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terça-feira, 1 de julho de 2025

Guiné 61/74 - P26972: Agenda cultural (892): "Filhos de tuga": documentário em três episódios, com a duração de 52 minutos cada: começa amanhã na RTP1, às 22:29



Filhos de Tuga > Ao Pai Desconhecido | Episódio 1 de 3 | Duração: 52 min | RTP 1 | Episódio 1 | 02 Jul 2025

Houve um tempo em que Fernando Hedgar da Silva pensou que o pai português se chamava Furriel. Só em adulto percebeu que, afinal, furriel não era nome e sim o posto do militar que esteve com a mãe durante a guerra. Pensou que era caso único. Acabou por descobrir que havia muitos como ele na Guiné-Bissau: chamam-lhes «filhos de tuga» ou, se os querem magoar mais, «restos de tuga». 

Fernando criou uma associação para os defender ("Fidju di Tuga"). Todos os anos organizam uma «Homenagem ao pai desconhecido», uma cerimónia em que depositam coroas de flores em campas de militares portugueses mortos na Guerra Colonial. Dizem que só vão parar quando os pais os reconhecerem ou, pelo menos, Portugal.




A Procura








José Saúde


terça, 24/06, 16:45 (há 7 dias)



Luís, interessante este tema. Repara onde os "Filhos 


Filhos de Tuga > A Procura | Episódio 2 de 3 ! Duração: 52 min | RTP >  07 jul 2025 | 22: 29

A mãe da moçambicana Rosa Monteiro nunca lhe escondeu que o pai era um marinheiro português. No tempo da guerra, o militar esteve colocado na terra delas, junto ao Lago Niassa, no Norte de Moçambique. A filha sabia pouco sobre o pai, além do apelido Monteiro, o posto militar que ocupava e o modelo da lancha onde navegava. Rosa andou uma vida inteira a tentar ir a Portugal descobrir o pai. Acabou por ser um ex-combatente português, marinheiro como o pai, a dar-lhe a mão.

Fonte: RTP > Programas TV

 

1. Amanhã. quarta, dia 2 de julho de 2025, estreia, na RTP1,  a série documental "Filhos de Tuga", da autoria de João Gomes e Catarina Gomes. Produção: RTP. São 3 episódios, cada um com a duração de 52 minutos.

Sinopse: Conheça a história de milhares de filhos que os militares portugueses tiveram de mulheres africanas durante a Guerra Colonial em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique

Uma série documental que aborda um problema desde sempre abafado pela História: a existência de milhares de filhos que os militares portugueses tiveram de mulheres africanas durante os 13 anos de Guerra Colonial - em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique - e que deixaram para trás, não os reconhecendo e, muitas vezes, ignorando até a sua própria existência.

Os autores percorreram os territórios das três antigas frentes de combate para trazer à luz do dia o drama silencioso destes herdeiros perdidos do império lusitano, esquecidos por Portugal e desprezados nos seus países, onde são depreciativamente tratados por "filhos de tuga" ou mesmo "restos de tuga". 

Mais de meio século depois, a sua ambição continua a ser apenas uma: conhecerem os pais, ou mesmo a família que têm do outro lado do mar. Mas é um desejo que sempre lhes foi negado, deixando uma dor que, por muito tempo que passe, não desaparece.

Como pano de fundo, permanece uma questão: terão os "filhos de tuga" direito a um reconhecimento do Estado português, que lhes deverá prestar toda a informação possível quanto aos seus laços de sangue paterno?

Fonte: RTP > Programas TV

Próximas emissões deste programa

02 Jul 2025 | 22:29 | RTP1

10 Jul 2025 | 22:30 | RTP Internacional


Ficha Técnica:

Título Original : Filhos de Tuga | Realização: João Gomes, Catarina Gomes | Produção; RTP e Nanook |  Autoria: Catarina Gomes | Ano2024 | Duração: 52 minutos

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Nota  do editor

terça-feira, 24 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26952: Agenda cultural (891): "Querido Pai, uma conversa entre ausentes - Cartas da guerra, 1961-1975", por Ana Vargas e Joana Pontes; Tinta da China, Julho de 2025


A correspondência entre pais mobilizados e os seus filhos menores durante a guerra colonial

Prefácio: Aniceto Afonso
Julho de 2025 | 304 PP | 17,2 X 21,4 cm
ISBN: 978‑989‑671‑951-7

Envios a partir de 03/07/2025

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A história que aqui se conta é a da relação dos militares mobilizados para a guerra colonial portuguesa com os filhos menores que deixaram na Metrópole ou que vieram a nascer na sua ausência, vivida através da correspondência. Em aerogramas escritos e desenhados, o militar vai desempenhando o seu papel de pai. Os filhos, por seu lado, consoante a idade, vão respondendo da maneira que conseguem, por vezes com a ajuda das mães, dos irmãos ou de outros familiares. Esta troca de correspondência revela as inquietações de ambos os lados e oferece‑nos uma reflexão muito particular sobre a ideia de família numa sociedade em mudança, a par dos valores e dos contextos sociais que marcaram uma época fundadora na história do país.

«As cartas entre pais e filhos, normalmente ainda crianças, levam e trazem emoções especiais e sentimentos íntimos que devemos olhar com delicadeza e compreensão. Fazer História obriga‑nos a considerar também estes casos singulares das relações com as crianças, o que nem sempre é um caminho fácil.»

Aniceto Afonso, Prefácio

A devida vénia a TINTA DA CHINA
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Nota do editor

Último post da série de 22 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26947: Agenda cultural (890): Lançamento do livro do Jaime Bonifácio Marques da Silva, "Não esquecemos os jovens militares do concelho da Lourinhã mortos na guerra colonial": Lourinhã, 21 de junho de 2025: fotogaleria

domingo, 22 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26947: Agenda cultural (890): Lançamento do livro do Jaime Bonifácio Marques da Silva, "Não esquecemos os jovens militares do concelho da Lourinhã mortos na guerra colonial": Lourinhã, 21 de junho de 2025: fotogaleria

 


Foto nº 1 > Joaquim Pinto de Carvalho, Jaime Bonifácio Marques da Silva e Luís Graça


Foto nº 3 > O autor e o presidente da câmara municipal, engº João Duarte


Foto nº 4 > O presidente da câmara, a irmã, Bia, do  António Manuel Canoa Nogueira (1942-1965), o primeiro Lourinhanense a morrer na Guiné, em combate (em 23 de janeiro de 1965),e o autor.


Foto nº 5 >  Da esquerda para a direita,  a profª Maria João Picão Oliveira (que moderou a sessão), o Joaquim Pinto Carvalho (que fez o posfácio do livro, e  apresentou o livro e o autor), o autor, Jaime Silva, o presidente da câmara, eng. João Duarte, o Luís Graça (que fez o prefácio do livro, e  falou sobre a Lourinhã e a guerra do ultramar / guerra colonial) e a profª Leonor Bravo, do agrupamento de escolas João das Regras ( que falou sobre o dever e o direito de memória)


Fotos: Página do Facebook do Municipio da Lourinhã (com a devida vénia...)

Seleção  e edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2025)



1. As primeiras fotos do lançamento do livro do nosso camarada Jaime Bonifácio Marques da Silva, "Não esquecemos  os jovens militares do concelho da  Lourinhã mortos na guerra colonial" (Lourinhã: Câmara Municipal de Lourinhã, 2025, 235 pp.,  ISBN: 978-989-95787-9-1) (*)


(...) Não esquecemos...é um livro sobre memórias de guerra que lembra e homenageia os 20 jovens militares da Lourinhã mortos na guerra colonial (1961-1975). Recupera e traz  público os seus percursos  e mapas de vida militar, cruzando três dimensões distintas da memória e do estudo desta guerra: o mundo das histórias e memórias privadas e (inter)pessoais  de combatentes, a par do mundo da história e da representação pública e oficial registada (...).

Excerto da contracapa.
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terça-feira, 17 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26929: Agenda cultural (889 : Lourinhã, Salão Nobre da Câmara Municipal, sábado, 21, às 11 horas: sessão de lançamento do livro de Jaime Bonifácio Marques da Silva, "Não esquecemos: os jovens militares do concelho da Lourinhã mortos na guerra colonial"



Cartaz de lançamento do livro "Não esquecemos: os jovens militares do concelho da Lourinhã mortos na guerra colonial", da autoria do lourinhanense Jaime Bonifácio Marques da Silva

Cortesia de: Página do facebook de Município da Lourinhã, terça, 17 de junho d2 2025, 13:00

 1. Estão convidados os nossos leitores para assistir à sessão de lançamento do livro, "Não esquecemos: os jovens militares do concelho da Lourinhá mortos na guerra colonial".

O evento vai realizar-se na Lourinha, no Salão Nobre da Câmara Municipal, dia 21, sábado, às 11h00.

A edição do livro tem a chancela da Câmara Municipal da Lourinhã (2025, c. 230 pp.).  O autor é o nosso grão-tabanqueiro nº 643 (desde 31 de janeiro de 2014), Jaime Bonifácio Marques da Silva, ex-alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72). 

O livro será apresentado pelos nossos tabanqueiros Joaquim Pinto Carvalho e Luís Graça. 

Na mesa terão ainda presentes, além do autor, o presidente da edilidade,engº  João Duarte (tem 3 irmãos antigos combatentes),  a profª Leonor Bravo (professora de história, do Agrupamento de Escolas João das Regras, Lourinhã) e ainda a profª Maria João Picão Oliveira (moderadora).






(i) nasceu em 1946, no Seixal,Lourinhã;

(ii) foi alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72);

(iii) tem uma cruz de guerra por feitos em combate;

(iv) viveu em Angola até 1974;

(v) licenciatura em Ciências do Desporto (UTL/ISEF) e pós-graduação em Envelhecimento, Atividade Física e Autonomia Funcional (UL/FMH);

(vi) professor de educação física reformado, no ensino secundário e no ensino superior ;

(vii) autarca em Fafe, em três mandatos (1987/97), com o pelouro de desporto e cultura;

(viii) vive atualmente entre a Lourinhã, donde é natural, e o Norte;

(ix) é membro da nossa Tabanca Grande, nº  643, desde 31/1/2014;

(x) tem uma centena de referências no nosso blogue.


(Fixação do texto e edição de fotos: LG)
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sábado, 31 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26870: Agenda Cultural (888): Convite para uma conversa sobre o livro "Quatro Personagens à Procura de Abril", da autoria de Luís Reis Torgal. Sessão organizada por Carlos Fiolhais no âmbito das Conversas Almedina, na Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra, dia 4 de Junho de 2025, pelas 18 horas



1. Mensagem de Luís Reis Torgal, Historiador e Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Coimbra (ex-Alf Mil TRMS do CMD AGR 2952 e COMBIS, Mansoa e Bissau, 1968/69), com data de hoje, 31 de Maio de 2025:

Caros Amigos
Apenas vos envio este convite para conhecimento e a pedido da Almedina, que me convidou para ter uma das conversas no pequeno espaço da livraria do Estádio de Coimbra.
Nem fiz escolhas entre os muitos convites que tenho num endereço de grupo. Só gosto que saibam que este livro, que é o mais pessoal que escrevi, está vivo.[1]
Infelizmente não pude aceitar os convites para o apresentar na feira de Lisboa, mas ele estará por lá.

