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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Guiné 61/74 - P24763: Ser solidário (262): Fundação João XXIII - Casa do Oeste, Ribamar, Lourinhã: parafraseando Friedrich Schiller, "não temos em nossas mãos a solução de todos os problemas da Guiné-Bissau, mas perante os seus problemas temos as nossas mãos" - Fotogaleria (2014) - II (e última) Parte: agricultura, saúde e educação, três áreas-chave











 

Facebook da Fundação João XXIII - Casa do Oeste > Fotogaleria > 2014 > II (e última) Parte > A pacata vida em Ondame (a sudoeste de Quinhamel, capital da região do Biombo),  onde se situa a Clínica Bom Samaritano - Centro materno-infantil de Ondame e  a Biblioteca de Ondame  (dois projetos apoiados pela Fundação),  contrasta com a vida mais agitada de Bissau (de que se publicam as três últimas fotos acima).





Très projetos emblemáticos em que a Fundação João XXIII está (ou esteva, em 2014, à data desta documentalái fotográfica) empenhada.

(Seleção e edição de fotos / legendagem,  para efeitos de publicação deste poste: LG) (Com a devida vénia...)



Guiné > Região de Biombo > Carta de Quinhamel (1952) (Escala 1/50 mil) > Posição relativa de Quinhamel, Ondame e rio Mansoa

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2023)
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Caro leitor: Para apoiar os projectos com a Guiné-Bissau pode depositar  uma pequena oferta  na conta da Fundação João XXIII - Casa do Oeste.

NIB:0033.0000.45308228096.05

IBAN: PT50.0033.0000.45308228096.05 

SWIFT/BIC: BCOMPTPL


Nota: Os donativos terão recibo e serão considerados no IRS
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Nota do editor:

Último poste da série >  16 de outubro de 2023 >
Guiné 61/74 - P24760: Ser solidário (261): Fundação João XXIII - Casa do Oeste, Ribamar, Lourinhã: parafraseando Friedrich Schiller, "não temos em nossas mãos a solução de todos os problemas da Guiné-Bissau, mas perante os seus problemas temos as nossas mãos" - Fotogaleria (2014) - Parte I

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Guiné 61/74 - P24760: Ser solidário (261): Fundação João XXIII - Casa do Oeste, Ribamar, Lourinhã: parafraseando Friedrich Schiller, "não temos em nossas mãos a solução de todos os problemas da Guiné-Bissau, mas perante os seus problemas temos as nossas mãos" - Fotogaleria (2014) - Parte I















Facebook da Fundação João XXIII - Casa do Oeste > Fotogaleria > 2014 > Algumas das ações solidárias: Clínica Bom Samaritano - Centro materno-infantil de Ondame (a sudoeste de Quinhamel, região de Biombo), Biblioteca de Ondame, Cooperativa Agrícola dos Jovens de Canchungo e Cooperativa Escolar de S. José de Mindará (com várias escolas), fundada em 1987 pelo prof Raul Daniel da Silva.






A frase é do pensador alemão Friedrich Schiller (1759-1805): "Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas mãos."..
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Friedrich Schiller é  mais conhecido por ser o autor do O Hino da Alegria (em alemão Ode an die Freude), poema escrito em 1785: é tocado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Ludwig van Beethoven (de quem era amigo). Tornou-se, em 1972, por decisão do Conselho da Europa  igualmente o hino europeu (tocado só  com a música do Beethoven).






Os voluntários da Fundação João XXIII - Casa do Oeste são gente de Mafra, Lourinhá, Óbidos, etc. (como 0 Abílio Salvador, que morreu em 2019 , e para quem a Guiné era a sua "segunda paixão": é o primeiro da esquerda na foto de grupo; e aqui está, ele, na foto de cima, de guarda, à noite, de caçadeira na mão, ao material que acabava de chegar no contentor;  era de Leiria, vivia em Óbidos; é possível que tenha sido um antigo combatente no TO da Guiné)...


Gente solidária que "djunta mon" (junta mãos) para dar uma ajuda aos guineenses, nomeadamente no chão manjaco (região de Biombo), a resolver alguns dos seus problemas básicos, como a educação, sa saúde, a alimentação.


(Seleção / edição / legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)

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Nota do editor:

Último poste da série > 15 de outubro de 2023 > Guiné 61/74 - P24759: Ser solidário (260): Fundação João XXIII - Casa do Oeste (Ribamar, Lourinhã): mais de 30 anos de solidariedade com a Guiné-Bissau (Ofélia Batalha)

domingo, 15 de outubro de 2023

Guiné 61/74 - P24759: Ser solidário (260): Fundação João XXIII - Casa do Oeste (Ribamar, Lourinhã): mais de 30 anos de solidariedade com a Guiné-Bissau (Ofélia Batalha)


São mais de três décadas de solidariedade com a Guiné-Bissau. Cartaz (adaptado) da Fundação João XXIII - Casa do Oeste, com sede em Ribamar, Lourinhã. Tem página no Facebook


1. O fundador e presidente da Fundação é o Padre Joaquim Batalha, mafrense de nascimento, lourinhanense de adoção,  fez 85 anos, em 13 de julho de 2023. Continua, firme, à frente da sua paróquia, em Ribamar, Lourinhã, apesar de alguns problemas do foro múscul0-esquelético. 

Queixa-se sobretudo, em entrevista recente ao jornal regionalista "Alvorada", dos efeitos perversos da pandemia de Covid-19: fez muitos estragos, para além da saúde/doença dos corpos, também nas almas... As pessoas fecharam-se no seu casulo, saem menos, participam menos, tornaram-se mais invidualistas, calculistas e securitárias... E estão mais velhas...

A Fundação perdeu receitas e ativismo. Há projetos em perigo. Não somos eternos. Somos também vítimas da usura (física e mental) do tempo, dos tempos que correm, que também trouxeram crise,  falta de dinheiro e de motivação para distribuir abraços, abrir os braços aos outros que precisam mais de nós... 

É altura de dar a conhecer, um pouco mais, o trabalho solidário desta ONG na Guiné-Bissau.


Base - FUT (Frente Unitária de Trabalhadores) > Notícías > Fundação João XXIII -30 anos de Solidariedade com Guiné Bissau

26 de Abril de 2021 | Ofélia Batalha*

Faz este ano 30 anos que um grupo de amigos, militantes da Acção Católica Rural (ACR) do distrito de Lisboa, se deslocaram pela primeira vez à Guiné-Bissau em férias solidárias.

Estiveram durante 15 dias a restaurar as casas e o poço comunitário, dum bairro social, das Conferências São Vicente de Paulo de Bissau.

Nestes últimos 30 anos muitos foram os grupos de voluntários que se deslocaram à Guiné Bissau em missões de solidariedade.

Foram inúmeros, também, os contentores enviados, com os mais diversos materiais, para serem doados à população ou aplicados nos diversos projectos apoiados pela Fundação João XXIII – Casa do Oeste.

Fomos aprendendo ao longo destes anos que, para os projectos vingarem e terem continuidade, têm de nascer das necessidades sentidas pela população, só assim é que se empenham e se esforçam e ultrapassam as muitas dificuldades burocráticas e outras.


Apoios para a educação, agricultura e saúde

Neste momento estamos empenhados essencialmente em três áreas, educação, agricultura e saúde.

Quanto à educação, temos apoiado desde 1992, o actual diretor da Cooperativa Escolar São José de Mindará, das mais variadas maneiras, com dinheiro, com materiais de construção e didáticos, bem como apoio na formação de professores e com viaturas para serviço de escola e nas obras da mesma.

Esta escola começou debaixo de árvores com cerca de 300 alunos e atualmente tem três polos escolares com cerca de 3.500 alunos, em todos os graus de ensino desde a pré-primária até ao 12.º ano. É considerada uma das melhores da Guiné-Bissau.

