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sábado, 28 de setembro de 2013

Guiné 63/74 - P12097: Recordações de Contuboel: o fur mil que era ilusionista, hipnotisador, mágico e tocador de viola, o Joaquim João dos Santos Pina, natural de Silves, 1º gr comb, 2ª secção, CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Abíliio Duarte, CART 2479 / CART 11)

1.  Mensagem do nosso camarada Abílio Duarte: [, ex-fur mil art, CART 2479, mais tarde CART 11 - e finalmente, já depois do regresso à metrópole, CCAÇ 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70]


Data: 26 de Setembro de 2013 às 23:37

Assunto: Recordações de Contuboel

Estive agora a ver o nosso Blog, e encontrei a noticia do falecimento de um militar da vossa companhia [, o ex-1º cabo at inf José Marques Alves, da CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71].  o que me entristeceu. 

No entanto ao ver estas fotos, vi o Branquinho, que eu já conhecia da Amadora , e veio-me á memória, uma cena que se passou em Contuboel, numa noite, em que ainda as nossas Companhias estavam juntas, em que um furriel,  vosso camarada, fez umas exibições de magia e hipnotismo. 

Não me consigo lembrar dele, pelo que te pedia, se souberes, quem era e se ele está bem.

Desde já o meu agradecimento pelas tuas buscas.

Um grande abraço.

Abílio Duarte, CArt 11



Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > BART 2917 (1970/72) > O José Joaquim dos Santos Pina, fur mil da CCAÇ 2590//CCAÇ 12, ferido em combate em janeiro de 1970. Vive no Algarve,  em Silves. 

Fotos: © Vitor Raposeiro (2009) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.

2. Resposta de L.G.

Caro Abílio: O nosso de convívio em Contuboel, entre 2 de junho de 1960 e 18 de julho de 1969, enquanto demos a instrução de especialidade e a IAO aos nossoss soldados africanos a quem vocês, antes, já tinham dado a recruta, foi para mim um tempo mágico, os melhores tempos de Guiné... Já aqui tenho falado do "oásis de paz" que era Contuboel nesse tempo, podia-se andar desarmado num raio de 15 a 20 quilómetros. Ía-se a Sonaco ou a Bafatá nas calmas, fizemos a IOA, de G3 com munições de salva, e em frada nº 3, como se estivessemos ainda  em Santa Margarida, a brincar aos índios e cowboys...

Pois,  o tal furriel que fazia uns truques de "magia e hipnotismo" era no nosso querido Pina, Joaquim João dos Santos Pina, um marafado, algarvio,  de Silves... Tem cá, na Tabanca Grande, dois amigos o Amílcar Ventura e o Arménio Estorninho, que já me deram, notícias dele. Sei que era professor de trabalhador de trabalhos, está reformados e pelo que vejo na Net é caçador... de javali.

O Pina, tal como o Branquinho,  pertencia ao 1º Gr Comb, comandado pelo alf mil op esp Francisco Magalhães Moreira (que era o homem de confiança do Cap Inf Carlos Alberto Machado Brito, e depois major, substituindo-o na intensa actividade operacional a que esteve sujeita a CCAÇ 12)...  

Foi ferido com gravidade, na frente de combate, e evacuado para o HM 241 (Bissau), no decurso da Op Borboleta Destemida (região do Xime, 14 de janeiro de 1970), juntamente com 1º cabo at Manuel Monteiro Valente (, apontadopr de dilagrama),  o sold trms José Leites Pereira e o sold at inf Mamadu Au (Ap Metr Lig Hk 21), todas da 2ª secção (que ele comandava).

A imagem que eu tenho do Pina, tocador de viola, e mágico amador,  ilusionista, hipnotisador, artista de variedades, era  a  de um homem sereno, afável, tão deslocado naquele cenário de guerra como tu ou eu... Não sei quanto tempo ficou no hospital, sei que regressou a Bambadinca mas nunca mais foi operacional, nem substituído (ou melhor, estava lá eu, de armas pesadas, para ir substituindo os camaradas com baixa)...Um ano e picos regressávamos a casa. Creio que só o voltei a reencontrar uma vez, em Lisboa. Ainda deve andar com o estilhaço de morteiro 82 que apanhou, e que lhe poderia ter ceifado a vida...

O Pina deve seguir o nosso blogue, com irregularidade. Já aqui fez vários comentários. Nunca me respondeu ao meu convite, de 3 de setembro de 2010:

(...) "Joaquim: em nome dos amigos e camaradas que fizemos em Contuboel e Bambadinca, de Junho de 1969 a Março de 1971, convido-te para partilhares connosco, sob o frondoso poilão da nossa Tabanca Grande, as tuas memórias, histórias e fotogrfias... Para já, manda-nos uma foto atual, para a gente te reconhecer... Pelo que vejo, já cá tens, no nosso blogue, gente conterrânea tua, o Amílcar Ventura e o Arménio Estorninho... Da CCAÇ 12, já somos bastantes... embora alguns sejam pouco ou nada interventivos... Vou, dentro de dias, evocar a operação em que foste ferido, a Op Borboleta Destemida, região do Xime, 14 de Janeiro de 1970... Um grande abraço do Henriques."  (...)

Para ti, Abílio  Duarte e para o Joaquim Pina (se me estiver a ler), aquele abraço de camaradagem e de saudade dos melhores tempos de Contuboel e Bambadinca. L.G.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Guiné 63/74 - P9942: Convívios (440): Cerca de 80 bravos de Bambadinca (1968/71) encontram-se este sábado, dia 26, na invicta cidade do Porto, na 18ª edição dos seus reencontros (Manuel Monteiro Valente / Luís Graça)



Bonito puzzle de brazões de unidades e subunidades que passaram por Bambadinca (Setor L1 da Zona Leste) entre meados de 1968 e meados de 1971. Composição do nosso editor Eduardo Magalhães Ribeiro.1. O 18º convívio anual do pessoal que passou por Bambadinca entre 1968 e 1971, vai realizar-se este ano, no Porto, no próximo sábado, dia 26 (*). 


A organização está a cargo do Manuel Monteiro Valente [, foto à direita, em primeiro plano, cambando uma bolanha, ], valente ex-1º cabo do 1º gr comb da CCAÇ 12 (**), ferido com gravidade e evacuado para o HM 241 (Bissau), no decurso da Op Borboleta Destemida (região do Xime, 14 de janeiro de 1970), juntamente com o fur mil at inf Joaquim J. S. Pina, o sold trms José Leites Pereira e o sold at inf Mamadu Au (Ap Metr Lig Hk 21), todas da 2ª secção do 1º gr comb, comandado pelo alf mil op esp Francisco Magalhães Moreira.

Apesar das dificuldades económicas e sociais que atingem muitos portugueses na difícil hora atual, incluindo muitos dos nossos ex-camaradas de armas , o almoço-convívio no Porto vai contar com pelo menos estes cerca de 80 bravos de Bambadinca, uma boa parte deles da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (assinalados a #):

Lista de inscritos até ao dia 24 de maio de 2012, fornecida pela organização:


Abel Maria Rodrigues (1) (#)
Adelino Marques Fernandes (1)

Adélio Gonçalves Monteiro (2) (#) [, foi o organizador do 15º convívio, Castro Daire, 2009]
Alberto dos Anjos Soares (3)
Américo Marques (6)

António de Jesus Marques (1)
António Fernando Rodrigues Marques (2) 
 (#)
António Braga Rodrigues Mateus (2) (#)
António Damas Murta (4) (#) [, organizador do 17º convívio, Cloimbra, 2011]
António Pinto Nunes (2)
Arménio Monteiro da Fonseca (1) (#)
Carlos Alberto Henrriques (2)
Carlos Alberto Teixeira (1)
Domingos Miranda Mendes (1)
Eduardo Tavares (2) (##)
Ferdinando Martins (5)
Fernando Andrade Sousa (2) (#) [, organizador do do 12º convívio, na Trofa, 2006]
Fernando J. Cruz Oliveira (1)
Fernando Resende Santos (1)
Gabriel Gonçalves (1) (#)
Humberto Simões dos Reis (1) (#)
Jaime Machado (4)
João Alves Costa (1)
João Gonçalves Ramos (1) (#)
João Rito Marques (2) (#)
Joaquim João dos Santos Pina (3) (#)
Joaquim Augusto Matos Fernandes (5) (#)
José Augusto Mourão (1)
José C. Rodrigues Lopes (2)
José Eduardo Pinto dos Santos (2)
José Fernando Almeida (2) (#)
 [, organizador do 16º convívio, Óbidos, 2010] 
José Manuel Pimentão Quadrado (2) (#)
Luis R. Moreira (1)

