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sábado, 5 de abril de 2014

Guiné 63/74 - P12933: Em busca de... (239): Alfredo Custódio António, ex-Condutor Auto da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905 (Teixeira Pinto, 1970/71) procura o seu camarada e amigo Silva de Lisboa


1. Mensagem de um nosso camarada da diáspora, que se chama Alfredo António, ex-Condutor Auto da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905 que esteve no Sector 05 de Teixeira Pinto nos anos de 1970 a 1971.

Boa tarde Luís
O meu nome é Alfredo Custódio António e fiz parte da Companhia de Caçadores 2660 do Batalhão de Caçadores 2905 onde era Condutor Auto. Estive em Teixeira Pinto e terminei a comissão em 1971.

Vivo no Canadá há 42 anos, numa vila que se chama Laval, próximo de Montreal

Eu queria encontrar um colega meu que estava na Secretaria em Teixeira Pinto, que se chamava Silva e era de Lisboa.
Agradecia muito se me pudesse ajudar.

Visitei o Blogue da Tabanca Grande e fiquei muito contente com tudo o que encontrei. Muito obrigado pelo vosso trabalho.

Sem mais, muito obrigado
Alfredo António
1820 Louis Belanger
Laval Qc H7W 5K6
Canada


2. Comentário do editor:

Caro camarada Alfredo António, muito obrigado pelo teu contacto.
Vamos publicar o teu pedido para encontrar o teu camarada Silva que, embora não refiras, poderá ter sido Cabo Escriturário da CCS ou da tua CCAÇ 2660.
Era mais fácil chamar a atenção se tivesses mandado a tua foto de então e até do teu camarada.

Quanto às palavras que diriges ao nosso Blogue, muito obrigado.

Os nossos votos de que te sintas realizado nesse grande país que escolheste para viver praticamente desde que regressaste da Guiné.

Recebe um abraço da tertúlia com os votos de muitas felicidades.
Carlos Vinhal
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Nota do editor

Último poste da série de 22 DE FEVEREIRO DE 2014 > Guiné 63/74 - P12758: Em busca de... (238): Gostaria de encontrar camaradas da CART 527 (Teixeira Pinto, Cacheu, Pelundo e Jolmete, 1963/63) (António Medina)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Guiné 63/74 – P9866: Convívios (428): Almoço / Confraternização da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905 - Teixeira Pinto, vai decorrer em 02 de Junho de 2012, no Bonsucesso em Aveiro (Virgílio M. Paulino Pereira)


1. O nosso Camarada Virgílio M. Paulino Pereira, Ex-Furriel Miliciano da CCAÇ 2660 /BCAÇ 2905, Teixeira Pinto, (1970/72), enviou-nos a seguinte mensagem, com pedido de divulgação do programa da festa da sua Companhia.

 Almoço Confraternização da  CCAÇ 2660 - Teixeira Pinto 

02 de Junho de 2012

Camaradas,

Como não poderia deixar de ser sou visitante diário do nosso (desculpem a apropriação) blogue, mas agora pretendo solicitar a divulgação do 16º almoço/convívio anual da minha CCAÇ. 2660.

Resumidamente tomo a liberdade de referir os elementos julgados importantes:

Almoço/Confraternização
CCAÇ 2660 - Teixeira Pinto
02 de Junho de 2012 (Sábado)

Restaurante “Abílio Marques” – Bonsucesso/Aveiro
Barbosa – 919310457 – 255776571
Virgílio – 966007841 – 243769303
Mário Rui – 969044531
Simões Dias – 968710005

Cumprimentos. Grato.
(Virgílio Paulino Pereira)
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Notas de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

8 DE MAIO DE 2012 > Guiné 63/74 – P9865: Convívios (245): XVIII Convívio da CCAV 8350 “Piratas de Guileje”, 2 de Junho de 2012 na Serra do Caramulo (José Casimiro Carvalho) 


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Guiné 63/74 – P9373: In Memoriam (105): António da Costa e Silva, ex-Fur Mil da CCAÇ 2659/BCAÇ 2905 (Guiné, 1970/71)

IN MEMORIAM

António da Costa e Silva, ex-Fur Mil da CCAÇ 2659/BCAÇ 2905


1. Mensagem do nossos camarada Júlio César (ex-1º Cabo, CCAÇ 2659/BCAÇ 2905, Cacheu, 1970/71), com data de hoje:

É sempre com muita saudade que recordamos os amigos e de tempos a tempos as más notícias entram na nossa casa como intrusos indesejaveis.

Assim aconteceu ontem, pela voz do camarigo Albuquerque.

Faleceu o Costa e Silva, dizia-me ele com voz sofrida.

António da Costa e Silva, natural de Vila do Conde, sempre muito amigo do “seu” Rio Ave, foi Furriel Miliciano na Companhia de Caçadores 2659, que esteve no Cacheu nos anos de 1970 e 1971, integrada no Batalhão de Caçadores 2905, no sector de Teixeira Pinto.

O seu funeral realiza-se amanhã, pelas 14,30 na Igreja de Nossa Senhora do Desterro, em Vila do Conde

Descansa em Paz, meu bom amigo

Júlio César Ferreira
Ex-1º Cabo da CCaç 2659


2. Os editores e a tertúlia deste Blogue endereçam à enlutada família do nosso camarada Costa e Silva as mais sentidas condolências pela morte do seu ente querido.
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 11 de Janeiro de 2012 > Guiné 63/74 – P9343: In Memoriam (104): Carlos Adrião Geraldes (1941-2012), ex-Alf Mil da CART 676, Pirada, Bajocunda e Paúnca, 1964/66

terça-feira, 13 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6724: Parabéns a você (131): 13JUL2010 - Rogério Ferreira, ex-Fur Mil da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905 (Editores)


1. O nosso Camarada Rogério Ferreira, que foi Fur Mil Inf Minas e Armadilhas da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905, completa hoje mais um aniversário.

2. É membro da nossa Tabanca Grande desde 30 de Setembro de 2008, praticou "turismo" em vários "ressorts" por quase toda a Guiné, cerrando fileiras junto de nós através do poste P3255, de que recordamos o seguinte trecho:

“Fui Fur Mil Inf e com a especialidade de Minas e Armadilhas. Pertenci a CCAÇ 2658/BCAÇ 2905. Estive em Teixeira Pinto, Bachile, Nhamate e manga de LDG para ir do Xime até Galomaro, Nova Lamego, Pirada, Paiama, Paunca, Sinchã Abdulai e Mareue, aí até aos 19 meses, vindo os restantes meses para Bissau para o AGRABIS (600), ainda Nhacra umas duas semanas até ao barco.

Em Mareue, aldeia só com população, calhou-me construir um quartel, mas dessas peripécias contarei outro dia.

Calcorreei muito chão, do manjaco ao fula, do balanta ao mandinga.

Estive em Bambadinca pelo menos uma vez a beber umas bazucas com malta conhecida de Santarém, de onde sou, que era o Vitor Alves, furriel e um soldado ou cabo Orlando Rodrigues, já falecido depois do regresso. Conheço de algum modo a zona.

A estrada que ia do Xime para Bambadinca, quando cheguei, era só buracos pegados onde cabiam os unimogs mais pequenos e se deixavam de ver, demorando horas a atravessar.

Quando vim para a LDG estava tudo alcatroado, demorámos a volta de 20 minutos, lembro-me que habia soldados africanos a fazer-nos a segurança na orla da mata quem sabe se algum dos colegas que fazem parte do site e que são do meu tempo lá estariam a comandá-los.”
3. Independentemente das mensagens e comentários que os nossos Camaradas enviarem e colocarem, futuramente, no local reservado aos mesmos neste poste, em nome do Luís Graça, Carlos Vinhal, Virgínio Briote, Magalhães Ribeiro e demais Camaradas da Grande Tabanca, que por vários motivos não puderem enviar-te as suas mensagens, queremos:

Desejar-te neste teu aniversário os nossos maiores e melhores votos, para que junto da tua querida família sejas muito feliz e que esta data se repita por muitos, bons e férteis anos, plenos de saúde, felicidade e alegria.
E mais te desejamos, que por longas e prósperas décadas, este "aquartelamento" de Camaradas & Amigos da Guiné te possa dedicar mensagens idênticas, às que hoje lerás neste teu poste e no cantinho reservado aos comentários.
Estes são os mais sinceros e melhores desejos destes teus Amigos e Camaradas, que como tu, um dia, carregaram uma G3 & outras cargas de trabalhos por tarrafos, matas e bolanhas da Guiné.
Com montanhas de abraços fraternos.

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
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Notas de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
12 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6719: Parabéns a você (129): António Dâmaso, Sargento-Mor da FAP (Editores)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6267: Convívios (224): 14º Encontro da CCAÇ 2660 do BCAÇ 2905, em Santa Maria da Feira, dia 8 de Maio de 2010 (Virgílio Pereira)


1. O nosso Camarada Virgílio Pereira, ex-Fur Mil At Inf da CCAÇ 2660 do BCAÇ 2905, enviou-nos em 9 de Abril o programa da 14ª festa da sua Companhia:



14º CONVÍVIO DA CCAÇ 2660/BCAÇ 2905

Camaradas,

A exemplo dos anos transactos, solicito e agradeço, desde já, a difusão no nosso blogue (desculpas pela apropriação) do almoço/convívio da CCAÇ 2660.
O meu sincero obrigado.

Amigos,

A “CCAÇ 2660” que esteve em Teixeira Pinto e arredores, nos anos de 1970/1971, vai realizar o seu 14º Almoço/Convívio no próximo dia 08/MAIO/2010, em Santa Maria da Feira.

O repasto é no Restaurante “Sabores do Campo” (Rua de Angola, 16 – Urbanização Vila Nova), com as coordenadas/GPS: 40º 56’ 35”n » 8º 31’ 48”w.

O preço do almoço c/ gastronomia regional é de €20,00 (vinte euros).

Vamos conviver, recordar e festejar, e o mais importante é que antes, durante e depois do almoço, tudo é totalmente grátis.

Inscreve-te até 4ª feira (05/MAIO) para:
Barbosa » 919310457, ou
Mário Rui » 969044531, ou
Virgílio » 966007841, ou
Mota » 936518045, ou
Virgílio » virgílio.paulino@sapo.pt

Cumprimentos,
Virgílio Pereira
Fur Mil At Inf

Emblemas de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:

domingo, 18 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6182: Em busca de... (125): Camaradas do ex-Fur Mil Inf João José Viana Dias de Azevedo da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905 (João Azevedo)

1. Mensagem de João Azevedo com data de 8 de Abril, dirigida ao nosso Blogue:

Boa tarde,
Chamo-me João Azevedo e sou filho de um antigo combatente na Guiné pertencente ao Bat Caç 2905, tendo estado na Guiné entre os anos de 1970 e 1972 sensivelmente.
Vi o seu blog na internet e verifiquei que o nome do meu pai não aparece nas listagens de antigos combatentes.

O nome do meu pai é igualmente João Azevedo (João José Viana Dias de Azevedo) e é natural de Viana do Castelo. Infelizmente o meu pai faleceu em 2002 vítima de um cancro e se fosse vivo teria 62 anos. Faleceu longe da família e por esse motivo, fiquei com poucas recordações (fotográficas antigas) dele.

Recordo-me de ver fotos do tempo da Guiné dele e dos seus camaradas, mas agora isso tudo está perdido, pelo motivo que referi.
Nesse sentido, gostaria de saber se me poderia ajudar a encontrar camaradas de meu pai que possuíssem fotos em que ele aparecesse para poder ficar com algum registo fotográfico dele desse período marcante da sua vida.

Junto envio uma foto de meu pai com a idade de 20 anos aproximadamente, correspondente ao período em que estaria na Guiné para ajudar a identificá-lo. Sei também que ele, até 2001 foi aos encontros anuais de antigos combatentes do batalhão, por isso creio que algum camarada o poderá identificar e quem sabe ajudar-me no meu pedido.

Fico a aguardar feedback de sua parte
Atenciosamente
João Azevedo
jjrazevedo@hotmail.com


2. Mensagem resposta enviada ao nosso amigo João:

Caro João
Os nossos cumprimentos
Ajudava muito se soubesse o Posto e Especialidade de seu pai, assim como a que Companhia ele pertenceu.
Temos na nossa tertúlia três camaradas de Batalhão de seu pai, mas que se forem de outras Companhias poderão ou não lembrar-se dele.

Para ajudar, o Batalhão de Caçadores 2905 era composto pelas Companhias operacionais 2658; 2659 e 2660. Ainda por uma CCS, Companhia de Comando e Serviços.

Se o seu pai foi Atirador pertenceu a uma das Companhias operacionais, mas se tinha outra Especialidade, tal como, Condutor, Transmissões, Enfermeiro, Mecânico, etc, pertendeu à CCS.

Espero mais pormenores, se os tiver.

Um abraço de
Carlos Vinhal


3. Nova mensagem de João Azevedo:

Boa noite Sr. Carlos Vinhal,
Desde já o meu obrigado pela prontidão na resposta ao meu email.
Infelizmente sei pouco acerca da vida militar de meu pai. Sei apenas que o seu posto era furriel e penso que a especialidade era minas e armadilhas. O meu Pai na recruta esteve em Tavira e na escola prática de sargentos em Mafra. Não sei se isso ajuda na identificação também.

Ao nível da sua actuação na Guiné, sei da situação que levou ele a receber um alto louvor em combate (passado e confirmado desde o comandante de batalhão até ao chefe maior das forças armadas da altura, o que me permite p. ex: ao abrigo do dec lei 358/70 de 29 de Julho, ficar isento do pagamento de propinas), que segundo, do que me recordo de ter lido na caderneta militar, "por ter mostrado frieza em combate, pela reorganização do pelotão e prestado auxílio aos feridos".

Nesse "evento", se não estou em erro, o meu pai teria mais ou menos 2 semanas de Guiné, o alferes comandante do pelotão sucumbiu ferido mortalmente, tendo morrido nos braços do meu pai (relato do meu pai, que referiu que tentou estancar a ferida no peito).

O meu pai tinha como arma uma HK e debaixo de fogo (a situação foi uma emboscada) disparou a arma até esta se ter encravado. Arranjou a avaria e a arma de novo quebrou. Ele referiu-me que ao lado dele, um camarada chorava compulsivamente incapaz de reagir. O meu pai esbofeteou-o para o chamar à razão, reorganizou o pelotão, e prestou socorro médico como pode.

Estando a situação "mais aliviada" deslocou-se ao aquartelamento, trouxe um veículo com o qual providenciou a retirada dos feridos e fez ainda batida à zona. Por isto foi então condecorado.

Sei ainda que foi ferido por duas vezes ao longo da campanha militar tendo ficado internado dessas duas ocorrências.

Não sei se estes acontecimentos ajudam na identificação por parte de algum camarada dele. Agradecia sinceramente tudo aquilo que me conseguissem facultar.

Atenciosamente
João Azevedo


4. Segunda mensagem enviada ao João:

Caro João
Fiz umas pesquisas, e do Batalhão de seu pai encontrei a morte em combate de um Alferes da CCAÇ 2658. Isto no dia 16 de Maio de 1970. Se for esta a situação que me descobre, o seu pai pertencia a esta Companhia.

Vou estar ausente uns dias, mas para a próxima semana vou publicar as suas duas mensagens e vou identificar o senhor seu pai como tendo sido Fur Mil da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905.

Julgo que o João está enganado quanto ao local onde o seu pai terá feito a Especilalidade porque a Escola Prática de Infantaria era destinada à formação de Oficiais. Só se ele foi lá tirar algum Curso especial. Eu também fui Furriel, fiz a Recruta nas Caldas e a Especialidade na Escola Prática de Artilharia em Vendas Novas. Depois fiz também o curso de Minas e Armadilhas, na Escola Prática de Engenharia em Tancos, provavelmente a seguir ao seu pai, porque eu fui para a Guiné em 13 de Abril de 1970 e o seu pai em Janeiro. Isto são pormenores.

Depois informo-o daquilo que fizer.

Receba um abraço
Carlos Vinhal


5. Comentário de CV:

Caros cmaradas, tudo leva a crer que estamos à procura dos companheiros de João José Viana Dias de Azevedo, ex-Fur Mil At Inf com o curso de Minas e Armadilhas tirado na EPE de Tancos. Pertenceu quase de certeza à CCAÇ 2658/BCAÇ 2905 que esteve na Guiné entre Janeiro de 1970 e Dezembro de 1971.

A CCAÇ 2658 andou por Teixeira Pinto, Bachile, Nhamate, Galomaro, Paúnca, entre outros destacamentos. Foi comandada pelo Cap Mil Hermenegildo Gomes Ribeiro.

Com respeito ao acontecimento referido pelo João, em que o seu pai se terá distinguido por actos de bravura, coragem e determinação, encontrei no 8.º Volume, Mortos em Campanha, da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África, Tomo II - Guiné - Livro 1, encontrei 5 mortos em combate, causados ao que julgo por ataque IN a uma emboscada a uma coluna auto no itinerário Nhamate-Binar, no dia 16 de Maio de 1970.

A identificação dos mortos é a seguinte:

António Fernandes Peixoto, Soldado Atirador de S. Romão de Arões - Fafe
António Marques Francisco, Soldado Atirador de São Miguel do Mato - Vouzela
David Miranda Casanova, Soldado Atirador de São Miguel da Carreira - Barcelos
José Andrade de Brito, Soldado Atirador de Sanfins - Paços de Ferreira
José Manuel Godinho Pinto, Alf Mil Inf de Reguengos de Mansaraz

Pede-se aos camaradas da CCAÇ 2658 que tenham fotos antigas e mais actuais do nosso camarada ex-Fur Mil João José Azevedo, uma vez que ele participava dos Encontros da Unidade, o favor de contactarem o seu filho, dando assim a alegria de ficar a conhecer o passado de seu pai.

Desde já o nosso reconhecmento
CV
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Notas de CV:

Sobre este assunto vd. poste de 9 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6134: Em busca de... (122): Procuro informações sobre meu pai: João José Viana Dias de Azevedo, do BCAÇ 2905 (João Azevedo)

Vd. último poste da série de 16 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6165: Em busca de... (124): Procura-se o pedreiro Amaral que pertenceu à CCAÇ 2791 (António Bastos)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6134: Em busca de... (122): Procuro informações sobre meu pai: João José Viana Dias de Azevedo, do BCAÇ 2905 (João Azevedo)


1. O filho de um nosso Camarada, já falecido, de nome João Azevedo, enviou-nos um pedido de publicação do seguinte apelo, tentando obter algumas notícias sobre o seu falecido pai, João José Viana Dias de Azevedo, que foi Fur Mil a CCAÇ 2658:

APELO
Batalhão de Caçadores 2905

Boa tarde,

Chamo-me João Azevedo e sou filho de um antigo combatente na Guiné pertencente ao Bat Caç 2905, tendo estado na Guiné entre os anos de 1970 e 1972, sensivelmente.

Vi o vosso blogue, na internet, e verifiquei que o nome do meu pai não aparece nas listagens de antigos combatentes.

O nome do meu pai é igualmente João Azevedo (João José Viana Dias de Azevedo) e era natural de Viana do Castelo. Infelizmente já faleceu, em 2002, vítima de um cancro e se fosse vivo teria agora 62 anos.

Faleceu longe da família e por esse motivo, fiquei com poucas recordações fotográficas (antigas) dele.

Recordo-me de ver fotos do tempo da Guiné dele e dos seus camaradas, mas tudo isso está perdido, pelo motivo que referi.

Nesse sentido, gostaria de saber se me poderiam ajudar a encontrar camaradas de meu pai, que possuam fotos em que ele também apareça e me ofereçam cópias, em papel, ou em suporte informático, para eu poder ficar com algum registo fotográfico dele desse período marcante da sua vida.

