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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Guiné 61/74 - P27249: As nossas geografias emocionais (58): A Pousada do Saltinho ou "Clube de Caça", com ar de abandono, em maio de 2025 (João Melo, ex-1º cabo op cripto, CCAV 8351, "Os Tigres do Cumbijã", Cumbijã, 1972/74)



Foto nº 1 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Saltinho > Antiga Pousada do Saltinho > Maio de 2025 > Quando por lá passou, há  4 meses, o João Reis deparou-se com este espetáculo deprimente... Ele era cliente desta unidade hoteleira desde que começou a ir à Guiné-Bissau, a partir de março de 2017. Encerrou, não se sabe porquê...



Foto nº  2> Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Saltinho > Maio de 2025 > : Rápidos do Saltinho, uma das sete maravilhas do país.


Foto nº 3 >Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho... Diz o Paulo Santigao que .este edifício, quando quartel, "albergava arrecadação de material de guerra ,enfermaria e gabinete médico, bar e messe de oficiais e sargentos,secretaria,gabinete do comandante"

(...) "Saltinho seria dos poucos locais da Guiné onde o terreno era rochoso,impossível existirem valas naquele quartel.Assim,foram construídos abrigos em betão que funcionavam como casernas.Os oficiais e sargentos dormiam num abrigo que ficava junto da porta de armas. Os abrigos não estavam enterrados,tinham "seteiras" voltadas para o exterior. Havia dois grupos de combate em destacamentos um em Cansonco e outro em Sinchã Mamadu Buco.

"Quando em Março de 72,regressei ao Saltinho,  ido de Bambadinca, encotrei um notável melhoramento...O comandante proveta, da CCAÇ 3490, tinha inaugurado uma messe/ bar para oficiais, apenas três... Exilei-me na outra margem do rio no reordenamento, hoje chamado de Sinchâ Sambel"  (..:)


Foto nº 4 >Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho, antigo bar e messe de oficiais.


Foto nº 5 > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 28 de março de 2019  > Pousada do Saltinho, antigo bar e messe de oficiais > Nas paredes inscrições de clientes, como o nosso camarada Silvério Lobo, de Matosinhos, que lá ficava todos os anos, até à pandemia... O João Melo, na foto, também lá deixou a sua assinatur, em 28/3/2019.


Foto nº 6 > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho > "Boutique do Hotel" (inscrição na parede)


Foto nº 7  > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2019  > Pousadfa do Saktinho > Viosta sobre o início da Ponte e o rio Corubal


Foto nº 8 > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 26 de março de 2017  > Rápidos de Cusselinta


Foto nº 9 > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho > Emblema  da CCAÇ 2701 (1970/72)...


Fotos  nº 10 e 11  > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho > Emblemas  da CCAÇ 2406 (19689/70) e CCAÇ 3490 (1971/74)


Foto  nº 12  > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho > Monumento aos mortos da  CCAÇ 2406, "Os Tigres do Saltinho" (1968/70) e do Pel Çacç Nat 53 (1966/74)


Foto nº 13  > Guiné -Bissau >  Região de Bafatá > Saltinho > 25 de março de 2017  > Pousada do Saltinho > Monumento aos mortos:

  • CCAÇ 2406 / BCAÇ  2852 (1968/70): fur mil at inf Manuel F. S. Paulino  | sold at inf António B. Ferreira | sold  at inf Camilo R. Paiva | sold at inf Nelson M. João | sold António Teixeira | sold at inf Fernando P. Sequeira | sold at ifn Fernando S. Azevedo | sold at inf  Amílcar A. Domimgues;
  • Pel Caç Nat 53 (1972/74):  1º cabo  Fernando A. Alves C (?)

Fotos (e legendas): © João de Melo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Na sua última viagem à Guinau-Bissau, em maio deste ano, a caminho do Cumbijã, o João Melo passou pelo Saltinho e deixou, na página do seu Facebbok (quinta feira, 31 de juhio de 2025, 12:56) uma emotiva recordação da Pousada do Saltinho, que ele encontrou fechada e com ar de abandono (*). 

Este unidade hoteleira era local de paragem  obrigatória para quem visitava a Guiné-Bissau e ia a caminho do Sul, região de Tombali (Quebo, etc.) mas também de Quínara (Buba, etc.). Eu próprio estive lá em 1/3/2008, a caminho de Guileje, no âmbito do programa social do Simpósio Internacionald e Guileje (Bissau, 1-7 de março de 2008) (**) 


Recorde-se que o João Melo (ou João Reis de Melo) foi 1º cabo op cripto, CCAV 8351, "Os Tigres do Cumbijã" (Cumbijã, 1972/74).  É profissional de seguros, vive em Alquerubim, Albergaria-a-Velha. Integra a Tabanca Grande desde 2009.

 
"Retalhos de uma passagem pela Guiné-Bissau" > Saltinho

por João Melo


Saltinho é, para quem foi militar e cumpriu o Serviço Militar Obrigatório na Guiné, um local onde existia um aquartelamento de militares portugueses que, além de patrulharem toda aquela área envolvente, faziam segurança à ponte General Craveiro Lopes (inaugurada no dia 8 de maio de 1955, pelo próprio, que era entáo preasidente da República),  e que une as margens do Rio Corubal entre as regiões de Bafatá, a norte, Quínara, a Oeste, e Tombali, a sul.

Saltinho, ou melhor os rápidos de Saltinho e Cusselinta, proporcionam uma paisagem de uma beleza invulgar e que são,  na verdade, várias piscinas naturais que se formam naturalmente no rio Corubal, com rápidos de rio que fazem minicascatas e zonas rochosas que formam piscinas naturais com uma temperatura muito convidativa e das quais já tive o privilégio de usufruir.

A zona onde fica a praia de Cusselinta, para além das piscinas naturais, tem uma belíssima praia de areia branca e muita tranquilidade que convida a que nos aventuremos num banho nessas águas,  caso se seja um nadador razoavelmente bom e sempre com companhia por perto.

Saltinho fica na Região de Bafatá e dista 175 Km da capital, Bissau. Mas o Saltinho, para todos aqueles antigos militares e amantes de caça que após a independência de 1974 para lá iam ou por lá passavam em visita aos locais onde estiveram em campanha, Saltinho era muito mais que isso! 

As antigas instalações militares que, entretanto, foram cuidadosamente mantidas e recuperadas para que servissem de apoio como “Pousada” aos caçadores que muito a solicitavam,  proporcionava também uma agradável paragem para uma boa refeição e descanso para posteriormente se seguir viagem. 

Fiz isso várias vezes e sempre com muito prazer. Existiu inclusive uma situação caricata – creio que em 2017 – quando seguia em mais uma jornada de “voluntarismo” para as Escolas de Cumbijã e a bordo do jipe do grande amigo Patrício Ribeiro. 

Estávamos sensivelmente a atravessar Matu du Cão, fiz um telefonema para a Pousada de Saltinho a avisar que tencionávamos almoçar lá e que poderiam contar com 6 pessoas. O diálogo, foi sensivelmente este:

– Bom dia! Estamos com intenção de aí ir almoçar. Pode ser?

 
– Está bem. E o que é que pretendem comer?

– O que é que poderá ser?

– Pode ser porco do mato. Serve?

– Certo. Pode ser.

Seguimos viagem já a “salivar”, a pensar nm o “banquete” que nos aguardaria. Como naquela altura as comunicações telefónicas estavam bem piores que hoje, pois eram poucos os locais onde se poderia ter rede telefónica, seguimos viagem e, quando estávamos a chegar a Bambadinca, o telefone toca e era da Pousada do Saltinho:

– Está? É que já tentámos ligar várias vezes, mas não deviam ter rede, e tínhamos que avisar de uma coisa…

– O quê?

