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segunda-feira, 18 de março de 2024

Guiné 61/74 - P25282: Manuscrito(s) (Luís Graça) (247): Quando os ventos sopravam em Assuão...

 

Egito > Assuão > Templos de Abu-Simbel > Cortesia de Wikipedia e Panoramio (foto)

 

Quando os ventos sopravam em Assuão era verão

por Luís Graça


Aqui o verão era fértil,
O verão era fútil,
O verão era fértil em coisas fúteis.
Fértil no Vale do Nilo,  fútil em Abu Simbel.

Era no Verão que se comia melancia ao quilo,
E, enquanto amadureciam as tâmaras,
Vendia-se a inultura geral a granel 
Em folhas de falso papiro:

... "Welcome, sejam bem vindos a Assuão!"

Senhores e senhoras do Norte, 
Em agosto resiste-se melhor 
À melancolia do entardecer em África,
Bem como ao medo das câmaras escuras da morte,
Na linha do horizonte, abaixo do Trópico de Câncer.

Em Abu Simbel, o verão era ostentação.
Tu preferias os óstracos
Onde o operário de Deir el-Medina
Falava da sua condição,
De produtor, de artesão,
De construtor de túmulos,
De escultor de esfinges, 
De guardador de segredos,
De malandro e de grevista,
De salteador e de ladrão,
De violador de medos
E de barqueiro Caronte.

Tu sempre achaste que esta estação não rimava com poesia.
Mas tu não eras o Ramsés Segundo
Nem conhecias o caminho irreversível para a imortalidade.

Aqui o verão era fértil em coisas fúteis
Como o escriba acocorado
Perante o espectáculo risível do mundo globalizado.

..."Na terra prometida do pão e do mel,
Tenham cuidado, meus senhores, com os vegetais,
Bebam águas minerais, encapsuladas, 
Levem dimicina e ultralevure
Por causa dos desarranjos intestinais
E das sete pragas do Egito!

... "E o vírus do Nilo, senhor barqueiro  ? É mortal ?"

... "Descanse, my lady, que o barco tem escolta policial."


Na Ilha Elefantina nâo havia manicure,
Havia apenas pessoas  inúteis
Que adoravam subir aos píncaros do verão.
De camelo.

... "Sobretudo não tome uísque com gelo",

Podia ler-se numa tabuleta à beira do lago Nasser.

... "Meus senhores, estamos em África, be careful"

Aqui o verão era, por excelência, o paraíso 
Com o ocre como pano de fundo.
E sob os carris de ferro das dunas
O barco, bêbedo, do poeta Rimbaud.
O verão era uma casa de adobe e uma esteira no chão
E os altos muros do deserto
Estrangulando o fio de água da vida.

... "Ah, o nascer e o pôr do sol, 
Não esquecer de pagar tributo ao deus-sol".

Porque o verão no Egipto era a rosa do mundo.
O misticismo. A demência. 
Os calores 
De Santa Teresa d’Ávila em trabalho de múltiplos orgasmos.
No Vale dos Reis. E das Rainhas. E dos Nobres.

... "Esqueçam, por favor, a mastabas dos pobres!

... "Ah! Não vêm nos roteiros turísticos ?

... "I'm sorry"!

O verão era o sexo distendido.
O músculo relaxado. A alma em carne viva.
A praia. O creme Nívea. O postal ilustrado.
O repelente para os mosquitos,
A alegre promiscuidade dos cinco sentidos.
O carrossel do Cairo em três dimensões.
O teu gin tónico com limão.
A carne em decomposição. O desastre humanitário.
Mais, ao fundo do mapa,  a Núbia, o Sudão.
Os dóceis núbios. As volúpteis núbias.
A mutilação genital feminina das futa-fulas da Guiné.
A tragédia de Darfur.
Tudo trivialidades.

... E ainda a louca montanha russa. O bazar.
A dança do ventre dançada por travestis, canastrões.
A mesquita de alabastro.
O mítico mar vermelho.
A Sagrada Família. Jesus, Maria e José.
O burrinho puxando a nora.
A felicidade a preço de saldo.
O exotismo com molho de bechamel.
O oásis no deserto. 
Todos os estereótipos do mundo.

... "E, por favor, tirem uma fotografia digital,
Da varanda do hotel Marriott."


Bem gostarias de apresentar uma reclamação,
Por escrito, ao senhor vizir:

... "Eu estive em Abu Simbel
E experimentei as dificuldades da comunicação humana."


O verão era o Vale do Nilo, 
Um gigantesco falo que penetrava, fundo,
A terra árida e seca da Mãe África.
Gretada, a terra, a carne.

... "White women, carne branca.
I Egiptian man, fertility man.
Portugal ? Good, Luís Figo!"


Do alto da mesquita de Najaf,
Mais acima no mapa do corpo humano,
Dizia o guia, o teu guia:

... "Alá é Grande!,,,
Mas o meu o coração sangra de dor
Pelos meus irmãos, xiitas, sunitas, ismaelitas.


Do alto das pirâmides de Sacara
Havia um imã que te notificava
Por carta registada com aviso de recepção:

... "Que a vida eterna te chama
E exige a mortificação, a mumificação!"


Recebeste por fi
m notícias de Lisboa
Onde a fertilidade da futilidade
Era então um problema de saúde pública.
Um osso duro de roer.
Tão duro como o granito de Assuão
Donde soprava o vento que modelava o  rosto das esfinges.

De Lisboa ao Cairo erguia-se o templo do futuro
Com paragem técnica em Luxor
Para consultar os arquitectos da eternidade.
A antiga Tebas, a cidade das cem portas,
Era  já um pequeno burgo.
E o teu guia, egípcio, brasileiro, muçulmano,
Dizia que tinha o coração a sangrar.
Marcos chorava pelos seus irmãos
De Najaf, no Iraque,
E confidenciava-te:

... "Eu nunca poderia trabalhar
Para os meus inimigos e vizinhos de Israel.
Por muito dinheiro que me pagassem."

Marcos não tinha preço.
Incorruptivel como o corpo dos faraós.
E recusava-se a atravessar o Mar Vermelho. 

... "Não matarás!,  sentenciava Moisés".

Que tivessem  santa paciência.
Os pobres. Os diabos. Os pobres diabos.
Os santos. Os turistas. Os contribuintes.
Os camponeses. Os escribas. Os escravos,
Os guias turísticos. Os romancistas policiais.
Os arqueólogos. Os caçadores de tesouros.
As esposas dos ricos homens de negócios das arábias.
Os sacerdotes do templo de Kom-Omb
Que eram carecas.

... "E sobretudo os pobres,
Porque deles ainda há de ser o reino da terra!"


Pobre planeta, sem rei nem roque.
E com tantos súbditos e tão poucos sábios.

... "E não se esqueçam de pôr a escrita em dia.
Pesem a alma. Meçam as bolsas.
Leiam o Livro dos Mortos
Ou A Morte no Nilo,
Que o barco vai zarpar!"...

E o Habibo, de mão estendida:

... "Um oiro, um euro, amigo.
Para o Habibo.
E para o camelo do Habibo,
Que tem sede e fome.
Óscar, de seu nome."


E o Estado que já não garantia ser mais Estado no futuro,
E muito menos o Estado-Providência.
E pagar o leitinho às criancinhas.
E o funeral aos velhinhos.
E a baixa por doença ou acidente 
Aos construtores, descartáveis,  de piràmides,
E nem sequer já a múmia ao faraó.

..."Deixem isso às madraças
E à caridade em tempo de Ramadão".


Restava-te a Alta Autoridade do Nilo
Que regulava os influxos e os defluxos dos deuses.
E a exploração do trabalho infantil
Nas escolas-fábricas de tapeçarias em Memphis.