Grande abraço
LRT

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Notas do editor

[1] - Vd. post de 1 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26639: Agenda cultural (880): Lançamento do livro "Quatro Personagens À Procura De Abril", da autoria de Luís Reis Torgal, a levar a efeito no próximo dia 8 de Abril de 2025, às 18h00, na Casa Municipal de Cultura, em Coimbra. O livro será apresentado no dia 10 de Abril, pelas 18h00, na Sede da Associação 25 de Abril

Último post da série de 30 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26865: Agenda Cultural (887): Visitas guiadas à exposição "Imaginários da Guiné-Bissau - O Espólio da Álvaro de Barros Geraldo (1955-1975)", patente de 8 de maio a 31 de agosto de 2025, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Rua da Escola Politécnica 56, Lisboa (Catarina Laranjeiro)

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26865: Agenda Cultural (887): Visitas guiadas à exposição "Imaginários da Guiné-Bissau - O Espólio da Álvaro de Barros Geraldo (1955-1975)", patente de 8 de maio a 31 de agosto de 2025, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Rua da Escola Politécnica 56, Lisboa (Catarina Laranjeiro)


1. Mensagem de Catarina Laranjeiro, investigadora no Instituto de História Contemporânea da NOVA (FCSH), com data de hoje, 30 de Maio de 2025, dando conta das visitas guiadas à Exposição "Imaginários de Guiné-Bissau", no Museu Nacional de História Natural e da Ciência:

Boa tarde,
Gostaria muito de contar com vocês nas visitas comentadas da exposição Imaginários da Guiné-Bissau: O Espólio de Álvaro de Barros Geraldo, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
A primeira visita é já este domingo!

A exposição, que contou com a curadoria minha e da Inês Vieira Gomes, parte do espólio de Álvaro de Barros Geraldo para questionar o argumento da “manutenção da paz” num território em guerra.
Através de imagens de emboscadas, cerimónias e iniciativas militares e sociais, propõe-se uma leitura crítica desse discurso e dos seus legados pós-coloniais, neste ano em que celebramos os 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas.
O Museu é um espaço fresco, com um belo jardim para quem vier com crianças.

Aqui ficam as datas das visitas comentadas, sempre às 11h00:

01.06 (domingo): Visita comentada por Daniel Barroca e João Egreja
29.06: Visita comentada por Catarina Mateus e Inês Vieira Gomes
13.07: Visita comentada por Ariana Furtado e Catarina Laranjeiro
27.07: Visita comentada por Aurora Almada e Santos e Paulo Catrica
31.08: Visita comentada e debate com Amadu Dafé e Onésio Soda

Um abraço
Catarina

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Nota do editor

Último post da série de 24 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26840: Agenda Cultural (886): Entrada livre... O nosso grão-tabanqueiro, luso-guineense, Mamadu Baio & Amigos (incluindo o João Graça, violino, mais 5 guineenses), amanhã, dia 25, no Palácio Baldaya, Estrada de Benfica, 701, Lx, às 17h30, na 16ª edição do festival "Junta-Te Ao Jazz"... Encerra, às 18h30, com o grande Paulo Flores, a voz angolana do kizomba, do semba, da resiliência e da esperança

sábado, 24 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26840: Agenda Cultural (886): Entrada livre... O nosso grão-tabanqueiro, luso-guineense, Mamadu Baio & Amigos (incluindo o João Graça, violino, mais 5 guineenses), amanhã, dia 25, no Palácio Baldaya, Estrada de Benfica, 701, Lx, às 17h30, na 16ª edição do festival "Junta-Te Ao Jazz"... Encerra, às 18h30, com o grande Paulo Flores, a voz angolana do kizomba, do semba, da resiliência e da esperança


Cartaz (foto de cima) da 16ª edição do "Junta-Te Ao Jaaz", que está a decorrer, de 23 a 25 de maio de 205, no Palácio Baldaya, Estrada de Benfica, 701, Lisboa.


1. Estão a ser dias cheios de boa música e grandes nomes do jazz e soul. Entrada livre.

Já aqui passou ontem, 23:

(i) Selma Uamusse (com a sua "poderosa fusão de ritmos africanos com jazz e eletrónica").

Estão a passar hoje, 24, a partir das 15h00:

(ii) Leonor Baldaque (com "o seu lado mais íntimo e poético, numa viagem sonora única");

(iii) O Mau Olhado ("concerto intenso com mistura de sons tradicionais e contemporâneos"):

(iv) Carmen Souza ("jazz criativo de raízes cabo-verdianas");

Amanhã, a partir das 15h30, ainda temos:

(v) Myles Sanko (25/05 às 16h) ("direto do Reino Unido, traz a sua soul sofisticada e contagiante"):

(vi) Mamadou Baiô & Amigos (25/05 , às 17h30) (os nossos grão-tabanqueiros Mamadu Baio, luso-guineense,  viola elétrica, baixo, João Graça, violino, e mais outros cinco guineenses, com percussão, cora, etc.; é indecente que a organização do festival tenha chamado "senegalês" ao nosso querido Mamadu Baio, de Tabató");

(vii) Paulo Flores (25/05 às 18h30), que "encerra com chave de ouro, com toda a alma do semba angolano misturado com jazz"... (Paulo Flores é dos mais influentes e populares músicos e letristas angolanos contemporâneos, reconhecido pela sua profunda ligação ao kizomba e ao semba  e pelo seu papel como cronista urbano da realidade social e política do seu país de origem: nasceu em Luanda, no bairro de Cazenga, veio para Lisboa, aos 16 anos).

(viii) "E claro, com Soul to Soul a animar entre os concertos para manter o groove sempre no alto!"

(Seleção, revisão / fixação de texto, título: LG)



Lisboa > Bairro da Graça > 2022 > O Mamadu Baio (lê-se: Baiô) e alguns dos músicos com que toca(va), em Lisboa

Foto (e legenda): © Luís  Graça  (2022). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:

sábado, 17 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26812: Agenda cultural (884): "Livros a Oeste, Festival do Leitor", 13ª edição: "Chegados Aqui Para Onde Vamos?" - Conversa com os escritores Miguel Szymanski, Júlio de Almeida (o antigo comandante do MPLA, "Juju") e Luís Reis Torgal... Sábado, 17 de maio, às 17:00

 


Última dia, com a última das habituais conversas do programa, 13ª edição de "Livros a Oeste, Festival do Leitor, a decorrer na Lourinhã (13 a 17 de Maio de 2025). Intervenientes :

  • Miguel Szymanski (romancista, mas também jornalista e comentador da RTP para assuntos internacionais), 
  • Júlio de Almeida (angolano, com um passado ligado ao exército, mas também ao Executivo de Angola, autor de dois romances publicados entre nós, à semelhança de vários outros do seu filho, o bem conhecido Ondjaki), que nos traz as suas memórias;
  • Luís Reis Torgal, figura de destaque da Academia portuguesa, com um vasto e rico percurso no âmbito da História, do pensamento e do ensino.