–  É que mandámos o caçador para ir caçar um javali e ele não encontrou nenhum, mas abateu uma gazela. Podemos servir bifes de gazela???

– Claro que sim!...

Resumindo, foi uma gargalhada geral porque chegámos à conclusão de que o menu dependia muito mais da ocasião do que o pré-estabelecido!... O que foi ótimo!!! 

À chegada, lá estavam os deliciosos bifes de gazela,  acompanhados por arroz e batata frita. e, como “salada” umas belas travessas de mangos cortados às fatias. 

Para acompanhar,  e mediante a vontade de cada um, foram servidos (passe a publicidade) vinho branco verde Três Marias e umas cervejas Sagres geladinhas…

Mas… voltando à Pousada de Saltinho, quando lá passei em maio último, após várias tentativas de os contactar telefonicamente sem o conseguir, para avisar da nossa chegada, quando lá chegámos foi com muita tristeza que deparámos com as instalações abandonadas e já tomadas pelo mato!... 

Em resumo, aquele “oásis” com que podíamos contar, já foi tomado pela natureza e, com isso, nos privou de um apoio com que já contávamos.

Seria muito bom que aparecesse alguém com iniciativa hoteleira que pudesse reabrir aquele ícone do tirsmo da Guiné-Bissau que tanta falta nos faz…

Ficamos a aguardar por melhores dias… Seguem algumas fotos do “hoje” e do “ontem”…

(Revisão / fixação de texto, título: LG)


2. A Pousada do Saltinho - Caça e Pesca (também conhecida em 2008 como "Clube de Caça") pertence/pertencia a (ou é/era explorada por) uma empresa portuguesa, com sede em Loures, ACP - Artigos de Caça e Pesca Lda. O seu "site" já não está disponível (fomos recuperálo attarvésw do Arquivo.pt)


Não sabemos a história desta unidade hoteleira, que ocupou e recuperou as antigas instalações militares do Saltinho, e por onde passaram subunidades como a CCAÇ 2406, o Pel Caç Nat 53 (do nosso Paulo Salganho), a CCAÇ 2701, a CCAÇ 3490... 

Contactámos, hoje de manhã,  a empresa ACP - Artigos de Caça e Pesca, Lda. A resposta que nos foi  dada é que a gerência quer reabrir a Pousada do Saltinho lá para fevereiro de 2026...A pessoa com quem falei, confirmou que as instalações estar com um ar de abandono, ams o sequipamentios (ar condicionado, etc.) estão operacionais... Oxalá que sim.

No antigo "site", podia ler-se que "em 1997 a empresa foi constituída, dando seguimento ao que muitos já conheciam por Espingardaria de Loures, Loja de Comércio de Artigos de Caça, fundada por Fernando Caetano em 1981."







Pelo vi na sua página, a Pousada está aberta no tempo seco (entre 1 de fevereiro e 30 de junho). Reproduz-se abaixo o texto promocional (a título meramente informatrivo):


Entre 1 de Fevereiro e 30 de Junho venha caçar connosco!


A POUSADA DO SALTINHO, unidade Hoteleira situada a sul de Guiné Bissau a 50m do Rio Curbal (sic), onde se pode desfrutar de um ambiente calmo e paradisíaco, com Quedas de Água onde se pratica o Jakusi (sic) natural e se desfruta de uma paisagem deslumbrante com todos os atributos que caracterizam o Continente Africano.

Este complexo foi criado para que todas as expectativas dos nossos visitantes sejam correspondidas e o tempo passado na Pousada provoque o desejo de regressar.

Nesta Pousada contamos com habitações equipadas de casa de banho e ar condicionado, restaurante (com refeições típicas do País e típicas da cozinha portuguesa), Bar e esplanada com serviço de Bar.

Actividdes (Passeios e caçadas)

Passeio Fotográfico

Passeio fotográfico onde se poderá ver várias espécies de animais como os flamingos, piriquitos e muitas outras espécies em estado selvagem, sempre acompanhado de um fundo paisagístico fascinante. A cultura e o conhecimento de cada visitante é engradecido ao contactar com os Nativos e conhecer diferentes Etnias e formas de vida muito próprias.Pesca

Para os amantes da pesca, propomos jornadas de pesca tanto no Rio Curbal, como no Rio Grande de Buba e a mais fascinante oportunidade de pescar no Mar dos Bijagos onde se pode pescar entre outras espécies:
  • Lírios
  • Garopas
  • Barracudas
  • Espadartes
  • Pargos

Os transportes são assegurados em veículos todo-o-terreno e todos os grupos são livres de expôr as suas ideias relativamente à vontade de conhecer ou recordar, sendo devidamente acompanhados nas suas visitas.

Caça menor:

Propomo-nos a efectuar jornadas de caça memoráveis.
  • Rolas (diferentes tipos)
  • Chocas "Perdizes"
  • Pombos verdes

Caça Maior:

Caça maior de perseguição com guia qualificado que tem como principais presas:
  • Gazelas
  • Hienas
  • Fococheros
  • Porcos Espinhos
  • Cabras de Mato
  • Lebres
(Não há indicação de preços)

____________________

Notas do editor LG:

(*) Último poste da série > 16 de agosto de 2025> Guiné 61/74 - P27123: As nossas geografias emocionais (57): EUA, Flórida, Key West: passei à porta do José Belo, meu camarada (António Graça de Abreu, Cascais)

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17370: Tabanca Grande (437): Luís Branquinho Crespo, ex-alf mil, CART 2413 (Xitole e Saltinho, 1968/70)... Passa a sentar-se à sombra do nosso polião, no lugar nº 744. É advogado em Leiria e autor do livro "Guiné: Um rio de memórias" (Leiria, Textiverso, 2017)


1. O Luís Branquinho Crespo é o novo membro da nossa Tabanca Grande. Passa a sentar-se, à sombra do nosso poilão, no lugar nº 744. 

Formalizamos deste modo a sua entrada nesta comunidade virtual de camaradas e amigos da Guiné (*). Tínhamos prometido apresentá-lo no dia 11 do corrente. Ele, por sua vez, ficou de nos enviar duas coisas: (i) as duas fotos da praxe, uma atual e outra do tempo da tropa; e (ii) o texto da apresentção do seu livro, que esteve a cargo do nosso camarada António Graça de Abreu.

O nosso grã-tabanqueiro é do tempo do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), esteve no sector L1, na zona leste, no Xitole e Saltinho, como alferes miliciano, na CART 2413.