Manuel Alberto Faria Branco (2) (#)
Manuel Alberto F. Gomes (1)
Manuel Borrego da Silva (1)
Manuel Ferreira da Costa (1)
Manuel Joaquim Ferreira (2)
Manuel Monteiro Valente (2) (#)
Otacílio Henriques (2)

Total=79


(#) Ex- camaradas da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, Maio de 1969/Março de 1917)

(##) Pesume-se que seja o nosso ex-1º Cabo Escriturário Eduardo Veríssimo de Sousa Tavares [, até agora com morada desconhecida]. 

2. Comentário de L.G.:

Por razões de agenda familiar, não poderei estar no Porto, este sábado, contrariamente ao que tinha programado e ao meus desejo...

De qualquer modo,   daqui vai, da minha parte, um grande abraço para os bravos de Bambadinca, do tamanho do Rio Geba. E, mais do que um longo abraço, um apertado xicoração. Que seja uma bela jornada de amizade e camaradagem.

Peço ao valente Valente que me faça chegar as fotos do evento, com as respetivas legendas... Ele, por seu turno, pediu-me para mandar um lembrete aos retardatários, como Jorge Cabral, digno representante do Pel Caç Nat 63, que não costuma falhar os convívios do pessoal de Bambadinca... LG
________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 7 de maio de 2012 > Guiné 63/74 – P9860: Convívios (345): 18º Encontro do Pessoal de Bambadinca, 1968/71, em 26 de Maio na cidade do Porto (Manuel Monteiro Valente)


(**) Contacto:

Manuel Monteiro Valente
Rua Joaquim Lopes Pintor nº118 1º dtº
4405-868 Vilar do Paraíso 

segunda-feira, 13 de março de 2006

Guiné 63/74 - P604: Op Borboleta Destemida: uma emboscada de meia-hora (Poindom/Ponta Varela, CCAÇ 12, Janeiro de 1970) (Luís Graça)


Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > 1969 ou 1970 > Pessoal do 2º Grupo de Combate da CCAÇ 12 atravessando em coluna apeada a bolanha de Finete na margem direita do Rio Geba.

No primeiro plano, para além de municiador da Metralhadora Ligeira HK 21, Mamadú Uri Colubali (se não erro), vê-se o Furriel Miliciano Tony Levezinho, ao meio, ladeado pelo 1º Cabo Branco (à sua direita) e pelo 1º Cabo Alves (à sua esquerda). Acrescente-se que o José Marques Alves, de alcunha o Afredo, mora em Gondomar; e que o Manuel Alberto Faria Branco é da Póvoa do Varzim. Se alguém souber do seu paradeiro, que os encaminhe para a nossa tertúlia (LG).

Arquivo pessoal de Humberto Reis (ex-furriel miliciano de operações especiais, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71).

© Humberto Reis (2006).

Extractos de: História da CCAÇ 12: Guiné 69/71. Bambadinca: Companhia de Caçadores nº 12. 1971. Cap. II. 22-24. Selecção e notas de L.G.


(7.2.) Op Borboleta Destemida: Uma emboscada de meia-hora na zona de Poindon/Ponta Varela

O interrogatorio do elements 1N capturado por forças da CART 2413 no decorrer da anterior operação (1) (disse chamar-se Jomel Nanquitande, de etnia balanta, ter uma Espingarda Simonov distribuída e ser chefe da tabanca de Ponta Varela), permitiu-nos saber, entre outras coisas, que o IN voltara a instalar-se na área do antigo acampamento do Poindon/Ponta Varela destruído pelas NT em Setembro passado durante a Op Pato Rufia (2).

