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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Guiné 61/74 - P20578: Convívios (914): A festa dos 10 anos da Magnífica Tabanca da Linha: gente feliz, sem lágrimas, mas com saudades dos que já partiram - Parte II (Fotos de Jorge Canhão / Zé Rodrigues / Manuel Resende)


Foto nº 1  >  Em  primeiro plano, o régulo (e fotógrafo) da Tabanca. Manuel Resende, e um dos magníficos tabanqueiros de todas as horas,  o Armando Pires... Em segundo plano, o Virgínio Briote, o Mário Fitas e o Zé Rodrigues

47º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela de Ouro > 16 de janeiro de 2020 >

Foto: © Jorge Canhão (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Foto nº 2 > O Manuel Resende, o régulo, sempre sereno e discreto.

47º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela de Ouro > 16 de janeiro de 2020 >

Foto: © José Rodrigues (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Foto nº 3 > João Parreira e Mário Fitas... Em segundo plano, o Raul Folques e a Maria Irene (de costas)


Foto nº 4 > C. Caria e Domingos Robalo... Seguramente falando de obuses... Em segundo palno, o "Sintra"


Foto nº 5 > Da esquerda para a direita, José Martins, Luís Graça, Francisco Silva e Carlos Silva


Foto nº 6 > Da direita para a esquerda, Jorge Araújo (coeditor do nosso blogue) (Almada),  Arménio Conceição e a esposa, Madalena (Cascais), e por fim o Arménio Santos (Lisboa)


Foto nº 7 >  Aspeto geral da sala... Reconhece-se, na mesa em primeiro plano,  de perfil, o Carlos Silvério (Lourinhã), do lado esquerdo, e o Luís R. Moreira, do lado direito, mais a esposa Irene (Sintra)


Foto nº 9 > Outra mesa; da esquerda para a direita, de costas, a Maria Irene, a Alice Carneiro e Maria Elisabete; em segundo plano, de frente, Zé Carioca (que faz anos amanhã), Mário Fitas, João Parreira e Virgínio Briote.

47º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela de Ouro > 16 de janeiro de 2020 >

Fotos: © Manuel Resende  (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Foto nº 10 > O fidelíssio Diniz de Sousa e Faro


Foto nº 11 > Outro artilheiro, magnífico, António Duque Marques... Não falha nos convívios da Tabanca da Linha... mas ainda não pertence à Tabanca Grande...


Foto nº 12 > Hélder Sousa, o régulo da Tabanca de Setúbal, na outra banda,  que, um dia, anda há de ter... tabanqueiros!...


Foto nº 13 > Mais dois alentejanos, felizes, sem lágrimas: Zé Colaço e Mário Fitas


Foto nº 14 > O editor da Tabanca Grande, Luís Graça, que de vez em quando aparece na Tabanca da Linha... 

47º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela de Ouro > 16 de janeiro de 2020 >

Fotos: © José Rodrigues  (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19880: Convívios (903): O XXVI Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes do Ultramar, Lisboa, Belém, 10 de junho de 2019


Foto nº 1 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > A única camarada que encontrei, a Giselda Pessoa, enfermeira paraquedista, sempre jovial--- Já mais para o fim encontrei o Miguel Pessoa...


Foto nº 2 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > O Carlos Silva e a Giselda Pessoa


 Foto nº 3 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > O render da guarda, por triopas da Força Aérea


Foto nº 4 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > O render da guarda, por tropas da Polícia do Exército


Foto nº 5 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > Cinquenta anos depois, uma força paraquedista pronta a desfilar, com discipina e garbo... E não erro, trata-se de malta da  Associação de Paraquedistas Tejo Norte, com sede em Oeiras.


Foto nº 6 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > A charanga da GNR - Guarda Nacional Republicana


Foto nº 7 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > A charanga da GNR - Guarda Nacional Republicana, pronta a desfilar


Foto nº 8 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > Na hora dos discursos: o presidente da Comissão Executiva, vice-almirante João Manuel Lopes Pires Neves


Foto nº 9 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   Ainda o presidente da comissão executiva a discursar... Segui-se a intervenção do prof Bernardo Pires de Lima, conhecido politólogo,  que nunca envergou uma farda,,. mas que é filho de um oficial da Armada...Fez o elogio dos combatentes e do patriotismo. (Creio que é a personalidade que aparece em segundo plano, prestes a intervir; não temos da sua intervenção.)


Foto nº 10 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Manuel Lema Santos e Luís Graça


Foto nº 11 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   Luís Graça e Humberto Reis


Foto nº 12 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Carlos Silva, rodeado por dois camaradas luso-guineenses, um da CCAÇ 5 (Canjadude, 1967/69), e outro da CCAÇ 14 (Farim, 1972/74)... Se bem percebi o nome deste último camarada, chama-se Carpala Baldé. Terá conseguido dominar um princípio de rebelião dos seus camaradas da CCAÇ 14, que se recusavam a entregar a G3 quando a companhia foi dissolvida. O 2º comandante do batalhão, o então major Ramiro Morna do Nascimento, natural da Madeira, ficou-lhe muito grato. Recebê-lo-á mais tarde, no Funchal, com honras de "quase chefe de Estado"... O coronel Ramiro Norma do Nascimento foi presidente da delegação madeirense da Cruz Vermelha da Madeira bem como administrador da conhecida empresa de transportes públicos, Horários do Funchal.


Foto nº 13 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  José Rodrigues e Carlos Silva


Foto nº 14 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Da esquerda para a direita: Luís Graça, Francisco Silva, Humberto Reis, J. L. Vacas de Carvalho e Jorge Cabral


Foto nº 15 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   O Carlos Silva, ao meio, ouvindo uma conversa enrre o Francisco Silva, que esteve em Jumbembém,e um antigo milícia do seu tempo.


Foto nº 16 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   Galhardete do BCAÇ 4512 (Farim, 1972/74)... Foi o então major ou tenente coronel Ramior Morna do Nascimemto quem entregou o aquartelamemto de Farim ao PAIGC.


Foto nº 17 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Crachá do BCAÇ 4610


Foto nº 18 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Jorge Cabral e Juvenal Amado


Foto nº 19 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  O Eduardo Magalhães Ribeiro, um camarada não identificado, e, à direita, o J. Casimiro Carvalho


Foto nº 20 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   O J. Casimiro Carvalho, régulo da Tabanca da Maia.

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:

Último poste da série > 10 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19879: Convívios (902): Tabanca dos Melros, 8 de junho de 2019: almoço mensal e doação, ao museu, de monumento em ferro, simbolizando o soldado da guerra do ultramar, da autoria do eng. Eduardo Beleza, ex-alf mil em Angola (Carlos Siva)

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Guiné 63/74 - P16339: Convívios (762): Tabanca da Linha, 21 de julho de 2016: Parte I - Grandes corredores d'Algés & Dafundo e d'Além-Mar em África (Texto de José Manuel Matos Dinis; fotos de Manuel Resende)


Foto nº 1  >  A nova "sala de pasto", agora em Algés, o restaurante Caravela de Ouro


Foto nº 2 >  O "camisola amarela" é um português da Linha, pois claro, ex-Diamang... Nem tudo se perdeu no retorno ao "Puto"... A pele e a alma e o resto do corpinho vieram com o nosso Zé (Manel Matos Dinis), aqui no exercício das suas funções de (e)terno adjunto do Comandante Rosales. Ainda na foto: António Castanheira e Carlos Santa.


Foto nº 3 > Um foragido que à  Tabanca da Linha retorna: o Humberto Reis, o "camisola vermelha" que, tal como os seus régios antepassados, escolheu as terras da Lourinhã, refúgio de Pedro e de Inês, para refrigerar o coração com as brisas matinais. Com ele, António Maria Silva.


Foto nº 4 > O veteraníssimo Rui Santos, o "camisola azul"... Outro grande corredor de fundo... Com António Alves Alves.


Foto nº 5 > Um "bedandense" entre as gentes da Linha: o Hugo Moura Ferreira, ex-camisola amarela... Com José de Jesus da CCAÇ 2585 (Jolmete)


Foto nº 6 >  O fadista de Bissorã, o rapaz da "camisola verde às riscas"... Está nostálgico, o nosso Armando Pires, why? why?...


Foto nº 7 > O Zé Dinis de Souza Faro, numa pose luminosa...


Foto nº 8 >  "Manuel Joaquim, à minha direita, um grande senhor", diz o Souza Faro... Ainda na foto, António Gil das Caldas da Rainha.


Foto nº 9 >  Do outro lado a Linha... do Estoril, em Algés... Manuel Joaquim, Diniz Souza E Faro, António Gil, José António Chaves, Joaquim Nunes Sequeira (o Sintra), e António Souto Mouro (de costas).


Foto nº 10 > Um ribatejano, régulo da Tabanca de Setúbal, em visita de cortesia à Tabanca da Linha onde se come sempre bem e se recebe melhor...


Foto nº 11 > Manuel Resende, o fotógrafo de serviço que tem fixado, para a eternidade, os melhores momentos conviviais da Magnífica Tabanca da Linha



Foto nº 12 > Da esquerda para a  direita: Manuel Lema Santos, lídimo representante da Reserva Naval (e Moral da Nação) mais o Zé Rodrigues, que vive em Belas (que a nossa base de dados não mente)


Foto nº 13 > Fernando Sousa, "outro bedandense", escritor, autor de "Quatro Rios e um Destino", que se prepara no final do ano para lançar o seu primeiro livro de poesia...


Foto nº 14 > Por fim, mas não menos importante, o comandante Jorge Rosales, tendo a seu lado o José Colaço, dois dos nossos grã-tabanqueiros sempre nobres e leais... 14 fotos de uma difícil seleção num lote de 60, enviadas pelo Manuel Resende... Mas há mais, na parte II...

