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terça-feira, 3 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26877: Convívios (1037): Fotorreportagem do 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 29 de maio de 2025 (Manuel Resende / Luís Graça ) - Parte IV



Foto nº 29 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés >
Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  O régulo Manuel Resende  a receber os parabéns pelo evento, da parte do  luso-americano João Crisõstomo (que seguiu hoje, mais a sua Vilma, para Nova Iorque, depois de quase dois meses de viagem pela Estónia e Portugal)



Foto nº 30 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés >
Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  Da esquerda para a direita, José Mico (Carnaxide) e Mário Santos (Loulé), dois bravos representantes da FAP
 


Foto nº 31 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > António  Figuinha (Seixal) e Francisco Palma  (Estoril, Cascais)


Foto nº 32 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Abílio Duarte (Amadora) e Daniel Gonçalves (Carcavelos, Cascais)


Foto nº 33 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025  > De pé, o José Inácio Leão Varela  (Algés, Oeiras): à sua esquerda, o José Carlos Valente (Amadora)  e o Helder Sousa (Setúbal)



Foto nº 34 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > À esquerda é o José Augusto Batista, e à direita é o seu convidado (GNR), ambos de Palmela. ("O José Augusto Batista foi furriel da minha Companhia, a CCAÇ 2585", diz o Manuel Resende).
 


Foto nº 35> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025  > Emanuel Ribeiro Fernandes   e o José Manuel Azevedo (ambos de Mafra.


Foto nº 36 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 Dinis Souza Faro (São Domingos de Rana, Cascais) , com a esposa (ao centro), e com a Ana Marques, esposa do António Duque Marques (Amadora).



Foto nº 37 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025  > João Rebelo (Lisboa), à direita, com o Eduardo Estrela Cacela, V. R.Stº António) e   José Serrano Matias (Évora)
 

Foto nº 38 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > À esquerda , o Alpoim de Sousa Ribeiro (Algés) e à direita o Manuel Carvalho Guerra (Barreiro).


Foto nº 39 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Alfredo Monteiro (Alcabideche), foi da 37ª Comandos em Angola.

Foto nº 40 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025  >  
Raúl Jesus Martins (Caxias, Oeiras).



Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mais fotos do Manuel Resende, do nosso último convívio, em Algés.   Com a ajuda do "régulo" Manuel Resende, identificámos todos os convivas...

domingo, 1 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26872: Convívios (1036): Fotorreportagem do 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 29 de maio de 2025 (Manuel Resende / Luís Graça ) - Parte III

 



Foto nº 19A e 19> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Ao centro (foto nº19), o cor cmd ref Raul Folques, o nosso "Torre e Espada", com o ten gen pilav ref José Nico... Do lado esquerdo, é o José Augusto Oliveira.

Foto nº 19A (a primeira de cima): o cor Raul Folques tem já c. 30 referências no nosso blogue, mas ainda não se senta à sombra do nosso poilão; o mesmo se passa com o ten gen pilav José Nico, com 32 referências; o Raul Folques é um assíduo frequentador da Tabanca da Linha; sem um nem outro, a história da nossa guerra ficará incompleta...



Foto nº 20> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  António Brito Ribeiro (São João Estoril, Cascais)


Foto nº 21> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Orlando Pinela (Caxias / Oeiras) e, a seu lado, o Jorge Lopes Passos (Carnaxide) (este camarada ficou triste por não ter visto o Briote, já não o vê desde 1966).



Foto nº 22> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  
João Pereira da Costa (Lisboa) e António Alves (Lisboa),. dois bons camaradas que eu também gostaria de ver sentados à sombra do nosso poilão...


Foto nº 23> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > O António Graça de Abreu (à direita), um dos veteranos do nosso blogue (para o qual entrou em 05/02/07); foi também cofundador, em 2010, da Tabanca da Linha)... A seru lado, um convidado, GNR, que veio com o José Augusto Batista (furriel da minha Companhia, a CCAÇ 2585, que se vê em outra foto).


Foto nº 24> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > O Júlio Campos (que foi da CCS/BART 2917, Bambadinca, 1970/72), de rendição individual: mora no Serixal, e é "pira" aqui na "Magnífica". AS seu lado, o Vitor Simões (Carnaxide) (não foi à Guiné, esteve sempre no Quartel do Lumiar e foi como convidado pelo José Augusto Oliveira).



Foto nº 25> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Domingos Pardal (Beloura / Sintra) e Jorge Ferreira (Caxias / Oeiras)....

Estes dois camaradas que nunca se tinham encontrado na vida, conheceram-se no Hotel Riviera ( Junqueiro. Carcavelos, Cascais), por ocasião do 32º almoço-convívio do Magnífica Tabanca da Linha, em 20 de julho de 2017: tinham um ponto em comum, chamado Buruntuma, lá no cu de Judas" da Guiné... e ficaram todo o almoço a conversar animadamente à volta de um álbum de fotografias... Domingos Pardal, conhecido empresário de mármores em Pero Pinheiro, e o então "periquito" Jorge Ferreira, o fotógrafo de Buruntuma... que ficou encantado com a partilha de informação e conhecimento e com o ambiente da Tabanca da Linha (de tal maneira ficou fã, que raramente falha ao nossos almoços- convívios...).

O Pardal esteve em Cufar (que foi estrear) e depois em Buruntuma (aqui esteve 11 meses)... Em Cufar foi contemporâneo do meu primo José António Canoa Nogueira (1942-1965) (sold do Pel Mort 942, adido ao BCAÇ 619, morto em combate).

Na altura o Domingos Pardal aceitou o meu convite para integrar a Tabanca Grande; foi sold cond auto da CCAV 703 / BCAV 705, Bissau, Cufar e Buruntuma, 1964/66). A esta subunidade pertenceu também o nosso grão-tabanqueiro Manuel Luís Lomba. Por qualquer razão, nunca chegou a mandar a foto da praxe (a do "antigamente")...Em suma, estás em falta, Domingos Pardal!)


 
Foto nº 26> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Carlos Silvério (Ribamar. Lourinhã), ao centro; Joaquim Grilo  Almeida (Lisboa), à direita, e  o António Andrade (Oeiras) à esquerda (Estes dois últimos ainda não são membros da Tabanca Grande, distração deles ou minha).



Foto nº 27> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > 
 O Manuel Gonçalves, a esposa, Maria de Fátima, "Tucha" (Carcavelos, Cascais), e a Alice Carneiro, esposa do nosso editor LG (Lourinhã).


Foto nº 28> Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  Hélder Sousa  (Setúbal) e Rogé Guerreiro (Cascais)  (O Rogé Henriques Guerreiro foi 1.º Cabo Op Cripto, CCAÇ 4743, Gadamael e Tite, 1972/74; é m,membro da nossa Tabanca Grande desde 6 de maio de 2012).

Fotos: © Manuel Resende (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Continuação da fotorreportagem do último almoço-convívio da Tabanca da Linha,  Algés, 29 de maio de 2025, em que participaram 83 "magníficos" dos 87 inscritos. Fotos do Manuel Resende;  legendagem: LG.

PS - Alguns camaradas só consegui identificá-los com a preciosa ajuda do "régulo" Manuel Resende (e da sua "base da dados").

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Nota do editor:

Último poste da série > 31 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26868: Convívios (1035): Fotorreportagem do 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 29 de maio de 2025 (Manuel Resende / Luís Graça ) - Parte II

sábado, 31 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26867: Convívios (1034): Fotorreportagem do 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 29 de maio de 2025 (Manuel Resende / Luís Graça ) - Parte I

 

Foto nº 1 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  O régulo Manuel Resende visivelmente bem disposto por tudo ter corrido bem: ds 87 inscritos faltaram 4, por razões de força maior... 

E neste convívio tinhamos um "magnífico" que veio de longe: o João Crisóstomo, nosso camarada, que vive em Nova Iorque. 

Na foto, de pé à esquerda, o Luís Graça  (Lourinhã) e à direita,a sentado, o Joaquim Pinto de Carvalho (Cadaval) (fez ntem anos, uma capicua, 77...). Quatro régulos, ao fim e ao cabo: da Tabanca Grande, da Tabanca da Diáspora Lusófona, da Tabanca da Linha e, por último, da Tabanca do Atira-te ao Mar e Não Tenhas... Medo!

Foto nº 2 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 >  Aspeto parcial do 2º (e último) piso do restaurante que estava cheio (11 meses de 8 convivas)... Já há muito, desde antes da pandemia, que não se atingia praticamente a lotação máxima.


Foto nº 3 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > As "nossas mulheres grandes" (sempre "bajudas"!) desta vez responderam à chamada do nosso régulo: a sala estava muito bem composta... 

Aqui o António Duque Marques, com a esposa... O casal viva na Amadora. ("António, como é que ? És "magnífico" desde  18 de maio de 2017, mas ainda não és membro da Tabanca Grande ? Ainda por cima, meu vizinho!... Temos estado distraídos os dois, tu e eu!... Estás 'convocado' para te sentares à sombra do nosso poilão, no lugar nº 906!")... 


Foto nº 4 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Outro casal amoroso, simpatiquíssimo, fotogénico, apanhado pelo nosso fotógrafo com um sorriso lindo: o José Diniz Souza Faro e a esposa (S. Domingos de Rana, Cascais)... (Foi fur mil art, 7.º Pel Art / BAC , Cameconde, Piche, Pelundo e Binar, 1968/70, tem 14 referências no nosso blogue, e é membro da nossa Tabanca Grande desde 23/05: é "magnífico" desde 15/5/2015).


Foto nº 5 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Outro "menino da Linha", o Mário Fitas, com a sua Helena.

 É um dos "pais-fundadores" da Tabanca da Linha, em 2010 (está no livro de baptismo com a data de 19/2/2015, o que não bate certo). Ofereceu-nos, com uma bela dedicatória, o seu ultimo  livro (Mário Vicente - "Do Alentejo à Guiné: Putos, Gandulos e Guerra", ed. autor, maio de 2025, 162 pp.)



Foto nº 6 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Já não nos víamos há muito tempo, desde os bons tempos antes da pandemia!... Teve um grande susto, quase a patinar, disse-me ele...Refiro-me ao António Alves Alves (Carregado, Alenquer), que é "magnífico"  desde 15/11/2015...(Também não és "grão-tabanqueiro", temos de ver isso, camarada!)


Foto nº 7 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Manuel Gonçalves e Tucha, mais dois meninos (Carcavelos, Cascais)... São transmontanos de Bragança... O Manuel Gonçalves, ex-alf mil Manutenção,  CCS/BCAÇ 3852 (Aldeia Formosa, 1971/73),  é "magnífico há "dois anos"... E "grão.tabanqueiro" desde 2 de agosto de 2018 (nº 776); foi alunos dos Pupilos do Exército...


Foto nº 8 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Foi uma grande alegria para todos nós (e para mim e a Alice, em especial) poder abraçar o Manuel Joaquim e a esposa... Problemas de saúde (do foro oftalmológico) tem-no impedido, há muito, de comparecer aos nossos convívios. Tem 110 referências no nosso blogue.

É autor, como se lembram, de uma das mais belas histórias, com fim feliz, contadas no nosso blogue.  Foi fur mil armas pesadas inf da CCAÇ 1419 (Bissau, Bissorã e Mansabá, 1965/67), hoje professor do ensino básico reformado: trouxe para a sua casa e educou, como padrinho, o "nosso minino Adilan", o Zé Manel, o José Manuel Sarrico Cunté...

Falámos do Adilan, à mesa, com muita emoção (!)... Agora já avô, e feliz por viver em Portugal, o Zé Manel!... Camaradas: é um grande lição de portuguesismo e de humanidade, a do Manuel Joaquim e do Adilan, aliás, Zé Manel, dois membros da Tabanca Grande (onde raça, etnia, cor de pele, religião, partido, clube, classe social, etc., ficam lá fora).. Dois grandes seres humanos que muito nos honram e a quem desejemos o melhor da vida...


Foto nº 9 > Magnífica Tabanca da Linha > 61º almoço-convívio > Algés > Restaurante Caravela De Ouro > 29 de maio de 2025 > Mais dois meninos (e uma menina) da Linha... Não precisam de apresentação... São veteraníssimos nestas andanças!... São "magníficos" da primeira hora e também membros da Tabanca Grande: António Marques e Gina (Cascais) e Armando Pires (Oeiras)...

Fotos: © Manuel Resende (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Escreveu o Manuel Resende na página do Facebook da Magnífica Tabanca da Linha, quinta feira, 29 de maio, às 21:56:


Mais um convívio se realizou hoje no Restaurante Caravela de Ouro, foi o nº 61. As cadeiras ocupadas foram 83. Creio que fizemos uma boa manifestação de gratidão ao nosso camarada João Crisóstomo, que vive em Nova Iorque  e que fizemos coincidir com as suas férias cá. Quem não souber quem é o Crisóstomo vá ao Blog Luis Graça e procure. Está lá tudo.

