Gen Spínola, governador e comandante-chefe no CTIG, s/d. Foto editada e reproduzida com a devida vénia do livro de Luís Nuno Rodrigues,. "Spínola: Biografia" (Lisboa, A Esfera dos Livras, 2010, 748 pp.). Pertence ao Arquivo António Spínola, desconhece-s o autor. Poderá ter sido o fotógrafo oficial do general, no TO da Guiné, Álvaro de Barros Geraldo ?
1. Através do Formulário de Contacto do Blogger (e depois por mail), chegou-nos o seguinte pedido:
Data - Quarta, 20/11/2024, 12:48
Boa Tarde a todos,
Espero que se encontrem bem.
O meu nome é Catarina Laranjeiro e sou investigadora no Instituto de História Contemporânea da NOVA/FCSH.
Estou juntamente com uma colega, a Inês Vieira Gomes (em cc neste email), a realizar uma investigação sobre a obra do fotógrafo Álvaro de Barros Geraldo, que foi o fotógrafo oficial do General Spínola na Guiné-Bissau, no período da Guerra Colonial.
Alguem se lembra deste fotografo na Guiné? Tem alguma pista sobre a família de Álvaro de Barros Geraldo?
Um abraço
Catarina
Cumprimentos,
Catarina de Castro Laranjeiro | claranjeiro@fcsh.unl.pt
Data - Quarta, 20/11/2024, 12:48
Boa Tarde a todos,
Espero que se encontrem bem.
O meu nome é Catarina Laranjeiro e sou investigadora no Instituto de História Contemporânea da NOVA/FCSH.
Estou juntamente com uma colega, a Inês Vieira Gomes (em cc neste email), a realizar uma investigação sobre a obra do fotógrafo Álvaro de Barros Geraldo, que foi o fotógrafo oficial do General Spínola na Guiné-Bissau, no período da Guerra Colonial.
Alguem se lembra deste fotografo na Guiné? Tem alguma pista sobre a família de Álvaro de Barros Geraldo?
Um abraço
Catarina
Cumprimentos,
Catarina de Castro Laranjeiro | claranjeiro@fcsh.unl.pt
2. Comentário do eidtor LG:
Catarina: Como sempre, procuramos que o nosso blogue seja também útil à comunidade académica. Sobre o seu pedido, que agradeço, vamos torná-lo público. É possível que, em cinco anos de presença do gen Spínola no TO da Guiné, como governador e comandante-chefe, haja alguém de nós que tenha conhecido esse fotógrafo.
Eu desconhecia completamente o seu nome e a sua função. O próprio biógrafo de Spínola (Luís Nuno Rodrigues,. "Spínola: Biografia", Lisboa, A Esfera dos Livroas, 2010, 748 pp.), não faz qualquer referência a esse fotógrafo. E as fotos que publica, infelizmente poucas, sobre o general na Guiné, são citadas como pertencentes ao "Arquivo António Spínola".
O Geraldo seria militar ? Talvez um "fotocine"... Ou seria um "civil" ?...Sei que o seu arquivo está em depósito na Torre do Tombo, doado em 1974. Pode ser, entretanto, que algum dos nossos leitores tenha mais alguma pista. Boa saúde, bom trabalho.
PS - A Catarina Laranjeiro, investigadora e realizadora de cinema, tem 7 referèncias no nosso blogue.
_____________
Nota do editor:
Último poste da série > 25 de fevereiro de 2024 > Guiné 61/74 - P25211: O Nosso Blogue como fonte de informação e conhecimento (106): Apresentação da Base de Dados Externa de apoio ao Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (Abílio Magro / Carlos Vinhal)
Nota do editor:
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2 comentários:
Infelizmente não conheço, não conheci, e não sabia de um fotografo oficial do nosso General Spínola.
Encontrei-o algumas vezes em Bissau, quer no Grande Hotel, quer no Solar dos Dez.
Mas nunca falei com ele.
Vi nele sempre uma pessoa acima de tudo e todos.
Gostei dele, e o fotografo não vi!
Virgilio Teixeira
Estive por duas vezes a um palmo do Spínola.
A primeira vez foi quando assistiu a tiros de morteiro 60mm de recrutas, na bolanha de Contuboel, e calhou ser o Umaru Baldé do meu Pelotão a disparar uma granada que nunca
mais caía e acertar no bidon-alvo. Alguns dos presentes deram uns passos nervosos, mas eu fiquei ao lado de Spínola que não se mexeu e fez um sinal quase imperceptível de "calma".
A segunda foi no Hospital Militar em Bissau, quando estive internado devido a uma intervenção cirúrgica. Ele todos os dias ia de manhã ao Hospital visitar, principalmente, quem tinha chegado ferido, tendo visitado um oficial que estava no meu quarto mais outros dois doentes. Esse oficial doente tinha a cara cheia de feridas devido a uma explosão de uma mina A/P, o Spínola olhou pra mim como me conhecendo e disse ao oficial ferido, que era um magricelas, "dos fracos não reza a historia".
Tenho a ideia que o oficial disse qualquer coisa, quando o Spínola saiu, que os outros riram-se.
Valdemar Queiroz
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