Sobre esta subunidade temos poucas (13) referências no nosso blogue... Os elementos a seguir discriminados foram-nos fornecidos pelo nosso colaborador permanente José Martins. Muito sumariamente diremos então que a CART 2413:

(i) foi mobilizada Eegimento de Artilharia Pesada nº 2, instalado na Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia;

(ii) foi inicialmente comandada pelo cap art Raul Alberto Laranjeira Henriques, sendo substituido,
pelo cap inf José Medina Ramos;

(iii) tinha como divisa “Nova Onda”;

(iv) embarcou para a Guiné em 11 de agosto de 1968, chegando a Bissau no dia 16 desse mês;

(v)  fez em  Fá Mandinga, a IAO (Intrução de Aperfeiçoamento Operacional), ainda ao tempo do BART 1904;
(vi) participou em m operações nas zonas de Nova Lamego e Cabuca;

(vii) a 12 de setembro de 1968 desloca-se para o sector Xitole, para sobreposição com a CART 1646, tendo assumido a responsabilidade desse subector em 18 de setembro;

(viii)  desloca um pelotão para o Saltinho, ao mesmo tempo que fica integrada no dispositivo de manobra do BCAÇ 2852;

(ix) em 25 de eevereiro de 1969,  com a criação do subsector do Saltinho, foi o pelotão, da CART 2413, substituido pela CCAÇ 2406;

(x) durante alguns períodos e por tempo variável, deslocou pelotões para guarnecer os destacamentos de Quirafo, Sinchã Maunde Buco, Cambassé, Sinchã Madiú e Tangali;

(xi) nos finais de abril de 1969, passou a deslocar um pelotão para a ponte do rio Pulon, também conhecida como como Ponte do Fulas (não sabemos a razão da designação);

(xii) ter,minada a comissão, foi rendida pela CART 2716, em 7 de junho de 1970, tendo recolhido a Bissau, de onde embarca para a metrópole em 18 de junho.

Portanto, a  CART 2413 estava adida ao BCAÇ 2852. Sabemos que foi rendida pela CART 2716 / BART 2917 (1970/72), a que pertenceu, entre outros, o nosso David Guimarães. Mais tarde, hão de passar pelo Xitole os nossos camaradas Francisco Silva, Joaquim Mexia Alves, entre outros, da CART 3492... E ainda temos o José Zeferino, alf mil da 2ª CCAÇ / BCAÇ 4616 (Xitole, 1973/74), que fechou a guerra, com 2 mortos, 15 de maio de 1974, se não erro...
De qualquer modo, os "periquitos" da CCAÇ 12 [ou CCAÇ 2590] cruzaram-se com os "velhinhos" da CART 2413...Fizemos colunas loucas, no 2º semestre de 1969 para levar a "bianda" aos camaradas de Mansambo, Xitole, Saltinho... E operações no mato... Foram anos loucos, os de 1969 e 1970. Estou-me a lembrar da Op Bodião em fevereiro de 1970. Não sei se o Luís Branquinho Crespo participou nessa operação ou se, nessa altura, estava destacado.


2. Sobre  Luís Branquinho Crespo podemos repetir aqui o que já dissemos sobre ele e que vem, de resto, na sua página no Facebook;  

(i) nasceu em Leiria, na freguesia das Cortes; (ii) andou na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo (Leiria); (iii) estudou em Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo completado o curso em Lisboa; (iv) pelo meio, fez a triopa e a guerra colonial na Guiné, com o poste de alf mil, (v) vive em Coimbra e é advogado em Leiria.

É, além disso, autor do livro "Guiné: um rio de memórias" (Leiria, Textiverso, 2017), lançado recentemente (**).

Talvez os camaradas, mais velhos,  do tempo do BCAÇ 2852, tal como o Jaime Machado, o Torcato Mendonça ou o Beja Santos... se lembrem do Luís Branquinho Crespo...Se não erro, será o primeiro camarada da CART 2413 a integrar a nossa Tabanca Grande. 

Sobre o Xitole temos 196 referências, menos do que sobre Mansambo (332), Xime (367) ou Bambadinca (574) mas mais do que sobre o Saltinho (108).

O Luís é, naturalmente, bem, vindo à nossa Tabanca Grande.  E fazemos votos para o seu livro seja um sucesso, Aguardemos mais notícias suas e, naturalmente, também histórias do seu/nosso tempo.

sábado, 25 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13799: A propósito de paludismo... e da arte de bem guerrear (Mário Migueis da Silva, ex-Fur Mil Rec Inf, Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Migueis da Silva (ex-Fur Mil Rec Inf, Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72), com data de 23 de Outubro de 2014:


Meus caros:
Para matar saudades, estou a anexar o meu contributo para o tema em epígrafe.

Um abraço tão grande e forte como a estima e a consideração que me mereceis.
Mário Migueis


A PROPÓSITO DE PALUDISMO
por Mário Migueis da Silva 

[, membro da Tabanca Grande, desde 16/4/2009: recorde-se o seu BI:  (i) Furriel Miliciano
com a especialidade de Reconhecimento e Informação, esteve na CCS/QG (Bissau),  em em diligência na CCS/BART 2917 (Bambadinca, Novembro 70-Janeiro 71),  CCaç 2701 e CCaç 3890 / Saltinho (Março 71 a Outubro 72)]

Tendo decidido que, a partir de agora, vou fazer um pequeno esforço para tentar ultrapassar tão rapidamente quanto possível as mil e uma entradas da feraz caneta do nosso distinto tabanqueiro Mário Beja Santos, nem sempre beneficiária dos meus encómios, mas nem por isso desmerecedora – ela, a caneta – da minha vénia a tanto engenho e farto saber, vou, desde já, aproveitar o ensejo do tema apresentado pelo nosso não menos estimado Rui Vieira Coelho - que, por sinal, foi médico em Galomaro, sede dos dois últimos batalhões em que estive em diligência – para partilhar uma pequena amostra do que foi a minha luta incessante contra o famigerado paludismo, ainda hoje responsável por milhões de baixas neste “mundo do Senhor”.

O encontro de apresentação, ou seja, a primeira manifestação do dito deu-se, por alturas de Março de 1971, em Bissau, onde me encontrava em formação na Repartição de Informações do Comando-Chefe, onde estava colocado. Começou com uns arrepios e, daí a nada, estava com uma temperatura diabólica, o que me levou a uma consulta médica na Amura, à qual se seguiu uma outra na enfermaria do QG, que era a minha unidade, em virtude de os meus camaradas de quarto no “Palácio das Confusões” terem ficado alarmados com a evolução – para pior – do meu estado de saúde. Mas, não havia razões para tanto susto: com a terapêutica da ordem, decorridos cerca de oito dias, pouco mais que pele e osso, e agarradinho às paredes ou a um ombro amigo para não me estatelar no chão, tal era a fraqueza das minhas pobres canetas, lá consegui chegar ao Clube Militar de Sargentos, que, providencialmente, era ali mesmo ao pé, para uma primeira refeição após o já inesperado ressurgimento.

A umas bolachinhas com Fanta natural, seguiram-se umas sandes com umas coca-colas e, finalmente, uns camarões de fazer queimar a beiça, acompanhados de umas cervejas fresquinhas e retemperadoras. Tinha, assim, levado de vencida este nosso primeiro embate, e o que achei de mais curioso, em termos de sintomatologia, foi, de permeio com as terríveis dores de cabeça, corpo dolorido, febre altíssima, falta de apetite, vómitos e mal-estar geral, a sensação de que cada fio do meu cabelo estava implantado numa chaga.

Dito isto, passemos, desde já, à quarta ou quinta experiência, que não haveria papel que chegasse nem paciência que vos sobrasse para tanto relato, se eu me perdesse agora, por aqui, a contar tudo, tim-tim por tim-tim.

Estava eu no Saltinho, e tinha terminado há muito pouco tempo o período de sobreposição das duas companhias de caçadores minhas anfitriãs: a “2701”, dos “velhinhos” do capitão Carlos Clemente, e a “3490”, do capitão miliciano Dário Lourenço, com quem eu ficara, de castigo – mentira!...