Na verdade, o verão era apenas uma estação.
De comboio.
Do comboio de via estreita
Que ia do nascer ao morrer,
Duna acima duna abaixo.
E quem dizia estação dizia cais. 
De chegar. De apodrecer.
Como esta falua do Nilo à beira Tejo
Que era o rio que passava à tua porta antes de ser desviado
Para ir regar as palmeiras do Éden.

Sexta-feira, treze.
De Agosto. De azar,
Quer quisessem ou não, a indústria do lazer
Iria ser o principal foco de infecção
Naquele pico de verão.

... "Tenham cuidado com o cão
E com a maldição
Do Faraó Tutankamon."


Morrera a indústria dos metais pesados,
Como acabara por decreto o tráfico de escravos
Que alimentava o Novo e o Velho Mundo.
Pois que vivesse, agora, a indústria do lazer.
Leve. Ecológica. 

... "De terceira vaga.
Com homologação. Com certificação.
Com acreditação. Com exemplos de boas práticas.
Com análises de custo/benefício."


Graças ao lóbi da qualidade
O mundo iria bem melhor sem escravos nem metais pesados.

... "Que a vida era dura,
E o que a gente faz para ganhá-la", dizia o Marcos.

Como o búfalo que pastava nas margens do Nilo.
Como qualquer búfalo domesticado
Depois de trabalhar o dia inteiro
Para o seu suserano,
O camponês egípcio.
Que por sua vez alimentava o Faraó 
E as suas esposas e concubinas,
O seu exército, a sua polícia núbia e os seus esbirros,
E a legião de escribas acocorados
Que tinham o monopólio da escrita. E do saber.
Ah!, sem esquecer os engenheiros da barragem de Assuão.

Na época, as partes pudendas, a zona púbica,
A coisa pia, do Portugal contemporâneo,
Iria ser matéria de alto relevo na televisão.
Dizia o Eça, o escriba ainda de pé,
Em missão de reportagem na inauguração do Canal do Suez.

... "Já não tens rei, ó portuguès,
Nem o tique aristocrático do beija-mão.
Nem o Conde de Burnay.
Nem faraó. Nem deuses. Agora é que é,
A república é quem mais ordena.
Senão popular, pelo menos populista.
A coisa pia mais fino no Portugal pequenino
Mas demo...crático."


Imaginavas.
Sem imagem nem voz.
Porque estavas em férias num cruzeiro do Nilo,
A observar o elegante voo da garça real.

... "Onde estará o pelicano ?
E a cegonha preta ? E a abetarda ? E o jagudi da Guiné ?
E os filhos ilegítimos do povo ?"


No barco não apanhavas a RTP, felizmente de todos nós.
Nem sabias se o Porto perdera na supertaça
E o Obikwelo ganhara a medalha de prata dos 100 metros
Nas Olimpíadas de Atenas.

... "Turco, grego, tunisino ?
Espanhol, italiano, palestino ?"...

... "Ah!, não, ah!, sim, português !

... "Ah!, Portugal, Luís Figo! Compra, amigo."

... "Quanto, quanto ? Dez nove oito sete seis cinco...
Quatro três dois, um!"

... "É só um oiro, um euro, amigo.
Que o Habibo tem fome e sede mais o camelo."


Maria do Patrocínio, tua avó materna.
Lembrar-te-ás dela,  a 'ti Patxina ?!
Patxina, de alcunha, 
Por economia de letras do alfabeto.
Morrera cega,
Sem hieroglifos gravados na estela,
'Ti Patxina, apalpando os netos, o  cabelo,  a cara.
E não a mumificaram
Nem muito menos a operaram às cataratas
Que no seu tempo
As obras de misericórdia
Eram sete espirituais e sete corporais.
Como no Egipto dos faraós.
Como as sete pragas do Egipto.
Como naquela triste aldeia núbia
Que era uma espécie de reserva dos últimos núbios
Com crocodilos de plástico
E pretos garanhões de olhos verdes.
E onde havia uma velhota,
Cega como a  ti' Patxina,
Que vendia bugigangas pró turista.

De Assuão a Luxor, tu gostarias de ter escrito
Um poema sobre os teus estados de alma.
Tão contraditórios que se anulavam.
A verdade é que encontraste aqui
Um povo afável.

... "Mas que te  adiantava o pedigree, ó Habibo,
E os cinco milénios de civilização.
E Ramsés Segundo e Nefertiti,
E o templo de Edfu,
 E a barragem de Assuão,
E o museu do Cairo...
Se nada mudara, pobre de ti,
Na tua condição de burro carrejão ?"

Soprava o vento dessecante.
Estavas em Assuão.
Nos píncaros do verão.
E nem sequer havia um gin tónico, refrescante.


Egipto, em cruzeiro pelo Nilo, 22-28 de agosto de 2004. 
Revisto em 16 de março de 2024.

______________

Nota do editor:

Último poste da série > 10 de março de 2024 > Guiné 61/74 - P25260: Manuscrito(s) (Luís Graça) (246): Provérbios populares sobre a doença, a medicina, a saúde, a vida e a morte: o que podemos aprender com eles? - Parte V: 3. Da medicina mágico-religiosa do templo de Epidauro aos atuais médicos de família

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P24930: Notas de leitura (1646): Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (1931-1939) - Parte VI: A maioria dos colaboradores eram militares e administradores coloniais, além de escritores





Lourenço Marques, c. 1930 > "Ontem e hoje"...


Lourenço Marques > 1930 > O S.S. "Durham Castle" carregandoo primeiro embarque de frutas, na ponta-cais do novo armazém frigorífico de Lourenço Marques

Fonte: Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, nº 3,  dezembro de 1932, pp. 62-63


1. Quem eram estes homens (e uma ou outra mulher, como a escritora  e "africanista" Maria Archer, 1899-1982) que colabravam no Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, e que nos seus escritos defendiam a política colonial republicana e mostravam um entusiasmo incontido pelo futuro de Angola e Moçambique ? 

O investigador brasileiro Marcelo Assunção (#) deu-se ao trabalho, na sua tese de doutoramento, de procurar identficá-los e listá-los pelas suas funções ao tempo da República (derrubada pelo golpe militar de 28 de Maio de 1926) e pela sua profissão. Na sua amostra, tem a seguinte composição (n=82)
  • 13administradores;
  •  6 militares;
  •  36 escritores;
  • 18 administradores e militares;
  •  5 administradores e escritores
  •  0 militares e escritores
  •  4 administradores, militares e escritores
Vê-se que havia uma forte proporção de  militares ou/e gestores coloniais entre os sócio-correspondentes da Sociedade:

 "A maioria escrevia sobre o mundo colonial a partir das suas próprias experiências nas colónias."

"Diversos membros da Sociedade faziam parte não só de organizações colonialistas responsáveis pela produção de um saber colonial defensor do Império, mas também estiveram na vanguarda, ainda em tempos da República, do processo de pacificação e de campanhas militares (...).

"Norton de Matos, João de Almeida, J. R. da Costa Júnior, Paiva Couceiro e outros militares que participaram ativamente desses processos foram membros e publicavam diversos artigos no Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (...). Mesmo aqueles que não participaram diretamente das campanhas militares,  foram em sua maioria gestores responsáveis por funções estratégicas na instauração de infraestruturas, visando a modernização das colónias entre os anos 1910-30." (Assunção, 2017, pp. 16/17).


Henrique Galvão (Barreiro, 1895 - São Paulo, 1970): "Licenciado em Matemática, antigo Governador do Distrito da Huila, antigo Diretor das Feiras de Amostras de Luanda e Lourenço Marques, Diretor da Exposição Colonial do Porto (1934)".