Oeiras > Algés > 21 de julho de 2016 > Restaurante Caravela de Ouro,  Alameda Hermano Patrone, 1495 ALGÉS (Jardim de Algés) > 26º convívio da Magnífica Tabanca da Linha (*)

Fotos: © Manuel Resende (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Bloghue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do José Manuel Matos Dinis, com data de 21 do corrente:

Assunto - O Último encontro da Magnífica Tabanca da Linha

Foi hoje.

Conforme ampla divulgação feita pelos instrumentos do costume, foi hoje o último encontro da Magnífica Tabanca da Linha.

Foi o último realizado, mas vão continuar. Que ninguém se assuste, que o génio desta tabanca está para durar. A realização começou no final do mês passado. Alguns dos magníficos da região de Algés, há muito tempo que propunham a realização de um encontro lá para aquelas bandas. 

Nesse pressuposto, S. Exa., acompanhado do ministro privado das tecnologias, Manuel Resende; do impoluto repórter reformado, Armando Pires, e de alguns dos elementos daquela região, marcaram almoço no previsto local do acontecimento. Parece que S. Exa. ficou estragado de mimos, bebeu uns copos, e deu luz verde à realização. Fixou-se a ementa e o preço, mostraram-se retratos do edifício, e vai de anunciar às gentes interessadas a próxima realização do evento. Que foi hoje. Colocaram-se as moedas nos parquímetros, e ala, que tocou a reunir.

Compareceu um bom número de tertulianos, animados de boa disposição, e do bom apetite que a escada até ao segundo andar proporciona. Calma, deixem-me contar: claro que não morreu ninguém com o esforço, ou insuficiências potenciadas pela contagem dos degraus. Nada disso. Para esses, a organização dispõe de um elevador. E foi o que aconteceu, a malta atafulhou o cubículo elevatório de cada vez que se passava da rua para a sala sacrificial. 

E logo à entrada, emboscados, mas suficientemente à vista para não falharem pontarias, dois elementos procediam à recolha do dinheiro: um estendia a mão onde se colocavam os valiosos euros, enquanto o outro rabiscava num papel marcado com manchas de azeite, ou manteiga, mas ainda com aromas de outros temperos, os nomes dos pagantes. Nesta parte a coisa correu bem, pois não se registaram desacatos como vinha sendo costume, quando havia o hábito de pagar no fim. Parabéns à organização que acabou com as confianças malévolas.

A localização permite uma vista para a Marginal, depois para a linha, onde passa o comboio sem custos acrescidos, a seguir pode ver-se o bocado de terra destinado aos concertos barulhentos, e, finalmente, lobriga-se o rio, que dali parece ribeiro. O pessoal já não via nada, e alguns tiveram a sorte de descobrir uns fritos e rodelas de paio que não saciaram as fomes. Provaram-se vinhos, da terra do senhor doutor, e ouvi alguém soletrar Esteva, que logo percebi, não havia Esteva. Isto, na parte dos tintos, porque os brancos eram da mesma proveniência e não havia da D. Ermelinda. Ninguém morreu de sede. Aliás, havia água com excessiva fartura, e uma espécie de laranjada, certamente da mais qualificada indústria sumarenta. Nem lhe toquei, livra!

Aproximou-se a hora de refeiçoar, e o pessoal compôs-se nas mesas para o diligente serviço de caldos, um elaborado a partir das melhores espécies vegetais, outro com um acentuado palato a marisco, com escassas farripas de camarão a comprovar a sapidez, ambos com dotações suficientes de Maggi, que lhes davam carácter e autenticidade. Bebe mais um copo, Zé! Era a voz da consciência a apaziguar o estômago.

E logo veio a grande atraqueção culinária, o prato de bianda com garoupa, a que se acrescentaram gambas. Nada a dizer, pois o cozinheiro, à semelhança do defesa da selecção de futebol que ganhou o europeu, não inventou nada, e o conduto correu previsivelmente bem. Óspois, como seria escrito pelo camarada Veríssimo, podíamos escolher entre salada de frutas e pudim. A salada estava boa, e do pudim ouvi rumores de que não ia além da mediania.

Mas foi bom. No final correram umas garrafas de magníficos alcoóis que fizeram acentuar a necessidade de frescura para enfrentar a digestão, e que facilitaram a algazarra seguinte, que hoje ganhou méritos de amplificação, ou por causa da concentração do pessoal, ou por causa do tamanho da sala que não permitiu mais largueza na distribuição.

Conforme é do conhecimento geral, importante, importante, é a possibilidade para confraternizarmos, para nos expressarmos com alegrias e risadas, e gritos, se alguém, algum dia, alguém se lembrar disso. Foram várias as caras novas, malta que pareceu integrar-se com facilidade, o que vem provar que há coisas importantes que nos unem. Por mim, regressei a casa com a noção do dever cumprido. Para todos vai o meu abraço fraterno. Isto, se S. Exa. o Senhor Comandante, não achar necessário exercer o seu exclusivo direito de censura. (**)

Inté! JD
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 5 de julho de 2016 > Guiné 63/74 - P16273: Convívios (759): Mais um Encontro da Magnífica Tabanca da Linha, no próximo dia 21 de Julho, em Algés (Manuel Resende)