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domingo, 19 de junho de 2022

Guiné 61/74 - P23366: Convívios (932): Rescaldo do XXXV Almoço/Convívio do pessoal da CART 3494, levado a efeito no passado dia 11 de Junho, na Carapinheira - Montemor-o-Velho (António Bonito, Sousa de Castro e Jorge Araújo)

GUINÉ
COMPANHIA DE ARTILHARIA 3494 (CART 3494)
(Xime-Enxalé-Mansambo-Ponte do Rio Udunduma, 1971/1974)

O XXXV ENCONTRO/CONVÍVIO ANUAL
“OPERAÇÃO CARAPINHEIRA II – MONTEMOR-O-VELHO”
EM 11 DE JUNHO DE 2022

1. – INTRODUÇÃO
Situado na margem direita do Rio Mondego, o Castelo de Montemor-o-Velho constituiu-se num ponto estratégico na defesa da linha fronteiriça do baixo Mondego, em particular na região de Coimbra, sendo, por isso, a principal fortificação da região, no contexto da Reconquista Cristã da Península Ibérica.

2. – A MISSÃO XXXV – 11.JUN.2022

De acordo com o “plano estratégico” incluído no triângulo: “Montemor-o-Velho – Carapinheira – Encosta de São Pedro”, concebido pelo camarada António Bonito, Cmdt dos “Guias”, a “Missão XXXV (35.ª)” começou às 09:30 horas, em ponto, com a chegada dos primeiros Grs Comb, devidamente equipados e fortemente motivados para o cumprimento das tarefas definidas para a “missão”.
Estes vieram maioritariamente da região a Norte do Mondego (75%=53) – Amarante; Anadia; Arganil; Arouca; Carapinheira; Custóias; Espinho; Estarreja; Famalicão; Lourosa; Maia; Moreira de Cónegos; Oliveira do Hospital; Paços de Ferreira, Porto; Póvoa do Varzim; S. João de Ver; Taipas; Tondela; Vagos; Viana do Castelo; Vila Nova de Gaia e Viseu. A Sul do Mondego (6%=4) – Batalha; Leiria e Pataias. Da Grande Lisboa (14.1%=10) – Cascais; Linda-a-Velha; Mem Martins e Oeiras. Margem Sul do Tejo (2.8%=2) – Almada. E do estrangeiro (2.8%=2) – França.

Durante a primeira “reunião dos trabalhos”, que durou cerca de duas horas e meia, e onde se analisaram alguns dos pontos altos de situações anteriores com “história”… e muita… chegou a “ordem” de “preparação para a marcha” rumo ao objectivo, e que era, nem mais nem menos a “Tabanca da Encosta de São Pedro”, que incluía o seu envolvimento e entrada em acção com a máxima segurança.

As informações que dispúnhamos dava-nos conta de que haviam muitos mantimentos com destaque para:
► Entradas:
● - Salgadinhos; Joaquinzinhos fritos; Pataniscas; Grelhados; …
● - Sopa à Lavrador.
● - Bacalhau com natas e alface.
● - Carne de Vitela na fornalha com batata assada e verdura.

► Sobremesas:
● - Salada de fruta, doce da casa e pastel grande de Tentúgal.
● - Bolo de Aniversário. “CART 3494 - Na Guerra Construindo a Paz”.
● - Bebidas, café e Espumante.

Finda a refeição, o ex-Cap. António José Pereira da Costa, Cmdt da CART 3494, entre 22 de Junho e 10 Novembro de 1972, usou da palavra para de improviso saudar todos os ex-combatentes e respectivos familiares.
Seguiu-se um período de silêncio em homenagem aos três camaradas que nos deixaram, no período entre o último encontro e o deste ano, a saber:
 Adriano Almeida Conceição (Sold) – Canedo, Santa Maria da Feira († 20Jan2020).
 Cláudio Manuel Marques Ferreira (Fur) – Abitureiras, Santarém († 18Jan2021).
 Carlos Bento Fialho (1.º Cabo) – Chouto, Chamusca († 20Out2021).

Nesta oportunidade, em nome do colectivo da CART 3494, endereçamos aos familiares dos três camaradas falecidos as nossas mais sentidas condolências. A anteceder o “brinde” de encerramento deste nosso 35.º Encontro, que se deseja e espera que continue a ser Anual, actuou o Grupo Musical Privativo dos “Fantasmas do Xime”, dando-nos aquilo que bem precisamos no actual momento: BOA DISPOSIÇÃO.

3. – FOTOGALERIA

Foto de família dos ex-combatentes da CART 3494 que compareceram no Castelo de Montemor-o-Velho, antes da partida para Carapinheira.
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Nota do editor

Último poste da série de 29 DE MAIO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23308: Convívios (931): 48.º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 19 de maio de 2022 - III (e última) Parte: no total, 69 participantes, dos quais um terço eram "piras"

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19868: Convívios (901): XXXIV Encontro Anual da CART 3494 (Xime e Mansambo, 1971/74): Carapinheira, Montemor-o-Velho, 1 de junho de 2019 (Jorge Araújo)


Foto de família dos ex-combatentes da CART 3494 que compareceram no Castelo de Montemor-o-Velho, antes da partida para Carapinheira.



COMPANHIA DE ARTILHARIA 3494 (CART 3494)  (Xime-Enxalé-Mansambo-Ponte do Rio Udunduma, 1971/1974) > O XXXIV ENCONTRO/CONVÍVIO ANUAL > "OPERAÇÃO CARAPINHEIRA – MONTEMOR-O-VELHO", EM 1 DE JUNHO DE 2019








Fotos (e legendas): © Jorge Araújo  (2019). Todos os direitos reservados. [Edição:: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Jorge Alves Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger, CART 3494 (Xime-Mansambo, 1972/1974); 
coeditor do blogue desde março de 2018



1.  INTRODUÇÃO

No passado sábado, dia 1 de Junho, mantendo a tradição iniciada em 14 de Junho de 1986, no Restaurante «O Frangueiro», em Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim, onde os pioneiros pelo projecto encetaram uma caminhada pela "rede viária nacional" apontando ao (re)agrupar das/dos tropas do contingente da CART 3494, estes voltaram a "alinhar" em mais uma "operação anual" [encontro/almoço/convívio], quarenta e cinco anos após o seu regresso à Metrópole, depois de cumprida a sua Missão Ultramarina no TO do CTIGuiné, no período de 1971 a 1974 [correspondente a vinte e oito meses].

Recorda-se que o colectivo da Companhia de Artilharia 3494 [CART 3494] era a terceira Unidade de quadrícula do BART 3873, sedeado em Bambadinca, tendo estado aquartelada no Xime, com 3 Gr Comb (Jan 1972/Mar 1973), Enxalé, com 1 Gr Comb (Jan 1972/Abr 1973), Mansambo, com 3 Gr Comb (Mar 1973/Mar 1974) e Ponte do Rio Udunduma, com ½ Gr Comb em rotação (Jun 1973/Fev 1974). O regresso aconteceu nos TAM em 3 de Abril de 1974.

Assim, conforme previsto no "Plano da Missão XXXIV", os voluntários foram chegando ao local da concentração, devidamente equipados, onde se procedeu ao respectivo "controlo" e distribuição de tarefas. O local escolhido foi o «Castelo de Montemor-o-Velho», localizado na Vila, Freguesia e Município com o mesmo nome, e inserido no Distrito de Coimbra.



Situado na margem direita do Rio Mondego, constituiu-se num ponto estratégico na defesa da linha fronteiriça do baixo Mondego, em particular na região de Coimbra, sendo, por isso, a principal fortificação da região, no contexto da Reconquista Cristã da Península Ibérica.




A primitiva povoação do sítio de Montemor-o-Velho remonta à pré-história, ocupada sucessivamente por Romanos, Visigodos e Muçulmanos, atraídos pelo estanho da Beira Alta.

As primeiras referências documentais à povoação e ao seu castelo remontam ao século IX quando Ramiro I, Rei das Astúrias, e seu tio, o abade João, do Mosteiro de Santa Maria do Lorvão, localizado na Freguesia de Lorvão, Município de Penacova, o conquistaram no ano de 848. O soberano transmitiu ao tio estes domínios, com o encargo de defender o castelo, mantendo-lhe guarnição, cujo alcaide abade João entregou a D. Bermudo, filho de sua irmã, D.ª Urraca. Ainda naquele ano resistiu ao cerco que lhe foi imposto pelo califa [emir] de Córdoba, Abderramão II (Toledo; 792-Córdova; 852) ou "Abd ar-Rahmãn", neto de Abderramão I.


Sobre este episódio, existe uma lenda que refere que no século IX, então ao tempo do abade João, o castelo foi cercado pelas forças de califa de Córdoba, comandadas por um cristão renegado – Garcia Ianhez-Zuleima. Em número inferior, os combatentes do castelo, com grande dificuldade em sustentar a defesa, deliberaram dar morte por degola aos demais, mesmo aos seus parentes, a fim de lhes pouparem o cativeiro e possíveis afrontas dos mouros. Assim tendo procedido, arremeteram contra o inimigo superior, dispostos a morrer em combate. Fizeram-no, entretanto, com tal ímpeto, que o levaram de vencido.

No século XVIII, sob o reinado de D. João V (1706-1750), a tradição enriqueceu-se com um desfecho piedoso: os familiares dos defensores, ressuscitados por milagre, saíram do castelo ao encontro dos vencedores. A imagem de Nossa Senhora da Vitória com uma cicatriz vermelha no pescoço, na Igreja local, evoca o milagre.

Anos mais tarde, no início do século XIX, no contexto da «Guerra Peninsular» (1807-1814), as dependências do castelo foram ocupadas pelas tropas francesas de Napoleão (1769-1821), sob o comando de Jean-Andoche Junot, entre 1807 e 1808, 1.º Duque de Abrantes e coronel-general dos Hussardos. Três anos mais tarde, no caminho da retirada das tropas derrotadas de André Masséna (1758-1817), foi saqueado e devastado, juntamente com a vila.

Com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal (1834), o seu pátio de armas passou a ser utilizado como cemitério da vila. Nesta fase registou-se o reaproveitamento das suas pedras pela população. Em 1877 uma das suas torres foi adaptada como «Torre do Relógio».

O Castelo e a Igreja de Santa Maria da Alcáçova encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Em 1929, por iniciativa de um particular, empreendeu-se uma campanha de defesa que chegou a promover alguns restauros no monumento. O Castelo de Montemor-o-Velho está em bom estado de conservação, encontrando-se actualmente aberto ao público.




2. O DESENROLAR DAS ACÇÕES


A "Operação Carapinheira" - a XXXIV consecutiva - esteve a cargo do camarada António de Sousa Bonito (nosso gã-tabanqueiro), que definiu a concentração a partir das 09h30, de modo a facilitar a sua organização, uma vez que, a paredes meias com o nosso evento, iria decorrer o Encontro Nacional da ADFA – Associação dos Deficientes das Forças Armadas, comemorativo do 45.º Aniversário da fundação da instituição, com a festa convívio a ter lugar no Pavilhão Multiusos da Carapinheira, onde se registou a presença de mais de oitocentos associados, familiares, entidades e amigos da ADFA.

Entretanto, porém, este nosso Encontro de 2019 acabava de ficar marcado por um indelével acontecimento, tão impensável como imprevisível, e que tinha a ver com a morte, ocorrida ao início desse dia, do irmão mais novo do camarada António Bonito.

Foi um choque brutal… mas que já não havia nada a fazer! Contudo, esta ocorrência acabaria por pesar no ambiente do Encontro.

Saídos do Castelo de Montemor-o-Velho {vd. foto acima], seguimos quatro quilómetros em caravana auto até à Carapinheira, rumo ao «Restaurante Encosta de S. Pedro», onde foi servido o almoço para cerca de nove dezenas de participantes, entre combatentes e seus familiares.


De entre o colectivo presente neste 34.º Encontro/Almoço/Convívio é de salientar a aparição, pela segunda vez, do nosso camarada alf mil Manuel Carneiro – a primeira tinha sido em 24Mai1997, no 12.º Encontro realizado na Costa da Caparica. Embora pertencendo à CART 3494, passados alguns meses de ter iniciado a sua actividade operacional no Xime, o alf Carneiro foi colocado no Pel Caç Nat 54, em Missirá, e, algum tempo depois (Junho 1973) foi transferido para a 2.ª CCAÇ do BCAÇ 4512/72, sediada em Jumbembem [Batalhão de Farim]. Aqui, a poucas semanas de concluir a sua comissão, foi ferido em combate no "corredor de Lamel", em 2 de Fevereiro de 1974, tendo perdido a visão da sua vista esquerda.


Sobre esta ocorrência, darei conta oportunamente.

A anteceder o "brinde" pelas duas efemérides supra, foi guardado um minuto de silêncio em homenagem a mais dois camaradas que nos deixaram, entre o último encontro e o deste ano, a saber:
(i) David Fernandes (sold) – Bendada, Sabugal († 28 de Junho de 2018);

(ii) Augusto de Oliveira Meireles (sold) – Guifões, Matosinhos († 22 de Abril de 2019).

Nesta oportunidade, em nome do colectivo da CART 3494, endereçamos aos familiares dos dois camaradas falecidos as nossas mais sentidas condolências.

3.  FOTOGALERIA

Na impossibilidade de apresentar uma fotogaleria mais completa, resta-me apresentar algumas imagens do evento, gentilmente cedidas pelo fotógrafo Ricardo Laranjeira, a quem agradeço publicamente.

Esta situação ficou a dever-se ao facto do camarada Sousa de Castro (gã-tabanqueiro n.º 2) ter ficado sem a sua "objectiva", desconhecendo-se o seu paradeiro. Nessa sua "ferramenta", enquanto repórter de serviço à Unidade, estavam largas dezenas de fotos alusivas a este nosso Encontro, já que, como habitualmente e com muito gosto, era ele que fazia a sua postagem no blogue.

Se alguém, porventura, a tenha ou venha a encontrar, faça o favor de comunicar.

Obrigado pela atenção.

Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.

Jorge Araújo

06Jun2019







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Nota do editor:

terça-feira, 30 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19730: Convívios (890): XXXIV Almoço/Convívio do pessoal da CART 3494/BART 3873, dia 1 de Junho de 2019, na Carapinheira - Montemor-o-Velho (Sousa de Castro / António Bonito)

1. Em mensagem de 29 de Abril de 2019, o nosso camarada Sousa de Castro (ex-1.º Cabo Radiotelegrafista, CART 3494/BART 3873, Xime e Mansambo, 1971/74), enviou-nos para publicação o anúncio do XXXIV Almoço/Convívio do pessoal da sua Companhia, a levar a efeito no próximo dia 1 de Junho, na Carapinheira - Montemor-o-Velho.



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Nota do editor

Último poste da série de 9 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19661: Convívios (889): XXXVI Encontro do pessoal da CCAÇ 2317, dia 1 de Junho de 2019, no Restaurante Ramirinho II - Marecos - Penafiel (Joaquim Gomes Soares, ex-1.º Cabo At Inf)