Foto de meu pai: João José Viana Dias de Azevedo, que foi Fur Mil a CCAÇ 2658, com a idade de 20 anos, aproximadamente, correspondente ao período em que esteve na Guiné, para ajudar a identificá-lo.

Sei também que ele, até 2001, foi aos encontros anuais de antigos combatentes do seu batalhão, por isso, creio que algum camarada o poderá identificar e quem sabe ajudar-me neste meu pedido.

Fico a aguardar feedback de vossa parte

Atenciosamente,
João Azevedo

2. Numa busca pelo blogue, foi possível verificar que temos entre nós 4 elementos do BCAÇ 2905, que poderão dar alguma reposta, ou ajuda, ao João, começando pela Companhia a que ele pertenceu, já que o batalhão era composto por 4 companhias.

Os 4 Camaradas citados são:

  • O Rogério Ferreira, que foi Fur Mil Inf MA, da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905;
  • O Júlio César, que foi 1º Cabo da CCAÇ 2659/BCAÇ 2905;
  • O Ângelo Alberto de Almeida Campos, que foi 1.º Cabo Escriturário da CCAÇ 2659/BCAÇ 2905;

  • O Paulino Pereira, que foi Fur Mil At Inf da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905.

3. O João Azevedo agradece, desde já, que toda e qualquer informação e, ou, fotos sejam enviadas para o seu e-mail pessoal: jjrazevedo@hotmail.com
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Nota de M.R.:

Vd. último poste da série em:

25 de Março de 2010 > Guiné 63/74 - P6046: Em busca de... (121): Camaradas do ex-1.º Cabo Manuel Silva Ferreira, CCAÇ 1684/BCAÇ 1912, Guiné 1969/71 (Júlio César)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Guiné 63/74 - P4193: Convívios (112): Pessoal da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905, dia 2 de Maio de 2009 em Alvarenga (Paulino Pereira)

1. Mensagem de Paulino Pereira, ex-Fur Mil da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905 (*), com data de 2 de Abril de 2009:

Apesar de visitante habitual do blogue, estou a dirigir-me a vós pela primeira vez e no intuito de solicitar a divulgação do 13.º almoço/confraternização anual.

A CCAÇ 2660 integrava o BCaç 2905. Foi um dos Bandos que esvoaçou por Teixeira Pinto e arredores em 1970/1971, mas que cumpriu orgulhosa, humilde, mas tenazmente a sua missão. Os pássaros da CCaç 2660 continuam unidos e não passam mensagens de hipocrisia, cinismo, oportunismo e ingratidão. Não escamoteando, é bom que se diga que, para que alguns senhores atingissem o generalato, foi necessária a sombra e protecção desses Bandos. Seria de bom senso, quem de direito, reconhecê-lo. Será que acontece?

Pedindo desculpa pelo desabafo acima, passarei a transcrever os elementos julgados importantes para melhor elucidação:


ALMOÇO/CONFRATERNIZAÇÃO DA CCAÇ N.º 2660

02/MAIO/2009 (sábado)

GUINÉ//TEIXEIRA PINTO – 1971/72

Restaurante MOTA em Alvarenga/Arouca

Barbosa – 919 310 457
Mário Rui – 969 044 531
Virgílio – 966 007 841

Grato e cumprimentos.

Virgílio Paulino Pereira
R. Marquesa Ribª. Grande, 22
2005-033 Vale de Santarém
__________

Nota de CV:

(*) Vd. poste de 10 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1940: O dia de S. Martinho que jamais esquecerei... (Júlio César, CCAÇ 2659, 1970/71)

Vd. último poste da série de 15 de Abril de 2009 > Guiné 63/74 - P4190: Convívios (109): Pessoal da CCAV 2749 e CCS/BCAV 2922, Vila de Teixoso, no dia 1 de Maio de 2009 (Luís Borrega)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Guiné 63/74 - P3483: Tabanca Grande (97): Rogério Ferreira, ex-Fur Mil da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905, Guiné 1970/71




Rogério Ferreira (*)
ex-Fur Mil Inf MA
CCAÇ 2658/BCAÇ 2905
Guiné 1970/71



1. Mensagem do nosso novo camarada Rogério Ferreira, com data de 23 de Outubro de 2008:

Junto segue em anexo, a foto de furriel mliliciano pertencente a Rogério Felix Ferreira - Guiné 1970/71 C. CAÇ. 2658 - Bat. Caç. 2905.

Os meus melhores cumprimentos,
Rogério Ferreira

2. No dia 5 de Novembro foi enviada uma mensagem a este novo camarada, pedindo o envio de uma foto actualizada:

Caro Rogério
Os meus cumprimentos
Se tivesses por aí uma foto mais ou menos recente, era engraçado publicá-la junto com a antiga.

Desculpa a demora na resposta, mas há muita correspondência para pôr em dia.

Já agora se tiveres alguma coisa para contar sobre a tua estadia na Guiné, podes também mandar. Pode ser por exemplo a viagem de ida ou de volta, a ida para o mato, etc.

De que turno és das Caldas da Rainha e do Curso de Minas? Eu sou do segundo nas Caldas (Abril de 1969) e do XXXIII Curso de Minas em Tancos (Outubro a Dezembro de 1969). Somos quase contemporâneos. A minha Companhia era a 2732 que esteve na Guiné de ABR70 a MAR72

Um abraço
Carlos Vinhal

3. Comentário de CV

Caro camarada, até hoje não deste resposta à minha mensagem, mas já que tens colaborado no Blogue, ficas oficialmente apresentado.
Já agora, renovo o pedido para enviares a tua foto actual para alternarmos com a antiga.

Bem-vindo ao nosso Blogue. Pelo que sabemos da tua estadia na Guiné, correste Seca e Meca, logo terás muito para nos contar. Manda fotos, se tiveres, para ilustrar as tuas histórias.

Recebe um abraço da Tertúlia.
_____________

Nota de CV:

(*) Vd. postes de:

30 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3255: O Nosso Livro de Visitas (31): Rogério Ferreira, ex-Fur Mil Inf MA, CCAÇ 2658/BCAÇ 2905, Guiné (1970/71)
e
18 de Novembro > Guiné 63/74 - P3476: Humor de caserna (6): Paiama, Paunca, Natal de 1970: o lapso do Caco Baldé (Rogério Ferreira)

Vd. último poste da série de 12 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3445: Tabanca Grande (96): Ten Cor José Francisco Robalo Borrego, ex-1.º Cabo do Gr Art 7 e Furriel QP do 9.º PELART (1970/72)

domingo, 19 de outubro de 2008

Guiné 63/74 - P3333: Controvérsias (5): Fimes e Constantes: era possível dois batalhões terem mesmo lema ? (Júlio César)

1. Mensagem do nosso camarada Júlio César. membro da nossa Tabanca Grande desde Julho de 2007, ex-1º Cabo, CCAÇ 2659 / BCAÇ 2905 (Cacheu, 1970/71) (*):

Caro amigo Luís Graça
Estou a ler o Poste P3330, em que se dá a conhecer à tertúlia um novo camarada da Guiné, no casa Arménio Vitória, que esteve em Cacine integrado na CCAÇ 799 (**).

