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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Guiné 61/74 - P22773: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (92): O nosso camarada Serra Vaz quer fazer um estudo de toda a simbologia das Unidades Militares mobilizadas para as Campanhas de África (Mário Beja Santos / Serra Vaz)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 1 de Dezembro de 2021:

Caríssimo, bons dias
O Serra Vaz telefonou-me, explicou-me o que anda a fazer na heráldica militar, é matéria de que estou completamente afastado, mas acho que o blog pode contribuir.
Pensei no Coronel Pereira da Costa e no Zé Martins, seguramente que há outros camaradas que se interessem pelo estudo.
Vê se é possível fazer um apelo geral. Pedi ao camarada Serra Vaz que contactasse o Arquivo Histórico-Militar, não vejo outra instituição, talvez a Associação Portuguesa de Heráldica, mas tenho para mim que eles se dedicam mais à Heráldica da Nobreza.
Vê como podemos ajudar.

Um abraço do
Mário


********************

2. Mensagem do nosso camarada Serra Vaz, ex-Fur Mil Op Esp da CCAÇ 2335 (Madureira, Nambuangongo, Zala, Malange, 1968/70) enviada ao Mário Beja Santos:

Amigo e antigo camarada D´Armas Dr. Beja Santos

Os meus cumprimentos.
Na sequência do nosso telefonema, tal como lhe disse, sou também um antigo militar (Fur. miliciano) e actualmente na situação de reforma, dedico-me ao estudo de diversas matérias sobre a Guerra do Ultramar, sendo UMA das principais:

HERÁLDICA MILITAR. O estudo de toda a simbologia de TODAS as Unidades militares mobilizadas para os três teatros de operações das Campanhas de Africa 1961/74.

São milhares de Guiões; flâmulas; bandeiras; emblemas; crachás e também incluo o estudo das Divisas e nomes de guerra porque as duas coisas são indissociáveis: a imagem gráfica procura visualizar o sentido expresso pela Divisa, bem como, muitas vezes é esta que reforça a imagem.

Mas toda essa colorida panóplia decorativa que nós, os antigos combatentes (que nada sabíamos de heráldica) produzimos, deve ser analisada em termos de design gráfico e não como heráldica porque o não é.

Contudo ela está lá; está presente na muita influência e inspiração nas simbologias dos respectivos Regimentos mobilizadores.

Eu entendo que a investigação e o estudo destas matérias é também uma maneira de fazer Historia. É um “nicho” da história; é uma “pequena história“ ou uma “história menor", ou lá o que lhe queiram chamar, mas é HISTORIA.

Grato pela atenção dispensada, me subscrevo
Serra Vaz
E-mail:serlipe14@gmail.com
____________

Nota do editor

Último poste da série de 6 DE OUTUBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22603: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (91): Agradecimento da investigadora Sílvia Espírito-Santo pela colaboração dos nossos camaradas em projecto sobre o Movimeno Nacional Feminino

terça-feira, 4 de maio de 2021

Guiné 61/74 - P22170: Consultório militar do José Martins (66): Heráldica Militar: Respondendo a dois "enigmas" apresentados pelo Serra Vaz (ex-fur mil inf / op esp, CCAÇ 2335, Angola, 1968/70)



Imagem nº 1


Imagem nº 2


Imagem nº 3

Fotios: Cortesia de Serra Vaz (2021)



1. Mensagem do Serra Vaz, ex Fur Mil Inf / Op Esp CCAÇ 2335, Angola (Madureira, Nambuangongo, Zala, Malange), 1968/70, membro da nossa Tabanca Grande, estudioso da heráldica militar e dos nossos memoriais:

Date: quarta, 21/04/2021 à(s) 11:10
Subject: Pedido de informações


Amigo Luís Graça:


Os meus cumprimentos. Já falámos há algum tempo, e apesar de eu ser um sanzaleiro porque estive em Angola, tu tiveste a amabilidade de me incluir no teu Blogue.

Como eu disse na altura, estudo diversas matérias sobre a nossa guerra passada , sendo uma dessas matérias a HERÁLDICA MILITAR: O estudo de toda a simbologia de todas as Unidades militares mobilizadas para as Campanhas de Africa 61/74.

São milhares de guiões, flâmulas, bandeiras, emblemas, crachás. E também incluo o estudo das divisas; nomes etc, etc.

Assim sendo, venho por este meio expor junto dos meus ilustres camaradas tabanqueiros, dois enigmas na expectativa de que alguém me possa elucidar:

ENIGMA 1; duas primeiras imagens em anexo (Vd,. imagens nºs 1 e 2, acima.)

Em toda a simbologia relativa à Guiné aparece (quase) sempre no canto superior direito aquele pequeno "pau" encimado por uma cabeça de um negro. O que é aquilo? Um amuleto? E que significado tem? Refere-se a alguma etnia em particular?