Neste momento a sua direção, na pessoa do seu diretor, professor Raul Daniel da Silva, está empenhado em criar uma rádio online, para proporcionar aos seus alunos, aulas à distância, já que a pandemia também os tem afetado muitíssimo.

Solicitou, também, à Fundação a doação de manuais escolares para todos os níveis de ensino, bem como livros de consulta e de biblioteca. Isto porque as escolas públicas da Guiné-Bissau não têm livros nas suas bibliotecas, nem para os professores lecionarem, nem para os alunos estudarem.



Os livros que temos em casa a ganhar pó podem ser úteis

Está neste momento a decorrer uma campanha de angariação de livros e muitos já estão encaixotados e prontos para seguirem viagem, sendo que muitos outros seguirão o mesmo destino. Todos os livros que temos em casa a apanhar pó, fazem falta na Guiné Bissau.

Atualmente o Professor Raul tem outro sonho.

Sonha que a próxima quinzena de formação de professores, que habitualmente decorre entre o final de Agosto e o inicio de Setembro, seja feita online com a colaboração de professores portugueses.

Por enquanto é um sonho, mas realizável, tenho a certeza.

Quanto à agricultura, a Fundação tem actualmente e desde alguns anos, uma granja agrícola na região de Quinhamel, COAGRI, cooperativa agrícola.

Temos várias construções, uma para alojamento dos trabalhadores (sócios da cooperativa), outra para alojamentos dos grupos de voluntários e temos ainda um aviário, onde se cria galinhas poedeiras e de carne.

Uma boa parte do terreno está dividido em pequenas parcelas, onde as mulheres de tabanca (aldeia) próxima, fazem a sua horta o ano inteiro, já que têm água à disposição, do furo por nós feito.

Existe ainda um espaço, onde as mães deixam os filhos pequenos, para não trabalharem com eles às costas. Há uma senhora que toma conta deles e têm brinquedos para se divertirem e aprenderem.

A granja está em expansão, com um grande terreno adjacente, que está a ser desmatado e vedado. O nosso sonho é sermos um motor no desenvolvimento agrícola da região.

Quanto à saúde, ao longo de todos estes anos, temos enviado muito material hospitalar e ortopédico, que distribuímos por vários hospitais e centros de saúde.

Reabilitamos e, durante vários anos, apoiamos a manutenção, inclusive com medicamentos, de uma maternidade na região do Biombo, a maternidade Bom Samaritano.


Apoio a crianças com cardiopatias

Recentemente, há perto de 5 anos, fomos desafiados a fazer mais. Fomos desafiados a acolher em Portugal, crianças com cardiopatias, que precisam de ser operadas e às quais o seu país não tem condições de tratar e salvar a vida.

Atualmente existe um protocolo entre várias entidades, Ministério da Saúde da Guiné-Bissau, Fundação João XXIII, Fundação Renato Grande (centro pediátrico de Bissau) e a ONG AIDA (trata das evacuações), e reconhecido pela Direção Geral da Saúde de Portugal, para que o processo de evacuação das crianças seja o mais célere possível.

Depois de feita a avaliação e a triagem na Guiné-Bissau e de todos os (muitos) procedimentos burocráticos, as crianças dos zero aos 18 anos são enviadas para o nosso país para serem operadas no Hospital Pediátrico de Coimbra.

Para que isto seja possível, até porque a maioria tem de passar três ou mais meses em Portugal, é necessário uma família que as acolha e cuide de cada uma delas, como se de um filho se tratasse.

Cerca de 50 famílias, que denominamos de “famílias do coração”, já fizeram a experiência e muitas já repetiram 3 ou 4 vezes. Temos até algumas que acolheram 2 crianças ao mesmo tempo.


