Crachá dos "Có Boys" > Divisa: "Quatro Chapos e Bolinha Baixa"...
1. Chegou-me às mãos, por intermédio do Joaquim Pinto de Carvalho, este livrinho, de 184 pp., edição de autor, 2ª ed. revista e aumentada, e que foi expressamente feito para comemorar, em 2/8/2024, os 50 anos do regresso da 2ª C/BART 6521/72 (Có, 1972/74).
Prometo fazer uma recensão da obra, que de 2024 para 2025 foi aumentada e melhorada, integrando preciosos comentários dos seus camaradas.
Para já quero fazer a sua apresentação sumária. E dar os parabéns ao Luís da Cruz Ferreira, que tinha o posto de 1º cabo aux enf, mas que também foi "barman" e depois professor do Posto Escolar Militar nº 20, na tabanca de Có, onde a companhia estava sediada.
"Os Có Boys" é o nome de guerra da companhia. Já de si, um achado. Mas atente-se na sua divisa: "Quatro Chapos e Bolinha Baixa"... Nada mais pícaro!
É mais uma camarada que se sentiu na obrigação de cumprir a nobre função de "guardião da memória". Vou convidá-lo a integrar as fileiras da Tabanca Grande. Não temos nenhum representante desta subunidade, embora o José Joaquim Martins Morgado, ex-sold cond auto, já tenha 2 referências no nosso blogue, e também está convidado para se juntar ao Luís.
O livro faz parte de um projeto autobiográfico mais vasto. Como diz o autor, é uma pré-publicação do livro que há de sair com a sua história de vida, na parte que corresponde à tropa e à guerra. Para já cumpre a função de um roteiro de memórias desse tempo,
Não tem um índice, mas podemos listar alguns dos principais tópicos:
- Serviço militar obrigatório, RI 7, Leiria (pp. 7/18)
- Coimbra: Regimento do Serviço de Saúde (pp. 18/27)
- Hospital Militar Principal (pp. 27/34)
- Penafiel: formação do BART 6521/72 e partida para o CTIG (pp. 34/45)
- Bissau e Bolama: chegada e IAO (pp. 45/59)
- Có: as primeiras impressões, o quartel de a sobreposição (pp. 59/73)
- A coluna de Teixeira Pinto: o batismo de fogo (pp. 73/85)
- A rendição da CCAÇ 3308, os "velhinhos" (pp. 86/100)
- De enfermeiro a "barman" (pp. 100/108)
- De "barman" a professor (pp. 109/126)
- Marcelino da Mata, uma referência (pp. 126/132)
- Rancho, levantamento de rancho, ataque à messe, prepotências (pp. 133/152)
- Um senhor negro vestido com uma "thobe" branco (pp. 153/156)
- O ataque à coluna de Có + diversos apontamentos (pp. 156/162)
- O 25 de Abril que veio da Metrópole (pp.162/174)
- O regresso a casa (pp. 174/179)
- 50 anos depois (pp. 180/184)
O autor garante que escreveu esta parte da sua "brochura", de memória, sem ter tirado notas de nada... É "obra", tiro-lhe o quico!...
(Continua)
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Nota do editor LG: