Date: terça, 4/06/2019 à(s) 16:14
Subject: um hello e um pedido de Nova Iorque
Caríssimos camaradas, editores:
Estou de volta em Nova Iorque depois do que foi uma experiência maravilhosa em Portugal: além de ver a minha família mais próxima (estamos todos já na faixa dos setentas e, como dizia o meu pai na sua pragmática sabedoria, "nos intas (...vintes e trintas) tu brincas… e nos entas tu aguentas", eu tive a oportunidade de contactar de novo - ou pela primeira vez - muita outra gente que me é muito querida, mas a quem devido às circunstâncias geográficas e outras só agora tive ocasião de encontrar.
Refiro-me é claro ao encontro em Monte Real, onde pude abraçar pela primeira vez tantos amigos de quem tanto tenho lido e ouvido falar. Em cada abraço que eu dava a alguém pela primeira vez eu dizia para mim mesmo: "Puxa vida! até que enfim!".
Nao sei até que ponto este meu sentir é ou era partilhado da mesma maneira ou com a mesma intensidade. É natural que não seja sempre assim: ao fim e ao cabo vocês, na maioria dos casos, comportam-se como se fossem duma família vivendo sob o mesmo tecto … Vocês "veem-se" frequentemente ou pelo menos veem-se de vez em quando.
Para quem está fora, quer queiramos ou não, é "diferente" . Porque , da mesma maneira que - com razão ou não nao sei - dizem por vezes que ninguém tem tanto amor à nossa terra como aqueles que (, por razões por vezes alheias, ) vivem longe dela….Também eu, longe de vocês, aguardava com muita antecipação o poder encontrar e abraçar a tantos a quem a terra da Guiné e suas vivências e experiências, por vezes de intensidades extremas, mas comuns à maioria dos que por lá passaram, tornou/transformou em meus irmãos.
Bom, desculpem este meu arrazoado, embora bem sentido, e "deitar peito fora" o que me veio agora ( e vem muitas vezes) especialmente ao deambular pelas páginas do "vosso, nosso, meu" querido blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné".
Mas agora ao mais importante:
A razão primeira deste é para lhes pedir a vossa ajuda: há anos atrás ventilou-se a idéia da criação de uma "Tabanca da Diáspora Lusitana". Foi em 2016, se me não engano. Pelo menos foi quando eu tive conhecimento desta idéia. E lembrei-me na altura que talvez eu pudesse dar a minha ajuda nesse sentido, já que o facto de eu viver em Nova Iorque por vezes facilita muita coisa, como tem sucedido em casos anteriores.
O Luís Graça fez mesmo o favor de me dar alguns nomes de camaradas a quem eu poderia contactar. E mesmo da Eslovénia onde me encontrava na altura , eu fiz a primeira tentativa de contactos, (onze no total). E repeti quando voltei a Nova Iorque.
Destes primeiros emails eu recebi apenas quatro respostas; e dois deles até me deram os números de telefone, (como eu havia sugerido a todos), caso estivessem de acordo em eu os chamar pelo telefone. Mas "não cheguei a parte nenhuma", talvez por falta de perseverança ou insistência suficiente da minha parte.
Vamos tentar outra vez, está bem? Por mim eu farei o meu melhor, embora sem "fazer promessas", e sem pretensões de espécie alguma. Mas,"vitaminizado" como fiquei deste encontro, pesar-me-há a consciência se não fizer nada da minha parte. Eu estou enviando este email a vocês os quatro, editores ( como consta do blogue), mas talvez hajam outros camaradas que tenham outras/mais informações e possam /estejam dispostos a colaborar...
Segue a lista dos onze contactos ( por email) que fiz em 2016. Não sei a quantos consegui chegar, já que apenas recebi resposta/confirmação de recebimento de quatro. Será que tenho os endereços certos?
Não quero estar a "impor" trabalhos a ninguém, mas a quem me puder ajudar com os endereços de email ( e mesmo números de telefones, no caso de vocês os terem e isto ser coisa viável, sem infringir direitos e opções em contrário de quem quer que seja), eu agradeço . Esta é a lista que tenho, mas é natural que esteja muito desatualizada já. É natural que vocês tenham agora mais nomes e mais informações que me possam dar.