ENIGMA 2. A terceira imagem: emblema da Companhia de Milícias de Jugudul.... Em cima, no que parece ser uma divisa lê-se: "Ape Cumbainhi". O que quer dizer? E em que dialecto?

Desde já muito grato pela atenção dispensada, me subscrevo com abraço, 

Serra Vaz
ex Fur Mil Inf /  Op Esp  CCAÇ. 2335
Angola (Madureira; Nambuangongo; Zala, Malange) Jan 1968 / Abr70
 
José Martins, ex-Fur Mil Trms,
CCAÇ 5, Gatos Pretos, 
Canjadude, 1968/70)

2. Resposta do nosso colaborador permanente José Martins, com data de 3 de maio, às 22:28:

Viva

De heráldica nada sei. Quanto à Heráldica Militar sei que não obedece a qualquer norma, ou seja, parece que é naïf.

Dos exemplos que foram anexados, existe uma analogia entre todos os Brasões das antigas províncias.

Em baixo, o ondeado significa o mar: à esquerda, tem as quinas nacionais e á direita tem um símbolo diferente para cada uma das províncias.

No da Guiné sempre ouvi tratar-se da "cabeça de um preto", não sabendo qual o simbolismo.

Abraço, Zé Martins

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Guiné 61/74 - P21516: Tabanca Grande (505): Serra Vaz senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 821: foi fur mil op esp, CCAÇ 2335 (Angola, 1968/70) e dedica-se ao estudo de memoriais militares



Serra Vaz, o agora e o antes...


1. Mensagem do nosso camarada Pedro da Luz Serra Vaz, residente no Dafundo, Cruz Quebrada, Oeiras, antigo combatente em Angola, ex-fur mil inf /op esp, CCAÇ 2335 (Madureira, Nambuangongo, Zala, Malange, jan 1968/ abr 1970), estudioso e colecionador de memoriais militares, nomeadamente os erguidos no teatro de operações da guerra colonial / guerra do ultramar (Angola, Guiné, Moçambique, "incluindo Cabo Verde e São Tomé e Príncipe") (*):
 
Date: terça, 3/11/2020 à(s) 17:33
Subject: Apresentação à Tabanca Grande

Amigo Luís Graça:

Como supostamente eu pertenço a uma tabanca ( não sei o tamanho mas também deve ser grande… ) é com imenso prazer que aceito o teu amável convite para integrar a Tabanca, ainda por cima Grande!

As fotos seguem em anexo e dispensam legendas; é fácil distinguir o "antes" e o "agora", apesar deste, também já ter alguns anitos…

Abraço, Serra Vaz

2. Comentário do editor LG:

Serra Vaz, obrigado por teres aceite o convite que te deixei, na caixa de comentários do blogue (**), para a integrar a nossa Tabanca Grande. E, como foste rápido na resposta, o lugar nº  821 é teu.  (***)

Como eu te disse, a malta é proativa e solidária, respondendo logo ao teu apelo. Há diversos camaradas da Guiné, que vivem no  estrangeiro, nomeadamente nos EUA e em França, que já estão a ajudar-te  a estabelecer contactos. 

Quando quiseres e puderes, manda-nos um "cheirinho" da tua coleção de memoriais militares. É também uma maneira pedagógica de lembrar a todos aqueles que tem documentação fotográfica para a partilharem contigo e connosco... E quanto mais depressa melhor: sempre que morre um camarada nosso, perde-se uma importante fonte de memórias, escritas e não-escritas, incluindo documentação fotográfica, cartas, aerogramas, e até objetos pessoais (, desde máquinas fotográficas a "roncos" apanhados à guerrilha do PAIGC) que poderiam ter interesse museológico...

Em baixo, tens mais um memorial, disponibilizado pelo Jorge Araújo (****).

Portanto, a tua iniciativa é meritória e passa a ser acarinhada pelo Blogue Amigos e Camaradas da Guiné. O teu nome (Serra Vaz) passa desde agora a fugurar na lista alfabética, de A a Z, dos Amigos e Canaradas da Guiné, na coluna (estática) do lado esquerdo da nossa página de rosto.

Temos um conjunto de 10 regras editoriais, que deves ler e aceitar, tacitamente, Até à próxima.



Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadica) > CART 3494 > Xime > Estrada Xime-Bambadinca > Destacmento da Ponte do Rio Udunduma > Memorial Militar: a «Rotunda da Ponte»,  construída  como ícone da CART 3494, através da reprodução do seu símbolo. 

Para a sua construção foi utilizado o cimento que restou de outras obras (construção de uma moradia...)  e as pedras que foram retiradas dos espaços envolventes da nova ponte.  Para sinalizar a aproximação à rotunda foi pintada a base [disco] de um bidão de gasóleo com “obrigatório circular” e colocado em local visível, na extremidade de um tubo de ferro. Como curiosidade, todos os veículos que por lá passavam, os seus condutores cumpriam o código da estrada. 