Ao entardecer de mais um dia de muito sol e boa disposição, fui tomar o meu habitual banho numa das piscinas naturais do Corubal, a pouco mais de cinquenta metros do arame da nossa posição militar. Lá de cima da rocha mais alta, que eu não fazia aquilo por menos, mergulho como uma bala nas águas mornas e suaves do pacato rio, e, emergindo com a potência de mais que muitos cavalos-vapor, dou meia dúzia de braçadas até à margem. É aí que, acto imediato, e embora fizesse ainda bastante calor, sinto aqueles arrepios – sempre eles! – que me fizeram encolher, apanhar a toalha e regressar “a casa”, a rogar pragas à minha pouca sorte: não havia dúvidas nenhumas, aí estava o paludismo, uma vez mais!...


Uma bela imagem do Rio Corubal, no Saltinho. 

Foto retirada da página Encore de L'audace do nosso camarada Paulo Santiago, com a devida vénia


Já a bater o dente, fui directo ao Henrique Custódio, furriel (miliciano) enfermeiro, a quem não dei hipóteses de paninhos quentes:
- Dá-me já uma dessas injecções de cavalo, que esta merda não vai com comprimidos nem afins!....

Não passara ainda meia hora, deitava eu contas à minha triste sina de paciente dos pântanos compulsivo, quando chegam, em passo de corrida, dois elementos da população de Madina Bucô, a darem conta de que, nas imediações da sua tabanca, a cerca de oito quilómetros de distância do Saltinho, tinham sido detectados “turras” – eh, pá!... -, em preparativos para um ataque pela calada da noite.

Em resposta – pois claro! -, prepara-se para avançar o pelotão de intervenção, que, com os seus homens já instalados em três “burrinhos”, aguarda a ordem de “siiiiga!...”. É quando o furriel enfermeiro, que estava sentado ao lado do Elói, outro furriel miliciano de elevado gabarito, salta do pequeno camião e se dirige a mim, perguntando-me com um espanto de espantar:
- Como é, não vens connosco, meu sacana?!...
- Sacana?!... Sacana és tu, meu malandro do caraças!... Então, acabaste de me dar a puta da injecção para o paludismo e queres que vá convosco prá rambóia?!... Desta vez, ides ter que passar sem mim.



Guiné> Zona leste > Setor L5 (Galomaro) > CART 3490 > Saltinho, 1972, época das chuvas

Foto: © Mário Migueis (2009). Todos os direitos reservados


E, assim foi. Daquela feita, consideradas as condições de periclitante saúde, não fui, armado em rambo, para a coboiada. E, afinal, até nem fui preciso para nada, porque, felizmente, não houve ataque nenhum aos nossos amigos fulas e o Henrique Custódio, de quem já me tornara um bom amigo, pôde, na madrugada do dia seguinte, regressar são e salvo, para poder acompanhar convenientemente os efeitos do “soro cavalar” administrado.

Mas, entretanto… Entretanto, pouco faltaria para a meia-noite no quartel do Saltinho – e penso que em Madina Bucô também -, estava eu no gabinete do comandante da companhia, que funcionava simultaneamente como sala de informações. Só, sentado à secretária, cabeça caída sobre o tampo alagado com os suores de gelo que me faziam tremer de frio e morrer de calor, aguardava a morte.

Assim, com a febre a atacar-me impiedosamente, fui surpreendido por aqueles estampidos secos, que nada tinham de familiares. “Devo estar com alucinações!”, pensei. Só que, ao primeiro estalo, seguiu-se, segundos depois, uma surda explosão que me pareceu bastante mais distante. Mas, não pestanejei sequer, até porque estava com os olhos bem colados às pálpebras, coitaditas, mais mortas que vivas. Já ao terceiro – alto lá!, que, pelos vistos, a coisa era para durar - soergui ligeiramente a cabeça e passei a mão direita pela testa ensopada e pegajosa. E ia a coisa já no quarto ou quinto – palavra de honra que não contei! -, quando tive a percepção de que cessara o ruído – tom, tom, tom - do enorme gerador, acomodado no outro lado da parada.

Com um esforço pouco menos que titânico, consigo levantar duas ou três pestanas da vista melhor colocada e reparo que a lâmpada do tecto se extinguira e que a grande ventoinha de estimação dava os últimos suspiros. É, então, que me atrevo, aos tropeços e às apalpadelas, a fazer os dois metros que me separam da porta, para espreitar, a tentar perceber o que se passa. Não foi preciso muito tempo para isso, pois a explicação estava ali, diante dos meus olhos vermelhos e cansados: dos lados de Aldeia Formosa, a meio caminho dos dez quilómetros em linha recta que separavam os dois aquartelamentos - por aí -, partiam, em direcção a norte, projecteis tracejantes – luminosos, pois, - com uma trajectória curva de longo alcance, tendo eu estimado que os impactos se estariam a verificar a cerca de 20 quilómetros de distância a norte da zona de lançamento.

Comigo de novo todo encolhido, cabeça em fogo sobre o tampo da secretária, eis que irrompem na escuridão da sala, mansa e quieta, a pobrezita, que não fazia mal a ninguém, três ou quatro tigres de Mampa…, quer-se dizer, três ou quatro tigres da Malásia, que, de lanterna em punho, se vêm colocar desrespeitosamente de costas para mim. Aos saltos de nervosismo, ganas, enfim, de entrar em acção, “dá cá a lanterna, passa-me essa merda”, apontam o foco de luz para a tela plastificada que cobre completamente toda a parede de cinco por três.
 - É dali, é dali!..., - exclama o alferes Rainha, que substituía o capitão Dário, ausente em Bissau ou coisa assim.
- É mais abaixo, Rainha! – agora, o alferes Armandino, com a sua voz roufenha e aparentemente mais calma, apontando para o número 44, envolto por um circulo a vermelhão, na carta de tiro do morteiro de maior alcance de que dispúnhamos na unidade.
- Não, não, Armandino, o tiro sai mais a sul! – insiste o Rainha, brandindo a lanterna, impaciente.
- Tás enganado, Rainha, mas pronto, faz lá como tu quiseres – concede, por fim, o Armandino, a ajeitar o quico e a puxar o cinto das calças para cima, preparando-se já para sair com os restantes invasores, rumo ao espaldão do “10.7”.
- Amanda-se prós dois, pronto!... Fogo pró trinta e pró quarenta e quatro!... - resolve o Rainha, que, para além de mais velho, tem todo o aspecto e os tiques de ser o mais belicoso.


Guiné> Zona leste > Setor L5 (Galomaro) > CART 3490 > Saltinho, s/d. c. 1971/72... O Miguéis (, aqui conhecido por Silva,) sentado no "tigre" qye encimava o monumentos aos mortos da CCAÇ 2406 (Olossato e Saltinho, 1968/70), companhia do meu tempo e que era conhecida como os "tigres do Saltinho" (fizemos operações juntos) (LG)

Foto: © Mário Migueis (2009). Todos os direitos reservados [Edição: LG]

Não aguentei mais tanta impetuosidade, tanta vontade de fazer ronco:
- Fogo o caralho!... – resmunguei com quanta força me permitia a debilidade da minha carcaça em brasa. “Ó, cum caraças!”, só não se atiraram ao chão, porque começaram a tropeçar uns nos outros, em direcção à porta por onde antes entraram de rompante e dispostos a pôr tudo a ferro e fogo.