Como de costume, e para que fique registado, tirei algumas fotos que junto, clicando neste link.

2. Vamos selecionar algumas das mais de 6 dezenas de fotos do Manuel Resende, editá-las e legendá-las. Este é o primeiro poste.  

Fica aqui também a minha / nossa gratidão ao "magnífico-mor". 

Foi mais um almoço-convívio cuja organização esteve impecável e foi do agrado geral. 

Sempre discreto, o Manuel Resende está em "todas" as funções que cabem a um "régulo":  depois de ter convocado as "tropas", sempre com música suave ao ouvido (não precisa de berrar, vai atualizando o Facebook...), e de ter orientado as coisas com o restaurante,  lá esteve ele, de novo,  para nos nos receber,  dar as boas vindas aos "piras" (7 desta vez vez!), receber a "guita", fazer as contas, pagar,  etc. 

Nunca tem tempo, coitado, para provar os aperitivos e come à pressa... Lá pega na máquina fotográfica e percorre as 11 mesas, tirando 61 chapas... em tempo recorde... E ainda por cima posando, com calma e pachorra, para os "telemóveis" que querem ficar com uma "selfie"...

Tudo começa antes das 12h30 para acabar mais ou menos às 15h00... Vamos ter saudades do nosso "régulo" quando ele se reformar (mas, felizmente, ainda falta muito...). Deus lhe dê muita saúde e longa vida,  que ele merece as duas coisas... (LG)

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Nota do editor:

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26857: Convívios (1033): são 87 os inscritos no 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, Restaurante Caravela de Ouro, 5ª feira, 29 de maio de 2025, 12h30 - 15h00... Mais de metade dos "magníficos" (56%) são "meninos Linha": Cascais (23), Oeiras (19) e Lisboa (7)...Mas quem há venha do Algarve (3)... e até de Nova Iorque (3) (!)

 



Total de inscritos para o 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algês, Restaurante Caravela de Ouro, 5ª feira, 29 de maio de 2025, 12h30 - 15h00.

Observações - A negrito, "piras"...Julga-se que o Júlio Carvalhosa de Campos venha da Parede, Cascais.  87 é um novo mãximo histórico. "É a segunda vez, pois há muito tempo, no convívio nº 46, em 22-11-2019,  tivemos 87 convivas", diz o régulo Manuel Resende.

Estatísticas (Proveniência):

  • Cascais  > 23
  • Oeiras > 19
  • Lisboa > 7
  • Sintra > 6
  • Amadora > 4
  • Mafra > 4
  • Lourinhã > 3
  • Nova Iorque > 3
  • Seixal > 3
  • Alenquer > 2
  • Almada > 2
  • Palmela > 2
  • Setúbal >  2
  • Barreiro > 1
  • Cadaval > 1
  • Évora > 1
  • Faro > 1
  • Loulé > 1
  • Mação > 1
  • Vila Real de Stº António > 1

Total = 87


Contactos: Manuel Resende | Tel - 919458210 | Mail - magnificatabancadalinha2@gmail.com



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Nota do editor:

Último poste da série > 26 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26848: Convívios (1032): No rescaldo do nosso encontro (Famílias Crisóstomo & Crispim + amigos), Torres Vedras, Convento do Varatojo, 25/5/2025 (João Crisóstomo, Nova Iorque)

sábado, 24 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26842: Lembrete (53): Há já 75 magníficos inscritos para o 61º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, 5ª feira, dia 29 de maio, em Algés... "Piras" são 8, e o régulo Manuel Resende pede: "Tragam mais cinco, para gente compor as mesas: 10 x 8 = 80"

 


O "jovem régulo da Magnífica Tabanca da Linha", Manuel Resende, "autorretrato": dizem os amigos que "não passou pela guerra", ou então que foram os anos que não passaram por ele... (LG)





1. O nº de inscritos até 24 de maio de 2025, para o próximo convívio, dia 29, 5ª feira são 75 (setenta e cinco), o que é muito bom, nos tempos que correm..., tendo em conta que:

(i) o nº total de tabanqueiros das Magnífica  Tabanca da Linha é de 168:

(ii) nesse número se incluem "visigodos" (malta do Norte, até à margem direita do rio Douro) e "mouros" (da margem esquerda do rio Douro até ao reinos do Algarve e D'Além-Mar em África);

(iii) o grosso da maralha é da Área Metropolitana de Lisboa, em especial os "meninos da Linha", mais ums tantos "saloios" (que são os gajos de Loures, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, e demais concelhos estremenhos);

(iv) tripeiros,  chaparros, marafados, etc. só esporadicamente podem vir a estes convívios, por razões óbvias (não há metro até Bragança, por exemplo);

(v) a vida está pela hora da morte e as pernas também já não ajudam;

(vi) desta vez virão mais senhoras, o que ajuda a compor o ramalhete;

(vii) e grande novidade:  há oito "piras", camaradas que se inscrevem pela primeira vez (!), vão ter direito a tratamento VIP (o que, em inglês, quer dizer "Pessoas Muito Importantes".

Parabéns ao Resende: com 75 (1 bigrupo ben reforçado) já dá vontade de... "voltar à guerra", salvo seja,  quer dizer abancar no Caravela De Ouro e deixar fluir o tempo... e desfiar as memórias. Mas já agora, Manel, fica aqui o desafio aos "piras": tragam "mais cinco" para a gente compor as mesas: 10 x 8 = 80.

Lembrete: o prazo de inscrição é até ao final de 2ª feira, dia 26.  Terça, 27, até às  10h00, o Manuel Resende, o "régulo", tem de comunicar o número de "bocas" ao Restaurante para se fazer o tacho. 

Ele espera, entretanto,  que ninguém falte à última hora (a não ser em caso de vida ou de morte). A tolerância são 3 "bicos" para menos...

Inscrições:
Manuel Resende | Tel - 919458210 |
Mail - magnificatabancadalinha2@gmail.com

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terça-feira, 20 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26822: Lembrete (52): Há já 59 magníficos inscritos para o 61º almoço-convívio da Tabanca da Linha, 5ª feira, dia 29 de maio, em Algés... Prazo-limite de inscrição: até ao fim de 2ª feira, dia 26


Jorge Rosales (1939-2019) |  José Manuel Matos Dinis (1948- 2021): Sempre presentes!



Cascais > Estrada do Guincho > Restaurante Oitavos > 20 de novembro de 2014 >  XVII Almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, o almoço (antecipado) de Natal. Reuniu 55 convivas, o dobro do habitual naquele tempo. Sem publicidade, sem alardes. O pestisco foi o consagrado e aclamado arroz de marisco da casa (Restaurante e Casa de Chá,  "Oitavos").

 O sítio era encantador, rodeado de verde, de mar e de chuva... Ao fim da tarde, o sol apareceu, a dar um ar de sorriso... natalício. 

Acima pode ver-se a magnífica mariscada que, durante uns tempos, foi um dos "ex-libris" ou ícones do serviço de "catering" da Tabanca da Linha... O segredo estava bem guardado, dizia o "régulo" da tabanca, o Jorge Rosales (1939-2019), quando a gente lhe perguntava quem eram o fornecedor e o cozinheiro...

 O Manuel Resende, na época, era apenas o fotógrafo privativo da Tabanca da Linha... A morte do "régulo" Jorge Rosales (em 2019) e do seu "secretário" José Manuel Matos Dinis (em 2021)  foi um duro golpe para os os "mangníficos"...

O Manuel Resende tem sido, desde então, um digno sucessor!... E no próximo dia 29 de maio volta a chamar-nos a capítulo!...Ele está esperançado que o segundo e último piso do Restaurante Caravela d'Ouro, em Algés, se encha (lotação: 80/100 lugares). À data de hoje, já somos 59 os inscritos. (*). 

Aproveitamos para "matar saudades" dos dois régulos anteriores, republicando os versinhos natalícios que  fizemos à Tabanca Grande em 2014.


Fotos (e legenda): © Manuel Resende (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Bluís Graça & Camaradas da Guiné]


Homenagem à Magnífica Tabanca da Linha


É uma espécie em extinção,
Mas já foi raça danada,
Sem saúde nem patacão,
Quer apenas ser lembrada.

É malta, não é gentinha,
È feita de sangue, carne e osso,
São a Tabanca da Linha,
Uns pró fino, outros pró grosso.

Calcorreando montes e vales,
Pois é régulo e comandante,
A malta segue o Rosales
E mais o seu ajudante.

Dois rapazes dos Estoris,
Que vieram ao mundo p’ra sofrer,
O mais reguila é o Dinis,
E o mais pisco p’ra comer.

Dois cavaleiros andantes,
Qual Quixote e Sancho Pança,
Andaram sempre a penantes.
Na Guiné espetaram lança.

De Bissau a Buruntuma.
De Porto Gole a Bissá,
Perderam-se os dois na bruma,
Mas têm tabanca cá.

É uma tabanca real,
De pura e nobre linhagem,
Onde Guiné e Portugal
Fazem sua mestiçagem.

Em nome da Tabanca Grande,
Saúdo os Reais Tabanqueiros
Que, sem que ninguém lhes mande,
São bravos e leais companheiros.

Almoço-convívio de Natal
Oitavos, estrada do Guincho, Cascais,

Luís Graça
20/11/2014




Já são 59 os inscritos para o próximo convívio, dia 29, 5ª feira. (*). Fica aqui o lembrete: prazo de inscrição até ao final de 2ª feira, dia 26. Inscrições: 
Manuel Resende | Tel - 919458210
Mail - magnificatabancadalinha2@gmail.com
 

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Notas do editor:


(**) Último poste da série > 7 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26243: Lembrete (51): Apresentação do livro "Encruzilhadas no Império", de Paulo Cordeiro Salgado, dia 9 de Dezembro de 2024, pelas 18 horas, na UNICEPE, Praça de Carlos Alberto, 128 - Porto

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26816: Contos com mural ao fundo (Luís Graça) (40): Quem não arrisca, não petisca

Guiné > Zona leste > Região de Bafatá  O Rio Geba... Estreito (do Xime para montante),  c. 1970, no tempo seco... O rio era navegável de Bissau até Bafatá!... Mas normalmente, as embarcações (civis, os " barcos- turras") iam até Bambadinca... As LDG ficavam pelo Xime, mas chegavam a Bambadinca, pelo menos até a 1968... Dois pontos vulneráveis do percurso eram a Ponta Varela (na margem esquerda do Rio, entre a Foz do Corubal/Ponta do Inglês e o Xime), e o Mato Cão (entre o Xime e Bambadinca, no troço serpenteante do Geba Estreito).

Guiné > Zona leste > Região de  Bafatá > Bambadinca >  Tasca do Zé Maria > Um dos nossos poucos luxos no mato... Os famosos lagostins do Rio Geba Estreito... Da direita para a esquerda, três camaradas da CCAÇ 12 (1969/71) : o Humberto Reis, o Tony Levezinho e o José António G. Rodrigues (já falecido).  A foto terá sido tirada por mim (LG).

Fotos do álbum do Humberto Reis, ex-fur mil op esp (CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71)

Fotos: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Contos com mural ao fundo >  Quem não arrisca,  não petisca

por Luís Graça

No teu tempo de Guiné era raro comer-se peixe nas messes e ranchos da tropa. A não ser em conservas (cavala, atum, sardinha...). A indústria conserveira sempre se deu bem com as guerras. Depois da indústria de guerra, claro...

Peixe fresco ?!... Nem vê-lo. Peixe ?!...  Só se fosse alguma pescada congelada, chegada na véspera ou no próprio dia, vinda de Bissau, na avioneta, a DO-27.

 A maldita pescada marmota rançosa! ... A saber a fénico.

Sim, de vez em quando, recordavas tu, os "caixeiros" (como tu chamavas aos "intendentes", os homens da Intendência) lembravam-se dos desgraçados que passavam fome no mato, mandavam-lhes algumas caixas de "frescos" (ovos, legumes, fruta, congelados...). Nunca ou  raramente carne, a não ser frango de aviário. E muito menos peixe, com tanto mar e rio ali à volta de Bissau!...(E se havia peixe naqueles grandes rios ou braços de mar, do Cacheu ao Cacine, do rio Corubal ao rio Grande de Buba, sem esquecer o ubérrimo estuário do Geba, o rio Mansoa, e até o rio Undunduma, cujo destacamento era vital para a defesa da estrada Xime-Bambadinca!).

 Porca miséria!

Nunca ninguém se revoltava. Isso é que era surpreendente. Era mais fácil haver um levantamento de rancho num quartel da metrópole do que algures no mato, na Guiné. 

O soldado português aceitava estóica e resignadamente, não a "fome" (o que podia ser mal interpretado pela hierarquia militar, como um ato de indisciplina ou insubordinação e, para mais,  em tempo de guerra,  passível até de ser um crime de lesa-pátria) mas a pobreza franciscana das ementas dos vagomestres, tão coitados e pobres como nós.

− Fome, camarada ?!

− Sim, vais-me dizer que não!?

Nunca passaste fome, não senhor. Fome propriamente dita, não, graças a Deus. No rancho, havia sempre pão e vinho sobre a mesa... E mais a sopa e algum conduto, como na casa pobrezinha mas honrada dos teus pais.  

Nunca passaste fome, não, senhor,  desde que  houvesse pão e vinho e latas de conserva, salpicão  ou chouriços enviados de casa pelo correio,o SPM, o Serviço Postal Militar. Vinho ? De preferência,  cerveja... Mesmo que gastasses o "patacão" todo do mês em  "bazucas", a garrafa de cerveja de 0,6l.

Na mesma avioneta vinha o correio, que era tão ou mais sagrado que "o pão nosso de cada dia". Claro, que não faltassem a farinha e o fermento para o padeiro fazer o milagre da multiplicação do "casqueiro"...

-- Não sei o que seria de nós sem casqueiro nem correio!

O pão e as notícias, molhadas e  quentes, da longínqua terra natal (estamos a falar de 4 mil km de distância, cinco dias de viagem de barco, 3 horas e tal de avião), ajudavam a suportar melhor o pesadelo daqueles dias e noites sem fim.

− Pesadelo ?!...

− Podes crer!... Prisão, desterro, sem culpa formada. 

 Culpa ?!... Só se fosse por seres filho de pais portugueses...

Ao fim daqueles meses todos em que se reforçaram os laços de camaradagem,  havia já um certo espírito de corpo que te impedia de seres do "contra"...

− Do contra ?! 

− Pior: dissolvente!... Mais do que subversivo...

O pide de Bafatá adorava o termo. Subversivo era o turra, dissolvente era  a tropa que o não combatia e aniquilava, que acampava no mato, que não acreditava na vitória...  Deixava depois  no ar a insinuação de que o Spínola e a sua "entourage"  (o pide era filho de "imigras" e fluente em francês ) estavam a criar um clima "dissolvente" no seio das Forças Armadas e da população da província, suscetível de criar brechas na muralha da coesão do "todo nacional". Sobretudo com essa mania da "psico"...

 Qual psico, qual carapuça! ... Então um tipo,  investido de autoridade, um cipaio, um chefe de posto, um administrador de circunscrição, um agente da Polícia Internacional e Defesa do Estado, como eu, já não podia dar um tabefe num preto, "turra",  sem que o gajo ou um primo dele  não fosse logo a correr a Bissau fazer queixinhas ao Caco Baldé ?!...

Pois claro, "para uma Guiné melhor"!... Que para pior já bastava assim!... 

Encontraste-o ocasionalmente no café do Teófilo... Duas vezes ou três vezes,  se tanto...Não parecia ter sentido de humor... E, se o tivesse, nunca poderia ter sido pide...De qualquer modo, confessas, não lhe deste grande troco, e detestavas ver alguns dos teus amigos a "acamaradar" com ele...  Intrigava-te vê-lo ali, no café de um homem que se dizia ter sido desterrado no final dos 20 por atentar contra a segurança do Estado...

A primeira vez que o viste, tinha levado porrada num rusga noturna, lá no bairro da Rocha, em Bafatá...Mas ficaste sem saber por que é que um gajo (que ele disse que era "turra" ou "suspeito") lhe dera uma valente dentada no nariz ou numa orelha...

Mas voltando ao "casqueiro nosso de cada dia"..

− Os gajos do PAIGC − ironizava o "ranger" − podiam combater de barriga vazia (ou com um punhado de arroz cozido no bucho)... Mas não o Zé Soldado, o  "tuga", que antes de sair para o mato,  aí às três ou quatro da madrugada, já levava no bucho meio "casqueiro",  a sair, quente,  do forno,  com  marmelada,  e uma meia de leite (em pó) ou uma caneca de café de chicória.

E lançavas tu mais lenha para a fogueira:

− ...Marmelada que fazia uma sede do caraças!... Claro que, ao fim da manhã, já tinha despejado os dois cantis de água que levava à cintura... E num deles já tinha mijado... Era o cantil SOS...Mais valia, numa aflição, o próprio mijo com desinfetante do que a água preta da bolanha (sabe-se lá até se não estaria envenenada!)... 

O "ranger" era um dos teus companheiros de mesa. Acabaras de o conhecer, num dos almoços-convívios da Tabanca da Linha. Associava-se, assim, à conversa que tu e a malta à tua volta haviam  entabulado sobre o sempre presente e momentoso problema dos comes e bebes da tropa no TO da Guiné.

Não gostaste da maneira, um bocado desabrida e sobretudo despropositada,  como se referia à "tropa-macaca" que estaria mal preparada para "vencer e convencer" naquele difícil teatro de operações... Mas tinhas que lhe dar razão: aquela guerra deveria ter sido feita pela "elite da tropa,  rangers, comandos e parafusos" ( sic).

Este encontro deve ter ocorrido por volta de 2014, ainda o saudoso "régulo" Jorge Rosales era vivo... Confessou-te, o "ranger", que tinha sido um dos primeiros do curso de operações especiais em Lamego. Mas de nada lhe valera a alta classificação que tirara: acabou por ir  "parar com os cornos" (sic) à "maldita Guiné das bolanhas, dos mosquitos, do Cabral e da Maria Turra"...

Devia usar a mesma linguagem desbragada de há 40 e tal anos atrás. Tu e ele não se conheceram lá,   ele era "mais antigo, o que na tropa era um posto". Do tempo do Schulz.  Mas ambos, tu e ele,  tinham passado pelo Leste. 

O "ranger" era de uma companhia açoriana ou madeirense (não fixaste esse pormenor),  com alguns graduados continentais, como ele. E também eram pau para toda a obra, aqueles desgraçados dos ilhéus. Madeirenses e  açorianos sempre foram maltratados pelos senhores da guerra, que eram continentais...

O "petisco", nessa quinta feira, ao almoço, nesse já longínquo ano de 2014,  era magnífico, um regalo para os olhos, o palato e até o olfato: um divinal arroz de marisco, com generosa presença de lavagante... E tudo, vinho e sobremesa incluídos, pela módica quantia de 15 euros... Estava-se ainda em tempo de crise, mas ela, como sempre,  não era para todos. Como acontece, afinal,  em todas as crises.  

