiros com armas de precisão [, equipadas com miras telescópicas],  procurando causar baixas na guarnição de Madina do Boé,  sugeriu também, na fase que se seguiu às acções atrás descritas, a utilização de meios terrestres da Força Aérea. 

O comandante do batalhão de paraquedistas n.º 12, na altura o ten cor pqdt Fausto Marques, deslocou-se a Madina do Boé para perceber melhor a natureza do problema e engendrar um plano de acção. 

Com base nos elementos colhidos concluiu que só a surpresa poderia garantir resultados, visto que tudo apontava para que o aquartelamento estivesse sob observação permanente a partir da vizinha encosta do Dongol Dandum.

Por essa razão foi iniciado o transporte diário em DO-27, directamente de Bissalanca para Madina, de equipas de 4 paraquedistas, simulando voos de rotina. Para encobrir a chegada deste pessoal, o avião aterrava de Este para Oeste e, quando dava a volta no fim da pista para se dirigir à entrada do aquartelamento (a meio da pista), parava por momentos para deixar sair os quatro homens que se embrenhavam na mata próxima. 

Estes voos começaram no dia 11 de Julho e terminaram no dia 15 de Julho de 1968 quando o efectivo do grupo de combate comandado pelo tenente pqdt José Manuel Gomes chegou aos 20 elementos.

A missão que lhes foi atribuída rezava assim:

1 - Reconhecer com efectivos reduzidos, evitando a todo o custo o contacto com elementos inimigos ou população, os trilhos que levam às posições de flagelação inimigas.

2 - Efectuar emboscadas nos pontos que o inimigo costuma ocupar para flagelar com armas ligeiras a população de Madina e os movimentos na pista de aterragem.

3 - Emboscar o inimigo nos itinerários de acesso às suas posições, aniquilando-o e capturando o material.

4 - À ordem armadilhar as pontes do rio Capege e Mael Bane
.

A orientação táctica foi para efectuar o reconhecimento nas imediações do aquartelamento, na medida em que o grupo de combate fosse engrossando. As saídas deviam ser executados principalmente à noite, aproveitando a fase da lua, e durante o dia o pessoal devia manter-se escondido e em repouso. 

Depois de reconhecidos os trilhos que o inimigo utilizava nos seus movimentos,  deviam então ser montadas emboscadas nos locais mais prováveis de passagem.

Logo no segundo dia [, sexta-feira, 12 de julho de 1968,] foi efectuado um reconhecimento ao alvorecer em que foram empenhados os primeiros quatro paraquedistas que haviam chegado no dia anterior, apoiados por um grupo de combate da CCaç 1790. 

Nesta saída o inimigo, atento a todos os movimentos, bem instalado no balcão do Dongol Dandum, flagelou o grupo de três direcções, com um efectivo estimado em cerca de vinte elementos, tendo ferido um guia nativo. 

A intenção era reconhecer a área no topo Oeste da pista mas por causa deste ataque tiveram de inflectir para Este, depois prosseguiram para Norte e a seguir voltaram para Oeste atravessando a picada para o Che-Che em direcção a uma pequena elevação conhecida como “Colina de Madina” [vd. carta de Sabiá, 1959, escala 1/50 mil: circundava Madina do Boé, a noroeste].

Por informação da CCaç 1790,  esta zona era por vezes utilizada pelos guerrilheiros que até já teriam sido atingidos por uma salva de morteiros e sofrido baixas. De facto, descobriram os impactos das granadas de morteiro e raminhos partidos com vestígios de sangue. 

Para além disso, o terreno amplo e aberto tinha boas condições para se montar uma emboscada. Depois de reconhecerem toda a zona subiram a vertente Oeste do Dongol Dandum, desceram pela vertente contrária e acabaram por regressar ao aquartelamento vindos de Este.

No terceiro dia [, sábado, 13 d3 julho de 1968,] foram empregues os oito paraquedistas que já estavam disponíveis. Para efeitos de dissimulação integraram-se novamente num grupo de combate da CCaç 1790 que ia apanhar lenha nas imediações da picada para o Che-Che. 

Depois seguiram para Leste até ao rio Barquege (a 1,5 Km) tendo encontrado posições de morteiro a cerca de 1 Km do aquartelamento. Nesta e nas restantes saídas houve problemas com os guias [7] porque eles sabiam perfeitamente por onde os guerrilheiros andavam, tinham medo e também tinham um grande receio do escuro da noite.


O truque de falha do gerador


No quarto dia [, domingo, 14 de julho de 1968,] saíram, às 02h00, 12 paraquedistas que foram montar a primeira emboscada junto às posições de flagelação que tinham sido reconhecidas no dia anterior. Por recomendação do pessoal da CCaç 1790,  foi simulada uma falha do gerador eléctrico para encobrir a saída. 

Em Madina, quando falhava o gerador ficava tudo às escuras até que a iluminação voltasse a ser reposta. O mais preocupante era a perda da iluminação do perímetro de segurança, balizado com arame farpado, e por isso era usual os sentinelas dispararem algumas rajadas para o exterior no sentido de dissuadir eventuais tentativas de infiltração. 

Como havia necessidade de encobrir a saída dos paraquedistas,  foi sugerido ao ten pqdt Gomes que fosse simulada a falha do gerador para confundir os olheiros do PAIGC. E foi assim, com as luzes apagadas e os sentinelas ao tiros para o Dongol Dandum, que os 12 homens do ten Gomes afastaram o cavalo de frisa que dava acesso à pista e esgueiraram-se para a direita na direcção Leste. 

Pouco depois chegaram ao local pretendido onde montaram uma emboscada mas o inimigo não se revelou até ao alvorecer. No regresso, já dia claro, foram flagelados com armas ligeiras a partir da encosta do Dongol Dandum quando entravam no aquartelamento. 

Até esse momento, dado que nos primeiros dois dias as saídas foram feitas juntamente com pessoal de Madina e desta vez fora aplicado o “truque do gerador”,  o inimigo nunca se terá apercebido da presença de outras forças pelo que a vantagem da surpresa ainda se mantinha.

No quinto dia [, segunda feira, 15 de julho de 1968,] a acção anterior repetiu-se, desta vez com dezasseis paraquedistas, e o local escolhido para a emboscada foi entre o topo da pista e a Colina de Madina na zona que tinha sido reconhecida no segundo dia. No entanto, dessa vez também não houve contacto e o grupo regressou a Madina já o sol ia alto.


Finalmente a surpresa resultou


No sexto dia [8], 16 de Julho de 1968 [, terça feira,]  sairam pelas quatro horas da manhã dezoito paraquedistas que rodearam o Dongol Dandum por Leste, seguiram depois pelo vale do rio Barquege e foram aquietar-se na encosta Sul, um pouco a Norte da antiga tabanca de Sebere Dandum [, vd. carta de Madina do Boé, 1958, escala 1/50 mil]

Foi nessa posição que às oito horas da manhã ouviram o tiroteio de uma flagelação a partir da encosta Leste. O ten pqdt Gomes deu então instruções para o grupo abandonar a posição e subir para Norte até encontrar o carreiro da guerrilha que levava à vertente Leste. 

A deslocação foi inicialmente complicada pela reacção do guia nativo que os acompanhava dessa vez e que, transido de medo, se recusou a prosseguir. Teve que ser deslocado para o fim da coluna onde ocupou a última posição e na prática passou a ser rebocado pelo último paraquedista.

Ao chegarem ao trilho, a meia encosta, procuraram rapidamente uma zona que proporcionasse um campo de tiro e montaram um dispositivo em L invertido em que a perna maior, com dez paraquedistas, se estendia a subir ao longo do trilho e a menor 90º à direita, de frente a uma pequena clareira. Numa posição recuada em relação à perna maior ficaram o 1.º Cabo Enfermeiro Giroto e o homem do rádio.

Poucos minutos depois avistaram os primeiros guerrilheiros que desciam a encosta completamente descontraidos e na galhof
a [9] mas apenas cinco entraram na zona de morte que era pequena. Os paraquedistas viram-se obrigados a abrir fogo porque o guerrilheiro que seguia à frente já estava apenas a quatro metros de distância. 

Como este trazia a Kalashnikov em bandoleira, não foi o primeiro a ser abatido, foi o segundo da fila que trazia binóculos ao pescoço [10] e a arma em posição de fogo. Só depois o fur pqdt Capucho atingiu o primeiro homem da fila. 

A disciplina de fogo,  que era um dos pontos fortes das tropas paraquedistas, ao contrário do que sucedia com a generalidade das nossas forças na Guiné, funcionou aqui em pleno mais uma vez. O terceiro homem da fila, abatido pelo soldado José Santos, caíu a cerca de seis metros da emboscada. O quarto também foi atingido e foi nessa altura que o quinto guerrilheiro o tentou auxiliar,  tendo chegado a arrastá-lo de nível na clareira, vários metros para Oeste, ao mesmo tempo que os restantes elementos do grupo,  que ainda se encontravam encobertos pela mata, abriram fogo ao longo do trilho na direcção dos paraquedistas. 

No entanto esses dois guerrilheiros não conseguiram escapar porque o 2.º srgt pqdt  Lança movimentou rapidamente a sua equipa de modo a conseguir posição de fogo e acabaram abatidos também mas não conseguiram alcançar os corpos para lhes retirar as armas. 

Do lado dos paraquedistas,  a reacção cega do inimigo provocou duas baixas: o ten Gomes foi ferido numa perna assim como o apontador da MG 42, 1.º cabo Cabaço, que se encontrava ao seu lado.

 
Guiné > Região de Gabu > Setor de Boé > Madina do Boé > 16 de Julho de 1968, terça feira,  emboscada pós-ataque do PAIGC a Madina, levada a cabo por um Gr Cm do BCP 12, comandado pelo ten pqdt José Manuel Gomes

Infografia: José Nico / José Aparício (2018)


Com dois feridos,  e com um número indeterminado de guerrilheiros em posições mais elevadas,  não foi possível explorar melhor o sucesso mas a equipa do 2.º srgt Lança encontrou rastros de sangue ao longo da mata de onde o grupo inimigo tinha surgido. 

Nas circunstâncias foi necessário quebrar o contacto para trazer os feridos imediatamente para Madina e evacuá-los. No entanto o grupo ainda foi flagelado sem consequências, desta vez de um ponto mais para Sudoeste da zona. A retirada fez-se para Este, mantendo o nível da meia encosta e foi protegida com alguns disparos para as matas mais acima. 

O ten Gomes teve que ser amparado por outro paraquedista e o 1.º cabo Cabaço,  que estava em pior estado, foi carregado por dois companheiros. Ao aproximarem-se de Madina começaram a avistar pessoal da CCaç 1790 que tinha saído do aquartelamento e se dirigia ao seu encontro na tentativa de dar apoio.

José F. Nico
Gen Pilav



Guiné > Zona Leste > Região de Gabu > Setor de Boé > Madina do Boé > 16 de julho de 1968 > "Coube-me a mim efectuar a evacuação dos dois feridos. Comigo viajou o ten cor pqdt Fausto Marques [, cmdt do BCP 12], e por um feliz acaso alguém fez uma foto do DO-27 3460 aterrado na pista de Madina onde eu, o ten pqdt Gomes e um soldado da CCaç 1790 aparecem. É a única prova que ainda tenho de que alguma vez estive no "Algarve na Guiné”.


Fotos (e legendas): © José Nico (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

____________
 
Notas do autor: 

[6] - Testemunho do ex-comandante da Ccaç 1790, actual ten cor inf (R) José Aparício,  após uma visita à Guiné em 1994:

(...) “Regressados a Madina,  visitámos os montes circundantes de onde éramos atacados. Constatei que a quadrícula alfa numérica que utilizávamos estava correcta, e os vários pontos eram efectivamente as bases de fogo que referenciámos na quadrícula.