A áspera caralhada, assim disparada do escuro, à falsa fé sem ninguém contar, tivera o efeito de uma granada que nos cai aos pés. O Armandino foi o primeiro a reagir e, apanhando a lanterna ainda acesa que o Rainha deixara cair com o susto, vira-a para mim e consegue titubear:
- Ai é você?!...
- Pôrra, Migueis, que susto do caraças!... Você não está a ouvir os rebentamentos?!... – esganiça o Rainha, mais magro e descorado ainda do que em tempos de paz.
- É claro que estou, mas isso não é nada connosco!...
- Mas deve ser com o quartel de Buba, ou coisa assim!... – justificava-se e tentava impor-se o comandante em exercício, perante o saber de experiência feita do furriel de informações.
- Qual Buba, qual quê!... Alguém pediu fogo de apoio?!... – perguntei, agora com a cabeça fora da carapaça, e a procurar levantar-me da cadeira, onde estava literalmente colado.
- P´ra já, não, mas…
- Ai, não?... Então, deixem-se estar mas é quietos, senão os gajos viram-se p´ra cá e ainda nos rebentam com a puta da ponte!

Estava escrito que ainda não era daquela que os indómitos periquitos haviam de fazer o gosto ao dedo, e eu, logo que me recompus, e na sequência da mensagem que o SIM oportunamente fizera seguir para o Comando-Chefe, elaborei o relatório de informações respectivo, onde, nos “Ensinamentos Colhidos”, que, normalmente, ultimavam o texto, omiti, por incúria, o que de mais importante se extraíra de tão alvoroçada experiência: “O paludismo pode funcionar como agente dissuasor do gasto excessivo de munições, que tantos sacrifícios custam ao erário do nosso depauperado povo”.

Dias mais tarde, chegar-nos-iam notícias recortadas provenientes da República da Guiné, dando conta de que o PAIGC tinha recebido recentemente alguns carros de combate (tanques) da União Soviética, os quais haviam chegado a Conakry por via marítima e depois seguido para Kandiafara, principal base logística do IN, onde se mantinham. Os carros de combate – referiam ainda as mesmas fontes - tinham sido, entretanto, testados junto à linha de fronteira, para os lados do Saltinho, ou seja, acrescentei eu, tinham utilizado abusivamente a nossa carreira de tiro, sabedores que eram, porventura, de que eu, o maior da cantareira, estava a braços com as febres dos pauis.

In “A Arte de Bem Guerrear”, autoria cá do rapaz, a publicar brevemente

Esposende, 22/10/2014

Um abraço muito amigo,
Mário Migueis

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10730: Facebook...ando (19): Adul Baldé, filho de Braima Baldé, natural de Cansamange... e que foi o condutor que transportou os feridos da emboscada do Quirafo...



Guiné-Bissau > Bissau > Escola Salvadro Allende > 2009 (?) >  De pé, na a segunda fila, da esquerda para a direita: o segundo é o Adul Balde, seguido da Paula Bijagó, do Alfa Baldé, Vanessa Batista e Telma Marta...Não há mais elementos identificados na foto, com exceção da Paula Vieira (a primeira da 1ª fila, a contar da direita) (e que legendoua foto)... Foto do álbum do Adul Baldé, constante da sua página no Facebook.  (Reproduzida aqui com a devida vénia...).


(...) Paulo Santiago - Esta foto foi tirada em Cansamange,em 2005. Conheces estas pessoas?

Adul Balde - Sim,  Sr. Paulo, o homem que está á esquerda é o irmão do meu pai,  ele chama-se Mamadu Baldé (Molo), actual chefe de tabanca de Cansamange, ao meio André, Budi Seide e Ansu Embaló. Sim,  todos são os meus avós, conheço-lo, agora vou te enviar uma foto do meu pai, amostra,  para te possa reconhecer-lo bem. (...)

Foto: Paulo Santiago (2005), já anteriormente publicada no nosso blogue (e de novo reproduzida na página do Facebook do Adul Baldé,

1. Amigos e camaradas: Na realidade, o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande!... Há 2 dias atrás dei comigo a falar com um jovem guineense, de seu nome Adul Baldé, através da nossa página no Facebook, Tabanca Grande... Não é muito frequente lá ir por falta de tempo, mas quando lá vou tenho sempre surpresas agradáveis. Como, por exemplo, a deste jovem que está à vontade a "facebook...ar", e que acaba de se tornar amigo do Paulo Santiago... Reproduzo aqui uma síntese da conversa que tivemos, eu e ele, Adul Baldé, ontem e onteontem, no Facebook (*):

(...) - Olá, Tabanca Grande, muito boa noite!... Sou o Adul Baldé, filho de Braima Baldé, ajudante mecânico,  filho de chefe de tabanca de Cansamange, esteve em 1969/73 em Saltinho com o capitão André... O furriel que estava com ele na Cansamange,  era chamado Tempera na companhia de capitão André.


- Sê bem vindo, Adul, os filhos dos nossos camaradas nossos filhos são!... E tu o que fazes, vives em Bissau? Tens vídeo para a gente se conhecer ?

- Não, está a ligar através do computador dum colega meu. Sim, vivo em Bissau. Estou a estudar neste momento o curso de contabilidade numa escola privada,  aqui em Bissau.

- E como estão as coisas em Bissau ? Está tudo calmo ?

-  Ok , obrigado, Luís, aqui tudo está calmo,  sem problema,  sem pânico,  a vida está estável nada mas há de passar, tudo está bem.

- Temos grande amigo aí, em Bissau, [...]  podes contactá-lo se for preciso...

- Sei quem é. Bissau, tá bom,  vou ver se posso contactá-lo. [...] O meu pai conhece muitas pessoas,  muito mais de que eu,  ele fez vida depois de época colonial em muitas tabancas.

- Então fala-me mais do teu pai, nosso camarada...

- [...] Olá, Luis, já falei com o meu pai e ele me disse que esteve no Xitole e depois no Saltinho;  entre 1968/69 no Xitole, e ele era ajudante mecânico na companhia de artilharia, o número ele esqueceu, o chefe de mecânico era o Acácio Samicio [?], o Capitão na altura era chamado Madina Ramos e o condutor era Mugueira.

- Mugueira ?... Talvez Murgueira ou Musgueira...

- Ok,  Luís,  ele  [, o meu pai.] está muito ansioso de ver a sua actividade convosco nesta altura em Saltinho.

- Em março de 2008 estive no Saltinho, Iemberém, Guileje... e em Bissau.. Passei pela tua aldeia, ou perto, na estrada Xitole-Saltinho...

- Sei, Luís, e vi todos isto e as fotografias quando vocês vieram na Guine, sempre costumo entrar no Google assim: Ponte de Fulas,  Xitole, Saltinho, encontro sempre muitas fotos, até as fotos de Paulo Santiago em 2006 quando ele foi visitar a tabanca de Quirafo e a de Cansamange juntamenete com o seu filho [. João].

 - Olha, o que faz o teu pai hoje ? Qual é a sua profissão ? Tens foto dele ? Vocês são fulas, é isso ?!

- Não, não tenho uma foto dele nesta altura [, no tempo da guerra colonial], mas já enviei uma foto dele em 2011 na minha tabanca de Cansamange, e se puder contactar com o capitão André que estava no Saltinho em 1969/72 juntamente com o Paulo Santiago,  eles podem te ajudar procurar as fotos que falam dos soldados deles no Saltinho e na Cansamange. E  o meu pai foi aquele  que trabalhou muito no carro do seu pai  [?] para a construção da tabanca do outro lado de ponte,  chamada Sintchã Sambel. Ele foi o condutor que transportou os feridos no ataque do PAIGC no Quirafo.

- Ok, Adul... Ou Abdul ? Já tomei nota, amanhã ou depois, quando tiver um pouco mais de tempo, vou escrever uma nota no nosso blogue... Conheces ? Manda-me uma foto digitalizada do teu pai, atual... Essa companhia de 1968/70, do Saltinho (**),  é do meu tempo, vou confirmar os nomes...