Ainda te lembravas do  nome do restaurante (e casa de chá!), "Oitavos", ali na estrada do Guincho, com uma vista privilegiada sobre o Atlântico. Na altura, só abria para grupos e em ocasiões especiais. O "régulo" Rosales, antigo salesiano, "menino da Linha", tinha um bom capital de relações sociais... E lá descobria estes "retiros fora de portas"... Aliás, como ele amava a vida e prezava a camaradagem, o Rosales!

À boa maneira portuguesa, tu, o "ranger" e os demais convivas, à volta da mesa, continuaram a comer e a falar de comida. Na tropa, na Guiné. E da fome e da sede, mais do que da guerra propriamente dita. 

Infelizmente não havia no grupo nenhum antigo vagomestre que pudesse falar, com melhor conhecimento de causa, dos problemas de abastecimento e de alimentação durante a guerra. 

Mas vieram ao de cima algumas recordações, "umas boas, outras más", desse tempo e dos lugares de que tu e ele  ainda se lembravam.  

  Eh, pá, o peixe que havia era da bolanha!  − gritou alguém do outro lado da mesa. − A gente chamava-lhe o peixe nharro. E até nem era mau.

Lembravas-te, sim, de algum peixe que os teus soldados apanhavam (muitas vezes com granadas deso, ofensivas) e que eram parecidos com o bardo, de pele escamuda, verde-escura, e que achavas repulsivos, habituado à sardinha, ao chicharro, ao robalo do mar do Cerro, a sul das Berlengas.  

E, no início, confessas,  nem sabias distinguir bem onde começava e acabava uma bolanhas  (também nunca tinhas visto  um campo de arroz na tua terra, só searas de trigo!), tal o emaranhado de rios, rias, riachos, braços de mar, tarrafos, mangais, palmeirais,  trilhos, picadas...

Achavas que conhecias bem o rio Geba, Estreito, o Xaianga, entre o Xime e e Bafatá, em especial na zona de Bambadinca, onde havia um porto fluvial. Mas não conhecias. Patrulhaste as duas margens lodosas, e de contornos indefinidos. Montaste segurança à navegação fluvial e emboscadas aos "turras" na margem direita, perto do Mato Cão. Às horas mais desencontradas...que as marés eram quem regulava  o trânsito fluvial.

No tempo das chuvas, o Geba e os seus afluentes eram uma massa pastosa, barrenta,  outrora infestada de crocodilos (garantiam-te os teus soldados fulas, os mais velhos, o que em África queria dizer  mais sábios e respeitados).

Quando "cambavas" o rio, eles não se viam, os "alfaiates". Mas tu tinhas muito respeitinho  por  aquelas águas onde quem lá caísse, nunca mais voltava à superfície, jurava o barqueiro da canoa comprida  que levava dez homens armados, uma secção, de cada vez para a bolanha de Finete. Mas ai deles  se fossem apanhados pelo macaréu... 

O macaréu fazia-se anunciar ao longe,   pelo ruído, o tropel de uma manada de cavalos, e sobretudo pela forma, a de uma onda com o aspecto de rolo compressor... Era como um pequeno tsunami. 

Já no caso do "barco-turra",  que tinha "as quotas em dia pagas no cais do Pijiguiti ao Partido", sempre achaste  estranho que o "patrão" mandasse apitar três vezes no regresso a Bissau, em noite clara de luar e em plena maré cheia... Claro que era um sinal de código.  Mas às vezes o "barco- turra" lá calhava ser atacado, por engano ou não, na Ponta Varela ou no Mato Cão...  Dizia a voz do povo que, afinal,  "não tinha as quotas em dia"... Ou então era o comandante de bigrupo,  emboscado numa das margens, que estava bêbado....

Não eras, tens de reconhecer, um grande aventureiro, nunca darias á  Pátria um bom explorador  como o Serpa Pinto ou o Roberto Ivens. Muito menos um bom soldado como o Mouzinho de Albuquerque. E seguramente não querias ser um herói... Menos ainda um herói morto. Aquela guerra, a Guiné, a Casa Gouveia, o BNU, não, não valiam o teu cadáver.

− Devias ter passado por Penude... Uma escola de virtudes!... 

− Penude ?!...

− Centro de Operações Especiais, nos arredores de Lamego!...Mas aquilo era só para gajos de barba rija!...

Aparte as provocações do "ranger", também pensavas que sim, nem tu nem ninguém da "tropa-macaca" vinha bem preparado para aquele terreno, aquele clima, aquela guerra... E muito menos para passar fome e sede.

E foste buscar o exemplo de Nhabijões onde estiveste destacado quinze dias. Paradigmático. A população, sem ser abertamente hostil à nossa tropa, tinha  "parentes no mato".  E recebia-os em casa, como tu receberias o teu pai, a tua mãe, os teus irmãos, os teus tios e primos, se estivesses no lugar deles... Mesmo correndo riscos... 

Foi construído um grande reordenamento com 300 moranças,  cercada de arame farpado. Um dos maiores, senão o maior da Guiné. Com  escola, posto sanitário, lavadouros, fontanário, mercado, mesquita ... No Vietname, chamavam-lhe, em 1962,  "aldeias estratégicas"... Falharam. Na Spinolândia, foram um sucesso!... E um desaire para o PAIGC, tens de concordar.

Todavia, era  completamente impossível, técnica, humana e militarmente falando, controlar aqueles milhares de almas,  vigiar as saídas e as entradas da população que ia trabalhar na bolanhas, ou caçar ou pescar ou apanhar  lenha. 

Os idiotas do batalhão, lá nos mapas deles, puseram um pionés de cabeça  cor de rosa, querendo dizer que era "população (pop) sob duplo controlo"... O Zé Soldado não entendia patavina  daquela conversa do "mandjor":

− Quer-se então dizer que de dia a pop é nossa, e à noite é deles ?!...

O "tuga" podia ser básico mas não era estúpido:

− Olhavas para um balanta, e depois ?! Eram todos turras!...

− ... E tresandavam a vinho de palma ainda a fermentar no garrafão!... Só o cheiro dava logo volta às tripas de um gajo!− sentenciava o "ranger",  categórico.

− Não sejas tão primário,  para não dizer racista... Havia balantas entre as nossas tropas e alguns, coitados, pagaram bem caro, com a vida, a sua colaboração com os "tugas"!