Moderação: o programador cultural João Morales

Os convidados, desta última conversa,  viajam com livro "novo na bagagem. Em jeito de balanço final, a convera designa-se "Chegados Aqui Para onde Vamos ?" (Lourinhã, Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, 17:00, sábado).

O festival encerra com Estilhaços, "espetáculo de Spoken Word", com Adolfo Luxúria Canibal (Lourinhã, Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, 21:30, sábado.

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26799: Agenda Cultural (883 ): "Livros a Oeste | Festival do Leitor", Lourinhã, 13 a 17 de maio de 2025: a 13ª edição está a decorrer, sob o lema "A História é Uma Encruzilhada"

 



Livros a Oeste 2025 | Festival do Leitor (Vd. programa aqui, na página oficial)

CONVERSAS | PERFORMANCE | MÚSICA | TEATRO DE SOMBRAS E OBJETOS | SESSÕES DE POESIA | OFICINA | FEIRA DO LIVRO | EXPOSIÇÃO




Livros a Oeste | Festival do Leitor está de volta à Lourinhã, com a 13.ª edição agendada entre 13 e 17 de maio, sob um auspício bem adequado aos tempos que vivemos (Texto que já não está disponível hoje, a esta hora, tratava-se de uma "press release" / comunicado de imprensa).


A HISTÓRIA É UMA ENCRUZILHADA


(...) A cada passo tomamos decisões, a cada passo prescindimos de algo, a cada passo assumimos qual será a direção… dos próximos passos. A História, com maiúscula e poderes acrescidos, é uma permanente encruzilhada e cada movimento, à semelhança de um xadrez cósmico, trilha caminho para as suas consequências.

Num tempo de inquestionáveis mudanças, convidámos figuras de diferentes quadrantes e com olhares distintos, para participarem neste encontro multidisciplinar em que, como é ajuizado acautelar, são mais as perguntas que as respostas. A política, a literatura, a historiografia, a tecnologia, a música, a poesia… tantos são os cenários que mudaram, mudam e continuarão a mudar, espelhando o percurso de um país. E do mundo que o rodeia. E a história, a tal em que ficcionamos para termos mão no seu desenlace, também é feita de escolhas e lapsos, urgências e atrasos, realidades e ilusões, certezas e tentativas.

  • «A nossa aposta contínua na divulgação cultural e criação de novos públicos, assenta que nem uma luva num encontro desta natureza, uma oportunidade para juntar projetos e criadores de diferentes áreas, questionando a realidade, divulgando e debatendo, com a preocupação de abranger diferentes tipologias de audiência e registos complementares, que possa chegar a pessoas com diferentes sensibilidades e interesses»; António Alberto Santos; Vereador da Câmara Municipal da Lourinhã com os Pelouros da Educação, Cultura e Cidadania.

  • «Estamos numa época decisiva para definir o que será, não só o período que completa este século, mas as linhas definidoras de uma certa concepção de Humanidade, questionada e desafiada pelas transformações que o próprio ser humano produziu e infligiu em todo o planeta em que vivemos. Criámos problemas que só nós podemos resolver. Porém, cada decisão implica consequências» (João Morales, programador do Livros a Oeste|Festival do Leitor).


A sessão de inauguração é, este ano, conduzida por Maria Caetano Vilalobos, um dos rostos mais recentes do panorama português da palavra dita, da poesia contemporânea, da slam poetry (com diversas presenças já no seu currículo, em eventos, nacionais e internacionais). 

Como habitualmente, será o momento para a divulgação dos vencedores do Concurso de Contos Livros a Oeste (nas suas diversas categorias). E, logo em seguida, visitamos a exposição “São Cravos, Senhor, São Cravos”, do artista Miguel Januário, patente na Galeria Municipal da Lourinhã. 

De referir que a Biblioteca Municipal acolhe ainda a exposição (Re)Constituição, com a exposição de páginas do livro homónimo, obra amplamente premiada, que rasura a Constituição vigente durante a Ditadura (trabalho que ganha maior significado nos 50 anos da data da preparação da 1ª Constituição publicada em Liberdade, o que viria a acontecer em 1976).

As noites têm por destino o auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira. 

  • Logo na primeira, terça-feira, dia 13, contamos com PURGA, projeto independente dedicado à poesia, criado em 2019, por NERVE (Tiago Gonçalves). Em cada sessão, além de apresentar textos novos, NERVE convida um ou mais autores para lerem poesia original. Nesta edição, o rapper e poeta português convida José Anjos, anfitrião do projeto Poesia na Bota, conhecido poeta e dinamizador de sessões de poesia. Qualquer membro do público pode participar, sem necessidade de inscrição.

As restantes noites são preenchidas por conversas temáticas, com diferentes convidados:


  • quarta-feira à noite teremos Pedro Prostes da Fonseca, Fernando Alvim e Manuel Frias Martins, sob o título Distância e Proximidade na Era da Internet;
  • quinta-feira o palco será entregue a Clara Pinto Correia Alves (de regresso à edição, ela que conta com quase seis centenas de livros publicados), Afonso Cruz e Filipa Fonseca Silva (ambos também com livros novos), porque A Vida Recomeça Continuamente;
  • exta-feira o serão conta com a presença de Bruno Vieira Amaral (que nos traz o seu novo romance, mas também a biografia de José Cardoso Pires, cujo centenário assinalamos em 2025), Patrícia Portela (com livro novo) e Mário Rufino (autor de um dos romances de estreia mais aclamados doa últimos anos).; o encontro dos três foi batizado como O Passado é Um País Sem Fronteiras;
  • no sábado, a tarde começa com Patrícia Reis e Teresa Carvalho, numa sessão dedicada a duas mulheres recentemente falecidas, senhoras de uma poesia e de uma vida francamente distintivas, Maria Teresa Horta e Adília Lopes  – Conferência Conjugada no Feminino,;
  • depois, a última destas habituais conversas junta Miguel Szymanski (romancista, mas também jornalista e comentador da RTP para assuntos internacionais), Júlio de Almeida (angolano, com um passado ligado ao exército, mas também ao Executivo de Angola, autor de dois romances publicados entre nós, à semelhança de vários outros do seu filho, o bem conhecido Ondjaki), que nos traz as suas memórias, e Luís Reis Torgal, figura de destaque da Academia portuguesa, com um vasto e rico percurso no âmbito da História, do pensamento e do ensino (também desta vez, os convidados viajam com livro novo na bagagem); a conversa, em jeito de balanço final, designa-se Chegados Aqui Para onde Vamos ? 
O festival encerra com Estilhaços, o projeto que junta poesia e música, com a mentoria de Adolfo Luxúria Canibal.