- Sim, o meu pai esteve na tropa desde 1968 que ele entrou até a independência, mas primeiro ele começou logo no Xitole e depois passou no Saltinho nos tempos de capitão Clemente, André e Paulo Santiago.

- Tens aqui a página, no Facebook,do Paulo Santiago [...].

- Sim vi, obrigado.  Luis e vou tentar... Vi ele como um muçulmano, ehehehe!!!

- É do tempo do capitão Clemente!... O cap Clemente comandava a CCAÇ 2701... podes ver aqui fotos, no nosso blogue [...].. Alferes Julião, alferes Mota... Depois falamos mais!... tenho que trabalhar.

- Um abraço, Luís, mantenha para todos vocês e amigos aí em Portugal e espero que encontramos muitas das vezes para falar do historial da minha zona.

- Então, bom estudo, e um bom resto de dia. Mantenhas... Luís.

- Sim, obrigado, até amanhã e vou explicar tudo o meu pai sobre você e já vi também este novo blog. (...)





2. Por mail, o Adul mandou-me ontem foto com o seu pai, em Cansamange, a nordeste do Saltinho [, vd. mapa de Contabane]. Vendo melhor no mapa, confesso que nunca lá passei, embora tenha a ideia a CCAÇ 12 ter um dia feito uma coluna logística por Galomaro até ao Saltinho... Dei conhecimento ao Paulo, que me respondeu deste modo:

Luís: Já recebi, via Facebook, mensagem do Adul. Pedi-lhe,se possível, uma foto do pai quando militar. Tive um Braima no [pel Caç Nat] 53 mas não era condutor. Estive em Cansamange em 2005, onde encontrei os antigos milícias que tinham sido meus instruendos e me ofereceram 2 galinhas e 3 ovos.Vou esclarecer a situação com o Adul. Abraço.

3. Mensagem que acabei de mandar ao Adul Baldé:

Adul:

Quero que entres para o nosso blogue, para fazeres a "ponte" com o teu pai e outros camaradas nossos da região do Xitole/Saltinho... Aceitas ?... O Paulo Santiago pode ser o teu padrinho... Tenho as tuas fotos do Facebook... Não queres fazer uma pequena apresentação da tua pessoa ? Quem tu és, quem é a tua gente, o sítio onde nasceste, o que esperas da vida, o que pensas do futuro do teu país... Pensa nisso.
Um abraço. E obrigado pela foto que eu te fui "roubar"... Tens umas amigas giras...E amigos, claro... Onde é a escola Salvador Allende ? Tu vives em Bissau Novo, onde fica ?... Um abraço, Luis.

Luís Graça & Camaradas da Guiné
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt
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Notas do editor:


15 de janeiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9355: Facebook... ando (15): Um "regalo" para a Maria Ivone Reis, que anteontem fez anos (Hugo Moura Ferreira)

30 de dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9291: Facebook...ando (14): João José Alves Martins, ex-Alf Mil PCT (BAC1, Bissau, Bissum-Naga, Piche, Bedanda, Gadamael, Guileje, Bigene, Ingoré, 1967/70)

(**) Vd. poste de 15 de março de 2012 > Guiné 63/74 - P9610: O Nosso Livro de Visitas (130): Ex-Cap Inf Diamantino Ribeiro André, comandante da CCAÇ 2406 (Olossato e Saltinho, 1968/70), e ex-presidente da CM de Proença-a-Nova, ouviu-nos na rádio e quer ir ao nosso VII Encontro Nacional, em 21 de Abril próximo

(...) Recorde-se alguns dados sobre  esta subunidade orgânica do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70):

(i) A CCAÇ 2406 foi mobilizado no Regimento de Infantaria nº 2 – Abrantes; 

(ii) embarcou em 24jul68; desembarcou em 30jul68; regressou em 28mai70;

(iii) Divisa: “Sacrifícios não Contamos”;

(iv) Em 30jun68 seguiu para o Olossato para treino operacional e intervenção, destacando forças para Banjará e Maqué;

(v) Em 20fev69 seguiu para o Saltinho assumindo a responsabilidade do subsetor (que pertencia então ao Setor L1);

(vi) Destacou forças para, temporariamente, guarnecerem Xime, Quirafo, Cansamange e Sinchã Maunde Bucó;

(vii) Em 07nov69 passou para o setor L5 (Galomaro), mantendo as suas forças no Saltinho com forças em Cansamange e Cansongo;

(viii)  A 10mai70 seguiu para Bissau para efectuar o regresso;

(ix) Comandante: Cap Inf Diamantino Rodrigues André;

(x) Ao mesmo BCaç 2852 (Setor 1, Bambadinca, 1968/70) pertenciam a CCAÇ 2404 (Teixeira Pinto, Binar e Mansambo) e a CCAÇ 2405 (Mansoa, Galomaro, Dulombi).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Guiné 63/74 - P9610: O Nosso Livro de Visitas (130): Ex-Cap Inf Diamantino Ribeiro André, comandante da CCAÇ 2406 (Olossato e Saltinho, 1968/70), e ex-presidente da CM de Proença-a-Nova, ouviu-nos na rádio e quer ir ao nosso VII Encontro Nacional, em 21 de Abril próximo


Guiné > Zona leste > Sector L1 (Bambadinca, ao tempo do BCAÇ 2852, 1968/70) > Saltinho > CCAÇ 2406 (Os Tigres do Saltinho, 1968/70) > Foto provavelmente do 2º semestre de 1969, por ocasião de coluna logística Bambadinca - Saltinho. Na foto, o Arlindo Roda, Fur Mil da CCAÇ 12 (1969/71)

Foto: © Arlindo Roda (2010). Todos os direitos reservados


1. Telefonou há dias, ao nosso editor Luís Graça, o antigo Comandante da CCAÇ 2406 (Olossato e Saltinho, 1968/70) (*), o ex-Cap Inf Diamantino Ribeiro André, hoje Ten Cor Inf Ref. Tinha ouvido na rádio (no programa matinal Emoções, do João Paulo Diniz, na Antena 1, sábado passado) o anúncio de um grande encontro da malta da Guiné... Queria referir-se ao  nosso VII Encontro Nacional, a realizar no próximo dia 21 de Abril, em Monte Real.

O motivo do contacto telefónico era para se regozijar pela iniciativa (a de juntar os camaradas e amigos da Guiné) e para mandar a sua inscrição, juntamente com a da esposa.

O Diamantino Ribeiro André saiu da carreira militar e foi autarca, até há pouco tempo, tendo sido durante largos anos presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco. Vive em Sobreira Formosa, vila e freguesia de Proença-a-Nova. Continua a ir aos convívios anuais da sua antiga companhia, a CCAÇ 2406.

Não conhecia o nosso blogue, mas o Luís Graça aproveitou a ocasião para o convidar a dar uma vista de olhos e a ingressar na nossa Tabanca Grande. O nosso camarada pertencia ao BCAÇ 2852, ao qual estava adida a CCAÇ 2590/CCAÇ 12, a Companhia africana do nosso editor, e que foi algumas vezes ao Saltinho em colunas logísticas, ainda no tempo do Capitão Diamantino Ribeiro André.

Da CCAÇ 2406, Tigres do Saltinho (1968/70), faz parte da nossa Tabanca Grande, desde agosto de 2009, o António Dias (Adolfo,  para os amigos), ex-Alf Mil, a quem esperamos ver, finalmente, no nosso encontro de Monte Real, este ano.

Também há tempos fomos contactados pelo António Pádua, que não chegou a responder ao nosso convite para ingressar na Tabanca Grande, nem a mandar as fotografias da CCAÇ 2406 que queria partilhar connosco. Mandou-nos as boas festas este ano. Sabemos que vive em Ovar, e está ligado ao Externato e Escolinha de São Miguel (**).
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Notas dos editores:

(*) Recorde-se alguns dados sobre esta subunidade orgânica do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70).

A CCAÇ 2406 foi mobilizado no Regimento de Infantaria nº 2 – Abrantes; embarcou em 24jul68; desembarcou em 30jul68; regressou em 28mai70. Divisa: “Sacrifícios não Contamos”.

Em 30jun68 seguiu para o Olossato para treino operacional e intervenção, destacando forças para Banjará e Maqué. Em 20fev69 seguiu para o Saltinho assumindo a responsabilidade do subsetor (que pertencia então Setor L1). Destacou forças para, temporariamente, guarnecerem Xime, Quirafo, Cansamangue e Sibchã Maunde Bucó.

Em 07nov69 passou para o setor L5 (Galomaro), mantendo as suas forças no Saltinho com forças em Cansamangue e Cansongo. A 10mai70 seguiu para Bissau para efectuar o regresso. Comandante: Cap Inf Diamantino Rodrigues André.

Ao mesmo BCaç 2852 (Setor 1, Bambadinca, 1968/70) pertenciam a CCAÇ 2404 (Teixeira Pinto, Binar e Mansambo) e a CCAÇ 2405 (Mansoa, Galomaro, Dulombi).

(**) Vd. Poste de 29 de Junho de 2008 > Guiné 63/74 - P2995: O Nosso Livro de Visitas (19): António Pádua (CCAÇ 2406, Olossato e Saltinho, 1968/70)

Vd. último poste da série de 15 de Março de 2012 > Guiné 63/74 - P9609: O Nosso Livro de Visitas (129): Carlos Pedreño Ferreira, ex-Fur Mil Inf Op, COMBIS e COP 8 (Guiné, 1971/73)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Guiné 63/74 - P8550: Em busca de... (168): Sado Baldé, major da Guarda Fiscal da RGB, e meu amigo, procura ex-Alf Mil Infante, que comandou um pelotão no Saltinho, em 1967 ou 1968 (Paulo Santiago)

Guiné-Bissau > Bissalanca > Aeroporto Osvaldo Vieira > 29 de Fevereiro de 2008 > Sapa VIP > O major da Guarda Fiscal Sado Baldé e o seu grande amigo e membro da nossa Tabacanca Grande, o Paulo Santiago (que acabara de chegar na caravana automóvel que partira de Coimbra em 21 de Fevereiro).

Foto: © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados

 

Guiné- Bissau > Instalações da AD - Acção para o Desenvolvimento > Julho de 2007 > O Sado Baldé, quadro superior da Direcção-Geral de Alfândegas, major da Guarda Fiscal, amigo do Paulo Santiago. Tive a oportunidade de o conhecer pessoalmente neste dia: foi gentilíssimo para comigo... (LG)


Foto: © Pepito/ AD - Acção para o Desenvolvimento (2007). Todos os direitos reservados




1. Mensagem, com data de ontem, do Paulo Santiago:


Boa Noite:  Esteve hoje em minha casa o Sado Baldé, um puto do meu tempo, agora major da GF [, Guarda Fiscal], lá na Guiné.


Já da última vez, que esteve em Portugal, me falou do assunto para que peço ajuda, mas esqueci-me completamente, e antes que me volte a esquecer aqui vai. (*)


O Sado gostava de encontrar (ou saber notícias de) o Alferes Infante que comandou um pelotão, pertencente à companhia do Xitole, e que esteve destacado no Saltinho no ano de 67 ou 68.


Este pelotão, única unidade na altura aquartelada no Saltinho, foi fortemente atacado, tendo, entre outros, morrido os Fur Mil Batista e Santos.


Agradecia que publicassem este desejo do Sado no blogue, poderá haver alguém que conheça o ex-Alf Mil Infante.

Abraço
P. Santiago


P.S. Existem no blogue algumas fotos onde aparece o Sado Baldé (**)


2. Mail enviado a toda a Tabanca Grande, através da nossa rede interna (cerca de 500 endereços)


Amigos e camaradas:


Alguém tem informação adicional de modo a poder ajudar o nosso camarigo Paulo Santiago e o seu (e meu conhecido) amigo Sado Baldé, um djubi do tempo dele no Saltinho e hoje quadro superior das Alfãndegas da República da Guiné-Bissau ?


O Alf Mil Infante, que o Sado procura, deve ter pertencido a uma destas companhias que estiveram no Xirole:


CCAÇ 1551 / BCAÇ 1888 (20/4/1966 - 17/1/68) ou  CART 1646 / BART 1904 (1967/68)...


A malta da CART 2339 (Mansambo, 1968/69) privou com a malta da CART 1646 (se não me engano)... A CCAÇ 1515 por sua vez esteve em Bambadinca, Fá Mandinga, Xitole e de novo Fá Mandinga. O BCAÇ 1888 esteve sediado  em Fá Mandinga e Bambadinca...


A seguir à CCAÇ 1646, esteve no Xitole a CART 2413 (1968/70), que teve quatro mortos mas nenhum dos furriéis referidos...  Fizemos operações em conjunto, eles e a minha malta da CCAÇ 12 (1969/71). No blogue Xitole, não constam companhias mais antigas que a CART 2413.


Abraço do tamanho do Corubal.
Luís Graça


3. Resposta, às 15h07, de hoje, por parte do Torcato Mendonça (CART 2339, Mansambo, 1968/69):


Luís: A Companhia do Xime era a Cart 1746, comandada pelo Cap Mil Vaz e pertencente ao Bart 1904. Os Alferes eram o Madaíl, um de Évora;  Montes? creio que não, talvez Mata;  um que foi evacuado para a metrópole em meados de 68 (estive com ele em Agosto de 68 na minha vinda de férias, acompanhado com o Cap Vaz);  e um outro que era, salvo erro, de Angola. Não recordo o nome.


O 1888 esteve antes de 68. Aliás dizes que saiu em Jan/68.


Em 68, pertencente ao BCaÇ 2852 estava a 2406 no Saltinho (Os Tigres, a Companhia do Camacho Costa);  a 2413, Cap QP Medina Ramos, era do Xitole. Não sei a que batalhão pertencia esta Companhia.


Não me recordo o nome dos alferes. Devia saber-se a Companhia e o ano. A malta do mato convivia pouco e, quando se fazia uma operação ou nos encontrávamos , o nome, para mim e muitos outros , era apêndice sem importância. Depois as décadas apagaram melhor que borracha...delete ...e tudo o vento levou!


Ab T
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Notas do editor:

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8248: VI Encontro da Tabanca Grande, dia 4 de Junho em Monte Real (4): As razões (ponderosas) por que este ano vou falhar (Manuel Reis, CCAV 8350, Guileje, 1972/73) ou não me vou poder estrear (António Dias, CCAÇ 2406, Saltinho, 1968/70)

1. Mensagem do nosso camarigo Manuel   Reis (ex-Alf Mil da CCAV 8350, Guileje, 1972/74; professor reformado, residente em Aveiro), em resposta a email nosso, de 4 do corrente:


Data: 7 de Maio de 2011 14:40


Assunto: VI Encontro Nacional: Uma vez camarigos... camarigos para sempre!... Vamos ultrapassar os 162 do ano passado!!!