Já fiz um print para o meu amigo Boaventura Videira (**), para que saiba que o pedido dele não foi em vão, embora, como é dito, não foi propriamente em Cacine que ele tinha estado, mas sim em Buba, que era a sede o batalhão e seria com os elementos deste, com quem ele mais gostaria de privar.

Feita esta introdução, a minha questão é a seguinte: Verifico que o lema deste batalhão 1861 era: FIRMES E CONSTANTES. Era possível que um outro batalhão formado posteriormente, pudesse usar o mesmo lema? É que, como se pode verificar, o Batalhão 2905, ao qual pertenci, também tem como lema: FIRMES E CONSTANTES.

Esclarece-me... se for possível
Muito obrigado

Um Alfa Bravo a toda a Tertúlia
Júlio César


2. Comentário de L.G:

Amigo e camarada Júlio, tu mesmo deste a resposta a esta intrigante questão (***): duas unidades podiam ter, de facto, o mesmo lema... A prova disso são os exemplos que tu apresentas, os BCAÇ 1861 e 2905, ambos... Firmes e Constantes. Afinal, quem controlava a criação de brasões e lemas das nossas unidades ? A máquina burocrática do exército não era, afinal, tão eficiente quanto nós a julgávamos... Mais difícil era um mancebo, no nosso tempo, escapar à malha da apertada rede dos recrutadores militares... Tu não escapaste, eu não escapei... Obrigado pela pertinência e opotunidades da tua pergunta. Pode ser que alguém, mais conceituado e melhor informado do que eu sobre estas matérias militares, te possa dar uma resposta convincente.
__________

Notas de L.G.:

(*) Vd. poste de 7 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1931: Tabanca Grande (24): Júlio César, ex-1º Cabo, CCAÇ 2659 do BCAÇ 2905 (Cacheu, 1970/71

(**) Vd. poste de 13 de Outubro de 2008 > Guiné 63/74 - P3309: Em busca de... (44): Camaradas do BCAÇ 1861, Buba, 1965/67 (Boaventura Alves Videira)

(***) O último poste desta série Controvérsias foi o de 11 de Outubro de 2008 > Guiné 63/74 - P3296: Controvérsias (4): O acidente aéreo de 26 de Julho de 1970 (Jorge Picado)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Guiné 63/74 - P3255: O Nosso Livro de Visitas (31): Rogério Ferreira, ex-Fur Mil Inf MA, CCAÇ 2658/BCAÇ 2905, Guiné (1970/71)

1. Mensagem do nosso camarada Rogério Ferreira, ex-Fur Mil Inf MA, da CCAÇ 2658/BCAÇ 2905 (*), com data de 27 de Setembro de 2008.

Em resposta ao Carlos Vinhal, aqui te mando mais alguma coisa do que não terá entrado na primeira mensagem.

Fui Fur Mil Inf e com a especialidade de Minas e Armadilhas. Pertenci a CCAÇ 2658/BCAÇ 2905. Estive em Teixeira Pinto, Bachile, Nhamate e manga de LDG para ir do Xime até Galomaro, Nova Lamego, Pirada, Paiama, Paunca, Sinchã Abdulai e Mareue, aí até aos 19 meses, vindo os restantes meses para Bissau para o AGRABIS (600), ainda Nhacra umas duas semanas até ao barco.

Em Mareue, aldeia só com população, calhou-me construir um quartel, mas dessas peripécias contarei outro dia.

Calcorreei muito chão, do manjaco ao fula, do balanta ao mandinga.

Estive em Bambadinca pelo menos uma vez a beber umas bazucas com malta conhecida de Santarém, de onde sou, que era o Vitor Alves, furriel e um soldado ou cabo Orlando Rodrigues, já falecido depois do regresso. Conheço de algum modo a zona. A estrada que ia do Xime para Bambadinca, quando cheguei, era só buracos pegados onde cabiam os unimogs mais pequenos e se deixavam de ver, demorando horas a atravessar. Quando vim para a LDG estava tudo alcatroado, demorámos a volta de 20 minutos, lembro-me que habia soldados africanos a fazer-nos a segurança na orla da mata quem sabe se algum dos colegas que fazem parte do site e que são do meu tempo lá estariam a comandá-los.

Para o camarada Vacas de Carvalho, da Tertúlia, fico sem saber se será o Vacas de Carvalho que esteve em Santarém, na EPC, ou será irmão, pois penso que tinha vários.

Até um destes dias, com mais vagar que hoje estou com um pouco de pressa.

Um abraço a todos os camaradas que calcorrearam aquelas bolanhas e picadas, comeram muita mancarra, muita vianda com estilhaços de carne de vaca, que sofreram e padeceram na pele, até as picadas dos mosquitos, mas que concerteza continuam a gostar daquela terra, como eu, que ainda não perdi a esperança de lá voltar um dia.

Um abraço
Rogério Ferreira

Brasão do BCAÇ 2905 - Cacheu (1970/71)

2. Mensagem do nosso camarada Vacas de Carvalho, com data de 29 de Setembro.

Especialmente para o caríssimo Tertuliano Rogério Ferreira, esclarecendo:

Foi o meu irmão João Manuel que esteve na EPC em Santarém. Foi furriel dos Comandos em Moçambique. Vive hoje em Montemor-o-Novo.

Eu também estive na EPC, mas em Lisboa. Também nos devemos ter encontrado no Xime, pois era rara a semana que não iamos lá.

Um abraço
Zé Luis


3. Comentário de CV

Caro Rogério
Quando tiveres então vagar, manda as fotos da praxe para a Tabanca e começa a contar as tuas histórias, acompanhadas de fotos que tens por aí com toda a certeza.

Para já recebe um abraço da Tertúlia e cá te esperamos em breve.
_____________

Nota de CV

(*) - Podem e devem ver o Blog do BCAÇ 2905, de autoria do nosso camarada Júlio César, em http://www.cacheu.blogspot.com/

terça-feira, 25 de março de 2008

Guiné 63/74 - P2682: Tabanca Grande (59): Almeida Campos, ex-1.º Cabo Escriturário da CCAÇ 2659/BCAÇ 2905 (Cacheu, 1970/71)




Almeida Campos,
ex-1.º Cabo Escriturário
CCAÇ 2659/BCAÇ 2905
Cacheu, 1970/71



1. Hoje mesmo chegou à nossa caixa de correio esta mensagem de um camarada nosso que quer pertencer à grande família do nosso Blogue.

