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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P22994: Agenda cultural (799): ATO (DES)COLONIAL: Exposição temporária, de 20 de janeiro a 12 de junho de 2022, Museu do Aljube Resistência e Liberdade, Lisboa


Museu do Aljube Resistência e Liberdade, Rua de Augusto Rosa, 42 • 1100-059 Lisboa


EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA 

ATO (DES)COLONIAL

20 DE JANEIRO A 12 DE JUNHO DE 2022


Sinopse

A violência está na génese, na prática e na simbologia de um processo de ocupação. Mas a violência encontra resistência, com diferentes expressões e impactos. Esta exposição pretende revelar e relevar diversos processos de resistência ao colonialismo português entre 1926 e 1974, período objeto deste museu.

A exposição ATO (DES)COLONIAL pretende contribuir para o questionamento da herança colonial no nosso país, em particular durante o período da ditadura, e para a valorização das experiências de resistência anticolonial enquanto processos determinantes para a autodeterminação e independência dos povos africanos, mas igualmente essenciais para o derrube do fascismo em Portugal.

ATO (DES)COLONIAL convida-nos a pensar sobre abordagens necessárias a uma prática antirracista, nas escolas, nos espaços públicos de cultura e na sociedade.

Que este ATO (DES)COLONIAL seja mais um, entre outros, e que gere mais pensamento e ação anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência.

Esta exposição temporária terá um ciclo de programação paralela que incluirá ciclo de cinema, conversas e visitas orientadas.

Horário: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00. Entrada livre.

Fonte: Museu do Aljube
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Nota do editor:

Último poste da série > 2 de fevereiro de 2022 > Guiné 61/74 - P22959: Agenda cultural (798): Apresentação do livro "Guerra, Paz... e Fuzilamentos - Guiné 1970-1980" da autoria de Manuel Bernardo, dia 15 de Fevereiro, pelas 15h00, na Livraria-Galeria Municipal Verney, Rua Cândido dos Reis, 90 - Oeiras. A obra será apresentada pelo Coronel Tirocinado Comando Raul Folques

domingo, 23 de janeiro de 2022

Guiné 61/74 - P22932: Agenda cultural (797): Museu do Aljube, Resistência e Liberdade, Lisboa: exposição temporária, de 13/1 a 20/3/2022: "A Guerra Guardada: Fotografias de Soldados Portugueses em Angola, Guiné e Moçambique (1961-74)



Duas exposições (temporárias) de temática colonial 
para ver em 2022, no Museu do Aljube Resistência e Liberdade, rua de Augusto Rosa, 42 • 1100-059 Lisboa | Telefone: +351 215 818 535 | Email: info@museudoaljube.pt

Transportes Públicos: Elétrico 12 | Elétrico 28 | Autocarro 737 | Metro – Estações da Baixa Chiado e Terreiro do Paço | Acessibilidade: Acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

Horário: Aberto de Terça-feira a Domingo das 10h00 às 18h00. Última entrada às 17h30. Encerra segundas-feiras e nos feriados de 1 de janeiro, de 1 de maio e de 25 de dezembro.

A Guerra Guardada

13 DE JANEIRO A 20 DE MARÇO DE 2022

Fotografias de Soldados Portugueses 
em Angola, Guiné e Moçambique (1961-74)

Durante os anos da guerra, milhares de jovens recrutados para Angola, Guiné-Bissau e Moçambique tiraram fotografias daquilo que os rodeava: os camaradas, os quartéis, as paisagens, o quotidiano, as populações civis, o aparato militar. Estas imagens escaparam à censura do regime, e foram guardadas ou enviadas pelo correio como provas de vida à distância.

Alguns destes homens construíram laboratórios improvisados, outros acederam a laboratórios oficiais. Vários frequentaram lojas de fotografia que floresceram com a procura gerada pela guerra, muitos compraram e trocaram imagens. Assim construíram os arquivos fotográficos de que agora mostramos partes.

Cinquenta anos após o início do conflito, algumas coleções de antigos soldados foram destruídas, como se o passado se pudesse apagar nesse gesto. Outras, com o desaparecimento dos seus donos, ficaram órfãs. Muitas sobrevivem ainda, conservadas em álbuns ou em caixas, analógicas ou digitalizadas, e são mostradas em círculos restritos ou partilhadas nas redes sociais.