Apoio a crianças com doenças oncológicas

Não é fácil acolhermos na nossa casa uma criança com cultura e hábitos tão diferentes dos nossos, mas muito mais difícil ainda é deixá-la ir para o seu país, para a sua família, depois de curada, já que o apego e os laços que foram criados são muito fortes. Assim muitas famílias optam por acolher outra criança, sabem que estão a dar oportunidade a mais uma de ficar curada e ter uma vida mais longa e com saúde. Há sempre mais amor para dar.

Ao longo destes anos, cerca de 110 crianças com cardiopatias já passaram por Portugal e mais de 100 já regressaram curadas ao seu país de origem. A percentagem de sucesso é quase de 100%.

Estamos a dar a estas crianças uma maior longevidade e a hipótese de uma vida com saúde e com qualidade.

Também já foram acolhidas 10 crianças com outros problemas, nomeadamente do foro oncológico.

Como a estadia em Portugal é muito mais prolongada, normalmente vêm acompanhadas por um familiar, o que torna o processo de acolhimento muito mais difícil, pelo que é necessário encontrar alternativas, já que as famílias não têm disponibilidade para acolher adultos.

Assim, recorremos a instituições ou são alojadas em casa de algum familiar que viva em Portugal.

Por último, refiro que as famílias do coração são essencialmente das regiões de Coimbra, de Leiria-Fátima, da Lourinhã e de Mafra.

Todos os projetos que temos na Guiné são importantes e melhoram a vida do seu povo, mas este último enche o nosso coração de satisfação, já que ESTAMOS A SALVAR VIDAS e a contribuir para dar um futuro com qualidade a essas crianças.

*Ofélia Batalha-Fundação João XXIII-CASA DO OESTE

(Seleção / adaptação / revisão  e ficação de texto, para efeitos de publicação deste poste: LG) (Com a devida vénia...)
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Para apoiar os projectos com a Guiné-Bissau pode depositar na conta da Fundação.

NIB:0033.0000.45308228096.05

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Nota: Os donativos terão recibo e serão considerados no IRS
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Nota do editor:

Último poste da série > 5 de outubro de 2023 > Guiné 61/74 - P24728: Ser solidário (259): Convite para o Encontro/Almoço da Associação Anghilau, dia 22 de outubro de 2023, às 12h30, perto de Malveira da Serra (Manuel Rei Vilar, Presidente da Associação)

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17882: Ser solidário (207): notícias da Fundação João XXIII - Casa do Oeste, com sede em Ribamar, Lourinhã: (i) barco-ambulância já está em Quinhamel; (ii) festa convívio de solidarieddae com a Guiné-Bissau, no próximo domingo, 22, em Santo Isidoro, Mafra


Foto nº 1 > Desebarque, no porto de Bissau, do barco-ambuilância > O delegado da Fundação na Guiné, prof. Raul da Silva, reportou a operação nestes termos:

“Vim testemunhar que operação de desembarque do barco correu bem, como planificado. O barco já está no lugar onde deve ficar, provisoriamente, em Quinhamel . Recebemos isenção total dos Portos de Bissau (APGB) e das Alfandegas de Bissau. Só pagámos grua e a escolta a Quinhamel. Graças a Deus... ".


Foto nº 2 > Cartaz do convívio de  solidariedade com a Guiné-Bissau (*) > "Neste momento em que vários meios de comunicação social têm posto em causa a seriedade deste trabalho e divulgado noticias distorcidas, importa reforçar a nossa determinação e aumentar e melhorar a nossa resposta às necessidades imperiosas e aos apelos que nos vêm da Guiné através de muitos e extraordinários animadores/líderes guineenses que confiam e esperam o nossos valioso apoio".