− Pois é, apostaram no cavalo errado, a guerra é uma lotaria...

− Estás a ser cruel!...

− Além disso, andavas fardado e armado, como eu, éramos todos iguais, tropa do exército português... Quem vê fardas, não vê corações...

− ... exército colonial-fascista, ainda por cima!

− Fica sabendo que nunca ouvi isso da boca daquela gente... Só da sacana da "Maria Turra"!...De qualquer modo, nunca conheci esse tal reordenamento de Nhabijões 
− esclareceu o "ranger" (que, segundo te disse, tinha sido promotor imobiliário no Algarve, depois da tropa).

Tu, no escasso tempo em lá estiveste, em Nhabijões, nunca conseguiste ganhar a confiança daqueles balantas e alguns mandingas para poder observá-los, acompanhá-los no seu quotidiano, aprender alguns termos da sua língua...

−  Quais tempos livres ?! Estavas vinte e quatro  horas de serviço, sete dias por semana!.. Não havia folgas no destacamento...

E depois aquilo era um depósito de básicos,  "cacimbados", malucos, convalescentes,  "desenfiados", aleijados ou de gajos com porradas que ninguém queria ter nos seus pelotões. 

Era a escória  do batalhão que te mandavam de reforço ao teu grupo de combate,  já de si desfalcadíssimo. O alferes ia dormir em cama fofa em Bambadinca, tu aguentava os cavalos.  

 O que farias com aquela maltosa toda, que mal sabia manejar uma arma, em caso de ataque ?!

Era uma força  simbólica que estava ali a guardar a bandeira nacional! ... Guardar ?!...

O major, que temia  a ira do Spínola (e Nhabijões era uma das suas "meninas bonitas"), resumia a questão da soberania nacional à bandeira verde-rubra das quinas a flutuar por cima da cabeça dura dos balantas... E daqueles pobres diabos,  que defendiam o "fortim'" (como outrora defenderiam o "quadrado"...), à entrada do reordenamento, e que só pensavam no panelão que lhes traziam  nesse dia, para o almoço:

− Será esparguete com cavala... ou cavala com esparguete ?

 − De resto, podíamos ser todos apanhados a mão, essa é que é essa!... 

Dormiam nos postos de sentinela ou então desatavam aos berros às tantas da noite porque tinham visto turras no arame farpado... 

Não havia luz elétrica... E o vento fazia  tilintar as garrafas de cerveja atadas em cachos no arame farpado... Ou às vezes eram os animais selvagens ou até os próprios cães da população que pregavam cagaços ao pessoal... Por razões de segurança também não havia campos de minas nos reordenamentos. Por isso era fácil os "gajos" entrarem por ali adentro, sorrateiros, armados...

 − Os "gajos"...?!

 − Sim, quem havia de ser ?!... Os "turras"!

 Obviamente que isso nunca aconteceria,  um ataque direto ao destacamento  que, de resto, mais parecia um daqueles fortes dos filmes do faroeste,  feitos com troncos de árvores que as buldózeres haviam arrancado nas terraplanagens... Enfim, o PAIGC não estava interessado  em que a população sofresse retaliações por parte das NT nem muito menos alienar o  indispensável apoio dos "seus balantas"...

− Nunca se atreveram, no meu tempo, a atacar ou flagelar o destacamento (que, de resto, era um alvo fácil)... Nem no dia de Natal nem no Ano Novo (estávamos de prevenção)...

Sim, é verdade, mas no dia 13 de janeiro de 1971, puseram-te duas valentes minas anticarro à saída do destacamento,  sabendo, pelas rotinas da malta,  que às 11h00, religiosamente,  iria lá passar o Unimog (o "burrinho") para  buscar a comida do almoço a Bambadinca!...

Dois presentes envenenados, um morto, uma porrada de feridos graves, duas viaturas destruídas, o piquete destroçado...

− Um ano e tal depois, o meu antigo  grupo de combate limpou o sebo ao Mário Mendes, um dos gajos que pôs as minas.

− Também era o nosso lema, "Cá se fazem, cá se pagam!" − arrematou o "ranger".

... A Guiné, vistas de cima, de avião, parecia um paraíso... Quando foste uma vez a Bissau, de avioneta,  ficaste deslumbrado, com todos aqueles braços de mar, rios, rias, canais, lalas, bolanhas, água, ouriques, florestas cerradas... Mas, não,  aquela não era a tua terra. Nem o verde dos teus pinhais, nem a areia branca das tuas praias.... E havia demasiadas armas espalhadas ao redor. E, seguramente, nenhuma delas estava em boas mãos.

Hoje tens pena de não podido circular livremente por Nhabijões e  e outras tabancas balantas em redor (como Mero, Santa Helena, Fá Balanta...) até à grande e bela bolanha de Samba Silate,  um símbolo trágico daquela guerra... Toda aquela população, que escapara ao cerco da tropa, acabará por fugir para o mato, nos anos de chumbo de 1963, diziam-te os teus soldados...

Do rio Geba, só te lembras de comer lagostins... Nunca te tinha passado pelo "estreito", o lagostim do rio, embora na tua terra houvesse bom marisco (lagosta, lavagante, santola, sapateira, navalheira,..., mesmo que a lagosta já fosse a 7$50, diretamente do pescador, no cais acostável de Paimogo ou do Porto das Barcas, e o tamboril se deitasse fora, por não ter valor comercial!)...

Era, em Bambadinca, na tasca do Zé Maria, um branco, comerciante, que cultivava algum mistério. O "alfero Cabral" gostava dele e dava-lhe corda. Passava sempre por lá para beber o último copo, e ganhar balanço  até Fá Mandinga...

Dizia-se que o Zé Maria "estava feito com os turras!"... Era a habitual suspeita dos militares em relação aos poucos comerciantes brancos que restavam no mato, e que precisavam, para sobreviver, tanto dos favores da tropa como do PAIGC.  

Nunca conseguiste ( nem sequer procurasse ) ganhar a confiança dele, mesmo sendo cliente da tasca, mistura de loja e bar com ar decadente, junto ao porto fluvial de Bambadinca. Claro que o tipo fazia-se pagar bem pelo petisco, 50 pesos o quilo o lagostim cozido (com muito piripiri), fora a cerveja. Nunca soubeste quem era a cozinheira ou o cozinheiro.  E muito menos quantos pesos pagava ele ao mariscador...