0 actual efectivo era de 25 homens, dispondo de Morteiro 82, cinco RPG-2 e armas automáticas. O dispositivo de segurança, mais rigoroso do que no tempo das chuvas, compunha-se de 4 sentinelas na estrada Xime-Ponta do Inglês (dois para cada lado).

0 grupo IN saía todas as manhãs a fim de montar segurança à população que trabalha na bolanha, regressando ao meio-dia e voltando à tarde até às 17h.

Com base nestes dados, foi decidido executar um golpe de mão clássico sobre o acampamento a fim de capturar ou aniquilar os elemen­tos IN assim como o material e meios de vida nele existentes (Op Borboleta Destemida).

Desenrolar da acção:

Em 13 de Janeiro de 1970, às 23h, a CCAÇ 12 a 3 Gr Comb (Dest a) e forças da CART 2520 (3)(Dest B) davam início à operação.

A progressão fez-se cuidadosamente pela estrada Xime-Ponta do Inglês até Madina Colhido, seguindo a corta-mato em direcção a Gundagué Beafada (4).

Devido à noite se encontrar excepcionalmente escura e o capim muito alto, os guias (compostos por 2 picadores do Xime e o prisioneiro) acabaram por perder-se. De forma que teve de retroceder-se a Madina Colhido onde se [retomou o] trilho.

Só se alcançou Gundagué Beafada por volta das 6h. Devido a este contratempo, seguiu-se imediatamente a corta-mato rumo ao trilho do Baio que se atingiu pelas 7.45h. Aqui o Dest B [CART 2520] separou-se encaminhando-se para o seu local de emboscada.

Entretanto, o prisioneiro informou que dali até ao acampamento [Ponta Varela / POindon] ainda era muito longe e que podia seguir-se o trilho até mais à frente, cortando-se depois à esquerda. 0 comandante do Dest A insistiu para que se cortasse já ali, mas como o prisioneiro afiançasse que podia fazê-lo mais à frente sem perigo e como se mostrasse muito seguro do que dizia, aquele concordou em prosseguir tendo recomendado ao prisioneiro que, ainda longe do acampamento cortasse à esquerda, a fim da nossa aproximação não ser detectada.

Progredíamos com redobrada cautela quando o prisioneiro informou que já estávamos perto e cortou por um trilho à esquerda que disse ir dar ao Buruntoni. Seguindo o mesmo, encontrou-se outro, em sentido inverso, que o prisioneiro declarou ser um dos trilhos de acesso ao acampamento.

Enveredando por ai, e passados uns 100 metros, os homens da frente (1º Gr Comb da 12), ao entrarem numa clareira, detectaram um grupo IN instalado atrás de baga-bagas e de árvores. Evidenciando grande rapidez de reflexos, o apontador de LGFog 8,9 Braima Jaló foi o primeiro a abrir fogo. No mesmo instante começámos a ser violentamente flagelados com Mort 82, Lança-Rckets e rajadas de metralhadora. Uma granada de morteiro rebentou junto da 2ª secção do do 1º Gr Comb, tendo os estilhaços atingido o Furriel Mil Pina, o 1º Cabo Atirador Valente e os soldados Baiel Buaró e Sajo Baldé (5).

Apos os primeiros momentos de surpresa e confusão, reagimos com determinação e, manobrando debaixo de fogo, obrigámos o IN a recuar. Por escassos segundos interrompeu-se o fogo para logo recomeçar com redobrada violência, quando já estávamos quase dentro do acampamento. Desta vez seriam atingidos pelas balas do IN os soldados do lº Gr Comb Leite (Transmissões) e Mamadu Au (6). A nossa reacção foi de tal modo pronta que o IN foi compelido a retirar definitivamente, com baixas prováveis. 0 fogo tinha durado mais de meia-hora.