Foto (e legenda): © Jorge Araújo (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 26 de outubro de 2020 > Guiné 61/74 - P21484: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (76): Memoriais Militares / Mémoriaux des Anciens Combattants / Veterans' Memorials: procuram-se contactos, nomeadamente em França e EUA, de associações de veteranos que se interessem por este tema (Serra Vaz, ex-fur mil inf / op esp, CCAÇ 2335, Angola, 1968 / 70)

(...) Dedico-me ao estudo de diversas matérias sobre a Guerra do Ultramar, sendo a principal os "Memoriais Militares", ou seja, aqueles pequenos (e grandes !) monumentos que (quase) todos nós construímos e deixámos lá pelas Áfricas, pelos aquartelamentos por onde penosamente errámos (...).

(...) Disponho de, no total, cerca de 700 exemplos, (Angola, Guiné e Moçambique ), na sua maior parte documentados por imagens, identificados e, na medida do possível, estudados.(...)

(...) A fim de fazer um estudo comparativo, gostava de saber se os militares americanos no Vietnam (1955 / 75 ) e os franceses na Indochina (1945/54) e na Argélia (1954 / 62 ) também deixaram algumas "marcas", assinalando a sua presença pelas posições que ocuparam durante essas, bem conhecidas, guerras, em termos tácticos muito semelhantes e contemporâneas da nossa guerra do ultramar. (...)

(**) Vd. poste de 28 de outubro de 2020 > Guiné 61/74 - P21490: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (77): Memoriais Militares: obrigado pelo apoio da Tabanca Grande... Mas, atenção, o que procuro são as marcas, deixadas nos diferentes territórios ultramarinos pelas unidades que por lá passaram, e não monumentos aos combatentes da guerra do ultramar, erigidos nas nossas vilas e cidades (Serra Vaz, ex-fur mil inf / op esp, CCAÇ 2335, Angola, 1968 / 70)

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Guiné 61/74 - P21490: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (77): Memoriais Militares: obrigado pelo apoio da Tabanca Grande... Mas, atenção, o que procuro são as marcas, deixadas nos diferentes territórios ultramarinos pelas unidades que por lá passaram, e não monumentos aos combatentes da guerra do ultramar, erigidos nas nossas vilas e cidades (Serra Vaz, ex-fur mil inf / op esp, CCAÇ 2335, Angola, 1968 / 70)




Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Piche > Ponte Caium > Um dos mais belos e originais  monumentos aos nossos "caídos" no CTIG: neste caso,  de homenagem aos bravos de Caium... Sobravam, ainda em 2010, em cima do tabuleiro da ponte, que atravessa o rio Caium, na estrada Gabu-Piche-Buruntuma,  restos de dois memoriais distintos

(i) memorial, construído em 1973, de homenagem aos mortos da CCAÇ 3546 (1972/74): "Honra e Glória: Fur Mil Cardoso, 1º Cabo Torrão, Sold Gonçalves, Fernandes, Santos, Sold AP Dani Silva. 3º Gr Comb, Fantasmas e Lestos (?). Guiné- 72/74"; 

(ii) uma base de um nicho mariano, com os seguintes dizeres: "Nem só do pão vive o homem". Guiné, 1972-1974", reconstruído possivelmente pelo pelotão da CCAÇ 3546 que lá estave em 1973/74, mas mais antigo, lá lá se encontrava quando a CART 1742 (1967/69) tomou conta do sector que tinha sede em Buruntuma, diz o Abel Santos (*).

Fotos  (e legendas): © Eduardo Campos (2010).  Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Mensagem do nosso camarada Serra Vaz (**)

 
Date: quarta, 28/10/2020 à(s) 09:39
Subject: Agradecimento
 
Amigo Luís Graça;


Muito obrigado pelo teu E-mail, que passo em revista:

- Não tenho Facebook;

- O Ano passado fui a um almoço da Tabanca da Linha  no Caravela d' Ouro [, em Algés], onde me receberam muito bem, apesar de eu não ser "tabanqueiro", eu sou "sanzaleiro".

Entretanto , o teu (ou melhor, nosso ) antigo camarada João Crisóstomo, muito simpático, já me escreveu e eu vou já responder.

Abri o link e entrei no Blog; mais uma vez obrigado pelo "apelo" que tiveste a amabilidade de fazer, em meu nome.

Mas relativamente a esta questão, acho que se calhar não me fiz  nentender lá muto bem porque a matéria que eu estudo são os Memoriais Militares,  ou sejam,   as "Marcas", da nossa passagem por África (Cabo Verde e S. Tomé , incluídos),  que nós por lá deixámos, espalhados um pouco por todo o lado, e nada tem que ver com os Monumentos  de Homenagem aos Combatentes da Guerra do Utramar, erigidos em todas as vilas e cidades de Norte a Sul de Portugal.

No blog, aparece uma imagem do detalhe de um desses monumentos na  Lourinhã, (por acaso, conheço bem, ) que alimenta essa confusão.

Obrigado mais uma vez,  grande abraço

Serra Vaz

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Notas do editor: