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sábado, 19 de julho de 2025

Guiné 61/74 - P27034: Efemérides (463): No passado dia 28 de junho de 2025, a Comissão dos Antigos Combatentes de Barroselas – Viana do Castelo, homenageou os antigos combatentes vivos e falecidos (Sousa de Castro)

A COMISSÃO DOS ANTIGOS COMBATENTES DE BARROSELAS, HOMENAGEOU OS SEUS COMPANHEIROS VIVOS E FALECIDOS

No passado dia 28 de junho de 2025, como vem sendo hábito desde 2001 aquando da inauguração do Monumento aos Combatentes do Ultramar, a Comissão dos Antigos Combatentes de Barroselas – Viana do Castelo, homenageou os antigos combatentes vivos e falecidos.

Às 11:00 horas hasteamento da Bandeira Nacional no mastro junto ao monumento, seguido de missa na Capela de S. Sebastião da mesma localidade. Após término da missa, junto ao monumento usaram da palavra, para além de um antigo combatente de seu nome Rogério Pereira, o sr. Presidente da Junta de Freguesia, Rui Sousa e a vereadora da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Fabíola Oliveira.
Seguidamente foi colocado na base do monumento uma coroa de flores ao som do toque de silêncio pelo agrupamento 85 dos Escuteiros de Barroselas.


FOTOGALERIA
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Nota do editor

Último post da série de 15 de julho de 2025 > Guiné 61/74 - P27018: Efemérides (462): No passado dia 12 de Julho de 2025, a União das Freguesias de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, do Concelho de Matosinhos, homenageou os seus Combatentes mortos na Guerra do Ultramar (Núcleo de Matosinhos da LC / Carlos Vinhal)

terça-feira, 15 de julho de 2025

Guiné 61/74 - P27018: Efemérides (462): No passado dia 12 de Julho de 2025, a União das Freguesias de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, do Concelho de Matosinhos, homenageou os seus Combatentes mortos na Guerra do Ultramar (Núcleo de Matosinhos da LC / Carlos Vinhal)

O programa deste ano de homenagem aos combatentes da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, mortos na Guerra do Ultramar, teve o seu início pelas 09h45, nos cemitérios das freguesias de Santa Cruz do Bispo e de Perafita com a deposição de uma coroa de flores por parte do Sr. Vítor Alves, Vogal do executivo da União de Freguesias e do Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, junto da placa/memorial onde constam os nomes dos falecidos daquelas duas freguesias.
Igualmente foi feito o toque de homenagem aos mortos pelo clarim dos Bombeiros de Matosinhos - Leça da Palmeira.

Santa Cruz do Bispo - Lápide de Homenagem aos três Combatentes da freguesia, mortos na Guerra do Ultramar
Santa Cruz do Bispo - Homenagm aos Combatentes da freguesia
Perafita - Lápide de Homenagem aos quatro Combatentes da freguesia, mortos na Guerra do Ultramar
Perafita - Homenagem aos Combatentes da Freguesia caídos em campanha

De seguida, realizou-se em Lavra, conforme planeado para este ano, a cerimónia promovida pelo Núcleo, em colaboração com a União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo – Polo de Lavra.

Pelas 10H30, iniciou-se o programa estabelecido com a concentração dos participantes em frente ao edifício da Junta, sendo içada a Bandeira Nacional ao mesmo tempo que o clarim dos Bombeiros de Matosinhos-Leça da Palmeira, o Porta Guião do Núcleo e dezenas de sócios combatentes prestavam as honras militares à Bandeira Nacional. Procedeu-se à deposição de uma coroa de flores no memorial em frente ao edifício daquela Junta pelo membro do executivo, Sr. Vítor Alves e pelo Presidente da Direção do Núcleo, Tenente Coronel Armando Costa. Posteriormente, os participantes seguiram em romagem ao cemitério local, acompanhando o Porta Guião do Núcleo.

Lavra - Hastear das bandeiras junto ao edifício da Junta de Freguesia
Guarda de honra composta pelos Combatentes presentes
Lavra - Deposição de coroa de flores no memorial em frente ao edifício da Junta de Freguesia

Pelas 10H45, já no cemitério junto ao Panteão onde se encontram os lavrenses que tombaram pela Pátria, realizou-se a cerimónia que se iniciou com a apresentação do programa, por parte do orador, o Vogal Sargento Ajudante Joaquim Oliveira, que deu a indicação para se iniciar a audição do Hino Nacional.
Sargento Ajudante Joaquim Oliveira, Vogal do Núcleo de Matosinhos da LC, orador da cerimónia

De seguida, três sócios, um de Lavra, um de Perafita e outro de Santa Cruz do Bispo fizeram a chamada de todos os combatentes mortos na Guerra do Ultramar da União das Freguesias, seguindo-se a deposição de coroas de flores no referido Panteão, pelos membros do executivo e pelo Presidente da Direção do Núcleo e Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Núcleo.
Cemitério de Lavra - Os Combatentes de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, fazendo a chamadas dos camaradas caídos em campanha
Cemitério de Lavra - Deposição de coroa de flores no Panteão aos combatentes caídos em campanha, pelo Presidente da Direcção e Presidente da Mesa da AG do Núcleo de Matosinhos da LC
Cemitério de Lavra - Deposição de coroa de flores no Panteão aos Combatentes caídos em campanha, pelo Vogal e pelo Secretário do executivo da União de Freguesias de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, senhores Vítor Alves e João Torres.

A cerimónia prosseguiu com os respetivos toques de homenagem aos mortos e, após um minuto de silêncio, foi lida a prece do Exército pelo orador.

Dando continuidade ao programa traçado, foram proferidas alocuções alusivas ao ato pelo Presidente da Direção do Núcleo e por um elemento do executivo da Junta da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo.
Tenente Coronel Armando Costa na sua alocução
O Vogal do executivo da União de Freguesias, senhor Vítor Alves, dirigindo-se aos presentes. A sua mensagem foi de tal modo tocante que no fim da sua alocução muitos combatentes se abeiraram dele para o felicitar e agradecer as suas palavras. O editor pediu-lhe autorização para publicar o discurso no nosso Blogue:

Sr Tenente Coronel, Caros Combatentes, Queridas familias, Minhas Senhoras e Meus Senhores.
Há silencios que falam.
Hoje, neste local, esse silêncio é feito de saudade e de amor.
Amor à Patria, amor às famflias que ficaram, amor à vida que teimou em continuar, mesmo quando o horizonte se enchia de selva, poeira e incerteza.

Quando aqueles rapazes da nossa terra embarcaram, levaram duas coisas no peito: o emblema de Portugal... e uma fotografia amarrotada de casa. Talvez uma esquina de Perafita ao entardecer, a praia de Lavra varrida de vento, ou o adro da igreja de Santa Cruz do Bispo num domingo de Páscoa.

Permitam-me, hoje, dar voz a todas as mães e pais, a todas as esposas, noivas e irmãs que esperaram de coração apertado. Ouçamos um excerto de uma carta verdadeira, escrita em 10 de Dezembro de 1969 por Dona Leopoldina Duarte ao filho mobilizado na Guiné. É uma mãe que poderia ser qualquer uma das nossas:

"Meu filho, a tua mãe
Tanto suspira por ti,
Até chego a pensar
Que não te lembras de mim.
Se tu soubesses, meu filho,
0 amor que a tua mãe te tem,
Vejo vir os aviões
E notícias tuas não vêm."

lmaginem a mão trémula que dobrou o papel, a lágrima que manchou a tinta, o som do sino da aldeia marcando as horas vazias até ao próximo correio.
É por essa dor e por essa força que hoje estamos aqui.

Porque cada soldado levado pelo dever, carregou consigo todas as almas da sua rua, da sua escola, do seu clube.
E quando regressou, não foi apenas ele que voltou diferente; foi cada casa, cada mesa, cada festa de família que teve de aprender a abraçar uma versão nova, muitas vezes calada, do mesmo filho, do mesmo irmão.

Caros Combatentes,
Alguns de vós guardam lembranças tão vivas que basta fechar os olhos para ouvir o estampido no mato ou o coaxar dos sapos nas noites quentes de Luanda, de Bissau e de Nampula.
Outros procuram esquecer, mas a memória, essa fiel e teimosa companheira regressa sempre, nos cheiros, nos sonhos, na forma como a luz de fim de tarde se deita sobre o Atlântico aqui mesmo, em Angeiras.
E, no entanto, nunca vos faltou coragem. Coragem de partir. Coragem de lutar.
Coragem, sobretudo, de regressar e levantar de novo a vida: voltar ao mar, à lavoura, ao camião, ao banco da escola onde os vossos filhos ainda copiavam o abecedário.
Hoje, em vosso nome, queremos também abraçar os que não voltaram.

Na nossa memória ergue-se uma fileira de cadeiras vazias, com o nome de cada companheiro que repousa em solo estrangeiro. Que saibam, onde quer que estejam, que a sua terra não os esquece.

Queridas Famílias,
Sabemos que a coragem deles foi a vossa coragem: a de esperar, a de sorrir para não chorar na frente dos mais novos. A de rezar todos os dias a mesma oração até que o portão se abrisse e a voz tão desejada chamasse “Mãe” outra vez.

A todos vós, Combatentes do Ultramar, dizemos: obrigado. Obrigado por terem arriscado tudo.
Obrigado por terem voltado e construído connosco esta comunidade que hoje floresce em paz e liberdade.
Fica também uma promessa solene: enquanto houver uma criança a aprender a história destas freguesias, haverá alguém que conte o vosso exemplo. Enquanto houver mar que nos embale, haverá quem recorde que as ondas trouxeram de volta heróis cansados, mas de cabeça erguida.
Que cada lágrima de agora seja semente de gratidão.
Que este aplauso que vai nascer seja ponte entre as gerações.
Que a memória viva dos nossos Combatentes ilumine o futuro de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo.
Bem hajam

Viva os Combatentes do Ultramar
Viva a nossa União de frguesias
Viva Portugal


A cerimónia terminou com a audição do Hino da Liga dos Combatentes.
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Notas:
Texto: Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes
Fotos: Combatente José Trindade
Selecção, edição e legendagem das fotos: Carlos Vinhal

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Nota do editor

Último post da série de 11 de julho de 2025 > Guiné 61/74 - P27004: Efemérides (461): Foi inaugurado no passado dia 6 de Julho de 2025 um Memorial dedicado aos antigos Combatentes da guerra do ultramar da freguesia de Areias de Vilar, concelho de Barcelos (José Morgado, ex-Soldado CAR)

sábado, 12 de julho de 2025

Guiné 61/74 - P27009: In memoriam (556): Texto de homenagem, de Santos Narciso, a José Henrique Álamo Oliveira (1945-2025), escritor, romancista, poeta, autor e ensaiador de teatro (José Câmara, ex-Fur Mil Inf)

1. Mensagem do nosso amigo e camarada de armas, José Câmara, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56 (Brá, Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73), com data de 11 de Julho de 2025, ainda a propósito do falecimento de Álamo Oliveira:

Faleceu no dia 5 de Julho o escritor, romancista, poeta, autor e ensaiador de teatro José Henrique Álamo Oliveira, natural do Raminho, Angra do Heroísmo. Tinha 80 anos de idade. O Álamo Oliveira fez a sua comissão de serviço militar na então Província Ultramarina da Guiné, se bem julgo saber no período 1969/1971.

Durante parte da sua comissão o Álamo Oliveira esteve de serviço na Rádio em Bissau, cujas transmissões chegavam aos quatro cantos da Guiné e que eram dos melhores passatempos para os militares que então serviram na Guiné.

Numa nota pessoal tive o prazer de conviver com o Álamo Oliveira durante alguns dias, quando ele em representação da Diretora das Comunidades do Governo Regional dos Açores, se deslocou aos EUA para a homenagem que então foi feita ao imigrante Alfred Luís, também este um escritor de renome. Jamais esquecerei a sua afabilidade e compreensão para comigo nessa referia homenagem.

As minhas condolências.
Descansa em Paz companheiro e amigo.

Álamo Oliveira (com a devida vénia ao autor da foto)

Devidamente autorizado pelo Sr. Santos Narciso, ex-Alferes Miliciano na Guiné, a quem agradeço, publico esta tocante homenagem ao Álamo Oliveira, que comungo.

Morreu Álamo Oliveira. 80 anos. Raminho de seu nascimento sempre no coração, verdadeira alma terceirense e espírito açoriano e universal. Homem da Palavra escrita nas suas múltiplas vertentes, do teatro à poesia, do conto ao romance, da crónica ao ensaio. Tristes pela sua partida, não ficamos mais pobres, pois a herança cultural e literária que nos deixa, é de uma riqueza que atravessará os tempos.

José Henrique Álamo Oliveira, que conheci nos tempos em que estudamos no Seminário de Angra, ele mais velho três anos, foi um arauto incansável da divulgação da cultura na sua terra, e a sua obra, os seus projectos e os seus sucessos falam por si.

Hoje é apenas dia de fazer silêncio respeitoso e de pensar que cada página que escreveu é como um mar desbravado: a palavra corre, contorna, salta em comparações inesperadas como cascatas, detém-se na adjectivação imprevista, ora doce, ora agressiva, incisiva e inquietante e espraia-se no à-vontade de quem da mesma farinha consegue fazer o pão mais saboroso e cobiçado ou o bolo mais amargo e difícil de digerir.

Agora, na outra dimensão da vida, ele verá certamente como “A Catedral estava linda”; encontrar-se-á com o “Sábio da Miragaia” ou desvendará segredos da “Marta, A Verdadeira”, ouvindo ainda “Murmúrios com Vinho de Missa”.

Neste abraço para o tempo sem limites, que este meu Amigo descanse em paz. E para sua família, sentidos pêsames.

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Nota do editor

Vd. post de 8 de julho de 2025 > Guiné 61/74 - P26995: In memoriam (555): José Henrique Álamo Oliveira (1945-2025), poeta açoriamo e nosso camarada da Guiné (Mário Beja Santos)

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Guiné 61/74 - P27004: Efemérides (461): Foi inaugurado no passado dia 6 de Julho de 2025 um Memorial dedicado aos antigos Combatentes da guerra do ultramar da freguesia de Areias de Vilar, concelho de Barcelos (José Morgado, ex-Soldado CAR)

1. No seguimento desta mensagem enviada em 8 de Julho de 2025, ao Blogue, através do Formulário de Contacto, por José Morgado:

Não sei se há enquadramento e interesse em divulgar a inauguração de mais um Memorial para memória futura, dedicado a todos os ex-Combatentes da minha Freguesia de Areias de Vilar em Barcelos. O tempo exige que se registe os quantos passaram por Angola Guiné Moçambique, para que os mais novos saibam mais sobre a história da sua localidade.
Tenho imagens do memorial e da cerimónia que foi presidida pelo Núcleo da Liga dos Combatentes do qual faço parte, e demais entidades.

Cumprimentos,
José Morgado


Recebemos nova mensagem em 10 de Julho, do nosso camarada José Joaquim Martins Morgado, ex-Soldado Condutor Auto Rodas da 2.ª CART/BART 6521/72 (, 1972/74):

Viva Amigo, Carlos Vinhal.
Sim, sou um Camarada de armas em tempo na Guiné, como Soldado Condutor nos anos 72-74 do BART 6521, localizado no Pelundo, e da 2.ª Companhia à qual pertencia, destacada na região de Có.
No decorrer do tempo como missão, houve vários ataques ao quartel e à estrada, das quais, numa delas houve baixas das nossas tropas, da parte da Milícia um morto e sete feridos graves. Das nossas tropas, um oficial, um sargento, um 1.º cabo e dois soldados feridos e evacuados para Bissau. Da população que viajava na coluna militar, houve 10 mortes e 13 feridos em estado grave.

No mesmo ano de 73, fomos mais uma vez atacados ferozmente à estrada, onde nos esperava o IN para atacar o grupo de Marcelino da Mata. Circulava apenas uma viatura entre Có e Bula sendo eu o condutor, onde sofremos uma baixa mortal do Grupo do Marcelino e 3 feridos evacuados para Bissau do aeródromo de Bula.

Foi um mau tempo no ano 73, durante seis meses com bastantes movimentações de patrulhamento quer apeados quer de carro, durante a noite. Patrulhamento destinado aos treinos de formação do Grupo Alferes Marcelino da Mata, por todos sobejamente conhecido.


Falando agora do Memorial inaugurado no dia 6 de Julho de 2025, ele foi erigido a meu pedido, em nome de todos os Camaradas ex-Combatentes nas várias colónias ultramarinas, concretamente Angola, Guiné e Moçambique, desta freguesia.
Em fim de mandato e na hora certa, propus ao atual presidente da União de Freguesias de Areias de Vilar e Encourados, a edificação de algo que preservasse no tempo e na memória de quem com tanto sacrifício se debateu por uma causa, que hoje passados 51 anos do nosso regresso, morre no esquecimento das atuais gerações e de sucessivos governos! mas que não morra nos locais, nas famílias que com tanto sofrimento nos viram sair e que muitos já não voltaram mais.

Assim, o Presidente da Junta de Freguesia, José António Coelho, delegou-me para que construísse o projeto assim como o local a implantar.

Sendo eu formado com uma licenciatura e mestrado na área de Design Industrial, reuni objetivos para a construção com três pontos fundamentais. O primeiro em que não faltasse o nome de ninguém na inscrição que tenha ido ao ultramar, o segundo a recriação como prece das Mães à Sra. do Socorro, lugar onde foi edificado, porque era o local onde as Mães acorriam aos domingos rezando o terço. E em terceiro lugar na face central do Memorial a demonstração daquilo que fomos… o esboço de um soldado com uma arma.

Como sócio da Liga dos Combatentes e de outras, recorri a esta para a aquisição do brasão, que me foi oferecido, assim como todo o apoio necessário se fizesse falta.

Requeri para a inauguração a presença de uma força militar do Regimento de Cavalaria de Braga, e a presença do Liga dos Combatentes do núcleo de Braga, que não falta da força militar por razões evocadas não foi possível estarem presentes sendo assim a inauguração foi presidida pelo Excelentíssimo presidente da Liga de Braga Coronel António Manuel Estudante Mendes de Oliveira acompanhado por mais 2 oficiais, o Presidente da Freguesia Sr. José António Coelho e membros da assembleia da união de freguesias da UAV.

A cerimónia iniciou-se às 16h00 com Missa pela comunidade e por todos os ex-Combatentes já falecidos presidida pelo nosso Pároco Reverendo Walter Torres, onde esteve presente a comunidade das duas freguesias Areias de Vilar e Encourados.

Inauguração às 17h00 onde se aguardava a presença anunciada do Presidente da Câmara de Barcelos Dr. Mário Constantino, o que não veio a acontecer.

Num âmbito pessoal e geral, fico satisfeito por ter levado ao fim esta minha pretensão da edificação deste Memorial, por estarmos na Guiné praticamente ao mesmo tempo dois irmãos, sendo eu mais novo.

Algum pormenor que faça falta, é só dizer que estarei à disposição!
Com elevada estima, subscrevo-me,
Abraço,
José Morgado

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Nota do editor

Último post da série de 30 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26970: Efemérides (460): Rescaldo da cerimónia de inauguração do Memorial em homenagem aos Combatentes de Leça da Palmeira caídos em campanha na guerra do ultramar

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26970: Efemérides (460): Rescaldo da cerimónia de inauguração do Memorial em homenagem aos Combatentes de Leça da Palmeira caídos em campanha na guerra do ultramar


CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DE MEMORIAL EM HOMENAGEM AOS COMBATENTES DE LEÇA DA PALMEIRA MORTOS NA GUERRA DO ULTRAMAR

O Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes promoveu, em colaboração com a União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, a cerimónia em epígrafe, que contou com as presenças do Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, Tenente Coronel Armando Costa, do Presidente da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Sr. Paulo de Carvalho, da Presidente da Câmara, Dra. Luísa Salgueiro, membros do Executivo, membros dos Órgãos Sociais do Núcleo, sócios da Liga, familiares e amigos e cidadãos de Leça da Palmeira, o clarim dos Bombeiros de Matosinhos-Leça da Palmeira, o Porta Guião do Núcleo, num total de dezenas participantes.

Pelas 10H00, iniciou-se a cerimónia militar na entrada do parque público Fernando Pinto de Oliveira, em frente ao edifício da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, com a concentração dos presentes em frente ao Memorial, onde se encontram os nomes dos combatentes leceiros que tombaram pela Pátria.

O orador da cerimónia, Tesoureiro da Direção, Sargento Mor David Caetano, deu início à leitura do Guião da cerimónia a que se seguiu a audição e entoação do Hino Nacional por todos os presentes e a inauguração e bênção do Memorial pelo Rev. Padre Francisco Andrade.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Núcleo, Sr. Ribeiro Agostinho, fez a chamada de todos os combatentes mortos da freguesia na Guerra do Ultramar, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores e o Rev. Padre Francisco Andrade proferiu uma evocação religiosa.

A cerimónia prosseguiu com os respetivos toques de homenagem aos mortos e, após um minuto de silêncio, o clarim dos Bombeiros de Matosinhos-Leça da Palmeira fez o toque de alvorada. De seguida, foram proferidas alocuções alusivas ao ato pelo Presidente da Direção do Núcleo, pelo Presidente da Junta e pela Presidente da Câmara.

Por último, ouviu-se o Hino da Liga dos Combatentes.

Para além da inauguração de mais um Memorial aos Combatentes do Ultramar no concelho de Matosinhos, esta atividade teve igualmente o objetivo de levar à prática o Programa Estruturante da Liga dos Combatentes “Conservação das Memórias”.


Antigos combatentes e autoridades
Sargento Mor David Caetano, orador da cerimónia
Porta-Guião do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes
Clarim dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça
Momento da inauguração do memorial com os nomes dos leceiros caídos em campanha
O Rev. Pe. Francisco benzendo o memorial
O Combatente Ribeiro Agostinho fazendo a chamada dos leceiros caídos em campanha
Momento da evocação religiosa aos mortos pelo Rev. Pe. Francisco
O combatente Daniel Folha declama dois poemas de sua autoria, um dedicado às Mães e o outro dedicado aos combatentes da guerra do ultramar
O Presidente do Núcleo de Matosinhos da LC no uso da palavra
O Presidente da União de Freguesias Matosinhos-Leça da Palmeira, dirigindo-se aos combatentes presentes
A Dra. Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, falando aos presentes

Texto do Núcleo de Matosinhos da LG
Fotos: José Trindade, editadas e legendadas por CV

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Nota do editor

Último post da série de 12 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26913: Efemérides (459): Discurso de Lídia Jorge, Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho de 2025, em Lagos

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26882: Efemérides (457): Comemoração do Dia de Portugal e Cerimónia de inauguração do Memorial em Homenagem aos Combatentes de Leça da Palmeira mortos na Guerra do Ultramar, a levar a efeito no próximo dia 28 de Junho de 2025

Leça da Palmeira > Parque Eng Fernando Pinto de Oliveira


COMEMORAÇÃO DO DIA DE PORTUGAL E CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL EM HOMENAGEM AOS COMBATENTES DE LEÇA DA PALMEIRA MORTOS NA GUERRA DO ULTRAMAR

DIA 28 DE JUNHO DE 2025

PROGRAMA

O Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes vai promover, em colaboração com a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, a cerimónia em epígrafe que terá lugar no próximo dia 28 de junho (sábado) e que conta com as presenças do Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, Tenente Coronel Armando Costa, do Presidente da Junta da União de Freguesias de Matosinhos, Sr. Paulo de Carvalho e da Presidente da Câmara, Dra. Luísa Salgueiro.

A cerimónia decorrerá conforme o seguinte programa:

10H30 – Concentração na entrada do parque público Fernando Pinto de Oliveira, em frente ao edifício da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira.

10H35 - Início da cerimónia militar:

- Hino Nacional;

- Inauguração e bênção do Memorial;

- Toque de Sentido;

- Chamada dos nomes dos combatentes da freguesia mortos na Guerra do Ultramar;

- Deposição de coroa de flores;

- Toque de Silêncio;

- Toque de Homenagem aos Mortos;

- Minuto de silêncio;

- Evocação religiosa;

- Toque de Alvorada;

- Toque a Descansar;

- Intervenções alusivas ao ato: do Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, do Presidente da Junta de Leça da Palmeira e da Presidente da Câmara;

- Hino da Liga dos Combatentes;

- Fim da cerimónia.

O PRESIDENTE
Armando José Ribeiro da Costa
Tenente Coronel

OBS: A comemoração do dia 10 de junho de 2025 foi adiada para 28 de junho devido ao programa das festividades do dia do Senhor de Matosinhos que tem este ano o feriado municipal em 10 de junho.
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Nota do editor

Último post da série de 2 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26874: Efemérides (456): Comemoração do 99.º aniversário do Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes e homenagem aos antigos combatentes do Concelho (João Rodrigues Lobo, ex-Alf Mil)