Exposição colonial do Porto, 1934: "uma aldeia lacustre da Guiné"


Exposição colonial do Porto, 1934:  "Uma visiat de Sua Excia. o Snr. Doutor Armindo Rodrigues Monteiro, digníssimo Ministro das Colónias, e de sua comitiva, durante as obras da Exposição:


Alguns ddos colaboradores do Boletim eram escritores brasileiros como José Lins do Rego (1901-1957) ou Gilberto Freyre (1900-1987). Outros são homens que vão continuar a colaborar com o Estado Novo, como Armindo Monteiro (1886 - 1955)  (ministro das Colónias,1931-1935; embaixador de Portugal em Londres, 1937-1943), Henrique Galvão, Craveiro Lopes (presidente da República, 1951-1958), etc., mesmo que depois se tenham afastado de Salazar, ou entrado em rota de colisão com o regime, como foi o caso de Henrique Galvão que, enquanto deputado por Moçambique, à Assembleia Nacional, denunciou o trabalho forçado, em 1947.

O Boletim começou a sofrer pressões por parte do Estado Novo, logo em 1935, acabando por ser inviablizado em 1939. Era de distribuição gratuita, sendo financiado pela publicidade e outras receits.  Os anunciantes eram brasileiros e portugueses (incluindo, por exemplo, as empresas de navegação).

O  regime de Salazar, para garantir o monopólio do discurso sobre as colónias e a política colonial, acabou por estrangular e silenciar o Boletim:  dificuldades consulares,  recusa em financiar iniciativas de propaganda colonial, no Brasil, pressão sobre os anunciantes, ordem do ministério do interior aos CTT para  apreender todos os exemplares do Boletim que chegavam a Portugal, com o argumento de que, sendo uma publicação periódica, de  cariz político, estava sujeito à censura prévia...

Tabela dos colaboradores do Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (##)

 

Colaboradores

Vinculo com a Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro – Profissão

 

Profissão e informações biográficas (###)

 

 

 

António Augusto Dias

Autor de artigo no boletim

Antigo Membro do Conselho Provincial de Angola

 

António Augusto Miranda

 

Sócio-Correspondente, Autor de artigo no boletim

 

Escritor

António de Sousa Amorim (também chamado de “António de Balfruda”)

1° Secretário da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Editor do Boletim, Autor de Artigo

Jornalista, Escritor

António Maria Godinho

Autor de artigo no boletim

Escritor

António Vicente Ferreira

Socio-Correspondente, Autor de artigos

Antigo Alto Comissário de Angola, Antigo Ministro das Finanças, Antigo Deputado, Membro do Instituto Colonial Internacional, Membro do Instituto Colonial Belga, Professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa, Militar, Escritor

Armindo Monteiro

Autor de artigo no boletim

Ministro das Colónias, Administrador Colonial, Militar

Arnaldo Cândido Veiga

Autor de artigo no boletim

Escritor, Médico

Artur Ramos

Autor de artigo no boletim

Etnólogo, Antropólogo, Escritor

Augusto Casimiro

Socio-Correspondente, Autor de artigos e de um livro sob o selo da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro

Militar, Antigo Governador do Congo, Antigo Secretário Provincial e Encarregado do Governo de Angola, Escritor e poeta

Armando Marques Guedes

Autor de artigo no boletim

Diretor de “O Primeiro de Janeiro”, Antigo Ministro das Finanças, Professor da Universidade Técnica de Lisboa

Brito Nascimento

Autor de artigo no boletim

Juiz de Direito

Caetano Gonçalves

Autor de artigo no boletim

Advogado, Escritor

Carlos Coimbra

Autor de artigo no boletim

Escritor, Historiador

Carlos Leal

Autor de artigo no boletim

Ator, Escritor

Carlos Malheiro Dias

Autor de artigo no boletim

Historiador, Escritor

Conde D’Aurora

Autor de artigo no boletim

Juiz do Trabalho, Escritor

Conde de Penha Garcia

Autor de artigo no boletim

Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Diretor da Escola Superior Colonial, Membro do Instituto Colonial Internacional, Antigo Ministro das Finanças

