Timor Leste >Liquiçá > Manati > Boebau > Escola de São Francisco de Assiz, "Paz e Bem" (ESFA) > Alunos e professores. Foto da página do Facebook do João Moniz ("Eustáquio"), publicada em 22 de março de 2023. (Com a devida vénia...)
T Timor Leste >Liquiçá > Manati > Boebau > Escola de São Francisco de Assiz, "Paz e Bem" (ESFA) > 2024 > Aspeto exterior da Escola. Foto da página do Facebook do Rui Chamusco,, publicada em 5 de maio de 2024. (Com a devida vénia...) |
Timor Leste > Liquiçá > c. 1936-1940 > Residência do Chefe de Posto de Liquiçá, na época colonial... Liquiçá é hoje um dos 13 municípios de Timor Leste (c. 63 mil habitantes). Ficou tristemente famosa pelo massacre perpetrado pelas milícias pró-indonésias em 1999 ("massacre de Liquiçá") .
Foto do Arquivo de História Social > Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa > Álbum Fontoura. Imagens do domínio público, de acordo com a Wikimedia Commons.
Editada por Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024). Com a devida vénia...
Timor Leste > Liquiçá > 2016 > Vista aérea da cidade costeira de Liquiçá > Foto de Jorge Santos (aka Jrg Snts), publicada no belíssimo álbum "Timor - a ilha feiticeira". Esta foto aérea está alojada na Wikimedia Commons.
A vila de Liquiçá é rodeada por duas ribeiras que vêm da montanha, à esquerda Gularkoo, e à direita Lacló. A cidade, sede de município do mesmo nome, tem 19 mil habitantes.
1. Continuação da publicação de uma selcção das crónicas do Rui Chamusco, respeitantes à sua segunda estadia em Timor Leste (janeiro / julho de 2018) (*).
Professor de música, do ensino secundário, reformado, natural do Sabugal, e a viver na Lourinhã, o Rui tem-se dedicado de alma e coração aos projetos que a ASTIL tem desenvolvido no longínquo território de Timor-Leste.
O Rui Chamusco partiu para Timor, em 25 de janeiro de 2018, com o seu amigo, luso-timorense, Gaspar Sobral, cofundador também da ASTIL. Em Dili ele costuma ficar na casa do Eustáquio, irmão (mais novo) do Gaspar Sobral, e que andou, com a irmã mais nova, a mãe e mais duas pessoas amigas da família, durante três anos e meio, refugiado nas montanhas de Liquiçá, logo a seguir à invasão e ocupação do território pelas tropas indonésias (em 7 de dezembro de 1975) (tinha "apenas" 14 anos...).
Foto: © JgrSnts (2016) / This file is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International license.
Lourinhã > 2017 > Rui Chamusco e Gaspar Sobral |
1. Continuação da publicação de uma selcção das crónicas do Rui Chamusco, respeitantes à sua segunda estadia em Timor Leste (janeiro / julho de 2018) (*).
Membro da nossa Tabanca Grande desde 10 de maio último, é cofundador e líder da ASTIL (Associação dos Amigos Solidários com Timor-Leste), criada em 2015 e com sede em Coimbra.
Professor de música, do ensino secundário, reformado, natural do Sabugal, e a viver na Lourinhã, o Rui tem-se dedicado de alma e coração aos projetos que a ASTIL tem desenvolvido no longínquo território de Timor-Leste.
O Rui Chamusco partiu para Timor, em 25 de janeiro de 2018, com o seu amigo, luso-timorense, Gaspar Sobral, cofundador também da ASTIL. Em Dili ele costuma ficar na casa do Eustáquio, irmão (mais novo) do Gaspar Sobral, e que andou, com a irmã mais nova, a mãe e mais duas pessoas amigas da família, durante três anos e meio, refugiado nas montanhas de Liquiçá, logo a seguir à invasão e ocupação do território pelas tropas indonésias (em 7 de dezembro de 1975) (tinha "apenas" 14 anos...).
Voltamos à Escola de São Francisco de Assis, localizada em Boebau, Manati, município de Liquiçá, em plena montanha.
II Viagem a Timor: janeiro / junho de 2018 (Rui Chamusco, ASTIL)
Parte VII - "Bom dia, professor!"
Dia 16.04.2018, segunda feira - Reunião Geral
A fim de se esclarecerem algumas situações e alguns pequenos conflitos foi convocada uma reunião geral na escola neste dia 16 de abril.
Dia 17.04.2018 - Presente!...
Mais ou menos 50 crianças e alguns adultos disseram “Bom dia, professor” ao entrarem ordenadamente para a sala de São Francisco. Depois, seguem-se as palavras de identificação de objetos, as expressões e frases mais usuais em português, as canções, as notas da música.
Dia 19.04.2018, quinta feira - O Hino da escola
Não sei porquê, mas a insónia desta noite levou-me a estar em alerta várias horas, pelo que tive tempo de mentalmente percorrer muitos caminhos e projetos. Foi então que surgiu a ideia: e se fizesse um hino da escola para que todos possam cantar?
A fim de se esclarecerem algumas situações e alguns pequenos conflitos foi convocada uma reunião geral na escola neste dia 16 de abril.
Depois de ouvidos todos os intervenientes pudemos pôr a água na fervura e acalmar as hostes. A minha presença e do Eustáquio trouxe a compreensão e a paz a esta gente. Claro que seria melhor que este conflitos não aparecessem. Ou se calhar até não. Tudo isto ajuda a crescer e a ser mais forte, tal qual como quem nasce e aprende a dar os primeiros passos em ordem a um longo caminho que tem de fazer.
A proteção de São Francisco ajuda-nos a compreender e até a rezar a sua oração: onde houver guerra que haja paz; onde houver ódio que haja amor; onde houver ofensa que haja perdão, etc...
A proteção de São Francisco ajuda-nos a compreender e até a rezar a sua oração: onde houver guerra que haja paz; onde houver ódio que haja amor; onde houver ofensa que haja perdão, etc...
Há gente que me identifica com esta personagem recorrente e este espírito franciscano. Que hei-de dizer? Eu não posso deixar de ser aquilo que me ensinaram a ser ao longo da vida. Mas quem sou eu para ser comparado com tal santo? Um grande pecador que, por mais que disfarce, nunca chegarei aos seus calcanhares. Por isso peço constantemente a sua proteção, para mim e para os outros.
A alegria e a vontade de aprender
Hoje foi a primeira aula (se assim se pode dizer). A sala de São Francisco estava repleta de crianças de todas as idades, algumas ao colo de suas mães, para aprenderem a falar o português.
A alegria e a vontade de aprender
Hoje foi a primeira aula (se assim se pode dizer). A sala de São Francisco estava repleta de crianças de todas as idades, algumas ao colo de suas mães, para aprenderem a falar o português.
Há crianças de 10 e 11 anos que nunca foram à escola. Estou certo que para a maioria delas terá sido a primeira vez que balbuciaram tais palavras. Imitando, cantando, soletrando por mais de duas horas estivemos “online”, com a vontade enorme de saber, de aprender, de comunicar em português.
O facto de as escolas estarem de férias em Timor (final do 1º período) trouxe-nos ainda mais afluência à nossa escola. Por isso, organizamos um turno de tarde para os mais crescidos, jovens e adultos. Ou seja, um dia bem cheio de atividades. Valeu-me a ajuda preciosa da professora Rita, que dá aulas de manhã na escola mais próxima, e de tarde na nossa escola.
Já sei, por experiência da minha avançada idade, que todas as atividades têm um início empolgante, e que depois sofrem de algum desinteresse e entusiasmo. Mas não deixa de ser compensador a alegria sobretudo das crianças ao repetirem palavras, gestos, sons que lhes são propostos. E então o entusiasmo com que cantam e dançam o malhão, deixam-nos o coração em pedaços.
Dizem e desejam que “se o Tiu Rui cá estivesse todo o ano a gente aprendia depressa o português”, talvez porque é ensinado a cantar.
Já sei, por experiência da minha avançada idade, que todas as atividades têm um início empolgante, e que depois sofrem de algum desinteresse e entusiasmo. Mas não deixa de ser compensador a alegria sobretudo das crianças ao repetirem palavras, gestos, sons que lhes são propostos. E então o entusiasmo com que cantam e dançam o malhão, deixam-nos o coração em pedaços.
Dizem e desejam que “se o Tiu Rui cá estivesse todo o ano a gente aprendia depressa o português”, talvez porque é ensinado a cantar.
Pois é! A idade não perdoa e não será fácil tal decisão. Mas, enquanto houver forças, o meu apoio nunca faltará. Não há por aí voluntários e voluntárias que queiram experimentar?...
Arco iris, símbolo da esperança
Não é nem de longe a primeira vez que contemplo este fenómeno da natureza. Todos sabemos como ele se forma, mas cada vez que com ele nos encontramos ficamos atónitos, a olhar para a sua beleza. Pois em montanhas timorenses sim que é o primeiro encontro. Agora imaginem a beleza e encanto neste quadro tão elegante da natureza.
Não é nem de longe a primeira vez que contemplo este fenómeno da natureza. Todos sabemos como ele se forma, mas cada vez que com ele nos encontramos ficamos atónitos, a olhar para a sua beleza. Pois em montanhas timorenses sim que é o primeiro encontro. Agora imaginem a beleza e encanto neste quadro tão elegante da natureza.
À semelhança de São Francisco, contemplo embasbacado esta beleza e dou por mim a louvar o Senhor que criou tanta beleza: “Louvado sejas meu Senhor pelo nosso irmão o arco iris, que fizeste tão belo e esplendoroso. De Ti Senhor ele é a imagem.”
A policromia das suas cores faz-me lembrar a harmonia dos sons, das notas musicais. Um tema forte para uma criação musical, que talvez um dia aconteça, em terras de Boebau. A harmonia é o símbolo forte da nossa escola, que se pode traduzir em cores, em sons, em relações sociais e atitudes individuais. A esperança, essa virtude tão humana e tão divina, será um farol que, com as cores do arco iris, nos iluminará e guiará rumo a um futuro cada vez melhor para estas crianças e toda esta gente. Assim cremos e queremos...
Colia... colia... colia...
Estamos aqui em Timor, em tempo de campanha eleitoral para o Parlamento. Não sei de nada, mas vou ouvindo. Tal como aí ou em qualquer parte do mundo civilizado, multiplicam-se os pregadores e anunciadores de programas, tentando convencer o eleitor de que o seu partido é melhor do que os outros. Falam...Falam...Falam...! (colia...colia...colia...).
É fácil falar... É difícil dizer algo com substância... É difícil fazer... É muito mais difícil fazer bem... Como diz o ditado:” Não faças como o Tomás. Olha para o que ele diz e não para o que ele faz.” (...)
A policromia das suas cores faz-me lembrar a harmonia dos sons, das notas musicais. Um tema forte para uma criação musical, que talvez um dia aconteça, em terras de Boebau. A harmonia é o símbolo forte da nossa escola, que se pode traduzir em cores, em sons, em relações sociais e atitudes individuais. A esperança, essa virtude tão humana e tão divina, será um farol que, com as cores do arco iris, nos iluminará e guiará rumo a um futuro cada vez melhor para estas crianças e toda esta gente. Assim cremos e queremos...
Colia... colia... colia...
Estamos aqui em Timor, em tempo de campanha eleitoral para o Parlamento. Não sei de nada, mas vou ouvindo. Tal como aí ou em qualquer parte do mundo civilizado, multiplicam-se os pregadores e anunciadores de programas, tentando convencer o eleitor de que o seu partido é melhor do que os outros. Falam...Falam...Falam...! (colia...colia...colia...).
É fácil falar... É difícil dizer algo com substância... É difícil fazer... É muito mais difícil fazer bem... Como diz o ditado:” Não faças como o Tomás. Olha para o que ele diz e não para o que ele faz.” (...)
Dia 17.04.2018 - Presente!...
Mais ou menos 50 crianças e alguns adultos disseram “Bom dia, professor” ao entrarem ordenadamente para a sala de São Francisco. Depois, seguem-se as palavras de identificação de objetos, as expressões e frases mais usuais em português, as canções, as notas da música.
Durante duas horas estivemos ensinando e aprendendo. É certo que a missão do professor é ensinar, mas também se aprende muito com esta gente. Aprender até morrer, uns com os outros.
Como o lenço não é objeto que se use por estas bandas, o mais comum é recebermos o cumprimento das crianças (o beija-mão) entre ranho e lágrimas, Nada que nos incomode, porque este viver é tão natural que o nosso corpo tudo aguenta e suporta. E mesmo que alguns hábitos culturais, por exemplo o mascar do betel (malus+areca+cal), a vontade de aculturação é tão forte que tudo suporta. È uma questão de pensarmos no essencial da vida.
De tarde, antes do turno da tarde às 16.00 horas, quis ir conhecer a escola mais próxima, a escola de Fatu. Acompanhado do Laurindo, percorremos a distância que nos separa, parando aqui e acolá para cumprimentar amigos do Laurindo.
Como o lenço não é objeto que se use por estas bandas, o mais comum é recebermos o cumprimento das crianças (o beija-mão) entre ranho e lágrimas, Nada que nos incomode, porque este viver é tão natural que o nosso corpo tudo aguenta e suporta. E mesmo que alguns hábitos culturais, por exemplo o mascar do betel (malus+areca+cal), a vontade de aculturação é tão forte que tudo suporta. È uma questão de pensarmos no essencial da vida.
De tarde, antes do turno da tarde às 16.00 horas, quis ir conhecer a escola mais próxima, a escola de Fatu. Acompanhado do Laurindo, percorremos a distância que nos separa, parando aqui e acolá para cumprimentar amigos do Laurindo.
Há crianças que chegam a fazer 7,50 quilómetros por dia para frequentarem esta escola. A carência desta gente é tanta, devido ao isolamento e falta de meios económicos, que algumas famílias queriam oferecer o café aos visitantes mas não puderam, justificando-se “não temos café nem açucar”. Assim, pude sentir na pele as dificuldades do caminho a que estes alunos estão sujeitos, com sol que foi o caso, ou com chuva.
Dia 18.04.2018, quarta feira - Um almoço inesperado
Devido às dificuldades de comunicação digital por não haver rede elétrica disponível, e a conselho do amigo Laurindo, fomos até à casa ainda em fase de acabamentos do sr. Manuel dos Santos, ou como eu gosto de o chamar comandante Sarunto Limurai.
Dia 18.04.2018, quarta feira - Um almoço inesperado
Devido às dificuldades de comunicação digital por não haver rede elétrica disponível, e a conselho do amigo Laurindo, fomos até à casa ainda em fase de acabamentos do sr. Manuel dos Santos, ou como eu gosto de o chamar comandante Sarunto Limurai.
Já falei com ele várias vezes, cumprimentando-nos sempre com um caloroso abraço. O meu comandante estava ausente devido ao trabalho, mas o seu filho João recebeu-nos com toda a simpatia. O objetivo da visita era carregar o meu telemóvel através do gerador ali em funções.
Telemóvel à carga, umas cadeiras para descansar e um pouco de conversa como aqui é habitual. E, enquanto esperava pelo sinal de partida, eis que chega a ordem da casa: “Vamos comer!...”
Já vou entendendo esta gente e o seu modo de ser. Chegando a hora da refeição, esteja quem estiver a refeição é para todos. Há sempre lugar para mais um, para mais dois ou para mais três. Já me vou habituando a não recusar e a aceitar toda esta hospitalidade. Claro que almoçamos, com todo o prazer, e que bem me soube aquele invariável arroz, acompanhado de peixe e folhas de mandioca, com o remate do bom café timorense.
Já no final do almoço aparece o nosso herói que, surpreendido, manifestou efusivamente a sua alegria de nos ter em sua casa através de um forte abraço. Obrigado, amigo e família. Com certeza que celebraremos mais vezes esta amizade sincera.
Restos mortais e outras coisas...
Junto à escola estão umas quantas campas dos antepassados das famílias que aqui moram e que, por uma questão de respeito, nós prometemos que iríamos reparar. Hoje, olhando em pormenor este espaço com a ajuda de alguns dos trabalhadores na terraplanagem (feita a pulso sem qualquer máquina) da escola, vim a saber algo inesperado.
Restos mortais e outras coisas...
Junto à escola estão umas quantas campas dos antepassados das famílias que aqui moram e que, por uma questão de respeito, nós prometemos que iríamos reparar. Hoje, olhando em pormenor este espaço com a ajuda de alguns dos trabalhadores na terraplanagem (feita a pulso sem qualquer máquina) da escola, vim a saber algo inesperado.
Foram encontrados uns quantos cadáveres, alguns ainda bastante recentes, que depois de serem contactadas as famílias foram deslocados para o sítio do cemitério familiar que queremos reparar. Os cadáveres não identificados foram sepultados em campa comum, supondo-se até que haja alguns de soldados indonésios.
Precisamente em primeiro plano a seguir à escola está um espaço demarcado sem qualquer elemento identificativo que afirmam estar sepultado o Mau Quinta, aquele de quem já falei nas primeiras crónicas e que durante a guerra, num gesto de desespero e vingança, cortou com a sua catana a cabeça do seu comandante por este o ter tentado matar. Este espaço é um símbolo de que a traição não é coisa boa, e de que a confiança mútua é sempre o melhor caminho.
Dia 19.04.2018, quinta feira - O Hino da escola
Não sei porquê, mas a insónia desta noite levou-me a estar em alerta várias horas, pelo que tive tempo de mentalmente percorrer muitos caminhos e projetos. Foi então que surgiu a ideia: e se fizesse um hino da escola para que todos possam cantar?
Vira e revira, põe e tira, de trauteamento em trauteamento vou criando a melodia, a letra, a forma. Às sete horas da manhã já estava na escola tentando concretizar a respetiva partitura que, com inspiração ou sem ela, ficou pronta num instante.
Pelas dez horas chegam as crianças que, acompanhadas de alguns adultos, enchem literalmente a sala de São Francisco. À semelhança dos dias anteriores, começaram as saudações, as palavras, as frases em português, seguidas de canções.
Pelas dez horas chegam as crianças que, acompanhadas de alguns adultos, enchem literalmente a sala de São Francisco. À semelhança dos dias anteriores, começaram as saudações, as palavras, as frases em português, seguidas de canções.
E pronto, aparece o hino da escola que, com facilidade é assumido na sua letra, música e gestos. Esta gente de Boebau, tal como qualquer timorense, tem cá um ouvido de invejar. Em poucos minutos tudo canta com entusiasmo o hino da escola. Não posso esconder que senti alguma emoção ao ouvir estas vozes cristalinas cantando “Obrigado! Obrigado! Obrigado com amor... Obrigado Obrigado! Obrigado meu Senhor!...” E, já agora, a letra do hino:
1. A escola de São Francisco,
Um projeto de Paz e Bem,
Para o povo de Boebao/Manati,
Um presente que a gente tem.
Por isso cantamos:
Refrão:
OBRIGADO! OBRIGADO!
OBRIGADO COM AMOR...
OBRIGADO! OBRIGADO!
OBRIGADO, MEU SENHOR!...
2. São Francisco lá na glória,
Lá nesse formoso céu,
Protege a nossa escola,
Protege este povo teu.
Por isso cantamos:
HINO DA ESCOLA DE SÃO FRANCISCO BOEBAU / MANATI
Letra e música: Rui Chamusco
1. A escola de São Francisco,
Um projeto de Paz e Bem,
Para o povo de Boebao/Manati,
Um presente que a gente tem.
Por isso cantamos:
Refrão:
OBRIGADO! OBRIGADO!
OBRIGADO COM AMOR...
OBRIGADO! OBRIGADO!
OBRIGADO, MEU SENHOR!...
2. São Francisco lá na glória,
Lá nesse formoso céu,
Protege a nossa escola,
Protege este povo teu.
Por isso cantamos:
Refrão (...)
3. Vamos todos contribuir
Com amor e confiança,
Construir um mundo novo
Para todas as crianças.
Por isso cantamos:
3. Vamos todos contribuir
Com amor e confiança,
Construir um mundo novo
Para todas as crianças.
Por isso cantamos:
Refrão (...)
(Ver aqui na página da ASTIL os miúdos da ESFAMB (Escola São Francisco de Assis. de Manati, Boebau) a cantarem o seu hino. Uma ternura!... Vídeo: 4' 44''. Data: 8 de dezembro de 2020.)
(Título, seleção de excertos, revisão / fixação de texto, negritos: LG)
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Nota do editor:
(*) Vd. poste de 8 de julho de 2024 > Guiné 61/74 - P25724: II Viagem a Timor: janeiro / junho de 2018 (Rui Chamusco, ASTIL) - Parte VI: Uns com tanto, e outros com tão pouco