Aqui vão os nomes que tenho:
EUA: Joaquim Guimarães; Zeca Macedo; José Camara; António Medina.
Canadá: João Bonifácio
Brasil: Vasco Pires; José Jerónimo; Joaquim Pinheiro da Silva.
França: Manuel Peredo
Holanda: António Salvador; Júlio Abreu
Um grande abraço do João ( Nova Iorque)
2. Nota do editor:
João, com um atraso de 3 semanas, sai agora o teu poste. è sempre escasso o tempo quando vens a Portugal, mas desta vez conseguimos cumprir o combinado: estarmos juntos na Ericeira e em Monte Real. (*). É sempre bom poder estar contigo e com a Vilma ou simplemente receber notícias vossas.
A tua proposta de trabalho é irrecusável: acredito que levarás a bom termo os contactos com os nossos camaradas da diáspora lusitana de modo a que, dentro a breve, se possa concretizar o somho da criação da Tabanca da Diáspora... Lusófona, com o seu poilão ao centro e à volta do qual se sentarão antigos militares portugueses ou de outros paises lusófonos que, durante a guerra colonal / guerra do ultramar, tenham servido a Pátria na Guiné, Angola, Moçambique e outros territórios, que hoje são países independentes, lusófonos: Timor, Cabo Verde, etc.
Este será o primeiro de muitos postes da série "Tabanca da Diáspora Lusófona": passas a ser o régulo... Porquê Lusófona e não apenas Lusitana ? Porque há camaradas também com outras nacionalidades, que não a portuguesa, como será o caso de Cabo Verde ou da Guiné-Bissau, e que pdoem estar fora da sua terra natal.... Vê se concordas com o nome...Lusitana ? Lusófona ?
A tua lista de camaradas, membros da Tabanca Grande (somos já quase 800, mas 72 já morreram), elegíveis para a Tabanca da Diáspora Lusófona, precisa de ser atualizada. Com a ajuda do Carlos Vinhal, vamos mandar-te mais nomes, emails e comtactos telefónicos, se os houver. Por razões óbvias, de proteção da privacidade, essa comunicação terá de ser feita pelo correio interno da Tabanca Grande, com conhecimento aos interessados.
Para já tens de acrescentar à tia lista de países a
Suécia. Já lá existe a Tabanca da Lapónia, cujo régulo (e único súbdito...) é o José Belo: vive, ao longo do ano, entre Estocomo, Key West (na Flórida).. Tem 130 referências no nosso blogue: c
lica aqui... Terá de ser ele a contactar-te: não tem morança certa e está sempre a trocar de endereço de email...
Sim, na
Holanda, temos, pelo menos, 2 grã.tabanqueiros (, o Carlos Vinhal irá confirmar se há mais, na Holanda e nos outros países):
(i) o
António Manuel Salvador , funcionário da KLM em Amsterdão (onde vive desde outubro de 1974, devendo etsra reformado) e é teu cnterrâneo (praia de Santa Cruz, Torres Vedras) (tem menos de 15 referências no blogue; tem na
página no Facebook);
(ii) o J
úlio Costa Abreu (com 21 referências no blogue): vive em Amstelveen, tem
página no Facebook.
Brasil > Cidade de Praia Grande > Estado de São Paulo > 2014 > Da esquerda para a direita, o António Chaves, o Joaquim Pinheiro da Silva e o Xico Allen, três camaradas "Metralhas", da
CCAÇ 3566, Empada e Catió, 1972/74).
Foto (e legenda): © Joaquim Pinheiro (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Mais recentemente, em 13/12/2018, apresentou-se, à Tabanca Grande, o camarada da diáspora lusitana na América (para onde emigrou há mais de 40 anos),
, que foi fur mil enf, de rendição individual, tendo passado pela 38ª Ccmds, pelo HM 241, pela CCS/BCAÇ 4514/72, e, por fim, pela CCAÇ 6 (Bissau, Mansoa, Bolama e Bedanda, 1972/74)...