A Guerra Guardada explora coleções pessoais de homens que em tempos foram soldados. A maioria foi recolhida através de entrevistas presenciais no quadro de uma investigação etnográfica em curso no ICS-ULisboa. As restantes estão publicadas em diversos sítios e arquivos da internet. Dispersas um pouco por todo o país, retratam um tempo e um espaço distantes, e mostram uma guerra vivida mas também imaginada. Banais ou extraordinárias, revelam os muitos mundos de uma guerra longa e anacrónica que foi mandada combater pela ditadura. Que possam provocar diálogos em democracia.

Curadoras
Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte
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“A Guerra Guardada” – Visita Orientada pelas curadoras
9 de fevereiro de  2022 - 16H00
Museu do Aljube Resistência e Liberdade

As curadoras Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte orientam uma visita à exposição “A Guerra Guardada – Fotografias de Soldados Portugueses em Angola, Guiné e Moçambique (1961-74)” .

Duração aproximada: 1h | Entrada livre, sujeita a inscrição em: inscricoes@museudoaljube.pt

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“A Guerra Guardada” – Visita Orientada com Aniceto Afonso
16 de março de 2022 - 16H00
Museu do Aljube Resistência e Liberdade

Uma visita à exposição “A Guerra Guardada – Fotografias de Soldados Portugueses em Angola, Guiné e Moçambique (1961-74)” com Aniceto Afonso, historiador militar.

Duração aproximada: 1h | Entrada livre, sujeita a inscrição em: inscricoes@museudoaljube.pt

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Nota do editor:

Último poste da série > 21 de janeiro de  2022 > Guiné 61/74 - P22926: Agenda cultural (796): Próxima apresentação do último livro do José Saúde ("Aldeia Nova de São Bento"): Beja, Biblioteca Municipal de Beja José Saramago, 3ª feira, dia 25 de janeiro de 2022, pelas 21h00

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17230: Agenda cultural (553): Convite para sessão de apresentação do livro "Exílios: testemunhos de exilados e desertores portugueses na Europa (1961-1974)". Lisboa, Museu do Aljube, 3ª feira, dia 11, às 18h00. Apresentação de Carlos Matos Gomes, e intervenções de 2 dos 21 autores. (Confirmar presença.para info@museudoaljube.pt)






1. Mensagem de Helena Pinto Janeiro, com data de hoje, às 20h15

Estimado Luís Graça e amigos do blogue «camaradas da Guiné»

O coronel Carlos Matos Gomes, um dos vossos ilustres camaradas na Guiné, vai amanhã apresentar um livro sobre deserção e exílio na guerra colonial. Aqui fica o convite para um evento que demonstra como, em democracia, mesmo os temas incómodos podem ser discutidos com a elevação que o nome dos intervenientes promete.


​ No Museu do Aljube, à Sé, pelas 18h de 11 de Abril.

Com os melhores cumprimentos,

Helena Pinto Janeiro, PhD 


Museu do Aljube - Resistência e Liberdade & Instituto de História Contemporânea, FCSH/ Universidade NOVA de Lisboa
helenajaneiro@egeac.pt
https://fcsh-unl.academia.edu/HelenaPintoJaneiro


[O livro é editado pela Associação de Exilados Políticos Portugueses (AEP61-74), com sede em Carcavelos. Vd aqui o respetivo sítio na Net bem como o índice da obra.]


["A AEP61-74, Associação de Exilados Políticos Portugueses reúne um conjunto de antigos desertores, refractários e exilados políticos portugueses na Europa. Tem por objectivos, publicar o livro Exílios, testemunhos de exilados portugueses na Europa (1961-74); recolher e divulgar memórias do exílio dos anos 60/70 do século XX; criar, produzir e apoiar comunicação multimédia sobre o mesmo período; apoiar e desenvolver iniciativas pela paz, pelos direitos humanos, contra a guerra. É uma organização sem fins lucrativos e está aberta a iniciativas, defensores e activistas destas causas." ]


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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17213: Agenda cultural (552): Lançamento do livro de Sérgio Neto, "Do Minho ao Mandovi: um estudo do pensamento colonial de Norton de Matos" (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016): 10 de abril, 2ª feira, às 17h., Casa Municipal da Cultura, Coimbra. Apresentação: professores doutores Luís Reis Torgal e Armando Malheiro da Silva

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Guiné 63/74 - P15767: Agenda cultural (465): Encarceramento colonial no século 20: uma abordagem comparativa no 80º aniversário do campo do Tarrafal (Cabo Verde) | Conferência Internacional, Museu do Aljube, Lisboa, 21-22-23 Julho 2016: chamada de comunicações até 28/2/2016



Encarceramento colonial no século 20: uma abordagem comparativa no 80º aniversário do campo do Tarrafal (Cabo Verde) > Conferência Internacional, Museu do Aljube, Lisboa, 21-22-23 Julho 2016


1. Mensagem de ontem, de Helena Pinto Janeiro

Caro Luís Graça

Após a muito proveitosa troca de ideias sobre o campo prisional da Ilha das Galinhas (*), volto ao contacto consigo para pedir a preciosa ajuda do seu blog para a divulgação desta chamada para comunicações junto de colegas que tenham investigações em curso ou estejam interessados em desenvolver investigação sobre prisões e prisioneiros políticos nos impérios britânico, francês, holandês, belga, alemão e português, no século 20.

São especialmente bem-vindos olhares transversais e transnacionais sobre o encarceramento político em situação colonial. 

As propostas de comunicações podem ser enviadas, em português ou em inglês, até 28 de Fevereiro de 2016.(**)

Muito obrigada!


Campo de São Nicolau, Angola, maio de 1974 (Foto do Arquivo Nacional da Torre do Tombo)



2. Apresentação [, com a devida vénia...]

Em inglês / English version

A historiografia sobre o encarceramento colonial no período do colonialismo europeu moderno, de finais do século 19 até às independências do século 20, tem manifestado uma vitalidade assinalável nos últimos anos, com uma explosão de estudos empíricos e novas abordagens teóricas. Um dos casos mais estudados é o da África do Sul, onde se criaram os primeiros campos de detenção de prisoneiros políticos no seguimento da guerra Anglo-Boer. A investigação sobre outros contextos coloniais europeus no império britânico, francês, holandês, belga e Italiano também revelou a utilização frequente de campos em África e Ásia para o encarceramento de membros da oposição política perseguidos em contextos metropolitanos e coloniais.

No caso do III Império Português, o encarceramento de opositores é geralmente identificado com a Ditadura Militar e o Estado Novo, que criou campos especiais de detenção para este efeito nas colónias de então. O campo de prisioneiros do Tarrafal na Ilha cabo-verdiana de Santiago é o caso mais notório, denunciado internacionalmente como o primeiro campo de concentração português. Pese embora os africanos que também aí estiveram detidos já em plena guerra colonial, é a sua ligação à política metropolitana que lhe tem conferido um maior peso simbólico e visibilidade. Se alargarmos o foco a todo o império, verificamos que, exceptuando alguns estudos recentes, a história dos campos coloniais portugueses de detenção política no século XX se encontra ainda largamente por explorar. A historiografia crescente do encarceramento colonial tem-se sobretudo focado outros impérios europeus em África e Ásia.

O Instituto de História Contemporânea (Universidade NOVA de Lisboa) e o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade pretendem marcar o 80º aniversário da abertura do campo do Tarrafal em Cabo Verde através da organização de uma conferência sobre o encarceramento político em colónias europeias durante o século XX. São bem-vindas propostas com investigações em curso sobre prisões e prisioneiros políticos nos impérios britânico, francês, holandês, belga, alemão e português, bem como olhares transversais e transnacionais sobre o encarceramento político em situação colonial. Uma selecção das comunicações apresentadas será incluída num número especial de uma revista internacional de revisão por pares.


Campo do Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde, s/d  (Foto de José Gabriel L. de Magalhães,  Arquivo Nacional da Torre do Tombo). Sobre o Tarrafal temos doze referências no nosso blogue.
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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

16 de março de 2015 > Guiné 63/74 - P14370: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (26): Letra (em crioulo e português) e vídeo da canção "Djiu di Galinha", de José Carlos Schwarz (Helena Pinto Janeiro / António Estácio)

16 de março de 2015 > Guiné 63/74 - P14374: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (27): Ainda sobre o cantor José Carlos Schwarz (Bissau, 1949 - Havana, 1977) e a letra da canção "Djiu di Galinha" [, Ilha das Galinhas] (Helena Pinto Janeiro, historiadora)

(**)  Último poste da série > 12 de fevereiro de 2016 >  Guiné 63/74 - P15740: Agenda cultural (464): Lançamento, em Paris, no Museu de Arte e História do Judaísmo (MAHJ), dia 18, 5ª feira, da edição francesa do livro de Samuel Schwarz (1880-1963), "Os cristãos-novos em Portugal no séc. XX" (1ª ed, 1925) (João Schwarz)