Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Foto nº 153 > Foto de grupo, dificultada pelo número elevado de presentes, a chuva que já fustigava o pessoal e a vontade de muitos em avançarem para o petisco...
[O evento reuniu 8 dezenas de centrotabanqueiros... O respasto foi, como habitualmente, na Pensão Montana, cuja lotação máxima é de 80 lugares... sentados] (LG)
1. Mensagem do editor L.G., com data de 3 do corrente:
Camaradas Joaquim e Miguel:
Parabéns pelos festejos do 4º aniversário da Tabanca do Centro, que está viva, animada, de saúde, e recomenda-se.
Gostaria de dar uma notícia do evento e da efeméride. Peço ao Miguel que selecione meia dúzia de fotos, acompanhadas das respetivas legendas. Eu próprio comprometo-me a fazer um pequeno texto introdutório. Saudações camarigas. Luís Graça
2. Resposta do Miguel Pessoa:
Caro Luís
De acordo com o solicitado, junto envio algumas fotos para usares no texto que pretendes fazer. Como já terás constatado foram publicados no blogue dois textos alusivos ao evento - a
revista Karas de Janeiro e um
texto bastante imaginativo (à la Dinis) escrito pelo nosso camarada José Manuel Dinis, que te poderão dar uma ideia do modo como este encontro decorreu.
Quanto às fotos, segue embaixo um texto explicativo.
Um abraço. Miguel
3. Uma seleção de fotos do evento (, by Miguel Pessoa):
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Certificado de presença do Agostinho Gaspar > Aos participantes no convívio foi enviado por e-mail o respectivo certificado de presença. Realce para o nosso camarigo Agostinho Gaspar, fiel participante (e totalista!) com 33 presenças em 33 convívios!
[O Agostinho Gaspar tem cerca de 2 dezenas de referências no nosso blogue... Fopi 1.º Cabo Mec Auto Rodas, 3.ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74), natural do concelho de Leiria. Já aqui publicámos em tempo a sua preciosa coleção de postais ilustrados sobre a a Guiné do nosso tempo, e em particular sobre Bissau]. (LG)
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Pessoal da CCAV 8351 > O Vasco da Gama conseguiu reunir um grupo significativo de camaradas pertencentes à sua Companhia. Na sua maioria este pessoal nunca tinha participado num
encontro da Tabanca do Centro.
[O Vasco da Gama, natural de Buarcos, Figueiar da Foz, tem 65 referências no nosso blogue. Recorde-se que foi o Cap Mil da CCAV 8351, Os Tigres de Cumbijã, Cumbijã, 1972/74]. (LG)
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Foto nº 132 > Da esquerda para a direita: O JERO e o Joaquim Mexia Alves (, régulo da tabanca) dão as boas vindas ao
Carlos Pinheiro, presente por várias vezes nestes encontros, embora sem a assiduidade que desejaríamos. Recorde-se que o nosso camarada de Torres Novas perdeu, recentemente, a sua companheira,
Maria Manuela Pinheiro (1950-2014).
[O JERO, acrónimo de José Eduardo Reis Oliveira é jornalista, e um amante da sua terra, Alcobaça; tem 116 referências no nosso blogue; o Joaquim Mexia Alves tem o dobro, 219, devendo-se a ele a criação da Tabanca do Centro; vive na Marinha Grande mas está de alma e coração ligado às Termas de Monte Real, fundadadas pelo seu pai] (LG)
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Foto nº 158 > Sem tempo para tirar o casaco o Miguel Pessoa prepara já a máquina fotográfica. Há que publicar rapidamente a revista "Karas de Monte Real" . já com a reportagem fresquinha do convívio. E são precisas fotografias...
[O Miguel Pessoa também não precisa de apresentação: é um dos ilustres representes da FAP no nosso blogue, onde tem 117 referências; é unanimemente considerado como o mais "strelado" tabanqueiro de todas as nossas tabancas; além disso, é o editor-in-chief da revista verde e rubra "Karas em Monte Real"...] (LG)
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Foto nº 160 > Pormenor de uma das mesas. Reconhecem-se Vitor Caseiro, Carlos Oliveira, Raúl Castro (Presidente da Câmara de Leiria, tem sido presença assíduo nos nossos encontros mais recentes), Mª Helena Fitas (o Mário tinha entretanto ido dar uma volta...), Jaime Brandão, António Martins de Matos e Joaquim Mexia Alves. Não se reconhecem bem mas estão lá ao fundo o Antero Neves (estreante), o Belarmino Sardinha e o Helder Valério Sousa. De pé o Mário Ley Garcia, presidente do núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes, que tem igualmente participado nos nossos convívios.
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Foto nº 164 > É interessante ver o número de estreantes, confirmado por esta foto. Embora o Cláudio Moreira, em primeiro plano já seja presença habitual nestes convívios. E claro, o Vasco da Gama, de pé a registar o momento para a posteridade. Ao fundo à esquerda ainda se pode ver o Luís R. Moreira e a Gina Marques, esposa do nosso camarigo António Fernando Marques.
Leiria, Monte Real > Tabanca do Centro > 4º aniversário > 33º encontro > 31 de janeiro de 2014 > Foto nº 190 > > O Régulo Joaquim Mexia Alves sopra a vela do bolo do 4º aniversário, assessorado pelo Almirante Vermelho Vasco da Gama, não vá faltar fôlego ao Chefe...
Fotos (e legendas, bem humoradas). © Miguel Pessoa (2014). Todos os direitos reservados.
4. Comentário de L.G.:
É caso para dizer, em bom sociologuês, que a Tabanca do Centro é um "caso sério", de tal maneira que pode vir a tornar-se em breve num "case study"!... Se não, vejamos:
Foi criada há 4 anos, em janeiro de 2010. Éuma tabanca "desmaterializada", como agora se diz... Não tem moranças, não tem bolanhas, não tem campos de mancarra, não tem portas, não tem janelas, muito menos abrigos, valas, arame farpado, cavalos de frisa...
Tem um blogue, "Tabanca do Centro", que é uma espécie de bombolom: dá notícias, publica fotos... No primeiro poste, em 6 de janeiro de 2010, o régulo Joaquim Mexia Alves escreveu o seguinte, deflinindo a natureza e o propósito da iniciativa:
Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010 > Início
Este espaço servirá para dar notícias das actividades da Tabanca do Centro, que se reunirá uma vez por mês, à volta de um Cozido à Portuguesa, (pelo menos inicialmente), na Pensão Montanha, em Monte Real.
A Tabanca do Centro será constituída por ex-combatentes da Guiné, mas com certeza que aceitará outros convivas, dependentes do acordo da maioria. Aqui se farão convocatórias e se dará conta do que for acontecendo, se é que acontecerá mais alguma coisa para além do convívio.
Esta Tabanca do Centro é filha da Tabanca Grande, e por isso mesmo a ela está unida e para ela concorre.
Embora os postes que aqui sejam colocados, não levem a grandes comentários, (julgamos nós), avisa-se desde já que não serão admitidos comentários anónimos, mesmo que sejam muito bem educados! Qualquer um ou uma, pode colocar comentários mesmo sob o título de anónimo, mas depois exige-se que coloque o seu nome no fim.
Sejam todos bem vindos!
Em 1 de março de 2010, eu (e a Alice) participámos no 2º encontro, de que se deu notícia no
poste de 1 de março de 2010. Tive então oportunidade de conhecer pessoalmente "karas" novas, como o José Belo, o João Barge, o Agostinho Gaspar, o Jero, etc. Estando em Lisboa, e na vida dita ativa é-me., contudo, mais difícil ser centrotabanqueiro assíduo. Mas gostei de lá ter ido.. E prometo aparecer lá numa próxima oportunidade.
Todos os meses do ano (com exceção do mês em que se realiza o encontro anual da Tabanca Grande) a Tabanca do Centro (abreviadamente TC) reune cerca de 50/60 convivas na Pensão Montana, da Dona Preciosa... cujo cozido é já famoso em o mundo globalizado, até na Lapónia (onde há uma tabanca de um só tabanqueiro e de um só régulo).
Neste último convívio, o 33º, a TC bateu o recorde: 80 inscrições aceites... E mais alguns ficaram de fora.
A TC também rem um léxico próprio (, além do calão de caserna, impublicável) que o Miguel Pessoa tem vindo a recolher e a aprimorar, sob a forma de
"Dicionário da Tabanca do Centro ou Centropédia")... onde se pode ler, por exemplo, a seguinte entrada (justamente sobre a "Tabanca do Centro"):
Embora considerada “do Centro”, o facto é que reúne nos seus convívios gente vinda do Porto, Matosinhos, Viseu, Vila Real, Aveiro, Figueira da Foz, Buarcos, Fátima, Cadaval, Lisboa, Cascais, etc., para além dos locais – Leiria, Marinha Grande… e Monte Real.
Criada em Janeiro de 2010, por iniciativa do Joaquim Mexia Alves (Ver “Amado Chefe” e “Régulo da Tabanca”), as suas actividades têm como epicentro a vila de Monte Real, próximo de Leiria. Esta criação teve como objectivo, para além de se manter os contactos através da Net, o de reforçar e aumentar a confraternização dos “velhinhos” da Guiné, proporcionando almoços/convívios com uma periodicidade mensal (ou quase…), não se pretendendo naturalmente originar um afastamento ou dissensão com a Tabanca-Mãe, antes criando um complemento àquela.
A centralidade da TC é um dos seus pontos fortes: dista 3320 km de Bissau e 130 de Lisboa, conforme se pode ver (e ler) nas costas da T-Shirt
que os centrotabanqueiros vendem como milho...
Edita um revista de grande circulação, a "Karas em Monte Real", dirigida como já se disse pelo Miguel Pessoa, rapaz outrora pilav da FAP, premiado pelo PAIGC com o 1º "Strela" de estimação...
O blogue da TC tem já cerca de 70 seguidores... A produção, por anos é a seguinte:
2014 (19);
2013 (129);
2012 (122);
2011 (100);
2010 (70). Além do régulo Joaquim Mexias Alves e do editor e fotógrafo Miguel Pessoa, o blogue conta ainda com a colaboração (permanente) do Vasco da Gama e o JERO.
A TC segue a filosofia da Tabanca Grande: privilegia a partilha de memórias e de afetos... Como não se cultivam afetos de barriga vazia, reune-se todos os meses, à volta da mesa... A convialidade dos centrotabanqueiros é já uma imagem de marca.
Em suma, e a propósito do fenómeno (sociológico) da multiplicação das tabancas em Portugal pode dizer-se o seguinte, na senda de um conhecido historiógrafo gaulês das guerras luso-imperiais em África: "A Guiné pode não ter reunido todos os guineenses sob o poilão do grande irã Amílcar Cabral... mas conseguiu juntar todos (ou quase todos) os tugas em tabancas, grandes e pequenas"...
A Tabanca do Centro, a par da Tabanca de Matosinhos, e de outras, de dimensão variável, devia ser um "case study" nas Academias Militares de todo o mundo..."Não há guerra que tanto dure, nem paz que em tão pouco tempo fure": eis uma boa divisa, que os centrotabanqueiros gostam de entoar lá sua sede, em Monte Real...
Estes centrotrabanqueiros, por muitos tiros que tenham dado (e gostado de dar), preferem hoje sentar-se à mesa da paz, da solidariedade, da amizade e da camaradagem (ou da camarigagem, como se pode ler na Centropédia).
Para o seu régulo da TC, seus ajudantes e demais centrotabanqueiros, vai um fraterno e efusivo alfabravo do Luís Graça, em nome de todo o Tabancal (Federação Portuguesa das Tabancas dos Amigos e Camaradas da Guiné).