Craveiro Lopes

Autor de artigo no boletim

Militar (General), Governador Geral do Estado da Índia

Delfim Costa

Autor de artigo no boletim

Alto Funcionário do Ministério das Colónias, Antigo Deputado

Diego Macedo

Autor de artigo no boletim

Escultor, Museólogo, Escritor

Domingo Cruz

Autor de artigo no boletim

Militar (Oficial da Armada), Antigo Deputado

Duarte leite

Autor de artigo no boletim

Escritor, Historiador, Diplomata

Edison Carneiro

Autor de artigo no boletim

Etnólogo, Antropólogo e escritor

Eduardo de Azambuja Martins

Autor de artigo no boletim

Militar (Coronel), Oficial do Estado Maior, Comandante do Regimento de Infantaria N°11

Eduardo Ferreira Viana

Autor de artigo no boletim

Governador Geral de Angola, Militar

Evaristo Moraes

Autor de artigo no boletim

Historiador, Escritor, Advogado

F. Alves Azevedo

Autor de artigo no boletim

Diplomado pela Escola Superior Colonial, escritor e publicista

Francisco das Dores Gonçalves

Diretor do Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Autor de artigo no boletim

Jornalista, Escritor

Francisco Pinto da Cunha Leal

Autor de artigo no boletim

Engenheiro, Militar

Francisco Veloso

Autor de artigo no boletim

Advogado, Escritor, Gestor Colonial

Gabriel de Medina Camacho

Autor de artigo no boletim

Militar (Oficial da Armada), Antigo Ministro da Marinha e das Colônias


Gastão de Sousa Dias

Autor de artigo no boletim, Membro e Representante da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro em Angola

Militar (Oficial do Exercito), Professor do Liceu Nacional de Huila, Escritor

Gilberto Freyre

Autor de artigo no boletim

Antropólogo, Historiador, Escritor


Henrique Galvão

Autor de artigo no boletim

Militar (Tenente), Diretor da Revista Portugal Colonial, Governador de Huíla

Henrique Pires  Monteiro

Autor de artigo no boletim

Militar (Coronel do Estado Maior), Antigo Ministro do Comércio e Comunicações, Deputado, Membro da Revista Militar

Hugo Rocha

Autor de artigo no boletim

Jornalista, Escritor


Ismael Costa

Autor de artigo no boletim

Antigo Colono e publicista

J. M. Sarmento 

Beires

Autor de artigo no boletim

Diretor da “Seara Nova”, Antigo Oficial do Exército, Engenheiro

J. R. da Costa 

Júnior

Membro e Representante da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro em Portugal, Autor de artigo no boletim

Militar (Major), Escritor


Jacinto José Nascimento

Autor de artigo no boletim

Militar (Major), Diplomado Pela Escola Superior Colonial, Diretor da “Revista Militar”

Jacinto Perreira Martins

Autor de artigo no boletim

Delegado de Saúde Pecuária

Jenipro da Cunha

de Eça

 

Sócio-Correspon-dente, Autor de artigo no boletim

Militar (Coronel), Antigo Vice-Presidente do Conselho do Governo de Angola, Antigo Encarregado do Governo Gera de Angola, Antigo Chefe do Estado de Angola

 

João Mimoso 

Moreira

Autor de artigo no boletim

Escritor

Joaquim António 

da Silva Félix

Autor de artigo no boletim

Militar (Oficial do Exército), Agricultor

Joaquim Saldanha

Autor de artigo no boletim

Administrador

José Crespo

Autor de artigo no boletim

Médico, Escritor, Membro do Instituto Histórico do Minho

José de Nascimento Jacinto

Autor de artigo no boletim

Militar (Major), Diplomado Pela Escola Superior Colonial, Diretor da “Revista Militar”

José de Sousa Faro

Autor de artigo no boletim

Antigo Governador Geral de Angola, Antigo Governador de São Tomé e Príncipe

José Gonçalves

Autor de artigo no boletimMilitar (capitão)

José Lins

do Rego

Autor de artigo no boletim

Escritor, Romancista

José Osório de

Oliveira

Autor de artigo no boletim

Escritor, Gestor Colonial, Chefe da Divisão de Propaganda da Agência Geral das Colônias