Um dos elementos que nos acompanhava, e que desempenhava as funções de governador do Gabu, mas que nos tempos da nossa permanência pertencia às forças do PAIGC estacionadas na zona, pediu-me para o seguir sozinho, que me queria mostrar um local; pediu-me para não tirar fotografias e não falar do assunto aos jornalistas e operadores de imagem que nos acompanhavam, o que cumpri, 
naturalmente. 

Chegados ali, na contraencosta de um dos montes à volta de Madina, na direcção (E), mostrou-me o local onde foram enterrados os mortos do PAIGC na zona, descrevendo-me a maneira como enterraram os corpos. Quem ficou constrangido e embaraçado pela situação, fui eu, e por respeito não ousei voltar a olhar com insistência para o espaço e estimar o número de sepulturas, mas que eram muitas. 

Na longa conversa que ali mantivemos, referiu-me os ataques aéreos de 9 e 10 de Abril de 1968 confirmando o juízo que ao tempo tínhamos formulado das circunstâncias de então. Falou-me também das dificuldades que tinham nas evacuações de feridos, já que os hospitais de que o PAIGC dispunha na região com médicos cubanos, se encontravam longe, em Boké a (S) e Kundara a (N). As forças do PAIGC à volta de Madina tinham enfermeiros cubanos, que nos dias dos citados ataques se viram ultrapassados pela situação, passando toda noite a pedir auxílio para transportar os muitos feridos existentes, o que foi ouvido em Madina.” (...)

[7] - Os guias nativos eram soldados do recrutamento local que estavam agregados às companhias metropolitanas. Eram necessários não só porque conheciam o terreno mas também porque eram os intérpretes quando eram feitos prisioneiros ou se encontrava população.

[8] - 16 de Julho de 1968, terça feira.

[9] - Faziam aquilo praticamente todos os dias.

[10] - O homem dos binóculos (e com um relógio russo) era um cabo-verdiano que declarou ser o chefe de um grupo de sete elementos que efectuava as flagelações com armas ligeiras a Madina. Faleceu alguns minutos depois.
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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

23 de maio de 2020 > Guiné 61/74 - P21003: Agenda cultural (748): "A Batalha do Quitafine", de José Francisco Nico, Ten-General PilAv. O livro pode ser adquirido através do endereço "batalhadoquitafine@sapo.pt" (Mário Santos, ex-1.º Cabo Especialista MMA)

30 de maio de 2020 > Guiné 61/74 - P21023: Notas de leitura (1286): "A batalha do Quitafine: a contraguerrilha antiaérea na Guiné e a fantasia das áreas libertadas", edição que acaba de sair do antigo ten pilav José Nico, BA 12, Bissalanca, 1968/70

3 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21512: Agenda cultural (761): dentro em breve, a 2ª edição de "A Batalha do Quitafine" (2020, 384 pp.). Aceitam-se encomendas "on line" (José Nico, ten gen pilav)


(**) Vd. poste de 30 de abril de 2018 > Guiné 61/74 - P18585: FAP (103): Pedaços das nossas vidas (3): Madina do Boé, "O Algarve na Guiné", por TGeneral PilAv José Nico (José Nico / Mário Santos)

(***) Vd. postes anteriores da série:

4 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21514: FAP (123): A batalha das Colinas de Boé, ou a tentativa (frustrada) dos cubanos de fazerem de Madina do Boé o seu pequeno Dien Bien Phu (Abril-julho de 1968) - Parte II (José Nico, ex-ten pilav, BA 12, Bissalanca, 1968/70)

3 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21510: FAP (122): A batalha das Colinas de Boé, ou a tentativa (frustrada) dos cubanos de fazerem de Madina do Boé o seu pequeno Dien Bien Phu (Abril-julho de 1968) - Parte I (José Nico, ex-ten pilav, BA 12, Bissalanca, 1968/70)