A população do mato  "cambava" o rio Geba, quase nas barbas da tropa,   e ia ao Zé Maria abastecer-se : tabaco, redes mosquiteiras, panos, petróleo, fósforos, sal, cachaça... 

Também vendia vacas, ao que parece... À tropa. 

Mais acima,  a meia encosta, perto do morro onde ficava o quartel e posto administrativo de Bambadinca (a escola, a capela, o depósito de água, a missão católica, etc.) havia a loja do Rendeiro que era, soubeste mais tarde, cinquenta anos depois, "informador da Pide". 

Tinha a cabeça a prémio, por traição ao PAIGC. Fizera-se passar, no início da guerra, em setembro de 1963, por simpatizante do partido de Amílcar Cabral... E escrevera uma carta ao "senhor engenheiro" a jurar fidelidade e lealdade... Afinal, era casado com uma guineense. E a sua terra era a dos seus filhos... Escolhas difíceis, quando se é apanhado por uma guerra.

 Quiseram-no levar a Conacri para o "beija-mão"... Acabou por fintá-los, em Dacar... E dar preciosas informações à tropa, no regresso, m Bissau... Nunca lhe perdoaram o embuste de se fazer passar por simpatizante do Partido, só para salvar a pele... Teve que trocar Porto Gole por Bambadinca, por razões de segurança... Tê-lo-iam fuzilado, sem apelo nem agravo, se o voltassem a agarrar...

Era casado com uma mandinga, a Auá,  e tinha um rancho de filhos.

Em suma, ambos jogavam com um pau de dois bicos, tanto o Zé Maria como o Rendeiro. Havia ainda um terceiro branco, ou cabo-verdiano, que pertencia à Casa Gouveia... Ia à missa, e irá escutar e anotar, mais tarde, as famigeradas homilías do capelão Puim... 

Aqueles homens estavam entalados, não tinham grande margem de manobra e sabiam que nunca teriam futuro com o fim da guerra...

Em todas as guerras, os comerciantes procuram tirar o melhor partido da situação-limite que é a guerra... Afinal, a tropa precisa de comer...

Não te lembras de ter comido peixe na casa do Rendeiro. A galinha ou o caldo de chabéu era, invariavelmnete, o melhor petisco  que ele podia oferecer a alguns dos seus convidados, os "milicianos" de Bambadinca...

Não sabes se alguma vez convidou o comando do Batalhão  de Bambadinca, o tenente-coronel e os dois majores, além dos capitães... É muito pouco ou nada provável. Sentia-se mais à vontade com "os senhores alferes e furriéis" da companhia africana, que a si próprios se intitulavam "nharros de 1ª classe" (sendo os seus soldados,  guineenses, de 2ª classe)... E era a companhia  que podia defender Bambadinca em caso de ataque. E salvar a sua casa e a sua família. Isto, se não andasse na "porrada", no mato.  

No intervalo, entre as frequentes saídas para o mato, os soldados viviam nas tabancas em redor, com as suas famílias, a de cima e a de baixo, a G3 e as cartucheiras e as granadas de mão sempre à mão de semear... Os graduados dormiam (às vezes) no quartel, sobranceiro á  grande bolanha de Bambadinca (em mandinga, a "cova do lagarto").

O Rendeiro tinha uma ampla morança, com telhado de chapa de zinco, logradouro e estaleiro de materiais, mesmo junto ao arame farpado. Não estava  livre de ser surpreendido à noite pelos "turras", em caso de ataque.  A mãe dos seus filhos (e também a belíssima cozinheira do caldo de chabéu) nunca te fora apresentada.  Nem a ti nem a ninguém.

Era um homem nervoso, seco de carnes, magro de cara e corpo, marcado pela malária, e "cafrealizado", que se enterrara naquelas terra palúdicas  muito jovem, com 17 anos, fugindo da miséria da sua terra, ali para as bandas da ria de Aveiro... Tinha uma camioneta a cair aos bocados que era alugada  de vez em quando à tropa  para fazer colunas logísticas a Mansambo, Xitole, Saltinho, Galomaro... Ele e os demais comerciantes da região viviam também destes "biscates" da tropa... Sempre entrava em casa mais algum patacão.

Dizem que terá tido "manga de problemas" a seguir ao 25 de Abril, e que inclusive teria estado  na iminência de ser linchado... Terá sido a tropa que o salvou... 

− Quem não arrisca, não petisca... − comentou o "ranger",  já no final da  conversa.

Como querendo dizer: a vida não é de quem a perde, é de quem  arrisca,  ou sabe arriscar, pondo-a em jogo... Como na lerpa. E "quem não arrisca, menino, não petisca"... 

Como o pobre armador da tua terra, que foi nove vezes à Mauritânia pescar goraz... Fez uma fortuna... Levava batatas para os sarauís da Frente Polisário. Havia um acordo tácito. Em troca, deixavam-no pescar mesmo junto à costa... Na 10ª viagem, quis encher o barco até ao teto, era "uma pescaria só para os camaradas da companha", "iam ficar todos ricos, com o melhor goraz do mundo". E depois, arrumava as botas e vendia o barco...

Arriscou, pela 10ª vez... Uma "roquetada" atingiu a casa das máquinas, houve uma morto (o motorista) e vários feridos... Teve de cortar as redes e zarpar com a máxima velocidade... Conseguiu chegar a Peniche, depois de socorrido no Algarve. Nunca mais foi pescador nem armador,  muito menos homem. Um dia contou-te a sua história, trágica... Estava bêbedo que nem um cacho... Uma ruina humana.

E tu lembravas-te, também,  de outros armadores, da tua terra, ribeirinha, fronteira ao Mar do Cerro, e que noutros mares, os do Norte de África,  trocaram o peixe pela droga... E desgraçaram-se. A eles, aos seus filhos, à sua comunidade. 

E lembravas-te, ainda, do sacana do  "Vermelhinha", que na Guiné esfolava os "incautos", no dia de "São Patacão", com  a lenga-lenga do "ganha esta, perda esta, ganha esta"...  E a malta ficava com os olhos em bico e sem... "patacão". Também esteve à beira de levar um enxerto de porrada, quando alguém descobriu que ele fazia batota com as cartas...

− Quem não arrisca, não petisca... − voltou  a dizer-te o "ranger", no último aceno de despedida, já à saída, à porta do restaurante.

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Nota do editor:

Úlltimo poste da série > 17 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26696: Contos com mural ao fundo (Luís Graça) (39): a Páscoa de antigamente