Luís, equipa editorial e organizativa,  bem gostava de estar presente [, no VI Encontro Nacional da Tabanca Grande], pois são imensos os camaradas-amigos que conheci através do Blogue e dos seus convívios, e com os quais vou mantendo relações amistosas.

Seria o momento ideal para estar com todos e dar um forte abraço ao Briote com quem me sinto em dívida pela amabilidade com que se relacionou comigo da 1ª e última vez que nos encontrámos.

Acontece que o convívio dos meus irmãos (CCAV 8350), companheiros de luta, se realiza na mesma data e nele se prestará homenagem ao camarada e amigo ex-Fur Faustino, falecido exactamente a 4 de Junho,  e a quem já foi atribuído o seu nome, em Amiais de Cima, a uma das ruas e que será o local de concentração. 

Com muita desolação minha, a opção é inquestionável.

Um abraço para toda a tertúlia e o desejo de um óptimo convívio.
Manuel Reis 


2. Mensagem, de igual teor, do António Dias, com data de 4 do corrente:

Caro camarada d'armas (faca e garfo),

Gostaria muito de ir até Monte Real, o que seria a minha 1ª vez. (Se lá estiver,entre tantos, o Henrique Matos d'Olhão, dá-lhe um abração).

Acontece é que nesse dia 4 de Junho, aqui teremos o almoço anual da minha Companhia ("gloriosa"),a 2406, Tigres do Saltinho (1968/70).

O que vos estimo e desejo para esse dia é que se "portem" bem e que tenham muita atenção às multas, que as brigadas [de trânsito] agora não perdoam!

Aquele abraço para todos os camarigos.



António (Adolfo para os amigos, também baixinho) Dias (ex-alf mil).


3. Mail interno, com data de 4 do corrente, que circulou pela Tabanca Grande:

Amigos/as, camaradas, camarigos/as: 

A um mês do glorioso evento com repercussões em toda a blogosfera (refiro-me ao nosso VI Encontro Nacional), é registar que já ultrapassámos os 50% dos participantes do ano passado... Na altura, com inscrições de última hora, chegámos à bonita cifra de 162... Este ano temos que ultrapassá-la... Ou será uma Operação Impossível, com os senhores do fraque apertar-nos o cinto ? Espero poder dar um grande Alfa Bravo (ou um bjinho) a 162 + n.

Até Monte Real, Luís Graça.




PS - Confrontados com as estatísticas do último encontro, e ouvidos os nossos gestores de produto (neste caso, o Carlos Vinhal e o Joaquim Mexia Alves, membros da comissão organizadora), apurámos que dos tais 162 inscritos em 2010, houve 10 camaradas que, por razões de última hora (saúde, família, percalços...), não puderam comparecer (ao V Encontro Nacional, que se realizou também em Monte Real).
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Nota do editor
Último poste da série > 4 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8216: VI Encontro da Tabanca Grande, dia 4 de Junho em Monte Real (3) Falta exactamente um mês para o grande acontecimento (A Organização)


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Guiné 63/74 - P8041: Parabéns a você (235): Agostinho Gaspar, ex-1.º Cabo Mec Auto Rodas da 3.ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72; António Dias, ex-Alf Mil da CCAÇ 2406/BCAÇ 2852 e Hernâni Acácio Figueiredo, ex-Alf Mil da CCS/BCAÇ 2851 (Tertúlia / Editores)

PARABÉNS A VOCÊ(S)!!!

04 DE ABRIL DE 2011


AGOSTINHO GASPAR

ANTÓNIO DIAS

HERNÂNI ACÁCIO FIGUEIREDO


Postal natalício de Miguel Pessoa que tem convivido com o Agostinho Gaspar nos já célebres almoços da Tabanca do Centro, em Monte Real.



A estes nossos camaradas e amigos a Tertúlia e os Editores desejam um excelente dia de aniversário junto dos seus familiares e amigos e que esta data se festeje por muitos e bons anos.

Ao Agostinho Gaspar temo-lo visto mais vezes, nomeadamente nos almoços-convívios da Tabanca do Centro. Fomos alertados pela sua filha para o dia de hoje. Esteve também no último Econtro Nacional da Tabanca Grande.

O António Dias,  que passou pelo Olossato e o Saltinho, entrou para a nosssa Tabanca Grande em Agosto de 2009. Apresentou-se na altura nestes termos:

"Sou pira nestas andanças da Net e desde já agradeço o esforço do camarada Henrique Matos, além da sua paciência,  para me iniciar nesta guerra.


"Pois tive de ficar para a liquidatária,  e o Chefe da 7.ª Rep não me queria deixar vir de avião, pagando eu e o sargento a viagem. Aguentei 8 dias e só depois de ameaças me deu o almejado OK. A minha Companhia [ a CCAÇ 2406/BCAÇ 2852, Olossato e Saltinho, 1968/70], já tinha embarcado há um mês!


O Hernani Figueiredo, por sua vez, já vem do nosso primeiro encontro, na Ameira, em 2006. Mora em Ovar. Foi Alf Mil TRMS da CCS/BCAÇ 2851, Mansabá e Galomaro , 1968/70. E a propósito recorde-se o nome dos tertulianos que se deslocaram à Herdade da Ameira, em Montemor o Movo, para o nosso 1º (tímido) encontro:


"Para memória futura, aqui fica a lista (sujeita a ratificação por parte do nosso major de operações, o Carlos Marques dos Santos) dos presentes na Ameira (nem todos couberam na fotografia e começo por pedir desculpa se falho o nome de alguém):(nem todos couberam na fotografia e começo por pedir desculpa se falho o nome de alguém):António Baia (Amadora) (novo tertuliano, pertencia à Intendência);

António Pimentel (Porto):
António Santos e esposa (Caneças / Loures);
Aires Ferreira (região centro);
Carlos Fortunato e esposa (Lisboa);
Carlos Marques dos Santos e esposa (Coimbra);
Carlos Oliveira Santos (Coimbra) (novo tertuliano, CCAÇ 2701, Saltinho, 1970/72);
Carlos Vinhal e esposa (Matosinhos);
David Guimarães e esposa (Espinho);
Fernando Calado (Lisboa);
Fernando Chapouto e esposa (Bobadela / Loures);
Fernando Franco e esposa (Venda Nova / Amadora);
Hernâni Figueiredo (Ovar);
Humberto Reis e esposa (Alfragide / Amadora);
Jorge Cabral (Lisboa);
José Bastos (região norte);
José Casimiro Carvalho (Maia);
José Luís Vacas de Carvalho (Montemor-o-Novo);
José Martins e esposa (Lisboa);
Luís Graça e esposa (Alfragide/Amadora);
Manuel Lema Santos e esposa (Massamá / Sintra);
Manuel Oliveira Pereira e esposa (Lisboa);
Martins Julião e esposa (Oliveira de Azeméis ?);
Paulo Raposo (Ameira / Montemor-o-Novo);
Paulo Santiago (Águeda) ;
Pedro Lauret (Lisboa);
Raul Albino (LIsboa);
Rui Felício (Lisboa);
Sampedro (novo tertuliano, ex-capitão, que julgo ter pertencido ao BCAÇ 3884 , Bafatá, Contuboel, Geba e Fajonquito, 1972/74)
Sérgio Pereira e esposa (Lisboa);
Tino Neves e esposa (Laranjeiro / Almada);
Vitor Junqueira e filha (Pombal);
Victor David e esposa (Coimbra);
Virgínio Briote e esposa (Lisboa)" (...).
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Nota de CV:


Vd. último poste da série de 31 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P8019: Parabéns a você (234): Mas que raio de coisa esta! (Magalhães Ribeiro)