Foto nº 3 > Cartaz da Festa das Colheitas

Fotos (e legenda): © Fundação João XXII - Casa do Oeste  (2017) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de António Ludovino. membro do conselho de administração da Fundação João XXIII - Casa do Oeste:


Data: 18 de outubro de 2017 às 16:22
Assunto: noticias da Casa do Oeste

Amigos

Tomo a liberdade de vos enviar as últimas noticias da Fundação João XXIII-Casa do Oeste… e CONVIDAR-VOS para as nossas próximas atividades: Convívio Solidariedade com o Povo da Guiné (dia 22 em Santo Isidoro. Mafra) e Festa das Colheitas (dia 29 na Casa do Oeste, em Ribamar. Lourinhã). (**)

Abraço

A. Ludovino

BARCO AMBULÂNCIA JÁ ESTÁ EM BISSAU


O barco-ambulância, projeto que a Fundação João XXIII-Casa do Oeste  tem vindo a trabalhar desde 2011, (angariação de fundos, aquisição, reparação, equipamento, documentação, legalização e transporte) chegou finalmente à Guiné transportado pelo navio Hidrográfico da Marinha Portuguesa.

O barco destina-se a tirar do isolamento a população da ilha de Pechiche [, ou Pecixe,] , uma ilha que tem 6.000 habitantes.

CONVIVIO SOLIDARIEDADE COM O POVO DA  GUINÉ

À semelhança de anos anteriores vamos realizar no próximo domingo, dia 22 de Outubro, um Convívio, em Santo Isidoro, Mafra, para  todos os colaboradores, amigos e familiares que se sintam irmanados nesta obra da Fundação João XXIII-Casa do Oeste de  Solidariedade com o Povo da Guiné… [Vd. programa supra, foto nº 2]

Contamos contigo! Coma tua família e amigos!

Ver mais no blog e no facebook da Casa do Oeste:




Av. 25 de Abril n.º 13 2530-627 Ribamar Lourinhã

Tel. + Fax. 261 422 790 NIPC. 502 683 430

e-mail. casadooeste@sapo.pt
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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17847: Convívios (826): Festa de solidariedade com a Guiné-Bissau, em Santo Isidoro, Mafra, domingo, dia 22... Iniciativa da Fundação João XXIII - Casa do Oeste... Mais a notícia da doação de um barco-ambulância, o "Peniche", para Pecixe...


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3



Cartaz do convívio de solidariedade com a Guiné-Bissau, organizada pela Fundação João XXIII - Casa do Oeste,  a realizar em 22 de outubro de 2017, em Santo Isidoro, Mafra.

Fotos: Cortesia de Fundação João XXIII - Casa do Oeste [Edição do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do padre Batalha, pároco da freguesia de Ribamar, Lourinhã, e dirigente da Fundação João XXIII - Casa do Oeste, com data de hoje:

Amigo

Não te esqueças do nosso Convívio, até porque, nesta hora de tribulação provocada pelos meios da comunicação social (*),  temos necessidade de juntar forças e não desanimar na solidariedade com os irmãos da Guiné.

Tanto mais que o Barco chega lá próxima sexta, dia 13 de Outubro, dia de Nossa Senhora de Fátima.

Contamos contigo e com os teus amigos

Abraço fraterno de Paz e Bem (**)

Pe Batalha


2. Notícias da Guiné-Bissau > Barco - Ambulância, doado pela Fundação João XXIII - Casa do  retira do isolamento população da ilha de Pecixe.

O barco- ambulância [, "Peniche", foto nº 1], projeto a que a Fundação João XXIII-Casa do Oeste deitou mãos em 2011, seguiu finalmente +ara a Guiné no dia 1 de Outubro no navio Hidrográfico da Marinha Portuguesa [, A522, fotos nº 2 e 3].

Parte deste sonho, quase impossível, torna-se agora realidade. O barco destina-se a tirar do isolamento a população duma ilha que tem 6.000 habitantes e que, sobretudo a nível da saúde, precisava muito dum meio de transporte seguro que pudesse acudir os doentes, as grávidas e as crianças.

Este projeto  foi posto de pé, gradualmente, por um grupo dinâmico e persistente de voluntários da Fundação que trataram de angariar fundos, gerir ofertas de trabalho de recuperação da embarcação, tratar da documentação e das questões legais e, finalmente, conseguir o seu transporte para a Guiné.

Assegurar uma boa gestão (uso e manutenção) deste equipamento na Guiné é a tarefa árdua que agora se põe, e que já tem vindo a ser preparada pela  Equipa Coordenadora da Solidariedade com o Povo da Guiné e pelos delegados da Fundação em Bissau.

Fonte: adapt de Fundação João XXIII - Casa do Oeste. Ler mais em http://casadooeste.blogspot.pt

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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Guiné 63/74 - P15772: Ser solidário (194): Obrigado, Portugal, da Guiné, Cumura (João Martel e Ana Maria Gala)



Foto nº 1 > O contentor em Bissau, na sede da Fundação João XXIII



Foto nº 2 > Largar amarras para Cumura, bem amarrados


Foto nº 3 > O Tarzan a encantar gerações, pela primeira vez projectado na escola


Foto nº 4 > O que, incrivelmente, coube nas malas de avião, uma parcela do crowdfunding.


Foto nº 5 > Experiência das cores feito pelo 2º Ciclo com as tintas oferecidas.


Fotos (e legendas): Um pé na Guiné (com a devida vénia)


1. Mensagem dos nossos amigos João Martel e Ana Maria Gala:


Data: 12 de fevereiro de 2016 às 19:40

Assunto: Obrigado, da Guiné!



Algo que não podemos deixar de partilhar!... No nosso sítio Um pé na Guiné

 Com um grande abraço a todos, aí na Tabanca Grande!


Ana Maria Gala e João Martel




2. Obrigado, Amigos! Chegou Tudo Inteiro!

por Ana Maria Gala e João Martel


Chegou o dia! Há já muito que de Portugal nos perguntavam: “então o contentor, já chegou?”, “perdeu-se no mar, o que se passa?” “já conseguiram tirá-lo do porto?”… 

Ao ritmo das burocracias e contratempos guineenses, com Natal e Ano Novo pelo meio, um dia toca o telefone – é o nosso amigo Raúl, mestre “diplomata das alfândegas” e director da Cooperativa Escolar S. José, em Bôr, a avisar-nos que o despacho portuário está já no último ministério, na última secretária, com o último carimbo!… Alegria!

No dia 18 de Janeiro, navegando a heróica carrinha velha dos frades, fomos até Bissau, à casinha-sede da Fundação João XXIII, a associação portuguesa, com sede em Ribamar, Lourinhã, que gentilmente nos ofereceu o transporte marítimo dos materiais reunidos para Cumura.

Lá estavam eles, um grupo animado e de piada pronta, à boa maneira lusa (que bom é ouvir e expandir-se na nossa língua), que se lançou, de mangas arregaçadas, aos caixotes que os muitos amigos de Portugal juntaram para nos enviar.

Tudo bem empilhado e amarrado, com solidez à prova das crateras na estrada que teríamos de enfrentar, muitos abraços e cumprimentos e o convite para nos juntarmos ao grupo daí a dois dias, em Ondame, nas profundezas da região do Biombo, onde a Fundação tem feito renascer o velho e vital projecto da Clínica “Bom Samaritano”, um projecto tão antigo como a missão de Cumura, começado por duas missionárias evangélicas nos idos anos 50.

Mas afinal, o que veio de Portugal? (*)

Principalmente, material para a escola e para o hospital. Para este tinham-se comprado 500 unidades de 100 mL de soro fisiológico a preço reduzido, na farmácia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, que são muito necessárias para a Pediatria e que normalmente não fazem parte da “lista de compras” da Missão.

Para a escola – a maioria – chegou bastante material escolar, algum material de escritório e o mais necessário – os Livros. Como tínhamos já combinado de antemão com o director da escola, o Frei Carlos, era nossa intenção ajudar a criar a biblioteca para o 1º e 2º ciclos, assim como ampliar a colecção da biblioteca do Liceu. Durante estas próximas semanas, vamos trabalhar na catalogação e criação do espaço e daremos a conhecer as várias obras que chegaram, à medida que estiverem em utilização.

Queremos aproveitar este momento da chegada do contentor, estando agora a bater a metade do tempo da Missão “Um pé na Guiné”, para agradecer a todos os que generosamente quiseram contribuir para nos ajudar neste projecto missionário e ajudar o povo da Guiné-Bissau!

Além do que descrevemos acima, os fundos que recolhemos nas iniciativas do “Crowdfunding” e de outras fontes serviu para comprar vários materiais importantes que vieram connosco de avião, como:

– Um projector vídeo para uso na escola (o cinema tem sido um sucesso!)
– Livros para mediação de leitura
– Material de escrita e artes plásticas
– Livros técnicos de apoio ao professor.
– Cd’s de canções e lenga-lengas em português.

Foram muitos os que contribuíram. Sendo impossível invocar o nome de todos, gostaríamos de lembrar aqui:

– Os que apoiaram a iniciativa do “Crowdfunding”, dando-nos alguns dos fundos iniciais para arrancar com este projecto. Aqui estão eles: Paulo Martel, Mafalda Lima,  João Gala,  Maria Machado, Leonor Matos, Luís Carvalhais,  Ana Gabriela Silva,  Esther de Lemos,  Cecília Albuquerque, DICP,  Hélder Sousa, Maria do Rosário Costa,  Joana Casal Ribeiro, Carlos Farinha Manuel Joaquim, António Sucena Rodrigues,  Alberto Grácio,  Zepinela,  José Viegas,  Acílio Gala, Tiago Tomaz , Tomás Albuquerque,  Maria Henriques.  Catarina Vieira,  Celestino Manso,
Aurora Tomaz, Diogo Martel, Inês Martel, Lourenço Leite,  Inês Santos, Carlos Júlio,  Miguel Borges, Ana Isabel Carvalho,  Mariana Matos,  Nuno Vasconcelos,  José Luís Gala,  Ana Isabel Gala, Alexandra Coelho,  Carolina Pinheiro,  Liliana Lopes,  Rui Marmota,  João Filipe Almeida,  Joana Ressurreição,  Maria, Isabel, Francisco e Filipa Gala,  Rita Coelho Nadjos,  João Silva,  Maria Martel Creche “O Piu-piu”, Pedro Gala,  António Boavida,  Maria do Céu Gomes,  Tomás Mendes.

– As comunidades das paróquias de Porto Salvo (Oeiras), Igrejas do Carmo, dos Carmelitas e de Nª Srª dos Anjos (Porto) e os colaboradores da Fundação Calouste Gulbenkian, que mostraram verdadeiro sentido de solidariedade e família, criando uma grande rede de ajuda e apoiando a nossa partida.

– As nossas famílias, por estarem sempre connosco e por se envolverem na recolha, preparação e envio de todos os materiais reunidos, mesmo após a nossa ausência.

– A Fundação João XXIII, que nos ofereceu o transporte deste contentor e de um segundo, que está prestes a chegar a Bissau e o Raúl, que permitiu que os caixotes vissem a luz do dia na Guiné.

Em nome da comunidade de Cumura e de todos os que irão beneficiar das vossas ofertas e amizade, enviamos um muito obrigado! (**)

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 23 de dezembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15532: Ser solidário (189): Notícias de Cumura: estamos muito gratos a todos os que têm apoiado este projecto, sabendo que não há verdadeiramente um projecto 'de alguém', somos todos a remar na mesma canoa da amizade entre os povos (João Martel e Ana Maria Gala)

(**) Último poste da série > 13 de janeiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15616: Ser solidário (193): A Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), distinguida com o Prémio Direitos Humanos 2015, "pelo seu papel notável de 41 anos de apoio aos ex-combatentes vítimas da guerra colonial"