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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Guiné 63/74 - P16555: Memória dos lugares (347): Monumento aos combatentes do ultramar, freguesia da Piedade, concelho de Lajes do Pico, ilha do Pico, Açores (Adelaide Barata Carrêlo)





Açores > Ilha do Pico > Lajes do Pico > Piedade > 2016 > Monumento aos combatentes do ultramar

Fotos: © Adelaide Barata Carrêlo (2016) Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem, de 23 de setembro p.p., da nossa 
amiga Adelaide [Barata] Carrêlo


Olá, Luís,

Passei pela Ilha do Pico estas férias, e como em todo o lado encontramos "raízes", no meio do nada encontrei um memorial aos Combatentes do Ultramar, na Freguesia da Piedade.

Numa pedra de basalto ficou a memória de heróis que não voltaram a sentir a brisa de um mar imenso e desta ilha única.

Mas enquanto falarmos deles, eles estarão connosco.

Um abraço
Adelaide Carrêlo


2.  Comentário do editor:

Obrigado, Adelaide, pela fotos e comentário. Os nossos camaradas dos Açores nunca serão esquecidas, mesmo que a gente fale deles menos do que eles merecem... Em todo o caso, este monumento parece-nos conter todos os nomes dos filhos, não do concelho de Lajes do Pico que fizeram a guerra do ultramar, incluindo os que lá morreram, mas apenas os da freguesia da Piedade (uma das seis freguesias).

 A ilha do Pico, que hoje tem c. de 4700 (censo de 2011) habitantes também pagou o seu "imposto de sangue", dez dos seus filhos morreram na guerra do ultramar / guerra colonial, 2 na Guiné, 3 em Angola e os restantes (5) em Moçambique. Os dois camaradas que morreram na Guiné não constam desta lista: Gabriel Pereira Bagaço e João Humberto Nunes Ávila.

Em 1960, o município tinha c. de 8200 habitantes, foi perdendo população por via da emigração e do envelhecimento.

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Nota do editor:

Último poste da série > 17 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16497: Memória dos lugares (346): Em abril de 1963, eu fui, com uma secção, de Taibatá (subsetor do Xime) até Satecuta (subsetor do Xitole), atravessando a mata do Fiofioli, e falei com o chefe e a população da tabanca de Satecuta, espantados por nos ver... Regressei pelo mesmo caminho, a tempo de almoçar a Taibatá... (Alcídio Marinho, ex-fur mil, CCAÇ 412, Bafatá, 1963/65)