Feita batida a zona, encontrou-se apenas 1 granada de RPG-2, 1 carregador de Metr Lig Degtyarev, peças de vestuário e diversos artigos. Foram destruídas todas as casas de mato. Verificou-se após a batida que tínhamos passado a menos de 50 metros do acampamento e que o "trilho do Buruntoni" era nem mais nem menos que a estrada Xime-Ponta do Inglês disfarçada pela abundância e altura do capim. Tornava-se evidente que a colaboração do prisioneiro se mostrara altamente comprometedora. Levou da primeira vez as NT até próximo do acampamento, para depois afastá-las, dando a nítida impressão de querer acima de tudo mostrá-las. Claro que, quando chegámos ao objectivo, já o IN estava emboscado.

Interrogado ainda sobre o depósito de material de que falara, disse que não era naquele acampamento e que ficava muito longe dali. Notou-se durante a batida vários buracos onde teriam estado enterradas munições e outro material.

Depois dos primeiros socorros, iniciou-se o regresso a corta-mato em direcção ao Xime, transportando-se os feridos mais graves às costas e progredindo-se cautelosamente a fim de evitar uma eventual emboscada entre Gundagué Beafada e Madina Colhido. Só aqui, aliás, é que o Dest A [CCAÇ 12] voltou a encontrar-se com o Dest B [CART 2520], em virtude da ligação-rádio ter falhado no decorrer da operação.

Feitas as heli-evacuações, reatou-se a marcha, tendo os 2 Dest chegado ao Xime por volta do meio-dia (7).

Dos feridos foram evacuados para o Hospital Militar 241 [Bissau] o Furriel Pina (hoje inoperacional), o 1º Cabo Valente (ainda operacional, mas com vários estilhaços pequenos e um músculo ligeiramente atrofiado), o Soldado Mamadu Au (com uma bala ainda por extrair na coxa) e Soldado TRAMS Leite.
_____________

Notas de L.G.

(1) Op Navalha Polida, 2 de Janeiro de 1970 : vd post de 7d e Março de 2006 > Guiné 63/74 - DCXII: Assalto ao destacamento IN de Seco Braima, na margem direita do Rio Corubal (Janeiro de 1970, CCAÇ 12, CAÇ 2404, CART 2413)

(2) Op Pato Rufia,vd post de 8 de Agosto de 2005 > Guiné 63/74 - CXLVI: Setembro/69 (Parte I) - Op Pato Rufia ou o primeiro golpe de mão da CCAÇ 12

(3) Unidade de quadrícula, aquartelada no Xime (1969/71)

(4) Vd mapa do Xime (1/50 000) onde estão claramente identificadas as várias localidades aqui referidas:

(i) Xime (sede da CART 2520);

(ii) a sul do Xime, Madina Colhido e Gundagué Beafada, na maregm esquerda do Rio Gundagé, afluente do Rio Geba;

(iii) mais para baixo, Baio (ou Darsalame) e Buruntonmi (na margem, dreitra do Rio Buruntoni, afluente dfo Rio Ciorubal);

(iv) e a oeste do Xime, Ponta Varela e Pondoin, com a sua enorme bolanha, no corno formado pelo Rio Geba e pelo Rio Corubal.

(v) A Ponta do Inglês -em crioulo, ponta quer dizer horta - fica na margem direita Rio Corubal: vd. mapa de Fulacunda (1 / 50 000). Esta antigo aquartelameto ou estacamento das NT tinha sido abandonado em meados de 1968...

(5) Furriel Miliciano, de Minas e Armadilhas, Joaquim João dos Santos Pina, é natural de Silves, Algarve; e 1º Cabo Atirador Manuel Monteiro Valente era apontador de dilagrama... O Sajo Baldé era municiador de LGFog 8.9).

(6) O Mamadu Au, da 2ª secção, era apontador de Metralhadora Ligeira HK 21; O soldado de transmissões ferido era, de seu nome completo, o José Leite Pereira.

(7) O comandante do 1º Gr Comb da CCAÇ 12 que sofreu as baixas era o Alferes Miliciano de Operações Especiais Francisco Magalhães Moreira, natural de Santo Tirso, se a memória me não falha e que eu gostaria de ter aqui, na nossa tertúlia. Pelo que eu julgo saber, ainda fez outra comissão - em Angola - como capitão miliciano.