José Pereira

Barbosa

Autor de uma carta para o boletim

Governador do Distrito de Moçâmedes, Administrador Colonial


Júlio Lemos

Sócio-Correspondente, Autor de artigo no boletim

Historiador, Secretário do Instituto Histórico do Minho, Membro da Real Academia Galega, Membro da Academia de Estudios Historico Sociales

Leão Ramos

Membro Honorário da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (Patrono) Autor de artigo no boletim

Escritor

Luís Augusto Ferreira Martins

Autor de artigo no boletim

Militar (General), Antigo Diretor da Escola Central de Oficiais, Presidente da Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Escritor

Luís Fonseca

Autor de artigo no boletim

Engenheiro Civil


Luiz António de Carvalho Viegas

Autor de artigo no boletim

Governador da Guiné, Militar

Manuel Alves Correia

Autor de artigo no boletim

Padre, Missionário, Escritor

Manuel Pereira Figueira

Autor de artigo no boletim

Chefe do Gabinete do Ministério das Colónias

Manuel Peres

Autor de artigo no boletim

Historiador, Escritor, Diretor do Observtório Meteorológico da Ajuda de Lisboa, Escritor, Colonialista


Márcio Pimentel Ermitão

Autor de artigo no boletim

Militar (Capitão de Infantaria), Advogado

 

Maria Archer

Autora de artigos no boletim

Escritora, antropóloga e etnóloga.

 

Mário de Andrade

Autor de artigo no boletim

Escritor

 

Mário Gonçalves Viana

Autor de artigo no boletim

Jornalista, Advogado, Escritor

 

Monteiro Grilo

Autor de artigo no boletim

Diretor dos Serviços de agropecuária de Quelimane

Moreira Guimarães

Autor de artigo no boletim

Militar, Engenheiro, Professor


Nascimento Moura

Autor de artigo no boletim

Publicista, Diplomado Pela Escola Superior Colonial

Norberto Gonzaga

Autor de artigo no boletim, Membro da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro

Escritor, Historiador

Norton de Matos

Membro Honorário da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (Patrono), Autor de artigo no boletim

Militar, Antigo Governador e Alto Comissário de Angola

Nuno Simões

Membro Honorário da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro (Patrono) Autor de artigo no boletim

Advogado, Escritor, Antigo Diretor da “Revista Atlântida”


Paulo Braga

Autor de artigo no boletim

Escritor, Jornalista

Renato Mendonça

Autor de artigo no boletim

Professor, Linguista, Escritor

Ricardo Severo

Autor de artigo no boletim

Militar (Capitão), Governador de São Tome e Príncipe

Rodrigo de Abreu Lima

boletim – Antigo Deputado, Ex-Secretário

Antigo Deputado, Ex-Secretário da Província do Interior de Angola

Ruela Pombo

Autor de artigo no boletim

Etnólogo, Missionário, Diretor da revista “Diogo Cão”


Salestiano Correia

Autor de artigo no boletim

Militar (Tenente-Coronel)

Serafim Lopes Rodrigues

Autor de artigo no boletim

Engenheiro Civil, Antigo Colono de Angola

Souza Melo

Autor de artigo no boletim

Escritor

Tito D’Albergaria

Autor de artigo no boletim

Administrador

Theóphilo Duarte

Autor de artigo no boletim

Militar (tenente)

Vicente Henrique de Varela Soares

Autor de artigo no boletim

Militar (Alferes de Infantaria)

Virgílio Saraiva

Autor de artigo no boletim

Escritor


(#) Fonte: Considerações finais. In: ASSUNÇÃO, Marcelo, F. M. - A sociedade luso-africana do Rio de Janeiro (1930-1939): uma vertente do colonialismo português em terras brasileiras. 2017. 324 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017, pp. 321/323.

Disponível em formato pdf em: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6960

(##) O autor, Marcelo Assunção (#), só cita os  que usou no seu trabalho, a lista seria muito maior se fossem colocados todos.

(###) Essas informações foram coletadas não só no boletim, mas também em sites e links de revista, a saber: 

(Seleção, revisão e fixação de texto, negritos: LG) (com a devida vénia...)
___________