Como habitualmente, criámos uma programação multidisciplinar, assentando em conversas com autores, espetáculos para os mais novos, outros, imersivos com a comunidade, spoken word ou exposições. 

 À semelhança de anos anteriores, haverá ainda uma Oficina para Professores e Educadores, Perguntas Fuerreiras, Diálogos Pacíficos, por Joana Rita Sousa.


Aliás, o público em idade escolar sempre foi uma das principais preocupações na planificação e execução deste encontro anual, com as manhãs de todos os dias úteis do festival - que são quatro - completas e sobejamente preenchidas com sessões destinadas aos diferentes ciclos letivos, nos próprios estabelecimentos de ensino, em salutar colaboração com as professoras bibliotecárias destes espaços.

São diversos os autores e os livros que vão ser apresentados ao público infantojuvenil: 

  • Diário do Sushi, o Gato (Ana Rita Sequeira), 
  • Histórias Hilariantes da História de Portugal (Mafalda Cordeiro), Consultório Furioso (Patrícia Portela) 
  • Eu e as Babes (Ana Luísa Pais). 

Além disso, as escolas receberão ainda as sessões Camilo Castelo Branco  – 200 Anos de Um Escritor Profissional e A Poesia Vai à Escola (com Poeta da Cidade e Josefa de Maltezinho). 

 O público infantil conta ainda com o espetáculo Recomeçar – Teatro de Sombras e Objetos, conjugando o trabalho da companhia Sombronautas, Teatro Inefável e do músico Simão Cardoso. Partindo do livro Recomeçar, de Oliver Jeffers, nasceu um espetáculo, novo em folha, com música e muita luz para guiar num novo começo os alunos do pré-escolar e 1.ºciclo da Lourinhã.

A ligação ao território local continua a ser uma das preocupações no horizonte da organização deste evento, apostando na continuação de iniciativas como;

  •  Os Cantos das Palavras   (na via pública, apelando à participação de quem passa);
  • A Poesia É Que nos Salva  (cultivando a palavra dita em voz alta, de forma informal e em tom de convívio, ao final da noite);
  • ou na integração de um espetáculo concebido pelo Clube Idade+ (sob bem conhecida no nosso festival), intitulado Recomeçar, sublinhando que a participação na vida cultural local não tem, nem poderia ter, quaisquer limites etários. 

Maze (André Neves) realizou uma residência com 16 mulheres seniores do Clube Idade+ da Ribeira de Palheiros, inspirada no livro Recomeçar, de Oliver Jeffers. Com reflexões sobre o passado, presente e futuro, as participantes mergulham na ideia de que há sempre espaço para um novo começo.

As sessões de final de tarde, pelas 18h30, são dedicadas à apresentação de obras recentes, abrangendo diferentes géneros, para leitores distintos. Assim:

  •  na terça-feira teremos a presença de Teolinda Gersão e Manuel Alberto Valente, trazendo consigo, respetivamente, Autobiografia de Martha Freud e Poesia – Substantivo Feminino: 25 Poetas Nascidas Depois do 25 de Abril;
  • o dia seguinte, é a vez de Francisco Mota Saraiva (com Morramos ao Menos no Porto, vencedor da mais recente edição do Prémio José Saramago) e Fernando Pinto do Amaral (com o seu mais recente livro, Contos Suicidas);
  • quinta-feira recebemos Pedro Boucherie Mendes (com o seu livro A Década Prodigiosa – Crescer em Portugal nos Anos 80) e Carlos Ramos, editor sitiado em Peniche, (com a antologia Trago-te Estes Lilases da Noite, constituída por poesia de diferentes proveniências geográficas, cuja tradução é responsável);
  • sexta à tarde, a música e a palavra estarão bem representadas: Amélia Muge traz-nos Um Gato é um Gato, onde a ligação entre o mais famoso felino e um conjunto alargado de escritores ganha evidência, e a dupla Rogério Charraz e José Fialho Gouveia apresenta Anónimos de Abril Vol I, obra que fixa para posteridade a história de alguns bravos que enfrentaram e foram alvo da fúria da ditadura salazarista.

Como habitualmente, toda a duração do festival é acompanhada por uma Feira do Livro, da responsabilidade da Associação Juvenil de Peniche, onde, lado a lado com várias obras de cada um dos convidados, será possível encontrar muitas oportunidades e descobrir livros cujo interesse se pode revelar pelo tema, pelo autor, pelo preço, ou por qualquer outro fator de afinidade. 

Da mesma forma, muitos são os motivos para visitar a Lourinhã, de 13 a 17 de Maio, e desfrutar da programação que preparámos, com afinco, para esta 13ª edição do Livros a Oeste | Festival do Leitor. 


(Revisão / fixação de texto: LG)

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Nota do editor LG:

Último poste da série > 7 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26773: Agenda cultural (882): Convite para a inauguração da exposição "Imaginários da Guiné-Bissau: o Espólio de Álvaro de Barros Geraldo": amanhã, dia 8, das 18h00 às 20h00 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (As curadoras Catarina de Castro Laranjeiro e Inès Vieira Gomes)

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26773: Agenda cultural (882): Convite para a inauguração da exposição "Imaginários da Guiné-Bissau: o Espólio de Álvaro de Barros Geraldo": amanhã, dia 8, das 18h00 às 20h00 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (As curadoras Catarina de Castro Laranjeiro e Inès Vieira Gomes)


A exposição vai estar de 8 de maio a 31 de agosto de 2025, no  Museu Nacional de História Natural e da Ciência, R. da Escola Politécnica 56, 1250-102 Lisboa



1. Mensagem da Catarina de Castro Laranjeiro, investigadora do Instituto de História Contemporânea, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / Universidade NOVA de Lisboa:


Data - 6 mai 2025 19:15
Assunto - Convite: Inauguração da exposição Imaginários da Guiné-Bissau (8 de maio)


Caro Luís Graça


Na próxima quinta-feira, 8 de maio, entre as 18h e as 20h, inaugura-se, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, a exposição Imaginários da Guiné-Bissau: O Espólio de Álvaro de Barros Geraldo, com curadoria minha e da Inês Vieira Gomes. (*)

A exposição parte do espólio de Álvaro de Barros Geraldo para questionar o argumento de "manutenção de paz" num território em guerra. Através de imagens de emboscadas, cerimónias e iniciativas militares e sociais, propõe-se uma leitura crítica desse discurso e dos seus legados pós-coloniais, no ano em que se assinalam os 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas.

Gostaríamos muito de contar com vocês — com a vossa presença, mas também com o vosso olhar atento e crítico sobre o nosso trabalho curatorial.


Um abraço, Catarina e Inês

2.  Comentário do editor LG:

Obrigado, Catarina e Inês. Desejo o maior sucesso para este evento, organizado sob a vossa competente e entusiástica curadoria. Fico impressionado como, em tão pouco tempo, planearam, organizaram e montaram esta exposição. Espero que o nosso blogue vos tenha dado alguma ajuda ou pista, mesmo que pequena.  Temos poucas referência ao antigo fotógrafo oficial do gen Spínola, enquanto governador e comandante-chefe na antiga Guiné Portuguesa (1968-1973) (**)

O Álvaro de Barros Geraldo só era conhecido de alguns de nós como fotógrafo "etnográfico", o A. B. Geraldo de alguns postais ilustrados que compravamos em Bissau. Sabemos que também colaborou com o jornal "Voz da Guiné", assinando algumas reportagens fotográficas. Desconhecíamos completamente a existência de um tão vasto espólio fotográfico, seguramente relevante para o estudo do(s) nosso(s) imaginário(s) da Guiné-Bissau.

Obrigado pelo convite. Não estarei em Lisboa a essa hora, mas espero que algum dos nossos coeditores ou colaboradores permanentes possa representar a Tabanca Grande. E até ao fim de agosto, terei oportunidade de conhecer e apreciar o vosso trabalho. Parabéns.

3. Sinopse da exposição:


(...) "Esta exposição parte de um acervo do Arquivo Histórico Ultramarino de cerca de 82.000 negativos (bem como um conjunto de slides e provas de contacto) da Guiné-Bissau e Lisboa — um espólio inédito, nunca antes estudado, exposto ou devidamente catalogado. 

As imagens são da autoria de Álvaro de Barros Geraldo (1922-1993), fotógrafo de trajetória enigmática, cuja biografia fragmentada exige uma leitura crítica do seu legado.

Imaginários da Guiné-Bissau, investiga o papel da fotografia na construção do argumento de “manutenção de paz” num território em guerra. 

Através de fotografias de emboscadas, cerimónias protocolares e iniciativas militares e sociais, procura-se analisar criticamente como esse discurso legitimou e perpetuou tensões pós-coloniais ao longo dos séculos XX e XXI. 

No ano em que se assinalam os 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas, esta exposição questiona os legados dessa narrativa e as suas implicações no presente e no futuro.

A exposição é produzida no âmbito do Programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes." (,,..)

Fonte: Cortesia de Buala (Excerto)
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(**) Vd. poste de 22 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26179: O Nosso Blogue como fonte de informação e conhecimento (107): alguém conheceu Álvaro de Barros Geraldo, o fotógrafo oficial do gen Spínola, no período da guerra colonial, na Guiné-Bissau ?(Catarina Laranjeiro, investigadora no Instituto de História Contemporânea da NOVA/FCSH)
 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26641: Agenda cultural (881): Convite para o lançamento do livro "Do perfume dos cravos ao cheiro acre da pólvora", da autoria do Tenente-General António Martins Matos, a levar a efeito no próximo dia 15 de Abril de 2025, pelas 17h00, no Auditório General Lemos Ferreira, no Estado-Maior da Força Aérea, em Alfragide




SINOPSE:

O livro descreve a situação vivida em Portugal entre os anos de 1974 e 1976, o período que ficou conhecido como “verão quente”.
Com o apoio do "Centro de Documentação do 25 Abril" da Universidade de Coimbra, das actas do Conselho da Revolução e dos jornais da altura, o autor, Capitão da Força Aérea, na altura, vai fazendo uma apresentação cronológica dos eventos, passando pelo perfume dos cravos, o 28 Setembro e o 11 Março, o controlo da Imprensa, as Eleições e o PREC, até se chegar ao 25 Novembro e o cheiro acre da pólvora.
Acontecimentos que ocorreram há 50 anos, é importante fazer recordar às gerações mais novas o significado da palavra “Democracia”.


SOBRE O AUTOR:

António Martins de Matos nasceu em Lisboa, a 3 de Novembro de 1945.
Entre 1972 e 1974, com a patente de Tenente, efectuou uma Comissão de Serviço na Guiné.
De regresso e promovido a Capitão, foi colocado em Monte Real, em Março de 1975 foi transferido para a Base Aérea de Sintra.
Em 25 de Novembro de 1975 apontou ao Norte, Ovar…
No seguimento, Oficial General em 2000, foi Deputy do Comando Aéreo de Torrejon (SP), Comandante Operacional e Logístico da FAP e Comandante NATO do CAOC Monsanto (PO).
Em 2018 publicou um livro relatando a sua experiência como piloto de combate na Guiné, deu-lhe o título: “Voando sobre um Ninho de Strelas”.
É casado com a Maria Fernanda e têm dois filhos adultos, o Bernardo e a Teresa, e um neto, o Gonçalo.

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Nota do editor

Último post da série de 1 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26639: Agenda cultural (880): Lançamento do livro "Quatro Personagens À Procura De Abril", da autoria de Luís Reis Torgal, a levar a efeito no próximo dia 8 de Abril de 2025, às 18h00, na Casa Municipal de Cultura, em Coimbra. O livro será apresentado no dia 10 de Abril, pelas 18h00, na Sede da Associação 25 de Abril

terça-feira, 1 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26639: Agenda cultural (880): Lançamento do livro "Quatro Personagens À Procura De Abril", da autoria de Luís Reis Torgal, a levar a efeito no próximo dia 8 de Abril de 2025, às 18h00, na Casa Municipal de Cultura, em Coimbra. O livro será apresentado no dia 10 de Abril, pelas 18h00, na Sede da Associação 25 de Abril

1. Mensagem do Professor Luís Reis Torgal, enviada hoje, 1 de Abril de 2025, ao nosso Editor:

Caro Amigo, Colega e Camarada

O meu livro "Quatro personagens à procura de Abril" tem como origem a minha mobilização para a Guiné em 1968-1969 e, entre essas duas "personagens" (como lhe chamo, num título pirandelliano), estão o Padre Mário de Oliveira e o então Major Carlos Fabião. Estou certo que lhe interessa e ao seu blogue. Por isso lhe envio os dois convites para a apresentação do livro.

Grande abraço
Luís Reis Torgal





SINOPSE

As personagens a que se refere o título deste livro são pessoas reais com que o autor contactou como leitor, cidadão ou militar na «Metrópole» e na Guiné: Luís de Sttau Monteiro, do domínio da literatura e também da política; Santos Simões, da política mas também da cultura; Mário de Oliveira, da religião mas também da política; e Carlos Fabião, da área militar e política, que o autor seguiu nos caminhos infindáveis da Descolonização e da construção da Democracia.

São personalidades por vezes esquecidas ou só episodicamente lembradas, porque acompanharam a vitória de Abril, mas também foram, de modo diferente em cada caso, vencidas, pelos princípios que assumiram, pelo seu carácter e temperamento, pelas circunstâncias e pelo tempo.



SOBRE O AUTOR

Luís Reis Torgal
Professor catedrático aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi fundador do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra – CEIS20. É Sócio Honorário da Academia Portuguesa da História.
Foi professor convidado de várias universidades, escolas superiores e instituições de cultura, entre outras: em França, onde foi directeur d'études invite da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris; na Inglaterra, em que foi visiting professor da British Academy na University of Birmingham; no Japão, na University of Foreign Studies de Quioto; e no Brasil, em que é doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Tem-se dedicado a diversos temas desde o século XVII ao século XX, especialmente no âmbito da História Política e das Ideias, da História da Universidade, da História da História e da Teoria da História. Recebeu vários prémios e foi-lhe concedida, em 2016, a medalha de Mérito em Ciência pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Na Temas e Debates, publicou:
- O Liberalismo (coord.), vol. 5 da História de Portugal, dirigida por José Mattoso;
- História da História em Portugal (em colaboração);
- António José de Almeida e a República (em colaboração);
- O Cinema sob o Olhar de Salazar (coord.);
- História… Que História?;
- Essa Palavra Liberdade… Revolução liberal e contrarrevolução absolutista (1820-1834);
- Brandos Costumes…. O Estado Novo, a PIDE e os Intelectuais (coord.); e
- Vigias da Inquisição, distinguido em 2024 com o Prémio Joaquim Veríssimo Serrão, da Academia Portuguesa da História – Fundação Eng.º António de Almeida.


(Textos com a devida vénia a WOOK)
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Nota do editor

Último post da série de 1 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26638: Agenda cultural (879): Congresso Internacional "Das Guerras ao Pós-25 de Abril - Os Militares em Territórios em Conflito", que decorrerá no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa de 2 a 4 de Abril de 2025 (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P26638: Agenda cultural (879): Congresso Internacional "Das Guerras ao Pós-25 de Abril - Os Militares em Territórios em Conflito", que decorrerá no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa de 2 a 4 de Abril de 2025 (Mário Beja Santos)

Congresso Internacional Das Guerras ao Pós-25 de Abril

Os Militares em Territórios em Conflito

O evento decorrerá no Anfiteatro III da FLUL

2 a 4 de Abril de 2025






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Nota do editor

Último post da série de 17 de fevereiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26505: Agenda cultural (878): Convite para o lançamento do livro "Liberdade ou Evasão", da autoria do Major Piloto-Aviador António Lobato (1938-2024), dia 28 de fevereiro de 2025, às 16h30, no Salão Nobre da Liga dos Combatentes - Rua João Pereira da Rosa, 18 - Lisboa

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Guiné 61/74 - P26505: Agenda cultural (878): Convite para o lançamento do livro "Liberdade ou Evasão", da autoria do Major Piloto-Aviador António Lobato (1938-2024), dia 28 de fevereiro de 2025, às 16h30, no Salão Nobre da Liga dos Combatentes - Rua João Pereira da Rosa, 18 - Lisboa



Lançamento do livro "Liberdade ou Evasão"
do Major Piloto-Aviador António Lobato (1938-2024)

28 de fevereiro | 16H30

Salão Nobre da Liga dos Combatentes
Rua João Pereira da Rosa, 18
1249-032 Lisboa

O Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, tem a honra de convidar todos os Sócios, Combatentes e amigos para o lançamento do 53.º livro da coleção “Fim do Império, Missões de Paz e Humanitárias”, intitulado Liberdade ou Evasão, da autoria do Major Piloto-Aviador António Lobato (1938-2024), e Evocação do 15.º aniversário do Programa Fim do Império, que terá lugar no Salão Nobre da Sede da Liga dos Combatentes, sito na Rua João Pereira da Rosa, 18 – Lisboa, no próximo dia 28 de fevereiro, sexta-feira, pelas 16H30.
A apresentação do livro estará a cargo do Tenente-coronel Piloto-Aviador João José Brandão Ferreira.

Sinopse:
Originalmente publicado em 1995, o livro Liberdade ou Evasão da autoria do Major Piloto-Aviador António Lobato é um testemunho imprescindível e um valioso contributo para a preservação da memória coletiva nacional de Todos os que serviram Portugal no Ultramar. É o relato da odisseia de sacrifício, vontade inquebrantável e lealdade à Pátria de António Lobato, oficialmente considerado "Herói Nacional, com um louvor por serviços excecionais", contém a narração dos momentos vividos ao longo do seu cativeiro, os encontros com antigos carcereiros, inclusive com o antigo presidente da Guiné-Bissau, Nino Vieira. A 6.ª edição que agora se lança integrada na Coleção "Fim do Império, Missões de Paz e Humanitárias", pretende homenagear este Herói nacional e contribuir para a perpetuação da memória, dos valores, da coragem e do enriquecimento da pessoa humana quando, perante situações limite, consegue vencer-se a si própria.

Como chegar à sede da Liga dos Combatentes
Autocarro (Carris): 22B; 758; 773
Eléctrico (Carris): 24E; 28E
Elevador (Carris): Ascensor da Glória
Metro: Estação da Baixa-Chiado (linha Azul e linha Verde); Estação do Rato (linha Amarela)

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Nota do editor

Último post da série de 20 de janeiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26406: Agenda cultural (877): Rescaldo da apresentação do livro "Guiné, Bilhete de Identidade", de Mário Beja Santos, levada a efeito no dia 13 de Janeiro de 2025 na Livraria Municipal Verney, Oeiras (Mário Beja Santos)

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Guiné 61/74 - P26499: Os 50 Anos do 25 de Abril (36): Lisboa, Belém, Museu de Etnologia, até 2/11/2025: Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" - Parte II










Exposição > “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”


Museu Nacional de Etnologia, Lisboa, Belém,
30 out 2024 / 2 nov 2025 (*)



1. Continuamos a visitar esta exposição, que pode ser vista até 2 de novembro de 2025. E que requer "tempo, vagar e distanciamento crítico"... Merece pelo menos duas visitas. 

O seu objetivo é "pedagógico e didático", reune a colaboração de 3 dezenas de especialistas mas não deixa de ter o cunho muito pessoal e profissional da sua curadora, Isabel Castro Henriques (n. 1946) (*).


Painel I
Recorde-se que a exposição é organizada pelo CEsA Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, ISEG/UL)  e pelo Museu Nacional de Etnologia,  e integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

É uma pena que a exposição não possa chegar a todo o lado... E,  tal como foi concebida, não pode mesmo, por incorporar valiosos artefactos culturais, alguns deles produzidos em territórios que foram colonizados por Portugal ...e que hoje fazem parte das coleções do Museu Nacional de Etnologia (criado em 1965 pelo nosso grande antropólogo Jorge Dias). (Acrescente-se que essas peças foram legitimamente adquiridas na sequência de projetos de investigação científica.)

Feita esta introdução, prosseguimos a visita ao primeiro painel (*) que é  dedicado ao tema "Estamos em África Há 500 Anos" (tema, recorrente, da propaganda que veio da Monarquia Constitucional ao Estado Novo, passando pela República, e que chegou aos nossos dias).

Toda a exposição se propõe confrontrar-nos (e  ajudar a confrontarmo-nos) com os "mitos e realidades" da presença portuguesa em África e com o nosso próprio imaginário.





"Cronologia das campanhas de ocupação e resistências africanas"


  • 1885/87: Ocupação portuguesa do distrito do Congo (Angola), incluindo o enclave de Cabinda  e a margem esquerda do rio (atribuídas a Portugal na sequência da conferência de Berlim);
  • 1886: Definição da fronteira da Guiné;
  • 1898/1902: Ações militares portugueses contra populações revoltadas  do centro de Moçambique (costa de Maganja, Angónia, Macanga e Barué);
  • 1902: Revolta dos Ovimbundo do planalto central angolano;
  • 1904/1915: Esforço militar português no sul de Angola e resistências africanas (Nhaneca, Cuamata, Cuanhama e Herero);
  • 1907/1914: Ações de efetivação do domínio português no litoral norte, no centro e centro-leste de Angola e resistências africanas (Bacongo, Dembo, Quissama, Ganguela, Quioco);
  • 1908/1912: Operações portuguesas e resistências africanas (Ajaua, Maconde,Macua) no norte de Moçambique;
  • 1908/1915: Operações portuguesas e resistências africanas na Guiné (Bijagó, Balanta, Mandinga, Manjaco,Papel, Grumete, Felupe);
  • 1914/1918: Primeira Guerra Mundial;
  • 1914/1920: Intensificação das operações militares portuguesas e efetivação da ocupação territorial contra as resistências africanas em Angola, Guiné e Moçambique;
  • 1915: Ocupação portuguesa do planalto dos Macondes (Moçambique);
  • 1917/1918: Revolta dos Barué (Zambézia, Moçambique);
  • 1920: Secas, fomes e epidemias (Angola);
  • 1926: Última ação militar contra os Quioco, no nordeste de Angola;
  • 1936: Últimas ações militares na Guiné e dominação do território.





Aprisionamento de Gungunhana por Mousinho de Albuquerque em Chaimite, em 28 de dezembro de 1895. Pintura de Morais Carvalho, Museu Militar, foto de Salvador Amaro.



(Imagens obtidas da exposição "in situ",  sem flash, com a devida vénia, e aqui reproduzidas com propósito meramente informativo...)

(Seleção, fotos e  fixação de texto: LG)


(Continua)

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Nota do editor:

Último poste da série > 3 de fevereiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26456: Os 50 Anos do 25 de Abril (35): Lisboa, Belém, Museu de Etnologia, até 2/11/2025: Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" - Parte I