O fotojornalista (?) não diz onde foi exatamente tirada a foto (podia ter sido na Guiné-Conacri). E julgamos tratar-se de uma imagem copyleft, isto é, do domínio público... (A sua página foi descontinuada, e entretanto capturada pelo Arquivo.pt; o fotógrafo morreu recentemente aos 83 anos.)
Foto: Foto Bara (com a devida vénia...)
Foto (e legenda): © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados. Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Mata do Cantanhez > Acampamento ("Barraca") Osvaldo Vieira (reconstruído), nas proximidades de Madina do Cantanhez, na picada entre Iemberém e Cabedu > Simpósio Internacional de Guiledje > Domingo, de manhã, 2 de março de 2008 > Visita guiada e animada por antigos guerrilheiros e população local, ao Acampamento ("Barraca") Osvaldo Vieira >
O uso do napalm durante a guerra colonial é um tema delicado e ainda hoje com contornos pouco claros. Foi, e tende ainda a ser, um arma de arremesso político (do PAIGC contra Portugal, ou entre nós, nos debates sobre a guerra colonial / guerra do ultramar). A arma, de qualquer modo, só passou a ser "proibida" a partir de 1980...
Confesso que, em 1969/71, quando estive no TO da Guiné, não vi devastações feitas por napalm, na bacia hidrográfica dos rios Geba e Corubal. Embora se falasse do uso de napalm nas ZLIFA (Zonas Livres de Intervenção da Força Aérea). Quando estive em Sare Gana, em agosto de1969, "ouvi" os Fiat G-91 bombardearem a "barraca" de Sinchã Jpbel... M´~ao me chegou ao nariz o cheiro de napalm pela manhã...
Não creuo que o general Spínola recorresse a essa arma de maneira sistemática... Poderia ter condenado o PAIGC e as populações sob o seu controlo à fome, queimando todos os campos de arroz (as "bolanhas"). O que não fez, era incompatível, de facto, com a sua política "Por uma Guiné Melhor". A verdade acima de tudo (**).
No caso da Guiné, pouco ou nada se tem falado do tema no nosso blogue. Temos uma escassa dúzia de referências a este marcador, "napalm". E nem sempre o termo "napalm" quer dizer "napalm", sendo facilmente usado como sinónimo de outras bombas incendiárias. Temos, pois, que ser cautelosos quando os "infantes" fala(va)m do que não sabem (sabiam)...
Eis, entretanto, o que se sabe (recorrendo a fontes na Net), neste caso o ChatGPT (considerado o melhor assistente de IA):
O assistente de IA (o ChatGPT) respondeu à pergunta, organizando a resposta em três partes: (i) diferenças técnicas, (ii) casos de uso, e (iii) perceção pública/política. Veremos, depois, noutros postes a abordagem do problema feita por outros assistentes de IA (Gemini, Perplexity, Deep Seek).