Prezado camarada,
Os meus cumprimentos

Sou Ângelo Alberto de Almeida Campos, Ex-1.º Cabo Escriturário.
Embarquei em 31 de Janeiro de 1970 para a Guiné (Cacheu), mobilizado pelo BCAÇ 2905/CCAÇ 2659 - RI 2 (Abrantes).

Ao efectuar uma curta viagem ao volante do meu carro ouvindo uma rádio, que agora não sei precisar, falaram num Blog no qual se referia à Guiné e em especial aos ex-combatentes, rápidamente anotei o site.

Ao chegar a casa imediatamente me dirigi ao computador e fiquei espantado com o site.

Os meus parabéns.

Gostaria de me associar ao v/evento enviando fotografias, bem como relatos de acontecimentos, mais própriamente no Cacheu, pois pelo que vi e li pouco há àcerca da Vila do Cacheu.

Julgo que para me relacionar com o Blog terei de enviar no minimo duas fotos pessoais, se me permitirem juntá-las-ei em anexo e se me autorizar enviarei muitas mais, relacionadas com a guerra e alguns camaradas.

Agradecia me informasse se é possivel o envio de mais fotos.

Os meus cumprimentos e mais uma vez parabéns pelo evento.
A.A. Almeida Campos



O Almeida Campos, numa das mais nobres funções dos nossos Cabos Escriturários, recolha e distribuição da tão desejada correspondência.

Foto: © Almeida Campos (2008). Direitos reservados.

2. Hoje mesmo, foi enviada resposta e este novo camarada

Caro Camarada Campos

Em nome dos terulianos do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné estou a receber-te.

Acabaste de entrar na nossa Tabanca Grande, assim reconhecemos o nosso Blogue, composto por ex-combatentes da Guiné, seus familiares e, de um modo geral, por todos aqueles que têm alguma afinidade com a Guiné-Bissau.

Na nossa página, do lado esquerdo, poderás ler os nossos mandamentos (dez normas de conduta) pelos quais nos regemos.
Aqui o tratamento entre camaradas, independentemente dos postos que se tiveram, é por tu. Também não fazemos distinções de classes sociais, pois entre verdadeiros amigos e camaradas isso é irrelevante.

Respeitamos acima de tudo as diferenças de opiniões, discutindo-as com cordialidade e respeito.

Podes mandar as fotos que quiseres desde que devidamente legendadas, não o fizeste desta vez, e de preferência para ilustrar estórias que nos queiras enviar.

Mandar fotos para fazer do Blogue arquivo fotográfico, é mais complicado porque sobrecarrega e fica fora de contexto.
Convém que tenham um mínimo de qualidade para sairem visíveis na nossa página. Pela amostra, vais dar-me trabalho para recuperar algumas delas.

Esperamos pois que nos contes as tuas experiências na Guiné e um pouco da história da tua Unidade.

Já agora, por curiosidade, mandaste uma foto onde se vê um camarada inanimado.
Outra com um milícia (digo eu) a levar julgo que um prisioneiro.
Tens alguma coisa a contar sobre elas?

Como vês, já tens aqui muito para contar.

Vou fazer a tua apresentação, mas não publico as fotos por falta de legendagem.

No teu próximo contacto, basta que mandes as legendas, referindo a que foto pertencem.

Em meu nome, no do Luís Graça, no do Virgínio Briote e dos restantes tertulianos recebe um abraço de boas vindas.

Carlos Vinhal

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Guiné 63/74 - P2287: Convívios (35): BCAÇ 2905 (Cacheu, 1970/71), Chaves, 8 de Dezembro de 2007 (Jorge Santos)

Brasão do BCAÇ 2905 - Cacheu (1970/71)

1. Mensagem do nosso amigo e camarada Jorge Santos, a pedir-nos a divulgação do convívio do pessoal do BCAÇ 2905 que se realiza no dia 8 de Dezembro próximo, em Chaves, no restaurante “O Retornado”.

Para qualquer informação, contactar o nosso camarada Júlio César - Telemóvel 933 251 480 (1)

_________

Nota de CV:

(1) Vd. posts de:

10 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1940: O dia de S. Martinho que jamais esquecerei... (Júlio César, CCAÇ 2659, 1970/71)

7 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1931: Tabanca Grande (24): Júlio César, ex-1º Cabo, CCAÇ 2659 do BCAÇ 2905 (Cacheu, 1970/71

terça-feira, 10 de julho de 2007

Guiné 63/74 - P1940: O dia de S. Martinho que jamais esquecerei... (Júlio César, CCAÇ 2659, 1970/71)


1. Mensagem do nosso camarada Júlio César, ex-1.º Cabo da CCAÇ 2659/BCAÇ 2905, Cacheu, 1970/71, de 4 de Julho, ao editor do blogue:

Escrevi este artigo, relatando uma situação vivida na Guiné, no dia 11 de Novembro de 1970 e que foi publicada em tempos (não sei a data) no Notícias Magazine e que postei no meu blog http://www.cacheu.blogspot.com/

Não sei se serve para alguma coisa.
Deixo isso ao critério meu amigo e permita-me que lhe enderece os meus parabéns pelo excelente trabalho que está a fazer ao escrever a história da Guerra Colonial, na Guiné.

Os meus dados:

Júlio César da Cunha Ferreira
Rua João Pereira Magalhães, 1077
4815-400 Vizela

Ex-1º Cabo 112175/69
Cacheu - Guiné

CCAÇ 2659 - BCAÇ 2905

2. Comentário do co-editor Carlos Vinhal:

No Blogue do nosso camarada Júlio César pode-se tomar conhecimento da história do BCAÇ 2905 com as suas Companhias CCAÇ 2658, 2659, 2660 e CCS.

A CCAÇ 2658 passou por Teixeira Pinto, Bachile, Binar, Paiama, Paúnca e Pirada;
A CCAÇ 2659 por sua vez esteve colocada no Cacheu;
A CCAÇ 2660, assim como a CCS, estiveram sediadas em Teixeira Pinto.

No Blogue há ainda a notícia da deslocação de um grupo de ex-militares deste Batalhão à Guiné-Bissau em Maio de 1996.
Podemos ainda encontrar notícias sobre os convívios das Companhias e dos aniversários de companheiros de luta que o tempo não separou.

Como diz o Júlio, alguns já partiram e outros não dão notícias. Quem se encontra periodicamente, fá-lo com alegria.



Guiné-Bissau > Caheu > Maio de 1996 - Regresso ao passado: Todos juntinhos para a fotografia (Em 1996, um grupo de ex-combatentes do BCAÇ 2905, visitaram a Guiné: Júlio, Costa e Silva e Magalhães, da CCAÇ 2659; Virgílio, Mourão e Barbosa, da CCAÇ 2660; Aristoteles, Albuquerque e Acácio, da CCS).


Convívio do pesoal do BCAÇ 2905 > Corte do tradicional e indispensável bolo comemorativo de um dos encontros

De entre as publicações que se podem encontrar no Blogue do nosso camarada, salientamos uma que tem o título No dia de S.Martinho que o nosso Blogue dá a conhecer à Tabanca Grande, com a devida vénia ao seu autor.
CV


3. No dia de S. Martinho, por Júlio César

A Operação

Saíram já depois da meia-noite. Na tentativa de ludibriar o IN que, sabíamos, espiava os nossos movimentos, o Primeiro e Terceiro Grupos de Combate da Companhia de Caçadores 2659, que estava sediada em Cacheu (Guiné) - pertencente ao BCAÇ 2905, este com a sua sede em Teixeira Pinto, hoje Canchungo - saíram em direcção a Mata e Bianga, duas tabancas normalmente inofensivas e amigas, inflectindo, já no meio da bolanha, para Pjangali, principal objectivo da Operação.

Conhecia perfeitamente a zona para onde iam e sabia também o perigo que corriam. Já tinha passado por lá muitas vezes e... sabia que ali havia sempre porrada. A marcha tinha de ser lenta e silenciosa pelo meio do capim a ficar seco, cobrindo as nossas cabeças, com as formigas enormes como baratas a entrarem pelo tronco, pescoço e pernas, por todo o lado por onde pudessem penetrar, dando ferroadas de morte, de modo que, muitas vezes, quando sacudidas de forma enérgica, puxando por elas, ficava a cabeça cravada nos nossos braços e pernas.

A bolanha, ainda não muito seca, era outro obstáculo a ultrapassar. A cada passo as pernas enterravam-se no lodo negro e malcheiroso, com a arma e munições numa rodilha à cabeça, preservando a sua funcionalidade. A ração de combate, único alimento para aquele dia, já tinha ficado nos primeiros metros da bolanha, perdida no lodo por entre milhares de minúsculos caranguejos e outros pequenos bichinhos, repugnantes e viscosos, que subiam por todo o corpo.

A manhã despontava, naquele dia 11 de Novembro de 1970, dia de S. Martinho. Era hora de descansar um pouco, retemperar forças antes de seguir para o objectivo.

Pouco passaria do meio-dia, quando chegaram à clareira que defendia as tabancas de Pjangali.
Rastejando como cobras por entre pequenos tufos de erva, os rapazes do Primeiro e Terceiro Grupos de Combate aproximaram-se lentamente das tabancas. De uma delas, bem no centro da aldeia, saía fumo e umas quantas galinhas debicavam aqui e ali, certeza que ali se encontrava alguém. As ordens tinham sido muito claras e cada um sabia o que tinha a fazer.
Completaram o envolvimento e entraram na aldeia sem que se ouvisse um único tiro. Cautelosamente, abrigados, com um grupo de homens protegendo a rectaguarda, avançaram até à primeira tabanca e entraram de rompante. Lá dentro, com um ar um tanto surpreendido, um homem grande olhava-os com o medo estampado no olhar.

Vendo que não havia perigo, os homens da Companhia avançaram. A princípio, cautelosamente, para logo depois descomprimirem. O alvoroço de galinhas e porcos obrigou a aparecer crianças, homens e mulheres, estes já velhos, sinal inequívoco que os mais jovens andariam em sortidas com os guerrilheiros.
Apareciam de todos os lados, garantia que, apesar de todas as cautelas tomadas, tinham sido previamente detectados. Foram interrogados pelo Comandante da Operação e, valendo-se de um dos guias, numa mistura de crioulo, manjaco e balanta, foram sabendo que já há vários dias que ali não aparecia ninguém e que eram só aqueles os habitantes da tabanca. Abivacaram mesmo ali e as rações de combate que alguns deles, felizmente, ainda traziam, foram repartidas pelos nativos, enquanto o cabo enfermeiro curava algumas feridas e distribuía mezinha entre eles.

O regresso

Eram horas de regressar e após contacto com a base receberam instruções para seguirem por Mata e Bianga.

Seriam cerca das seis horas da tarde quando os camaradas que ficaram no aquartelamento, os viram a atravessar a pista de aterragem. Pouco depois entravam pela porta que dava para o cemitério da povoação nativa por entre gritos de júbilo e de boas vindas dos que ficaram e que queriam saber como decorrera a Operação. Vinham todos... cansados, mas sorridentes. E, não era para menos. Não era a primeira vez que se ia para aquela zona e todos sabiam que ali era costume embrulhar. Além disso, era dia de S. Martinho e tudo estava preparado para uma grande festa, como era da praxe, em dias marcantes do nosso calendário!

A tragédia

Fiquei por ali um pouco, trocando impressões com o comandante da operação, sabendo como decorrera, quando uma forte explosão nos atirou por terra.
Pensámos que era um ataque ao aquartelamento que, afinal era costume, ao final da tarde, quando gritos lancinantes e uma núvem de poeira e estilhaços varreram toda a parada. Apercebi-me logo que algo de muito grave tinha acontecido e corri para o abrigo do Primeiro Grupo de Combate.
Por entre a poeira, correrias em pânico e muitos gritos (que ainda oiço muitas vezes) vi muitos dos nossos camaradas contorcendo-se por entre gritos de dor, tentando estancar o sangue que lhes saía de várias feridas espalhadas pelo corpo. Num rápido olhar avaliei a situação e vi um deles – o cabo Malheiro – que era o que estava mais perto da entrada, muito ferido. Peguei nele e vi, horrorizado, que as duas pernas, do joelho para baixo, tinham desaparecido. O sangue saía aos borbotões daqueles cotos, com a pele em fiapos, com músculos, veias e artérias como se tivessem sido cortados com uma serra velha. Sangue e mais sangue!!!

Tentei manter a serenidade e, com outros camaradas, corremos, gritando para afugentar o pânico, transportando-o, em cadeirinha até à enfermaria, onde os enfermeiros se afadigavam, tentando por todos os meios estancar o sangue que se esvaía das feridas abertas. As compressas e ligaduras depressa ficaram ensopadas em sangue, até que se esgotaram.

Peguei nele e vi, horrorizado, que as duas pernas, do joelho para baixo, tinham desaparecido
Pouco depois descobrimos outro ferido grave. Estava num local mais afastado do abrigo. Segurava a barriga com um esgar de medo e dor. Um buraco enorme, onde cabiam dois punhos cerrados, deixava ver parte das suas entranhas. Era horrível!

Entretanto caía a noite no Cacheu (na Guiné, depois das 18 horas é já noite). Os homens do Posto de Rádio afadigavam-se pedindo por socorro e o Capitão gritava para Bissau chamando a evacuação de dois feridos graves.
Às desculpas de que, de noite, não podia levantar qualquer avião ou helicóptero, por falta de visibilidade, o nosso Capitão respondia que iluminava a pista com todas as viaturas do quartel e, assim se fez, mesmo sem se ter a certeza da chegada de socorros.

Naquela guerra era proibido morrer ou ser ferido durante a noite... Cerca das oito horas da noite, o Primeiro-Cabo Malheiro morria, esvaído em sangue por falta de assistência (porque os aviões de socorro não podem voar de noite...) não obstante todos os esforços para o manter vivo.
Uma onda de raiva e impotência varreu toda a CCAÇ 2659. Chorava-se pelos cantos e vociferava-se contra os senhores de Bissau que, no conforto do ar condicionado, se estavam marimbando para os camaradas que morriam no mato. O Capitão, no Posto de Rádio, desalentado, horrorizado pela falta de socorro, gritava com Bissau, dizendo para trazerem, não um, mas vários caixões.

Eram 10 horas da noite quando as viaturas que estavam na pista, com todos os faróis acesos, pondo a pista como se fosse dia, receberam ordens para regressar.

Tinha falecido o outro ferido grave – o soldado Marques – que, por malvadez do destino, se encontrava no local errado. Ele que, embora pertencesse ao Primeiro Grupo de Combate, tinha sido dispensado daquela operação. Ele que deveria regressar à Metrópole dentro de dias. A doença que lhe fora detectada, tinha-o dispensado do serviço. Ele, que já tinha escrito à família, dizendo que se ia embora... Ele, que até já tinha feito o espólio e trajava já à civil!!!
Ninguém dormiu nessa noite. A dor e a raiva eram demasiadas.

Naquela guerra era proibido morrer ou ser ferido durante a noite...

De manhã cedo, a DO começou a sobrevoar o aquartelamento e o Valente, de Vilar de Mouros, com os olhos ainda cheios de lágrimas de raiva, correu para a Breda e disparou vários tiros de desespero contra a avioneta. Eram balas de dor, de raiva, de impotência, de desespero. Chamado à razão, corremos para a pista e, quando a DO aterrou, foi difícil conter a ira de muitos de nós e o piloto foi cuspido, insultado e pontapeado. Felizmente, alguns mais serenos, conseguiram ouvir a voz do nosso Capitão, chamando-os à razão. O piloto de nada sabia. Tinha entrado de serviço naquela manhã.

Mais tarde, já durante o dia, enquanto deambulávamos por ali, soubemos o que se tinha passado.
O Cabo Malheiro – o primeiro a morrer – que era portador da Bazooka, ao entrar no abrigo, colocou-a de encontro à parede com a saída para baixo. A mola que, normalmente, segura a granada estava avariada (como quase tudo naquela guerra...) e a granada caiu no chão, explodindo de seguida. Dos outros feridos graves, só o Mendes, de Riba d’ Ave, é que teve de ser evacuado.

Encontramo-nos uma ou duas vezes por ano. Não tem problemas de maior, depois de andar vários anos à espera que os estilhaços (não sei se já lhe saíram???) lhe saíssem todos. Nunca falamos do que aconteceu. É duro demais para relembrar...

PS - Alterei os nomes dos dois camaradas mortos. O respeito pelo sofrimento das famílias assim o impõe.

(Publicado no Notícias Magazine n.º 331 de 27 de Setembro de 1998> "Experiências de Guerra”)

Júlio César
Observ - Subtítulos da responsabilidade do co-editor CV.

sábado, 7 de julho de 2007

Guiné 63/74 - P1931: Tabanca Grande (24): Júlio César, ex-1º Cabo, CCAÇ 2659 do BCAÇ 2905 (Cacheu, 1970/71)




1. Mensagem do camarada Júlio César, de 28 de Junho, ao editor do Blogue Luís Graça


As minhas desculpas pela incipiência...em termos destas coisas da Net.
Com um abraço amigo

Júlio César da Cunha Ferreira
Rua João Pereira Magalhães, 1077
4815-400 Vizela

Ex-1º Cabo da CCAÇ 2659, do BCAÇ 2905

Cacheu e Teixeira Pinto, desde Janeiro de 1970 a Dezembro de 1971
Blog do BCAÇ 2905 > http://www.cacheu.blogspot.com/

2. Resposta do editor, em 5 de Julho:

Júlio:
Excelente exemplo. Vamos falar do teu blogue, ou melhor,do blogue do teu batalhão, que tu criaste e manténs, com dinamismo e competência. De vez em quando vou-te lá roubar algumas coisas, se não te importares (e citando sempre a fonte)... Espero que queiras entrar para a nossa Tabanca Grande....
Um abraço.
Luís Graça.





3. Nova mensagem, de 5 de Julho, do camarada Júlio César Ferreira:

Tenho todo o prazer em participar na Tertúlia ou Tabanca Grande...se para tanto me sobrar o engenho e a arte... Basta que me digas o que devo fazer.

Para já envio o artigo que me refiro abaixo (que julgo não ter enviado), em formato Word (1), e duas fotos minhas: uma delas ao tempo da Guerra Colonial, em Dezembro de 1970 e uma outra mais ou menos actualizada.

Pertenci ao Batalhão de Caçadores 2905 que estava sediado em Teixeira Pinto e à CCAÇ 2659, que por sua vez esteve no Cacheu.

Dessa Companhia, dois pelotões foram para Teixeira Pinto em Março/Abril até Junho de 1971, fazer a segurança à equipa de capinadores da nova estrada Teixeira Pinto-Cacheu (estrada que em 1996, pude percorrer aquando da minha visita à Guiné).

Desde 1991 que os elementos deste Batalhão se encontram no sábado mais próximo ao dia 8 de Dezembro (data em que chegámos a Lisboa em 1971), em alegres confraternizações. Infelizmente, muitos dos antigos camaradas não têm dado sinal de vida, o que se lamenta.

Um abraço amigo

Júlio César Ferreira
ex-1º cabo

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Nota de C.V.:

(1) Artigo, sob o título Experiências de guerra, da autoria do Júlio César, publicado originalmente no Notícias Magazine. Será republicado no nosso blogue, muito proximamente.